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sábado, 26 de dezembro de 2009

O futebol paulista finge mas não respeita suas mulheres!

Tudo começou com o ex-presidente da FPF, Eduardo José Farah, seu sonho dourado era chegar até a presidência da CBF ou da Conmebol, apostava que Ricardo Teixeira chegaria logo à direção da FIFA e deixaria o cargo vago.

Não aconteceu.

Desejava o cargo do paraguaio Nicolas Leoz, só que existe um acordo de bastidores entre a CBF e AFA para que nem um argentino e nem um brasileiro ocupe o cargo de presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol. O acordo foi feito para não desequilibrar as forças do futebol na América do Sul, aí entra a figura do "neutro" Paraguai.

Farah gostava dos holofotes.

Fazia de tudo para chamar a atenção para o Campeonato Paulista, inventou tudo o que pôde: comprou Marcelinho Carioca do Valência e criou o disque Marcelinho, a torcida que mais ligasse teria o jogador, o custo da ligação era de três reais. Emprestou dinheiro para os clubes do Interior contratar estrelas, a maioria decadentes para disputar o campeonato, tentou dois árbitros, parada técnica, spray para a cobrança de faltas, parada técnica. Acertou nas várias bolas espalhadas para o jogo não parar.

E apostou nas mulheres.

Primeiro rebolando em coreografias de dar vergonha em cabarés, músicas ensurdecedoras nos estádios e meninas expostas aos palavrões e gestos obscenos dos torcedores, constrangedor quadro.Depois Farah apostou nas mulheres apitando e bandeirando, ele sabia que teria resistência, mas Farah adorava posar como revolucionário e tudo o que queria era estar nas manchetes e o adorado e provinciano Campeonato Paulista também.

A rejeição inicial foi total.

Mas aos poucos quem tinha talento foi se impondo, independente do sexo. A ruiva Silvia Regina parecia uma ótima árbitra, mas sucumbiu à pressão de ser pioneira. Depois, surgiu Ana Paula, mulher bonita e bandeira de excelentes reflexos.

A esta altura, Farah já havia estranhamente renunciado.

Justo seu advogado, Marco Polo Del Nero, assumiu seu lugar. Coisas da vida e Marco Polo também adora um holofote, já levou a taça do Campeonato Paulista de helicóptero, se desgastou com a punição pelo estranho caso dos bilhetes dos shows da Madonna para Wagner Tardelli, está sendo processado pelo árbitro até hoje.

A FPF tinha um plano para Ana Paula.

Iria transformá-la em uma árbitra da elite da América do Sul, não bandeira, ela seria árbitra central, apitaria finais de campeonatos estaduais, brasileiros e Libertadores da América. O sonho era ser a primeira árbitra a apitar um jogo de Copa do Mundo masculina, tudo estava sendo costurado com a Conmebol.

Só que no meio do caminho surgiu a Playboy.

As fotos acabaram com as suas chances, não adianta posar de moderno. Para ser uma autoridade em campo, ter o respeito internacional, não combina fotos sem roupas, poses sensuais. Ana Paula é inteligente e já previa isso, até porque os planos de longo prazo para torná-la árbitra de uma Copa do Mundo nunca foram dela, eram de Marco Polo, do coronel Marinho, comandante da arbitragem em São Paulo.

Foi capa da Playboy em 2007.

Perdeu o cargo de assistente da FIFA em 2008, teve a honraria de 2004 até 2007, ano das fotos, e as perspectivas são mínimas para que tenha o direito de ter o emblema da FIFA no seu uniforme. Ela sabe disso, mas demonstra que sua cabeça está voltada para outra área.
Ela, em 2004, entrou na Faculdade de Jornalismo. Quer seguir uma carreira na tevê como comentarista, apresentadora, tem site, fã clube, dá palestras, recebe convites pagos para participar de festas, participou uma semana de A Fazenda 2.

É uma celebridade menor.

Teve problemas de saúde e tristezas como todas as pessoas vivas enfrentam, foi reprovada seguidas vezes em exames médicos, não estaria apta para ser selecionada para trabalhar no próximo Campeonato Paulista. A Federação Baiana já era a primeira disposta a passar por cima das regras e a convidou para o Campeonato Baiano, só que Marco Polo de Nero não abriria mão do que considera uma estrela no seu torneio.

E Ana Paula foi confirmada.

