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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Como previsto, nenhum Ás do apito esteve presente na assembléia geral do Safesp


Como disse em um post anterior (abaixo), no dia e horário marcado para a assembléia estava eu na porta do Safesp – Sindicato dos árbitros de futebol do Estado de São Paulo. Como esperado, fui muito bem recebido pelo presidente Arthur Alves Junior e todos os diretores que estavam presente.

Mas infelizmente, não para mim, mas para eles mesmos, os chamados "ases" do apito como Paulo César de Oliveira, Wilson Luiz Seneme, Luiz Flavio Oliveira, Guilherme Ceretta de Lima, Raphael Claus, Regildênia Moura, Marcelo Aparecido, Marcelo Carvalho Van Gasse, Vicente Romano Neto entre tantos outros, nenhum deles compareceu na entidade para acompanhar e deliberar na importante assembléia da categoria. Se não fosse a proximidade com o prédio da Federação Paulista de Futebol, acho até mesmo que alguns deles nem saberiam onde fica a sede do sindicato tamanha importância que eles dão para a sua entidade de classe.

Com a presença de aproximadamente 20 associados e um curioso (eu), foi realizada no horário marcado a assembléia que durou aproximadamente 3 horas, sendo muito proveitosa e esclarecedora a qual passarei a divulgar os assuntos abordados abaixo.

Mas antes, quero publicamente agradecer a todos que lá estiveram por me receberem educadamente e permitirem que esse abelhudo participasse como ouvinte de uma atividade tão importante, onde debateram os problemas da categoria. Mas quero agradecer principalmente ao presidente Arthur Alves Junior, com quem tenho tido umas diferenças de opiniões ultimamente, isso não quer dizer que eu não reconheça a sua dedicação e o incansável trabalho que esta fazendo no seu mandato para melhorar a arbitragem paulista, pena que a maioria dos árbitros não dão a mínima importância para isso.

Preliminares:


A assembléia extraordinária e ordinária foi aberta com a saudação do presidente Arthur Alves Junior para os presentes onde explicou a autorização dada a nossa presença e pediu a autorização dos demais sendo que estatutariamente só é permitido a presença de associados e como ninguém se opôs, deu seqüência nos trabalhos.

Arthur frisou que a entidade ainda esta no aprendizado de realizações de assembléias, que ele já participou de muitas, já cobrou muitas coisas e que agora esta do outro lado e espera ser cobrado e que procurará não deixar ninguém sem respostas.

Pontos abordados

Reforma estatutária
Durante a leitura da convocação feita pela secretaria Renata Ruel de Brito, Arthur esclareceu que no dia 19 de abril, com 17 pessoas presente foi realizada assembléia extraordinária onde não foi feita a reforma estatutária como alguns pensam, mas que ele será feita ainda este ano. Frisou ainda que desde 10 de janeiro, o site oficial esta aberto para receber sugestões dos associados para a reforma estatutária e que até a presente data foi apresentada apenas uma sugestão. Arthur disse que sonha com o dia em que os associados chegarão com os balancetes na mão para as assembléias. Também informou ser necessário mudar o processo eleitoral na questão da data da posse da diretoria eleita, lembrando que ele foi eleito em outubro e só assumiu em abril, seis meses depois, defendendo que a posse seja imediata ou no mais tardar em primeiro de janeiro.

Leitura, discussão e aprovação da assembléia anterior
Foi dispensada a leitura e aprovada por unanimidade a assembléia realizada em 07 de abril de 2011, convocada pelo ex-presidente Sérgio Corrêa e comandada pelo vice-presidente Dárcio Pereira.

Fique sabendo: Consta nesta assembléia (AGO e AGE), entre outros assuntos, o contrato de aquisição de dois jazidos com três gavetas cada um onde deveria ser feito os sepultamentos de associados. Foi informado que deverá ser discutida em uma próxima reunião de diretoria a permanência ou a venda desses jazigos.

Chancela



A chancela esta sendo implantada deforma lenta e gradual propositalmente por ainda não haver um amparo jurídico que de uma segurança maior. Segundo Arthur, a chancela é uma franquia onde as empresas e as associações de árbitros poderão usar um escudo com a marca do Safesp na manga esquerda dos uniformes dos árbitros, devendo para isso ser submetidas aos pré-requisitos determinados pelo sindicato e com pagamento mensal de uma soma em dinheiro, cabendo ao sindicato a fiscalização das empresas e dos serviços por elas prestados.

Porém, Arthur afirma que precisa do apoio do árbitro para que a implantação da chancela seja consolidada, onde os árbitros, principalmente os associados do sindicato, digam não para as empresas que não tenha a chancela do Safesp. Também esclarece que o sindicato não esta preocupado apenas com o valor financeiro que entrara com a chancela, mas que atuará como órgão fiscalizador do setor no Estado de São Paulo, fiscalizando se as empresas e as associações estão participando das licitações com a entrega da documentação correta, como elas estão agindo eticamente no mercado, se estão pagando uma taxa digna aos árbitros, principalmente aos amadores e na conduta dessas com seus contratados.

