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segunda-feira, 31 de julho de 2023

'Se não vai no amor, vai na dor’: Em represália a nota oficial, Seneme castiga toda arbitragem goiana

A arbitragem goiana sentiu o duro golpe de provar no último fim de semana o que o Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, quis dizer com sua celebre frase: ‘Se não vai no amor, vai na dor’.

“Eu resumiria, e vou explicar depois, assim: se não vai no amor, vai na dor” – disse Seneme ao podcast ‘Hoje Sim’.

Na rodada ocorrida neste fim semana, Seneme não escalou árbitro goiano em nenhuma partida das competições em andamento da CBF. Segundo o Blog apurou, o motivo foi a nota oficial da Federação Goiana de Futebol (veja abaixo), divulgada na última segunda-feira (29) criticando a atuação do árbitro Caio Max, na derrota do Goiás para o Cruzeiro no domingo (23), em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro da Série A.

Segundo a nota, após análise, foi avaliado que o Goiás foi claramente prejudicado ao não ter a penalidade concedida pelo árbitro Caio Max Augusto Vieira, do RN, e pelo VAR Rodrigo Nunes de Sá, do RJ, ao final do 1º tempo.

A nota ainda diz que “diante destes fatos, a FGF irá cobrar a Comissão de Arbitragem da CBF por um eventual esclarecimento em casos de erros claros cometidos contra seu filiado (veja abaixo).

Pelo visto o tiro saiu pela culatra e a cobrança dos goianos foi respondida com um recado duro e digno de um 'ditador' deixando todos profissionais do estado fora das escalas. Nem mesmo os árbitros e assistentes do quadro internacional e mundialista, Wilton Pereira Sampaio, Bruno Raphael Pires e Fabricio Vilarinho escaparam da ira e de retaliação do ditador do apito.

Até mesmo os jogos que foram realizados em Goiás nesta rodada, onde normalmente se utiliza estrutura local como quarto árbitro e analistas de campo, escaparam da ira de Seneme. Em todos eles - Goiás x Grêmio, Atlético-GO x Sampaio Correia-MA e Aparecidense-GO x Floresta-CE -, foram escalados profissionais do DF para as funções que seriam desempenhadas pelos locais.

A perseguição foi clara e comprovada a seguir. Veja abaixo as escalas - que um integrante da CA/CBF gentilmente enviou ao Blog -,  e comprove nenhum profissional de GO escalado nas 46 partidas das séries A, B, C e D do Brasileiro. Veja nos detalhes os profissionais de outros estados se deslocando para cumprirem as funções onde normalmente nos outros jogos, são escalados locais.

Na rodada anterior, oito profissionais goianos foram escalados nas mesmas divisões.

A ira de Seneme

Segundo uma fonte na CA-CBF, Seneme ficou irritado, muito contrariado e bradou ser inadmissível a nota da FGF criticando o árbitro. Segundo ainda a fonte, Seneme não esconde o desprezo com a CEAF goiana pelo fato de ser comandada por um Militar (Cel. Júlio César Mota) que nunca foi árbitro e não teria autoridade para fazer qualquer análise.

O Blog falou com um membro da CEAF goiana que disse que só o presidente Ronei Freitas pode falar sobre o assunto. Também informou que a comissão estadual não emitiu qualquer análise, que não foi informada e só ficou sabendo da nota quando esta foi publicada pela FGF. Pelo visto, sentiram o golpe.

Como todos sabem, Seneme não fala com o Blog e todos os membros estão proibidos de darem qualquer informação e estão apavorados de serem ligados a qualquer postagem, mas caso alguém queira se pronunciar, o espaço esta aberto e este post será atualizado.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Presidente do Cruzeiro é flagrado em traição com esposa de árbitro mineiro

Segundo uma fonte, mesmo morando juntos, casal estava separado a mais de três meses

Foto de Sérgio com esposa de árbitro em festa foi publicada pelo colunista Leo Dias - Crédito:  Reprodução Instagram @leodias

No último final de semana, um vídeo polêmico foi divulgado nas redes sociais do colunista Leo Dias onde aparecem Sergio Santos Rodrigues, presidente do Cruzeiro e Tassiana Valim, esposa do árbitro Felipe Fernandes de Lima, que apitou a final do Campeonato Mineiro de 2022 em que o Cruzeiro foi derrotado por 3 a 1 pelo Atlético Mineiro.