Estará trabalhando no torneio de um turno só e semifinal. Campeonato que São Paulo e Corinthians usarão para testar reservas enquanto disputam a sonhada Libertadores, Palmeiras e Santos sonham com a conquista da Copa do Brasil, ainda mais em ano de Copa do Mundo, os provincianos campeonatos estaduais não são prioridade para ninguém, a não ser para os presidentes de federações. Por isso, Ana Paula estará bandeirando sem passar nos exames físicos.

Será que se ela fosse uma mulher feia, gaga, teria esse privilégio?

Será que a atitude protecionista de Marco Polo não é muito mais machista do que podemos perceber? Se Ana Paula tem qualidades como bandeira, e tem, que treine como qualquer assistente comum e passe nos exames físicos, para ela bandeirar, alguém que passou em todos os testes será prejudicado.

Mas isso interessa a quem?

O importante é mostrar Ana Paula e seu rabo de cavalo na tevê, nas fotos, na Internet. Ela é a musa da arbitragem do Brasil.

Viva! Viva! Viva!

E é da Federação Paulista de Futebol.

Viva! Viva! Viva!

Ana Paula não é mais pioneira, passou a ser protegida e não precisava disso. Ou precisava?

Feliz Ano Velho. Bem velho…

Frase: "Calando-te sempre, darás lugar à injustiça". (Publílio Siro)

Texto Extraído do Blog do Cosme Rímoli

domingo, 6 de dezembro de 2009

STJD amigo!

Sei que muitos não concordarão, dirão que sou bairrista e neste quesito sou mesmo! O STJD/RJ este ano jogou mais bola do que os jogadores do Fluminense, do Botafogo e até mesmo do Flamengo que foi o campeão brasileiro.

Os grandes culpados disso tudo são os dirigentes de clubes dos demais estados da federação, que assistem os desmandos da suprema corte do futebol e não fazem nada para acabar com esta farra, por temor ou por medo de sanções, são prejudicados descaradamente sempre que tem pendências na corte envolvendo equipes do Rio de Janeiro.


Não preciso ir muito longe para lembrar algumas decisões deste tribunal de araque que favoreceu diretamente os times cariocas, citarei apenas os casos Sandro Iroshi que favoreceu o botafogo em 1999, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Sandro_Hiroshi) quem quiser conhecer o caso mais a fundo é só clicar no link aí de cima.


Este ano, o tribunal de araque cansou de absolver os atletas das equipes do Rio, mas extrapolou tudo e agiu escancaradamente de forma bairrista quando concedeu efeito suspensivo ao jogador Juninho do Botafogo.


Na sexta feira dia 04, o zagueiro Juninho do Botafogo pegou um gancho de duas partidas e estaria fora da partida decisiva deste domingo contra o Palmeiras, estaria eu disse! Porque menos de uma hora após ter sido punido, eis que entra em jogo o efeito suspensivo do doutor Virgílio Val (o mesmo que foi negado no caso do São Paulo uma semana antes) dando condições de jogo ao atleta, ouso afirmar que o efeito já estava concedido antes mesmo da pena ser aplicada, senão, com explicar um efeito ser redigido e concedido em menos de uma hora após o julgamento, seria o advogado do Botafogo, Aníbal Rouxinol tão eficientes assim?


Também teve o caso do Alan, jogador do Fluminense que deu uma cabeçada no jogador Armero do Palmeiras tirando sangue do lateral e inexplicavelmente se usarmos o bom senso, foi absolvido. Aqui, outro advogado competentíssimo!


O são-paulino Jean foi o único jogador em todo o campeonato brasileiro que tomou dois amarelos e pegou três jogos de suspensão, para completar a cariocada, o efeito suspensivo do São Paulo não foi despachado, como manda a lei, antes do jogo contra o Botafogo.


Este foi um erro jurídico grosseiro e provavelmente de propósito, coisa de auditor torcedor. Quando foi julgado no pleno em grau de recurso, Jean foi absolvido, decisão já esperada por todos sendo o São Paulo debilitado pelo STJD, já tinha sido derrotado pelo Botafogo que respirava e de quebra aumentava as chances reais do Flamengo vir a ser o campeão brasileiro.