A chancela foi explicada, discutida e provada por unanimidade.

Marcas e patentes
Foi passado para os presentes que o SAFESP fez o registro de sua marca através da empresa MP Brasil.

Associados inadimplentes
Lista de 480 árbitros inadimplentes até dezembro de 2011, onde constam nomes que está há mais de sete anos sem pagamentos. Foi resolvido que eles serão notificados via correspondência e terão 30 dias após a notificação para que regularizem as pendências.

Aniversariante do mês
Foi registrado que a festa de comemoração de aniversário do associado foi cancelada por ter sido constatado que só participavam das festas as mesmas pessoas de sempre e o aniversariante do mês não participava.

Reforma da sede
A reforma na sede que iniciou no dia 13 de outubro de 2011 e se estendeu até fevereiro de 2012 como planejado, foi necessário devido ao fato de que o imóvel adquirido fora projetado inicialmente para ser residencial e estava sendo adaptada para uso comercial, onde eram constantes as quedas de energia por sobrecarga devido ao grande número de equipamentos eletrônicos ligados ao mesmo tempo, banheiros sem ventilação que deixava o ambiente com um cheiro desagradável, divisórias mal planejadas que separava os departamentos entre outros para não deixar o prédio se deteriorar e adaptando-o para o uso comercial.

Segundo avaliação do imóvel pelo relatório da AMICO ARQUITETO, os 215 metros quadrados de área construída em um local de alta valorização, têm seu valor de mercado em aproximadamente R$ 1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais).

Festa de final de ano - 2011
O sindicato realizou uma festa para mais de 500 pessoas no clube do Nacional em São Paulo, totalmente gratuita para os árbitros e seus familiares onde foram gastos R$ 122.054,00 onde a cooperativa ajudou com a metade do aluguel do clube onde foi realizada a festa.

Assessorias

Foi abordado o fato de haverem varias assessorias sem necessidade e que o sindicato não tem recursos para renumerar os assessores sendo necessária a boa vontade das pessoas em fazer um trabalho voluntario para serem indicados ao cargo.

Porém foi esclarecido que essa situação deve mudar conforme a previsão orçamentária permitir para que as pessoas não trabalhem apenas pelo favor e que não fiquem comentários que estão trabalhando em troca de serem escalados na FPF, preservando assim o árbitro e a entidade desses comentários. Segundo Arthur, a Federação Paulista tem 584 árbitros no seu quadro, desses, apenas 18% são sindicalizados com suas mensalidades em dia.

Academia de árbitros
Foi feito uma analise altamente contraria da existência e utilidade da academia de árbitros que foi criada em maio de 2006. Ela conta com 17 acadêmicos, sendo que muitos deles ha anos não comparecem no sindicato. Segundo o estatuto da academia, para ser acadêmico, o árbitro tem que ser sócio do sindicato e com as mensalidades em dia, porem houve um caso em que o presidente desta academia estava inadimplente, sem contar o descaso de alguns e o fato do ultimo presidente, Dionísio Roberto domingos, ter pedido demissão do cargo.

Lista dos acadêmicos: Abel Barrozo Sobrinho, Arthur Alves Junior, Claudson Lincoln Beggiato, Cleber Abade, Dionísio Roberto Domingos, Ednilson Corona, Marcio Campos Sales, Marcio Luiz Augusto, Marcio Verri Brandão, Paulo César de Oliveira, Roberto Perassi, Sálvio Spinola Fagundes Filho , Silvia Regina, Valter José dos Reis, Vicente Romano Neto, Wilson Luiz Seneme.

Varias opiniões foram colocadas pelos participantes, porém não foi tomada nenhuma decisão, mas a tendência e o mais provável é a extinção da academia em breve. Infelizmente na pratica a academia não teve nenhuma utilidade para a arbitragem e ela não é reconhecida pelo sindicato.

Conselho de ética
O conselho de ética atuara de forma dura, porém justa, contra o árbitro que denegrir a imagem do sindicato. Foi relatado que por duas vezes, três árbitros, sendo eles federados, escalados no Esporte Clube Banespa não levaram sua ferramenta de trabalho, ou seja, as bandeiras. Esse é um motivo pratico para irem para o conselho de ética, sendo ele federado ou não, pois para o sindicato eles são iguais, são profissionais.

Denúncia
Segundo Arthur Alves, quando houver alguma denuncia, ela devera ser identificada e que não será aceita denuncias anônimas.

Obs. Aqui deveriam ser aceita as denuncias anônimas, até mesmo por que elas apontam para o que deve ser investigado e não que se puna sem essa investigação. Lembro que varias denuncias anônima deram inicio a investigações que mudaram a historia deste país e que o denunciante por estar envolvido, muitas vezes e até temendo represálias, não faz a denuncia beneficiando assim o infrator. Como penso que esta não é a intenção do sindicato, essa regra devera ser revista.

Aumento para transporte da arbitragem
O Safesp conseguiu um pequeno aumento nos valores dos kilometros rodados em favor dos motoristas da arbitragem.

