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terça-feira, 28 de abril de 2009

Globalização Mortal

Aviso aos internautas: o texto que segue não é, propriamente, sobre economia, marketing & assemelhados, mas até tem a ver um pouco.

Mais de 150 pessoas já morreram no México até as últimas horas de ontem. Nos Estados Unidos, já são mais de 50 os casos diagnosticados com certeza, quase a metade em Nova York.

Ontem, a OMS - Organização Mundial de Saúde - disse ser impossível conter sua expansão e que há, de fato, o risco de uma pandemia.

Falo da Gripe Suína, um surto gripal provocado por uma cepa modificada do vírus da gripe. Basicamente, sua origem está em uma recombinação genética provocada pela presença simultânea em porcos dos vírus das gripes humana, suína e das aves.

Por um acaso de combinações genéticas, nasceu essa cepa com alto poder de infecção e fácil transmissão entre humanos, da mesma forma que a gripe comum, por meio da saliva e secreções nasais.

Uma das primeiras e mais importantes medidas preventivas é evitar ao máximo os contatos entre as pessoas. Por isso, o governo mexicano proibiu aulas até o dia 6, assim como suspendeu atividades esportivas ligadas a escolas. Por enquanto a próxima rodada do campeonato mexicano em sua fase Clausura, está mantida, com as equipes e torcedores alertados para medidas de prevenção.

Esse vírus não é pouca coisa, brincando um pouco com o que não se deve brincar: sua possível ação pandêmica afetou as bolsas asiáticas, que fecharam em baixa, e as bolsas europeias que abriram também em baixa.

Hoje, tomar café em Nova York e jantar em São Paulo, ou almoçar no Rio e jantar em Londres, são coisas banais (desde que nosso caos aéreo permita, é claro). Os deslocamentos de pessoas e produtos atingiram um nível jamais sonhado pela humanidade, além, é claro, da velocidade com que isso se dá. Daí os riscos de pandemias terem crescido muito, felizmente amenizados pelo avanço do conhecimento científico.

As autoridades de saúde brasileiras acompanham, até essa madrugada de terça-feira, 11 casos suspeitos, em seis estados diferentes.

Estamos num momento em que gigantescas aglomerações de torcedores estão previstas para domingo, em muitas cidades diferentes, devido às finais de alguns estaduais. Não custa nada, portanto, que todo torcedor e profissional ligado ao esporte se informe sobre essa gripe e seus riscos.

Como dizia minha avó, cautela e caldo de galinha mal não fazem.
Lendo agora que o presidente Lula disse que o Brasil não será afetado por essa gripe, tudo que nos resta é intensificar ao máximo os cuidados preventivos.
Fonte: olharcronicoesportivo
Frase: "As pessoas tiram da vida exatamente o que investiram nela". (Joy Adason)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Fera agressiva e Fera ferida!

O julgamento do volante Cristian

O julgamento do volante Cristian, do Corinthians, que aconteceria hoje no Tribunal de Justiça Desportiva, da Federação Paulista de Futebol, foi adiado ainda sem data para ser levado a cabo. Jogador seria julgado pelos gestos obscenos feitos para a torcida depois de fazer o gol da vitória sobre o São Paulo na primeira semifinal, no Pacaembu.

Diferentemente do que ocorre na Espanha aonde o Comitê de Competição do futebol espanhol tomou uma decisão rápida. Pepe foi punido por 10 jogos, a maior suspensão já aplicada a um jogador do clube. E saiu barato, pois o zagueiro brasileiro recebeu as penas mínimas para cada uma das infrações cometidas: uma partida pelo pênalti em Casquero, uma pelas bobagens ditas ao árbitro, quatro pelos chutes no adversário e mais quatro pelo soco desferido em Albín.

É importante observar que a a justiça esportiva espanhola funciona de forma diferente da brasileira. Aqui os trâmites são mais demorados, num sistema parecido ao da justiça comum que é lenta e injusta aonde só os mais afortunados podem te acesso a ela com bons advogados e recursos a perder de vista. Quando decidirem julgar Cristian, o Campeonato já terá acabado e a punição se tornara inócua, enquanto isso, os jogadores continuarão se agredindo como fizeram ontem na Vila o corintiano Chicão e o santista Germano na certeza que passarão impune pelas barbas do tribunal de araque. E Viva a Impunidade!!!

Seneme voltou!