O STJD é formado por auditores indicados e esta é a composição que vai até 2012:

Pela CBF: Virgílio da Costa Val e José Mauro Couto de Assis.
Pelo Clube dos 13: Francisco Maciel Müssnich e Caio Rocha.
Pela OAB: Rubens Approbato Machado e Alexandre Quadros.
Pela Federação dos Atletas Profissionais: Flávio Zveiter e Alberto Puga Barbosa.
Pelos árbitros: Dário Rossine de Freitas.


O auditor Dario Rossine, foi indicado pela Anaf, tem como principais atributos ser amigo do ainda presidente da Anaf e vem daí o fato de recentemente ter dado entrevista criticando os métodos da atual comissão de árbitros da CBF a quem Jorge Paulo nutre um ódio profundo desde que apostou e perdeu que os árbitros usariam uniformes da Diadora. Desde então, JP vem criticando sistematicamente e sempre é contra tudo que a comissão faz.


Dario era vendedor de bonés, cartões, camisas de árbitros na porta do sindicato Paulista, também transportava árbitros do aeroporto para hotel e vice-versa cobrando para isso. Nesta época, Dario ficou amigo de Nicolas Leoz da Conmebol e se tornou uma figura importante no meio da arbitragem. Era conhecido como o mascate da arbitragem.

A Constituição Brasileira introduziu em seu texto uma Justiça especial, que não é vinculada ao Poder Judiciário e não é uma Justiça administrativa. É única para resolver as questões desportivas. O artigo 217 da Constituição determina claramente que é obrigatório recorrer à Justiça Desportiva antes de bater às portas do Poder Judiciário.

Ao bater as portas desta justiça, o que os clubes encontram na sua maioria, é auditores torcedores investido de poderes para decidirem as questões judiciais de suas equipes de coração e pelo coração.


Também não posso deixar de comentar a decisão da CBF em mudar o local da partida do Corinthians contra o Flamengo para Campinas sob alegação que foi um pedido da policia militar Paulista, será? Será que em uma das maiores cidades do mundo, sua policia não tem um efetivo para dar segurança em duas partidas de futebol ao mesmo tempo?


Se isso realmente aconteceu, podem fechar a policia militar e dar o comando para as torcidas uniformizadas. No ano que vem, teremos jogos na Lua, em Marte, Netuno, Plutão! É só o jogo de alguma maneira beneficiar os cariocas que a CBF juntamente com a PM fará o pedido.

Este ano o STJD trabalhou bem em prol do futebol carioca, ajudou o Flamengo na conquista do título brasileiro, foi decisivo mais do que Jobson para que o Botafogo não caísse para a segunda divisão e ajudou o Fluminense a não ser rebaixado.


E o ano que vem, tudo indica que será igual, a composição será a mesma e os clubes que rezem para não terem julgamentos em jogos que envolvam as equipes do Rio, se tiverem...o resultado vocês já sabem!


Frase: "Todos os profetas armados venceram, e os desarmados foram destruídos". (Nicolau Maquiavel )

sábado, 21 de novembro de 2009

Presidente da ANAF está Cuspindo no prato que comeu!

Em 2007, o então empossado presidente da Anaf, Jorge Paulo de Oliveira Gomes, deu uma entrevista para o site www.anaf.com.br.

O Blog do Marçal teve acesso a entrevista e mostra como há apenas dois anos era diferente a opinião deste presidente que hoje ataca a renovação da arbitragem.

Hoje, o presidente que renunciou critica a arbitragem, mas veja qual era a opinião dele e vejam que ele participou do projeto de renovação dos árbitros.

Agora está cuspindo no prato que comeu!

Pergunta: Como será sua relação com o Presidente da Comissão de Árbitros da CBF?

Jorge Paulo: Será, não. Continuará. A minha relação com o Presidente da Comissão e a própria Comissão é a melhor possível. Temos um objetivo em comum, trabalhar pela arbitragem. Escrever nossos nomes na história para ser lembrado positivamente. Os projetos da Anaf, de agora em diante, deverão andar de mãos dadas com a CBF. Se tivermos que discordar de alguns pontos, será no campo das idéias apenas. Sempre com o intuito de acertar. Poucos sabem, mas já "cobro "da Comissão muitas coisas, mesmo antes das eleições. Desde a época do nosso amigo e irmão Edson Rezende venho fazendo gestões, cabíveis, lógico, para os árbitros e sempre fui muito bem recebido. O Sérgio, toda a Comissão, a CBF, a EBF, enfim, todos sabem que podem contar comigo pro que der e vier. Abraço a causa com devoção. Sou assim, não dá pra mudar agora depois de velho.