Taxas e diárias
Foi colocado pelos participantes que o pagamento de apenas uma diária em partidas com necessidade de pernoite não cobrem as despesas. Arthur esclareceu que o sindicato solicitou providencias nesse sentido e que a FPF concordou em pagar duas diárias em pernoite como era antigamente. Também informou que os avaliadores que fazia no mesmo dia jogos do sub-11, sub-13, sub-15 e sub-17 recebendo apenas por um jogo, já estão recebendo por todos os jogos e que a decisão é retroativa a 1º de janeiro de 2012.

Desconto em campeonatos amadores
Hoje, os árbitros federados pagam uma contribuição anual maior que o não federado para o sindicato e tem 5% das suas taxas de jogos da FPF revertidas para a cooperativa e para o sindicato sendo que o não federado não tem desconto nenhum a não ser o administrativo. É intenção da presidência igualar as categorias a partir de 2013, tendo assim uma mesma anuidade e descontos nas taxas dos jogos em favor da entidade.

Área ANAF

Foi criado um espaço dentro do sindicato que é chamado área ANAF onde os árbitros escalados pela CBF em partidas no Estado de São Paulo pode desfrutar do local para se comunicar e interagir através do computador e do telefone disponibilizado no local. Portanto, árbitros de todo o Brasil, estando em São Paulo, venha até a sede do sindicato tomar um café e usufruir da estrutura oferecida pelo Safesp totalmente gratuíta!

Licitações
O sindicato já participa e estará participando de todas as licitações para jogos no estado de São Paulo. Para isso, contratou empresa para auxiliar nas licitações e estará fazendo curso em vários locais do estado para capacitar árbitros que serão usados nesses campeonatos e segue firme aquele propósito assumido pelo presidente na sua posse de elevar o número de associados para 5 mil. Esta faltando algo próximo de 4.500 associados para atingir o número desejado, como o projeto é de vinte anos no poder, tudo pode acontecer.

Arthur comentou que às vezes, a pedido de outras empresas solicitando um determinado árbitro, chega a trocar esse árbitros de jogos sem o prejudicar para possibilitar que este trabalhe pela FPF e para a empresa que solicitou onde os jogos são diferenciados e as taxas bem melhores.

Árbitro pombo correio
Essa vem desde o meu tempo (todo jogo no interior tem que ter um árbitro de São Paulo para levar a papelada da partida), eu detestava fazer o trabalho do pombo correio, eram viagens interminaveis, bagagens enormes com bolas e uniformes dos demais componentes da arbitragem que moravam no interior e para piorar, na volta tinha que obrigatoriamente passar na FPF para devolver a papelada da partida. Quem não tem vocação, não aguenta amigo!

Pensando nisso, foi aprovado um projeto do sindicato junto a FPF, que será colocado em pratica brevemente onde não será mais necessária a utilização do árbitro pombo correio nos jogos do interior. As escalas serão regionalizadas proporcionando um custo menor aos clubes e menos desgastes dos árbitros que não precisarão fazer grandes viagens por conta somente da papelada das partidas.

Outros assuntos
Departamento jurídico: Foi informado que o sindicato não tem caixa para suportar todas as despesas e manter advogado contratado a disposição dos associados, mas estará contratando o profissional para atuar em defesa dos associados quando esses necessitarem.

IPETE - CT da arbitragem

O associado Ricardo Pavanelli Lanuto apresentou estudo preliminar de um projeto para a criação de um CT da arbitragem paulista. O projeto que se chama IPETE - Instituto Paulista de Estudos Técnicos e Esportivos, engloba campo de futebol com pista olímpica de atletismo, ginásio de esportes, academia, alojamentos, piscina coberta e descoberta, vestiários, auditório, área de lazer, observatório, heliporto e administração.

O IPETE além do uso com a arbitragem, podera ser alugado para equipes em pré-temporada, eventos de empresas e outras utilidades. Ricardo Lanuto (foto ao lado) é o engenheiro responsável pelo projeto, o esboço do projeto foi muito bem feito e já esta em poder da presidência da Federação Paulista de Futebol. Tomara que esse projeto não seja igual ao CT Fantasma de um Estado vizinho onde um projeto semelhante foi apresentado e depois usado como barganha para que um árbitro polêmico fosse promovido e rebaixado depois quando se descobriu a farsa.

Balanço financeiro 2011
Foi comunicado a troca da empresa que fazia a contabilidade do sindicato, por não apresentar mais um trabalho condizente com as necessidades da entidade. Foram feito três orçamento, sendo que a “Organização Fran Rudi Contabilidade S/C”, situada na Rua Dois de Julho, 272 – no bairro do Ipiranga em São Paulo/SP, que apresentou o menor preço, as melhores condições de trabalho e atendimento sendo contratada pelo sindicato.

Fique sabendo: Segundo um associado mais antigo, na gestão José de Assis Aragão o prédio onde funciona a sede do sindicato, foi adquirida com pagamento à vista e que após a aquisição, ainda constavam cerca de 900 mil reais na conta do sindicato. O associado indagou então se haviam registros dos gastos das administrações anteriores que justificasse o atual caixa da entidade.