No vídeo, veja abaixo, segundo descrito no post, gravado no dia 15 de junho em uma boate em Uberlândia-MG, as imagens mostram o momento em que Sérgio e Tassiana trocam carinhos em uma boate, sem se importar com o flagra.

Tassiana Valim que é Secretária Geral e vice-presidente da Comissão de Direito e Família da OAB-MG, é casada com Felipe Fernandes de Lima, árbitro do quadro da Federação Mineira de Futebol (FMF) e da CBF, com quem tem uma filha. Sérgio é casado, tem três filhos, entre eles um bebê de meses.

Segundo relatos, o motivo seria vingança. O dirigente teria ficado com a esposa do árbitro por estar ressentido desde a final do campeonato mineiro do ano passado, pois, segundo especulações que rondam nos bastidores, o presidente do clube culpou o árbitro e teria guardado rancor pelo seu time levar a pior, o que influenciou na pulada de cerca.

Ao jornalista, Felipe não quis comentar sobre o assunto e resumiu que “Estou conversando com ela [Tassiana]”. O perfil do casal saiu do ar após o flagra vir à tona.

O Blog tentou falar com Felipe Lima para esclarecer as informações, porém não recebeu qualquer reposta. Em contato com uma fonte próxima ao árbitro, foi informado que o casal havia se separado a cerca de três meses com processo de separação tramitando na justiça, mas que Tassiana ainda não tinha saído da casa por conta da filha que tem com Felipe. Segundo a fonte, Tassiana não tomou os devidos cuidados se atentando que oficialmente ainda estava casada com uma pessoa publica e que qualquer envolvimento amoroso poderia ser mal interpretado vindo a expor a família, o que de fato ocorreu.

Felipe Lima, Tassiana Valim e Sérgio Santos Rodrigues - Crédito: Internet

O Blog não conseguiu contato com Sérgio Santos Rodrigues. O presidente da Associação do Cruzeiro (SAF da Raposa) – que cuida do futebol – tem como mandatário Ronaldo (R9) com 90% das ações do Cruzeiro.

O Blog também não conseguiu contatar Tassiana Valim. O espaço esta aberto caso algum dos citados queiram se pronunciar e o post será atualizado caso isso ocorra ou surja novas informações.

terça-feira, 11 de julho de 2023

Seneme cede à pressão e afasta terceiro árbitro em um mês por erros graves

Bruno Arleu - Novo inquilino da 'geladeira Seneme'

O árbitro Bruno Arleu Araújo (FIFA/RJ) é mais um que visita, por tempo não informado, mas que não deve ser superior a duas rodadas, a ´geladeira Seneme’. O carioca foi afastado pela Comissão de Arbitragem da CBF após marcar pênalti que resultou no gol da vitória do Santos, por 4 a 3, sobre o Goiás, na Vila Belmiro, no último domingo (9).

A maioria dos integrantes da comissão de arbitragem da CBF entendeu que houve erro de Arleu ao marcar pênalti de Lucas Halter, do Goiás, sobre Joaquim, do Santos. O árbitro recebeu a sugestão do VAR para revisar o lance e mesmo assim manteve a decisão de campo.

Bruno Arleu não é o primeiro a ser punido com a geladeira na gestão Seneme. Só este ano, antes dele, Jean Pierre Lima (RS), Raphael Claus (SP) e Mayron Novaes (MA) - validou gol em que a bola não entrou na série D – foram afastados para reciclagem.

Aliás, Bruno Arleu conhece bem o caminho tortuoso da ‘geladeira Seneme’, pois esta é a segunda vez que o FIFA é afastado na administração do paulista. A outra vez foi também em jogo do Goiás, no empate por 1 a 1 com o contra o Fortaleza, pela 10ª rodada do Brasileiro de 2022, na Arena Castelão, no Ceará. Na ocasião, o árbitro carioca foi afastado após não marcar um pênalti do zagueiro Caetano, do Goiás, sobre Yago Pikachu, do Fortaleza.

Entre junho e julho do ano passado, o tom das cobranças de jogadores, técnicos e dirigentes subiu e sete árbitros foram afastados pela CBF, que tentava assim contornar mais uma crise envolvendo o setor. Na ocasião, além do FIFA carioca foram afastados Savio Pereira Sampaio (FIFA/DF), Rafael Traci (FIFA/SC), Emerson de Almeida Ferreira (MG), Marcus Vinicius Gomes (MG), Luiz Flávio de Oliveira (FIFA/SP) e Wagner Reway (FIFA/PB. A CBF teve que construir um puxadinho na geladeira para caberem todos.