Pergunta: Pelo visto, cooperativa é o futuro da arbitragem, a Anaf vai acabar?

Jorge Paulo: Na minha opinião, criar uma Cooperativa seria apenas mudar o nome. Precisamos mesmo é de atitude. Nada adianta mudar as moscas. Precisamos arregaçar as mangas e mostrar trabalho. Visitar os Estados, participar dos cursos Brasil afora, passar um dia num Sindicato para levar a presença da Entidade ao Estado. Todos querem respeito e atenção. Os Presidentes de Sindicatos sentem a necessidade na carne. Não dá pra continuar agradando só aos grandes centros enquanto temos um potencial enorme nos recantos do Brasil. Árbitro é como jogador de futebol. Tem lugares bem pequenos por aí que surgem grandes árbitros. Precisam de uma chance, para mostrar o seu talento. O exemplo está na turma apelidada de "emergentes" com os quais tive a honra de trabalhar por uns dias na Granja Comary.

Mais dois elogios que devem ser destacados. O que mudou?

Pergunta: Que análise você faz do trabalho do presidente da CA/CBF (Sérgio Corrêa) no quadro de Árbitros Nacional?

Jorge Paulo: Considero que o Sérgio e a Comissão estão prosseguindo com as diretrizes traçadas até 2009, inicialmente, no projeto apresentado pelo Edson à CBF. Em quatro meses é difícil se estabelecer a própria marca. O Edson após o primeiro ano começou a dar à arbitragem brasileira as suas características pessoais, sempre pautada no trabalho sério e consistente. Com o Sergio Corrêa não será diferente. Mesmo porque quem sou eu pra fazer análise do trabalho de alguém. As pessoas que dão de si em prol de uma causa jamais deveriam ser julgadas. O ser humano é exigente para com os outros, não sendo, normalmente, consigo.

Pergunta: Que análise você faz da arbitragem brasileira no momento?

Jorge Paulo: Está numa curva ascendente. Tantos projetos já concluídos e muitos que estão por vir, estão melhorando , significativamente, a atuação dos nossos árbitros pelo Brasil e mundo afora. O árbitro só quer respeito e respaldo, o resto ele sabe fazer.

A pergunta deste Blogueiro é que pessoa é esta?

E na Assembléia da Anaf, renunciou a renúncia?

Leia abaixo a entrevista na integra:

Jorge Paulo de Oliveira Gomes Nascido no subúrbio Carioca do Realengo, tornou se árbitro de futebol após ter fraturado a perna em dois lugares. Jorge Paulo assume o comando da Arbitragem Nacional após uma eleição conturbada e nesta entrevista exclusiva dada ao site da Anaf que você lê a seguir afirma: "Os votos a nosso favor seriam da maioria esmagadora , mas os árbitros foram, vergonhosamente, intimidados. Principalmente, nos maiores Estados, com numero expressivo de votantes".

Anaf - Enfim, presidente da Anaf! o que sente?

R. Primeiramente, me sinto orgulhoso por ter angariado a confiança de quase todos os árbitros do Brasil. Aqueles que foram obrigados, pressionados, aviltados mesmo, na primeira eleição, foram os votos contrários que tive. Muitos desses, como disse, foram ameaçados de retaliação, não puderam exercer a própria vontade. Pasmem, mas ainda temos isto no nosso meio. Pouca gente sabe o que ocorreu nos bastidores desta eleição. Houve sujeira da grossa, mas trouxemos bastante sabão e escovão pra lavar tudo, custe o que custar. Tenho a sensação de não ter abandonado o objetivo ao primeiro grito que ouvi. Houve tentativa de intimidação, soco na mesa, truculência etc, mas na minha vida profissional tive este treinamento. Enfrentei situações muito piores, com riscos, vendo a morte de perto, não seria uma simples demonstração de destempero que iria me assustar. Nem a mim nem aos companheiros dos sindicatos que abraçaram esta causa.

Anaf - De onde surgiu a vontade de ser Presidente da Anaf?