Essa é a sensação que tenho depois dos últimos jogos do Seneme no campeonato Paulista, ontem na Vila Belmiro, ele foi bem de novo. Seneme não interferiu no resultado, não acomodou situação quanto aplicou os cartões amarelos nos atletas Fabão, Pará, Chicão, atuando com segurança o tempo todo. Hoje é disparado o melhor árbitro Paulista em atividade. Está sobrando no Campeonato e merecia apitar também a final do campeonato no próximo domingo dia 03/05 no Pacaembu.

Provavelmente ele devera apitar alguma decisão pelo Brasil, a Federação Paulista se especializou em gastar rios de dinheiro no treinamento e na formação de seus árbitros para no momento mais importante do seu campeonato, empresta-los as federações que nada fazem para ter um quadro de árbitros decente e respeitado para apitar as suas decisões.

Quando Seneme se contundiu e não passou nos teste físicos, foi de dar dó o seu choro de homem derrotado. Como uma fera faz nessas situações, se recolheu para sua toca, lambeu as feridas e esperou o momento certo de dar o bote, voltou meio cambaleando com atuações que nem de longe lembrava o Seneme de antes, deixando uma interrogação quanto ao seu condicionamento físico e motivação para arbitrar uma partida de futebol, pois acabara de perder o escudo da FIFA, em situações como essa costuma faltar até o chão. Com as ultimas atuações, provou que só era falta de ritmo e se tornou o principal candidato a levar o prêmio maior da FPF.

Frase: "Não haverá justiça enquanto o homem empunhar uma faca ou uma arma e destruir aqueles que são mais fracos que ele".

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tribunal de Araque 3

A rasteira de Diego Souza no zagueiro Domingos, pode render longa suspensão ao camisa 7 do Palmeiras. Esta é a principal manchete nos jornais e mídia eletrônica de hoje (20/04/09), você acredita nisso? Eu não! Infelizmente o nosso TJD-Tribunal de Justiça Desportiva é uma piada, assim como são os dos demais estados e o próprio STJD-Superior Tribunal de Justiça Desportiva que fica no Rio de Janeiro.

De acordo com o artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (praticar agressão física contra o árbitro ou seus auxiliares, ou contra qualquer outro participante do evento desportivo), a pena do atleta pode ser de 120 a 540 dias. É uma pena dura, mas seria justa e inibiria os demais jogadores a praticar o mesmo ato. O tribunal de araque finge que pune, o jogador finge que é punido, dias depois a pena é reduzida pela metade e logo depois convertida em sextas básicas se tornando em um circo vicioso da impunidade, enquanto isso, torcedores que pagam ingressos, telespectadores que assistem aos jogos de suas casas, tem que conviver com jogadores se engalfinhando, fazendo gestos obscenos com a certeza que são imputáveis aos olhos da lei, se tornando em mal exemplo a todas as gerações.

A lei existe, é dura para os inflatores mas não é cumprida, casos recentes de agressões, mostram que a suspensão do jogador pode ser bem mais branda do que se espera. Nos últimos anos, os tribunais aliviaram, prestando um desserviço ao esporte. No campeonato nacional de 2007, Obina do Flamengo, foi suspenso por 120 dias, devido a uma cotovelada no zagueiro Índio, do Internacional. Cumpriu apenas 29 e, depois, teve a pena diminuída para apenas cinco jogos.

Morais do Corinthians chegou a ser suspenso por 125 dias por agredir com um soco o meia Marquinhos, do Avaí. Depois, sua pena caiu para 120 e, após outra decisão do tribunal, foi reduzida pela metade. Coube ao jogador pagar 40 cestas básicas.

O último que sofreu maior pena foi o volante Gavilán, em duelo contra o Palmeiras, pelo Brasileiro de 2007. Na ocasião, o então gremista desferiu um soco no chileno Valdívia e pegou 120 dias de suspensão. O paraguaio teve de cumprir a pena. No ano passado, entretanto, houve casos de punições que foram diminuídas após novos julgamentos.

Se o nosso douto julgador continuar a julgar com o coração ou politicamente os jogadores, árbitros, dirigentes e equipes de futebol, a impunidade que já impera nos campos continuara forte e crescente cada vez mais. Como não temos julgamentos para os julgadores, eles julgam da maneira mais conveniente e politicamente naquele momento, tornando assim em um tribunal de araque.