Não há padronização para o afastamento de profissionais, seja quanto ao tempo na "geladeira", seja entender quais erros são passíveis dessa punição. Para alguns, como o paulista Raphael Claus, o castigo pode durar duas rodadas, outros são escalados nas divisões de acesso, mas para outros, a pena pode ser perpetua como a do maranhense Mayron Frederico que, com exceção de já estar designado como quarto arbitro na rodada seguinte, não foi mais escalado desde o gol irregular.

A ABRAFU – Associação Brasileira dos Árbitros CBF, que, segundo alguns, foi fundada para que o árbitro não apanhe calado, esta muda, quietinha e age como se nada estivesse acontecendo com seus associados. Como o corpo diretivo é composto por subservientes prestadores de serviços da CBF, a surpresa é zero para todos, pois caso pecam qualquer reclamação, entrarão na fila da 'geladeira Seneme’. Arleu e Claus, que são da diretoria, sabem bem o que é 'apanhar calado'.

Diretoria da ABRAFUT - Punidos em destaque

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Justiça determina que CBF apresente contratos de patrocínios dos árbitros

Decisão da 6ª Vara Civil do Rio de Janeiro em ação impetrada pela ANAF estipula cinco dias de prazo

Desde que Ednaldo Rodrigues assumiu a presidência da CBF - Confederação Brasileira de Futebol, a relação com a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) -, se transformou num imenso tabuleiro de xadrez e desde então, cada jogador faz sua jogada em busca do xeque-mate.

O primeiro movimento foi de Ednaldo cortando repasse financeiro e qualquer relação com a entidade dos árbitros motivado pelo rancor que mantem até hoje contra Arilson Bispo, então tesoureiro da ANAF e ex aliado do dirigente enquanto este presidia a Federação Bahiana de Futebol com termino da relação de forma mal resolvida.

Após tentativas de reaproximação fracassadas, à ANAF não restou outra alternativa a não ser movimentar seu peão no tabuleiro, entendidos por todos como uma ação de Davi contra Golias, como nos contos bíblicos, devido poderio economico da CBF.

Em agosto de 2022 a entidade ingressou na justiça comum reivindicando vários direitos dos árbitros, entre eles o direito de imagem com pedido de liminar para que seja apresentado os contratos de patrocínios nas camisas dos referidos profissionais.

A ação tramita na 6ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Dr. Gislaine Nunes, advogada da ação ao lado de Salmo Valentim e Evandro Carvalho

Segundo informações, no último 4 de julho, a Juiza Flavia de Almeida Viveiros julgou procedente a medida cautelar antecedente determinando que:

A ré (CBF) exiba em até 5 dias os contratos referidos e todos os demais que façam publicidade nas camisas dos árbitros de futebol. Na decisão é citado os contratos com a SKY (contratos desde 2104), TCL (contrato desde 2017)e a Kappa.

Em sua decisão a Juíza argumenta que o interesse processual é evidente e legítimo, já que a entidade representativa dos árbitros necessita saber o valor dos contratos, para poder calcular o valor devido aos seus associados e que a competência é da Justiça Comum, por ser a questão civil-contratual.

Ainda na argumentação da decisão, a magistrada diz que a ré alega confidencialidade, desconhecendo que não pode transacionar sobre direito alheio, sem a anuência dos titulares do direito, neste caso os árbitros e que se pretende nesta demanda está intimamente associado à imagem dos árbitros, que está sendo explorada, já que são instados a se vestirem com a marca de terceiros, sem sequer receberem por isso.

Por fim, diz Flavia Almeida que a CBF faz parte do Sistema Nacional de Desporto e deve obedecer, conforme artigo 2º § único I da Lei 9615/98, ao princípio da TRANSPARÊNCIA, pelo que a procedência do pedido se impõe.

O despacho ainda condenou a CBF com as custas processuais e verba honorária de R$ 1.000,00.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Divididos entre duas entidades, árbitros continuam apanhando calados

Crédito: Reprodução Portal Terra

Na atualidade, existe duas entidades de classe que, pelo que tudo indica, resultara em uma briga nos bastidores e até mesmo na justiça para representar a arbitragem brasileira e especialmente para ter direito a indicação ao STJD e nesta condição, quem sabe fazer acordo cedendo o direito à CBF, sabe-se lá a que custo e a benefício de quem. 