Segundo Arthur, quando ele assumiu o sindicato, o saldo de caixa era de 368 mil reais, que boa parte desses valores foi gasto na reforma, na festa de fim de ano, que algumas contas ainda estão sendo pagas, que há ainda um pequeno saldo disponível e que tudo que foi gasto esta registrado com três orçamentos como manda a lei.

Arthur também esclareceu que as contas das administrações anteriores foram aprovadas pelos conselhos fiscais de cada administração e que não cabe contestação quanto ao indagado pelo associado.

Associados inadimplentes
Pela previsão orçamentária e com as receitas de contribuição, chegou se ao numero de 478 associados (354 federados, 79 não federados e 45 jubilados). Pelos números apresentados pelo tesoureiro, pode se chegar ao total de recurso que entrou e que deixou de entrar pela inadimplência da maioria:

Vamos aos números:

Se todos os 354 árbitros federados tivessem pagos as anuidades, teria entrado no caixa do Safesp o montante de CR$ 81.582,00. Porém entrou somente CR$ 45.578,00 ou seja, apenas 52% estão em dia com suas obrigações com a entidade. Isso quer dizer que a metade esta inadimplente.

Já os não federados a situação é bem pior, se todos os 79 árbitros não federados tivessem pago as anuidades, teria entrado no caixa do Safesp o montante de CR$ 15.000,00. Porém entrou somente CR$ 3.000,00 ou seja, apenas 20% estão em dia com suas obrigações com a entidade. Isso quer dizer que de cada dez, oito não pagaram suas anuidades.

Os 45 ex-árbitros jubilados também estão na mesma situação, dos CR$ 7.000,00 que era para entrar nos cofres com as anuidades dessa categoria, apenas CR$ 3.000,00 entraram, ou seja, pouco mais de 40% estão em dia.

O tesoureiro Carlos Pianosqui esclareceu que os números apresentados acima são referentes apenas ao ano de 2012 e que se for somado todas as anuidades dos anos anteriores em atraso, esse número chega na casa de 105 mil reais.

Fim da assembléia
Para finalizar, Arthur usou da palavra para esclarecer os presentes da importância do árbitro ser associado do sindicato e manter suas obrigações em dia, que ali é a casa do árbitro e mencionou os  vários relatos dos árbitros no Livro de Ouro parabenizando a atual administração pelas atividades relatadas a seguir:

Reforma na sede, festa de fim de ano gratuita para todos os associados e seus familiares, noite italiana, aniversariante do mês, sorteio de ovo de páscoa, curso de inglês com kits e professores pagos pelo Safesp, curso de arbitragem e aula revisional.

Brindes e homenagens

Após os trabalhos, foi feito a distribuição de brindes para os presentes sendo que os associados Benedito Martins Corrêa (Bene), Rafael Tadeu Alves de Souza (Tadeu), Fernanda Batista de Queiróz e Leonardo Schiavo Pedalini foram agraciados com ovo de páscoa, bandeira, par de cartões e apito respectivamente.

Após a distribuição dos brindes, aconteceu algo inesperado e de muita emoção para mim. Confesso que quando decidi ir na assembléia a minha expectativa era a pior possível, meu ultimo encontro com Arthur Alves não tinha terminado nada amigável e já tinha eu criado uma casca e vários escudos para enfrentar as adversidades que na minha visão seria as piores possíveis. Mas uma coisa aprendi nessa vida, quando você faz as coisas honestamente, não tema nada e encare as pessoas de frente, olhando nos olhos dela e por mais que elas não aceite, se você foi honesto e falou a verdade, elas terão que admitir e reconhecer que você fez o seu trabalho.

Mas felizmente, após uma breve discussão onde Arthur disse tudo que queria e ouviu o que eu tinha pra dizer, o clima ficou melhor e aos poucos fui me sentindo mais ambientado novamente, mas longe de esperar ou sonhar o que se sucedeu.

Arthur apresentou aos presentes a minha ficha de associado de quando entrei no sindicato de número 1432 preenchida em 14/08/1992. Em seguida, pediu aos membros de sua diretoria presente na assembléia, Carlos Donizeti Pianosqui e Renata Ruel, mais o sócio fundador José Sidnei Esteves que me entregassem como homenagem os instrumentos de arbitragem, bandeira, par de cartões e apito por eu ter sido e nunca deixa de ser um árbitro de futebol o que me honrou e ainda me honra muito.

Sem me dar tempo de respirar e absolver a emoção, Arthur me homenageou pessoalmente entregando uma medalha em reconhecimento de tudo que fiz e que ainda faço pela entidade com minhas criticas construtivas que é necessário para a grandeza do sindicato.

Observações finais.
Quero dizer que:

Mas uma vez agradeço a todos e aqui o reconhecimento e o agradecimento especial a funcionária Viviane (foto abaixo) que sempre me tratou com muito carinho e atenção atendendo na medida do possivel os meus pedidos.