A foto acima mostra o confronto entre os jogadores Diego Souza do Palmeiras e Domingos do Santos, no fundo a figura da justiça com os olhos vendados de vergonha, chorando pedindo que seja tratada com dignidade e que a justiça seja feita doa a quem doer.

Frase: "Perdoando demasiadamente aos que cometem faltas, fazemos uma injustiça contra os que não as cometem"!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Crise na Arbitragem não é assunto novo

Crise na arbitragem não é assunto novo no futebol mineiro. Há vários anos, clubes reclamam de árbitros, e esses, do tratamento que recebem dos dirigentes. Em 1940, uma dessas crises chegou ao auge com o pedido de demissão coletiva dos árbitros do quadro da Liga de Futebol de Belo Horizonte, que organizava o campeonato da época. “Demissão collectiva dos juízes” foi a manchete do Estado de Minas de 16 de Abril daquele ano.

O atrito com os árbitros começou quando a assembleia dos clubes da Liga, para reduzir os custos da competição, decidiu reduzir a cota de arbitragem, sem consultá-los. “Os árbitros, diante de argumentos convincentes, estamos certos de que não se recusariam a auxiliar o programa de cortes de despesas, delineado pela assembléia. E adeririam, com facilidade, porque assim não ficariam desconsiderados”, analisou o texto do EM.

A preocupação do jornal era com o início do campeonato de 1940, no dia 28 daquele mês, e com a falta de substitutos à altura dos experientes árbitros. A opção seria aproveitar os que apitavam na várzea. “Para apitar um jogo de responsabilidade e num ambiente como o nosso, em que os rivais quase que se entre devoram, é preciso que seja aproveitado um árbitro de tirocínio incontestável”, publicou o EM.

A carta de demissão coletiva foi apresentada à Liga no dia 15, com 12 assinaturas: Satiro Taboada, Raimundo Sampaio, Francisco Trindade, José Pedro Rizzo, Fuad Abras, Geraldo Mansur, Abílio Tristão Braga, Ary Martini, Geraldo Jacob, Abílio Lopes de Almeida, Nilo Fernandes e Antonio Harry Leite. Diferentemente do que se esperava, o presidente da Liga, Saint-Clair Valadares, aceitou o pedido dos árbitros. “No pé a que chegaram os acontecimentos, não tive outro meio senão conceder demissão aos juízes profissionais”, explicou o dirigente.

A nota oficial da Liga esclarecia que seria usado o quadro de aspirantes, com quatro efetivos e quatro suplentes: Geraldo Santos, Geraldo Toledo, José Maria Monteiro de Castro, Antônio Luiz Gorle (efetivos) e Boanerges Lisboa, José Manoel, Felippe Robini e Victor Vidotte (suplentes). Eles estrearam no Torneio Início, em 21 de abril.

MÁS ARBITRAGENS E a primeira experiência não foi boa, segundo o Estado de Minas. Na decisão do Torneio Início, entre Palestra (que venceu no número de escanteios) e Atlético, houve uma briga generalizada entre os jogadores. Na avaliação do jornal, o árbitro Geraldo Toledo foi responsável pelos incidentes. “Pode ser que, com o tempo, os novos juízes venham a atuar de maneira mais satisfatória, mas, por enquanto, o problema dos juízes de futebol em Belo Horizonte continua insolvível. (…) À assembléia da Liga de Futebol, que nos presenteou com um quadro de juízes bisonhos sem prática, cabe grande responsabilidade pelo desrespeito à disciplina”, publicou o EM em 23 de Abril.

No primeiro jogo do campeonato, entre Palestra e Siderúrgica, dia 28, o problema se repetiu. “Cenas de indisciplina originadas pelas falhas e pouca energia do árbitro”, destacou o jornal, na cobertura do jogo vencido pelos palestrinos por 3 a 1, com arbitragem de Geraldo Santos. O clube de Sabará chegou a pedir a anulação do jogo, alegando erros de arbitragem.

O problema somente foi solucionado definitivamente no início de Julho. “Decidida ontem a volta dos antigos juízes”, manchetou o EM. Com a intermediação da Associação Mineira de Cronistas Esportivos, por meio de seu então presidente, Vasco Rocha, a Liga e os árbitros definiram uma cota intermediária, e 10 assinaram ofício em que pediam o reingresso no quadro oficial da Liga (Tristão Braga e Ari Martini não retornaram de imediato).