Criadas estatutariamente com o mesmo propósito, ou seja, representar os árbitros do quadro nacional, tanto a ANAF – Associação Nacional dos Árbitros de Futebol quanto a ABRAFUT – Associação Brasileira dos Árbitros CBF – relegam e marginalizam os demais árbitros dos quadros das federações estaduais e outros milhares de amadores espalhados pelo país que se sujeitam atuar sem quaisquer garantias e direitos.

Prestes a completar 26 anos - fundada em 25 de outubro de 1997 – a ANAF, bem ou mal e abandonada pelos árbitros que só pensam nas escalas e nas taxas, vinha fazendo o papel de representar a categoria. Foi assim nas inúmeras visitas a Brasília para aprovar a profissionalização da arbitragem, foi assim nas inúmeras visitas a CBF com reivindicações, muitas delas atendidas como aumentos reais e aumento de 50% para 60% da taxa do árbitro para o assistente entre outras conquistas que é do conhecimento de todos, mas que posso relembrar nos comentários caso alguém desconheça e queira saber.

Acompanho o trabalho dessa entidade desde 2008, presencialmente desde 2011, e posso afirmar que todas as conquistas que a categoria teve, foi sem qualquer apoio dos árbitros e para comprovar basta olhar as fotos das visitas a Brasília, fotos dos congressos e assembleias que será perceptível a ausência dos árbitros que reclamam dos dirigentes, mas na sua maioria não os apoiam, não contribuem em nada e nem tem sequer a curiosidade de saber a situação das finanças e da administração da entidade. Querem tudo, todos os direitos, todas as conquistas, mas não fazem nada e não contribuem com nada para que isso aconteça!

Recentemente foi criada a ABRAFUT que tem como lema “criada para os árbitros não apanharem calados”, mas pelos episódios do último domingo, onde o treinador Luiz Felipe Scolari, do Atlético Mineiro, disse que os árbitros “recebem ordem lá de dentro para perseguir o jogador Hulk” e João Martins, auxiliar do técnico palmeirense Abel Ferreira que disse que o “sistema não deixa os melhores ganharem no Brasil”, continuarão apanhando como sempre, pois o silencio imperou nas entidades que representam ou deveriam representar a categoria.

Como todo mundo suspeita, a ABRAFUT foi criada sob ordens e benção da CBF, por prestadores de serviços e por essas condições, não vão atacar afiliados (Atlético e Palmeiras) do seu criador. A entidade novata, além de uma nota de repudio meia boca - a outra nem isso fez -, nada mais fara de verdade e pra valer nos tribunais desportivos e comum em defesa de quem ela diz representar.

Por sua vez, a moribunda e abandonada ANAF, que agoniza em seu tumulo esperando a última pá de cal, como tem feito ultimamente, continuará calada dormindo em berço esplêndido até o suspiro final.

Crédito: Reprodução Portal Terra

A divisão na representatividade, além de enfraquecer a categoria, vai aumentar ainda mais o poder da CBF, que continuará indicando os representantes da arbitragem no STJD, seja qual for a entidade detentora do direito. Aliás, como historicamente sempre foi feito em acordos escusos por alguns dirigentes da entidade, algumas vezes no calar da noite, outras dentre quatro paredes e sem testemunhas. Acordos que nunca vieram a luz do dia com os detalhes incluindo a contra partida à arbitragem por abrir mão de um direito contido na lei do desporto nacional. Nesses anos da existência da entidade, entra um, sai outro e nada muda. Quem entra se torna rapidamente uma engrenagem do 'sistema', esconde o passado ja pensando no futuro ou no seu futuro.

A arbitragem visivelmente está dividida entre duas entidades na frágil e omissa representatividade, mas está unida no fracasso da categoria de ontem, de hoje, de amanhã e de sempre por ser formada por árbitros subservientes ao ‘sistema’, sem nenhum compromisso além dos seus interesses pessoais, nas escalas, nas taxas e nas beneficies que a função proporciona. Também está fadada ao fracasso por muitas das vezes, depender de usurpadores sem visão de grupo e que como gafanhotos famintos usam as entidades apenas como forma de atingirem seus objetivos pessoais.

Os culpados de tudo isso são somente os proprios árbitros. Então, como diz aquele famoso youtuber: "RECEBA!"

Crédito: Reprodução Instagram