Que fiquei muito emocionado e agradecido com o tratamento e a homenagem recebida. Estarei sempre à disposição de todos que me procurarem e assim como fui tratado, tratarei a todos com respeito e cordialidade. Mas que o meu trabalho continuara, na fiscalização, na busca de justiça e na melhora para a arbitragem em geral.

Como disse para todos na assembléia, minha função hoje é diferente da que exercia quando árbitro, quando aposentamos na arbitragem, cada um procura o seu caminho e o meu é mostrar, cobrar e comentar tudo que é ligado à arbitragem. Sei que às vezes toco em assuntos que não agrada a alguns, mas procuro fazer de forma profissional, sem perseguição, sem revanchismo e sem levar pelo lado pessoal. Por isso, me coloco a disposição de todos para esclarecer qualquer duvida ou palavra mal colocada que por ventura eu venha colocar.

Como vocês, sou um ser humano e cometo meus erros, mas estarei disposto a consertá-los com sua ajuda, para isto basta que se manifeste e me procure. Não sou o dono da verdade, mas procuro por ela, venha de onde vier e doa a quem doer. Já doeu em mim e poderá doer em você que me lê se tiver um desvio de conduta, serei o retransmissor de seus atos nos assuntos diretamente ligados a arbitragem.

Frase: “Se as críticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas”. (Chico Xavier)

terça-feira, 29 de maio de 2012

A função do AAA

A primeira polêmica (de muitas que irão ocorrer neste Campeonato Brasileiro) envolvendo os árbitros assistentes de gol ocorreu na partida entre Vasco e Grêmio. Este gol do Grêmio foi anulado pelo árbitro assistente auxiliar (AAA) Marcos André Gomes da Penha na partida dirigida pelo árbitro Célio Amorim.



Independente da decisão tomada, no meu ponto de vista equivocada pois não vejo falta na jogada, é importante ficarmos atentos a alguns fatos que irão acontecer nestas 38 rodadas (agora 37).

1. Posicionamento: Os árbitros de gol estarão colocados do mesmo lado dos bandeiras. O motivo desta colocação é uma orientação da Fifa que no ano passado “experimentou” os árbitros de gol no lado inverso, fez suas conclusões e este ano os troca de lado para perceber em qual dos lados os efeitos positivos são melhores. Os árbitros centrais, neste conceito, seguirão realizando seu deslocamento em sua diagonal principal.

2. Comunicação: Os árbitros de gol (também por orientação da Fifa) não fazem qualquer tipo de gesto ou sinalização. Sua comunicação e informações ao árbitro central chegam em pequenas mensagens pelo microfone. Ex: pênalti, falta, vermelho etc.

3. Filosofia: O sistema centenário de poder centralizado no árbitro central NÃO MUDOU. Ou seja, os árbitros de gol, assim como os árbitros assistentes e o 4º árbitro são membros INFORMATIVOS. Eles devem, sempre que o árbitro não estiver melhor colocado para tomar uma decisão, informar seu ponto de vista em relação à jogada.

Assim chegamos ao ponto. A função nova (que ainda é um EXPERIMENTO) deve ser assimilada pelas pessoas que vão exercê-la e também pelo resto da equipe de arbitragem. Os centrais deverão saber receber informações e caso estejam convictos de suas decisões agradecer ao AAA e ficar com o seu ponto de vista. Os AAA deverão saber o momento correto de auxiliar ao árbitro, procurando colaborar somente nos momentos em que sua intervenção seja essencial e indiscutível.

Sempre que dirigi uma partida deixei muito claro para minha equipe que minha decisão final sempre seria a que eu consideraria naquele momento a melhor para o time. Portanto, sem “melindres”, será natural (como sempre foi) uma informação chegar ao árbitro e o mesmo não acatá-la. Vida que segue.

Um risco assumido pela CBF quando adotou o sistema novo é o fato da pequena experiência que todos os árbitros têm neste novo sistema. Os árbitros que trabalharam este fim de semana na série A, exceção aos paulistas e cariocas, não tiveram mais de oito horas de treinamento no novo modelo.

Pense, será que com oito horas de treinamento você se sentiria seguro para excercer suas funções profissionais?

Assim, polêmicas virão e será difícil cobrar “excelência” com tão pouco tempo de treinamento.

Blog do Gaciba

Nova lei coloca apito sob dilema regulamentação x profissionalização

O futebol brasileiro deu o pontapé inicial para diminuir a desigualdade vivida entre os seus principais personagens (jogadores) e uma figura vista pela torcida exclusivamente como vilã: os árbitros. Há quase duas semanas (dia 16 de maio), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6405/2002 para regulamentar a função dos apitadores no Brasil, uma proposta que tramitava no Legislativo desde a década passada.

O texto original vindo do Senado sofreu uma alteração em função de uma emenda do deputado André Figueiredo (PDT-CE). Desta forma, haverá uma nova análise dos senadores antes de o Projeto de Lei ser enviado para a sanção da presidente Dilma Roussef. De qualquer forma, o texto é visto apenas como o primeiro passo para o início de um processo de progressão na função dos apitadores.