“Volto satisfeito por ver a harmonia do esporte mineiro. Tenho certeza de que os antigos árbitros estão capacitados a dirigir bem as partidas, correspondendo à expectativa do público”, declarou Abílio Lopes de Almeida. Os árbitros decidiram também fundar a Associação Mineira de Árbitros de Futebol. Francisco Trindade foi o primeiro dos exonerados a voltar a apitar. Ele dirigiu Sete de Setembro 1 x 3 Villa Nova, no campo do Palestra, no Barro Preto, em 7 de Julho de 1940.

Fonte: Extraído do site www.superesportes.com.br

terça-feira, 14 de abril de 2009

Os Fantasmas da ANAF II

O Presidente da Anaf, soltou uma nota no site do Sindicato dos Árbitros de Mato Grosso - http://www.sindamat.com.br/detalhesnot.php?id=18
na qual diz não me conhecer e que nunca ouviu falar de mim. Vou refrescar a memória do Presidente Jorge Paulo, que diz que é isso que é aquilo mas quando era árbitro não tinha a coragem de pagar as contribuições da Anaf que hoje tanto defende, porque será? Jorge Paulo, ao contrario de você, eu te conheço e infelizmente, muito bem!

Jorge Paulo, eu sou o Marçal que de 2004 até Outubro de 2008 fui o responsável pelo site da Anaf, o mesmo Marçal que você como presidente deixou de pagar os míseros 200 reais mensais durante o tempo que foi presidente comigo no comando do site. O mesmo Marçal que varias vezes mandou e-mail te alertando que os meus pagamentos não estava sendo feito e você me respondeu com o seguinte e-mail no dia 10/05/2008:

“Caro Marçal, nesta semana o Helio estará em SP para acertar tudo isso. Infelizmente, a Anaf continua sem nada. Eu estou fazendo um empréstimo para a Anaf, da minha conta pessoal, para saldar todos esses compromissos, inclusive o seu. Tenha certeza de que até quarta-feira estaremos saldando todos os atrasos.

Obrigado pela compreensão.
Tudo isto ainda é ressaca da roubalheira que imperou na Anaf nesses últimos três anos.

Estarei na Granja Comary a partir de domingo, amanhã. Qualquer coisa, entre em contato.
Abraços.
Jorge Paulo”.

Tem certeza que não me conhece? Eu sou o mesmo Marçal que mesmo após a sua promessa acima, só recebi no dia 20/08/2008, e só recebi porque você em seguida iria enfiar o pé no meu traseiro sem um aviso prévio, sem um mínimo de consideração após ajudar tanto a Anaf com o trabalho de informação no site sem receber, sendo ameaçado e humilhado pelo antigo presidente quando estourou a guerra jurídica das eleições por não deixar ele usar o site em seu proveito.

Eu trabalhei de graça na Anaf, desenvolvi o site e até hoje não recebi por isso, mas vou receber, se os homens não são justos e generosos, Deus é, tenho convicção que ele esta do meu lado e em breve, teremos novidades.

Quanto ao contrato com o Laboratório Glaxo só tenho a dizer: “Cale a minha boca, preste conta, prove que estou equivocado e que você não prometeu o sorteio de um carro, a propósito, quem ganhou o carro?”.

Na nota você diz “nosso amigo Edson Resende de Oliveira”, se é tão amigo assim e dirigente de arbitragem, porque ele não foi convidado para o XXVIII Congresso em Teresina? Você também diz que já colocou dinheiro para comprar três carros, você será igual aqueles dirigentes que emprestam dinheiro para os clubes que dirigem e antes de sair tira tudo que o clube tem, se fizer isso, estará se igualando a todos que assim agem e nos sabemos como são essas pessoas.

Uma dica preciosa, ja que a ANAF não tem site, aproveite estes espaços que tem ma mídia e de informações da arbitragem nacional aos árbitros e principalmente á aqueles que te elegeu, digam a eles como foi o XVIII Congresso da Anaf, digam a eles que além das mordomias dos presentes com passagens aéreas, estadias, jogos de futebol e passeio a teatros pagos pela Anaf, também houve reuniões aonde se tomaram decisões, digam a eles que decisões são essas. Eu me proponho a postalas aqui, é só me enviar.
Frase: "Os espinhos que me ferem, são frutos dos arbustos que plantei".