Juiz do STF chama árbitro de ladrão; ANAF e ABRAFUT se calam
"Fomos roubados à mão armada", disse
Alexandre de Moraes sobre arbitragem de Inter x Corinthians; veja vídeo
O corintiano e Ministro do STF Alexandre de Moraes, aproveitou um instante da sessão plenária do Supremo Tribunal Federal da última quinta-feira (1) para criticar a arbitragem do empate de Corinthians e Internacional de Porto Alegre. A partida, válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, teve um pênalti marcado para o time gaúcho aos 52 minutos do segundo tempo.
O Corinthians vencia a partida por 1 a 0. Nos acréscimos, quando a vitória já parecia encaminhada, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, FIFA de Pernambuco, foi chamado pelo VAR Gilberto Rodrigues Castro Junior, também de Pernambuco, para analisar um puxão de camisa do zagueiro Cacá no meia Bruno Henrique dentro da área. Após a revisão, foi assinalado o pênalti, convertido por Carbonero decretando o empate em 1 a 1 como resultado final da partida.
"Ontem novamente
fomos roubados a mão armada com a marcação de um pênalti aos 52 minutos,
pênalti absurdo", disse o ministro em sua fala durante julgamento na
Suprema Corte do país. O comentário veio durante julgamento sobre o vínculo
empregatício entre os trabalhadores e as plataformas digitais, em processo que
a Uber contesta uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em que é
reconhecido o vínculo entre motorista e a plataforma.
Entenda
O lance do jogo foi
motivo de reclamação dos corintianos. "Ele deu cinco minutos de
acréscimos, a bola saiu lateral, ele botou o apito na boca para encerrar a
partida e deixou a jogada prosseguir, mesmo já tendo encerrado o tempo. Depois,
foi chamado pelo senhor Gilberto Rodrigues, do VAR, que conseguiu enxergar um
pênalti daquela maneira, no último minuto da partida" - desabafou o técnico
Dorival Júnior, após o jogo.
Ao analisar o lance no
monitor, Rodrigo de Lima chega a afirmar que "é muito claro que não foi
falta" e entendeu a disputa como "natural". Somente depois de
analisar por diferentes ângulos é que o árbitro se convence de que o lance é passível
para a marcação de pênalti.
"Ok, Gilberto. Esse
puxão, para mim, entendo que impacta, ok?" diz Rodrigo de Lima.
"Concordo, sim, por isso que lhe chamei. Entendo que impacta, sim" - ratificou o VAR.
O pior de tudo é que a
ANAF – Associação Nacional dos Árbitros de Futebol e a ABRAFUT - Associação
de Árbitros de Futebol do Brasil, entidades que brigam para representar os
árbitros, que ja acionaram a justiça desportiva diversas vezes quando críticas são feitas por
dirigentes e jogadores, se calaram não defendendo os árbitros da tamanha ofensa e acusação feita pelo Ministro Alexandre
de Moraes.
Como as entidades vão ter
moral para cobrar os clubes, jogadores e dirigentes quando esses ofendem e
agridem moralmente os árbitros se ficam calados e com cara de paisagem quando a
ofensa absurda vem de um do Ministro da Suprema corte?
Medo das consequências por
bater de frente com o homem mais poderoso dos país ou subserviência com a CBF e
com O STF?
A verdade é só uma, os
dirigentes da arbitragem, seja de qual entidade for, só tem coragem de agir com
cachorro morto. Fingem defender a categoria quando na verdade são defensores de
interesses próprios e para continuarem mamando na teta do futebol tendo
beneficies seja ela quem sabe por algum tipo de acordo financeira ou até mesmo em forma de influência.
Mas como sempre digo, os
árbitros, que são usados para interesses pessoais de dirigentes inescrupulosos,
cada dia mais ricos e mais poderosos, merecem essa situação. Os árbitros fingem
que acreditam na representatividade das entidades e as entidades fingem que
defendem os árbitros e assim o ciclo vicioso que engloba todo esse contexto
continua sempre ativo com ninguém querendo largar o osso e existe até mesmo uma provável fusão entre as entidades inimigas até então.
Inocente ninguém é e que use nariz de palhaço quem pensar que esta fusão será em prol da arbitragem como estão propagando por ai.
Para corroborar com o
descrito acima, no início desta semana, a ABRAFU divulgou nota de repudio contra
a enxurrada de reclamações que a categoria sofreu após erros que ocasionaram no
afastamento de árbitros de campo e de VAR de duas partidas na ultima rodada do
brasileiro.
Houve exageros? Sim, mas em
nenhum desses questionamentos, por parte da imprensa, jogadores e dirigentes, teve acusação de roubo como o feito pelo Ministro Alexandre de Moraes que a entidade sindical fez questão de ignorar.
Ou seja, as entidades são
verdadeiros leões quando se trata de clubes, torcedores e imprensa, mas são
gatinhos de fraudas quando a grave ofensa, vem de uma autoridade da suprema
Corte do país.

