“O reconhecimento era um anseio antigo dos árbitros de futebol, que não podiam recorrer à Previdência e tinham a obrigação de cumprir outra profissão para não ficar provado o vínculo com as federações”, exalta André Figueiredo. “Esse foi o primeiro passo de avanço, é uma coisa que vai proporcionar uma realidade diferente lá na frente aos profissionais”, emenda o coronel Marcos Marinho, chefe dos árbitros da Federação Paulista de Futebol (FPF).

A regulamentação irá colocar os árbitros em um patamar mais respeitável, mas, por enquanto, é impossível pensar que os comandantes dos jogos terão um vínculo trabalhista com as federações para findar a profissionalização. Presidente da Comissão de Árbitros da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Sérgio Corrêa apresenta ponderações econômicas para justificar a permanência dos apitadores como trabalhadores autônomos.

“Não tem como, é inviável, quem pagaria essa conta? Temos 600 árbitros no quadro. Se pagarmos R$ 1 mil por mês para cada um, que não seria um grande salário, o gasto mensal seria de R$ 600 mil. Com todos registrados em carteira, o valor sobe para R$ 1,2 milhão”, comenta o dirigente.

Na visão de Sérgio Corrêa, os árbitros necessitam de uma legislação específica para a sua função. Porém, independentemente da nova lei, o representante da CBF aponta que a realidade não terá mudanças em relação ao nível das arbitragens. Ele acredita que os erros – considerados em número elevado pela maioria dos críticos – estão relacionados com as limitações humanas.

“Vamos lembrar que a Fifa fez um investimento enorme na preparação dos árbitros para a Copa do Mundo de 2010 em todos os sentidos e tivemos erros graves, tanto no jogo da Irlanda nas eliminatórias contra a França, e naquele lance da Inglaterra contra a Alemanha. No fim das contas, o prejuízo pode chegar a milhões”, diz.

Ex-árbitro da Fifa, Sálvio Spinola Fagundes Fiilho concorda que os equívocos nas decisões mais importantes não têm relação com a regulamentação ou um futuro processo de profissionalização. “Os erros capitais continuarão, como acontece em qualquer lugar que tem futebol. Mas tende a haver mais segurança ao árbitro (com maior tempo de preparação)”, aposta.

A partir de agora, os árbitros serão vistos como trabalhadores autônomos - ou seja, seguem sem vínculo com as entidades - e ainda estão livres para criar entidades especializadas. Na teoria, também poderão exercer só a função no futebol, algo proibido até o momento. “Acho que coloca uma situação de profissionalismo do árbitro, que passa a ser um autônomo e pode usufruir de sindicatos, ser uma categoria de verdade”, comenta o coronel Marinho.

O deputado André Figueiredo vai além e aposta que, em breve, os árbitros mais famosos terão condições de abandonar as suas profissões e viver somente das taxas dos jogos nacionais e internacionais. “Se for um profissional requisitado para grandes jogos, eu acho pode viver apenas da função de árbitro. Aliás, alguns deles falam que têm outra profissão apenas para evitar o vínculo com as federações”, diz.

Em contrapartida, o ex-árbitro Sálvio Spinola Fagundes Filho acredita que o termo “profissionalismo” ainda não poderá ser utilizado para a arbitragem com a nova determinação. Sem salário fixo e vínculo na carteira, os apitadores permanecem sob limitações importantes.

“A lei não fala em profissionalizar, fala em reconhecimento da profissão. Seria difícil um vínculo para 500 ou 700 árbitros. E não é possível (viver só da arbitragem) porque não tem garantia jurídica de recebimento. Como fica quando o árbitro se lesiona? E os meses em que não há futebol?”, indaga o apitador que integrou o quadro da Fifa.

Ainda assim, Sálvio Spinola Fagundes Filho louva a vitória para a classe dos árbitros. “Vários deputados fizeram campanha com os árbitros e nenhum seguiu com o projeto, agora somente o doutor André, do Ceará, que abraçou a causa e foi até o fim”, apontou o ex-árbitro, que participou de uma sessão pública no ano passado em Brasília para o debate da questão.

A principal mudança da lei realizada na Câmara dos Deputados também proporciona sanções aos árbitros - pelo Código Penal e pelo Código de Processo Penal - se houver algum tipo de crime no trabalho em campo, com pena que vai desde a suspensão dentro das atividades a uma multa e até a possibilidade de detenção de seis meses a dois anos. “A lei prevê a aceleração da condenação dos maus profissionais”, justifica André Figueiredo.

A partir de agora, o Senado pode aprovar o texto com a emenda substitutiva feita por André Figueiredo ou somente o projeto original. “Nós esperamos que o plenário do Senado vote em 30 dias essa questão e, a partir daí, ficará pendente a sanção da presidente Dilma, que terá 90 dias para decidir. Nossa expectativa é que tudo esteja definido no segundo semestre”, encerra André Figueiredo.

Texto: ESPN

Simon: o pior da Fox Sports

Por: Blog do Paulinho:

Na correria de sua incursão no mundo dos canais esportivos brasileiros, ficou nítida a intenção do canal Fox Sports de apostar em novos valores da imprensa ou em gente que demonstrava potencial na mídia radiofônica.

Porém, como em toda aposta, nem tudo acontece como previsto.

Se a emissora acertou no comentarista Paulo Julio Clement, e em um ou outro profissional, errou também em diversos setores.

Desde a parte técnica até o comentarista de arbitragem.

Carlos Simon é uma aberração.

Seus comentários obedecem aos mesmos princípios éticos e morais de quando arbitrava futebol.

Político, Simon tenta encobrir erros de ex-colegas, e briga com a imagem, acreditando ser o telespectador completamente incapaz de perceber a manipulação de suas palavras.

Erro grave, cometido desde os tempos em que decidia campeonatos Brasil afora.

Tomara a Fox acorde e perceba a quantidade de reclamações não apenas nas redes sociais, mas também nas ruas, de gente que chega a mudar de canal quando percebe a participação do ex-árbitro na transmissão.

http://blogdopaulinho.wordpress.com/
As imagens falam mais do que mil palavras!






As imagens falam mais do que mil palavras!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Eu, Marcelo Marçal, responsável pela veiculação de notícias em blog vinculado ao site apito nacional, desejo por meio desta retratação pública, pedir desculpas pela divulgação de informações inverídicas acerca da Associação de Árbitros Profissionais de Futebol de Sergipe – AAPF/SE, bem como aos seus dirigentes. As manifestações publicadas por este meio eletrônico foram feitas com base exclusivamente em e-mails enviados anonimamente e, portanto, sem que se pudesse apurar a idoneidade de seus destinatários, ensejando a divulgação de notícias falsas e sem que a parte ofendida fosse procurada a fim de se manifestar previamente sobre todas as acusações graves e difamatórias visíveis neste Blog, o que gerou uma lide judicial a fim de que fossem reparadas as conseqüências nefastas de tal ato. Considerando a responsabilidade social de todos os que trabalham com a mídia e divulgação de notícias e informações por quaisquer meios de comunicação, fez-se necessário que, através de acordo celebrado entre as partes, ficasse consignado que este veículo de informações se absterá de divulgar qualquer tipo de notícia ou acusação relativa à AAPF/SE e/ou seus integrantes e dirigentes sem que haja uma apuração prévia sobre sua veracidade, bem como sem que haja um contato prévio com a entidade em questão. Desta forma, o objetivo do presente ato de retratação é corrigir as ofensas proferidas, assumindo o compromisso de que tal ato não mais se repetirá.

domingo, 20 de maio de 2012

Holofotes tiram humildade de árbitro revelação do Pará

Na noite deste sábado (19) jogaram São Caetano e Asa de Arapiraca em partida valida pela primeira rodada da série B do campeonato brasileiro de 2012. Noite fria em São Caetano do Sul, o termômetro marcava 15 graus, fria principalmente para quem veio de Maceió trabalhar na partida. Na capital alagoana a temperatura media durante o ano esta sempre acima dos 30 graus.


Eu fui em São Caetano para analisar a arbitragem de Dwnson Fernando (foto acima), do Pará, mas disso eu falo mais abaixo.

Antes quero registrar o encontro que tive com meu amigo Orlando Batista (foto abaixo), brilhante repórter da Radio Gazeta AM de Maceió, que também é setorista da Federação Alagoana de Futebol. Por falar na FAF, ela tem novo presidente, Gustavo Feijó se licenciou para concorrer ao cargo de prefeito da cidade de Boca da Mata na próxima eleição, seu vice, José Eurico Beltrão assumiu a presidência.


Conversei bastante com Orlando Batista, um grande amigo de Alagoas, conversamos inclusive sobre como anda as barbáries da arbitragem de alagoas e seus absurdos num campeonato quase perfeito para a arbitragem estar sempre nas capas das noticias ruins. Descasos, desmandos, beneficiamentos, adendo... Acho que eu e Orlando vamos precisar de mais uns 5 ou mais jogos dos times de Alagoas aqui em São Paulo para conseguirmos colocar as conversas em dia, isso porque hoje só falamos dos últimos acontecimentos.
Muito bom em ter revisto você pessoalmente amigo repórter Orlando Batista, sem duvidas um dos melhores profissionais do rádio esportivo alagoano e um grande homem.


Agora é a vez de falar do árbitro paraense Dewson Fernando de Freitas, ele estreou na serie A do campeonato brasileiro no ano passado e vem tendo seguidas oportunidades. Pena que já surgem as primeiras criticas onde ele é chamado de mascarado e acusado de ter virado estrela com a rápida ascensão. Eu não posso emitir essa opinião, não tive um contato mais próximo com ele, mais por culpa dele do que minha, mas o que pude anotar durante a partida é que ele tem gestual estranho e realmente parece um pouco mascarado e deslumbrado com os holofotes.

As decisões do árbitro na partida

1º tempo

A partida deveria ser iniciada às 21hs, mas o ônibus da equipe do Asa se perdeu no trajeto entrando em campo só às 21:07 e após tocar o hino nacional e com doze minutos de atraso, começou finalmente a partida.

Detalhe: O estádio Anacleto Campanella realmente é de difícil localização, eu moro a dez minutos de carro do mesmo, onde já trabalhei diversas vezes, tanto pela Federação Paulista como em partidas amadoras e toda vez que tenho que ir lá, erro em alguma parte do caminho. São pequenas ruas que interligam uma com a outra, um verdadeiro labirinto!

Logo de cara, aos 3’ minutos, o lateral Gabriel do Asa deu uma forte entrada no lateral Diego do São Caetano que chegou a sair de campo para ser atendido. Apesar de merecer o cartão amarelo, Gabriel nem verbalmente advertido foi.

Aos 13’ minutos, deixou de marcar falta claríssima de Pedro Carmona do São Caetano em cima do lateral Gabriel do Asa.

Aos 17’ minutos, Valdivia fez grande jogada servindo Lucio Maranhão que na frente do goleiro Luiz, só teve o trabalho de desviar para marcar o primeiro e único gol da partida que deu a vitoria para a equipe de Arapiraca.

Aos 41’ minutos, mostrou cartão amarelo de forma acertada para Pedro Carmona do São Caetano que atingiu de forma mais forte o bom meia Audálio.

Aos 45’ minutos, Eli Sabiá cometeu falta clara em Lucio Maranhão, apesar de estar a poucos centímetros do lance, Dewson ignorou a falta nada marcando.

Aos 47’, encerrou o primeiro tempo.

2º tempo

Aos 3’ minutos, o atacante Roberto Jacaré do Asa recebeu falta clara de Eli Sabiá também ignorada pelo árbitro.

Aos 7’ minutos, mostrou cartão amarelo para Jorginho do Asa, neste lance, o atacante em velocidade, sente o leve toque do meio campista e se joga. O amarelo foi exagerado e mostrado por ser em favor da equipe da casa ou seja, pelo fator campo.

Aos 12’ minutos, Moradei do São Caetano atingiu Dedira do Asa e foi amarelado corretamente.

Aos 31’ minutos, Dedira do Asa, caiu antes de ser substituído alegando contusão e foi amarelado corretamente.

Aos 42’ minutos, inverteu um lateral que era do Asa em favor do São Caetano mesmo estando bem próximo da jogada.

Aos 47’ minutos, Nei Paraíba do São Caetano perdeu o gol de empate praticamente de baixo do gol e aos 49’ minutos, a partida foi encerrada com vitoria merecida do Asa por 1x0.

Assistentes.

Aos 37’ minutos. Jose Ricardo Guimarães Coimbra inverteu lateral em favor do Asa quando a bola foi tocada para fora por um jogador desta equipe.

No mais, não tiveram dificuldade na partida tendo uma participação discreta.

Conclusão:

A partida foi fraca e não exigiu grande coisa da arbitragem, mesmo assim cometeu erros mais pela inexperiência do que pela qualidade. Não vi nada que justifique a fama repentina, espero estar enganado, mas tem tendêcias de árbitro caseiro.

É jovem (32 anos), foi convidado recentemente pela CBF para participar de um curso para árbitros de elite no Rio de Janeiro. Apitou a final do campeonato Paraense na ultima semana e parece um pouco deslumbrado. Está em um pedestal que pode ser perigoso para sua carreira, precisa ser mais humilde, atender as pessoas e tratar todos com respeito, é o mínimo que se espera de uma pessoa publica.

Não pode mostrar se tem ou não o potencial que tantos falam, estaremos de olho e acompanhando seus jogos e os comentários extra-campo, voltaremos a analisar outra partida de maior rivalidade para termos uma opinião formada.

FICHA TÉCNICA

SÃO CAETANO 0 X 1 ASA

Local: Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul (SP)

Data: 19 de maio de 2012, sábado

Horário: 21 horas (de Brasília)

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva-PA

Assistentes: José Ricardo Guimarães Coimbra-PA e Eduardo De Souza Couto-RJ

Cartões Amarelos: Pedro Carmona e Moradei (São Caetano); Jorginho e Didira(ASA)

Gols: Lucio Maranhão, aos 17 minutos do primeiro tempo

SÃO CAETANO: Luiz; Samuel, Eli Sabiá, Gabriel e Diego (Eder); Augusto Recife, Moradei, Marcelo Costa (Ailton) e Pedro Carmona; Geovane (Nei Paraíba) e Somália

Técnico: Márcio Araújo

ASA: Gilson; Gabriel, Gaúcho, Fabiano e Chiquinho Baiano; Jorginho, Audálio, Cal (Edson) e Didira (Alexsandro); Valdívia (Roberto Jacaré) e Lucio Maranhão

Técnico: Heriberto Cunha

Frase: A ausência da humildade é quase sempre a razão para a insatisfação com os bons exemplos. (Gooldemberg Saraiva)