R. Por mais estranho que pareça, quando eu estava ainda atuando fui convidado pelo Aragão pra ser o seu vice-presidente. Não aceitei por vários motivos, dentre os quais, por eu estar ainda em atividade e por achar que não deveria perder o foco na arbitragem. Depois que parei e observando a necessidade dos árbitros em ter um legítimo representante, isento da vontade de promoção pessoal, do proveito próprio, resolvi me candidatar e poder representar os meus pares. Concomitantemente, estava me aposentando também na Polícia Federal, assim, poderia me dedicar mais, me fazer presente nos Estados. Na verdade, fazer o que gosto e o que fiz durante 26 anos de arbitragem. Culminou num encontro esportivo em Brasília entre GO, RS, DF, MG, MS, TO e MT, onde alguns companheiros lançaram a idéia com o meu nome à frente. Dias depois amadureci e aceitei participar das próximas eleições.

Anaf - Quais seus objetivos como Presidente da Anaf?

R - São muitos. Garanto que se ficássemos o dia todo nesta entrevista não daria para enumerá-los. Ficamos a ver navios nesses últimos quatro anos. Foram anos jogados fora. Nada foi feito em beneficio do árbitro. Se alguém discorda, me mostre. Não sou eu que digo, todos podem atestar. As propostas de trabalho são imensas, mas sem promessas que não possam ser cumpridas ou fantasiosas. Posso afirmar que será uma outra Anaf. Quando presidente da Associação dos Policiais Federais em Brasília nos anos 90, dei uma nova roupagem àquela Associação. Na Anaf, com a participação de todos, pois temos um capital humano fabuloso, poderemos fazer a mesma coisa, dento das nossas particularidades. Já encaminhei aos Sindicatos um índice resumido dos nosso objetivos mais prementes. Mas pra falar a verdade, sem rodeios, precisamos fazer TUDO. TUDO MESMO.

Anaf - Esta eleição, foi um verdadeira guerra, com vários mandados judiciais, você esperava por isso?

R. Aliás, esta foi, na realidade, a única eleição na Anaf desde a sua fundação quando extinguiram a COBRASAF, comandada pelo meu incansável amigo Lindonor de Goiás. Ousei a me candidatar e a participar de forma democrática e isso foi o fim do mundo. As pessoas que estavam no poder, que já passaram por lá e que queriam ser perpetuar, não aceitaram e venderam a alma ao diabo para se segurar na cadeira. Nunca houve eleição para a Anaf. Todos que passaram por lá foram obrigados a assumir. Considero apenas um como preparado e unanimidade dentre os árbitros, outros dois, coitados, pegaram carona na história e escreveram seus nomes na areia, o vento levará. O árbitro nunca foi ouvido quanto à sua vontade. Na época da eleição escrevi muita coisa plagiando Chico Buarque porque parecia que havíamos voltado aos tempos das alcovas, dos becos soturnos, das amordaças. Faltou a reedição do AI5 dentro da Anaf. Bem que tentaram. Mais a frente vamos todos entender do porque dessa demanda judicial, dessa vontade de se agarrar a qualquer preço na cadeira. Houve preço pra tudo e todo mundo vai saber. Não tem caça às bruxas, mas não temos que omitir nada. Tudo que foi feito virá à tona em breve. Esperamos que esteja tudo em ordem e não passemos por mais um capítulo desagradável na história da arbitragem brasileira, com 99,99999 de pessoas honestas e de bem. Respondendo, não esperava nunca. Pra mim, as coisas não eram dessa forma, como para toda a nossa comunidade da arbitragem.

Anaf - Qual o fato que mais te magoou nesta eleição?

R. Me magoou saber que houve ameaça velada e ostensiva contra alguns árbitros em determinados Estados para votar no candidato que queriam empurrar goela abaixo. Em parte conseguiram, senão na primeira eleição eu teria engolido todos eles. Os votos a nosso favor seriam da maioria esmagadora , mas os árbitros foram, vergonhosamente, intimidados. Principalmente, nos maiores Estados, com numero expressivo de votantes.

Anaf - Haverá investigações sobre diretorias passadas?

R. Sobe esta última, com certeza. Algumas coisas precisam ser esclarecidas. Houve patrocínio que até hoje os gastos não bateram e as contas não foram aprovadas pela última Assembléia. É dever do ex-Presidente apresentar todas as contas, o que não ocorreu até o presente momento. Outra do passado, mais precisamente, será objeto de estudo de técnicos em auditoria para esclarecer pontos obscuros que foram atropelados no decorrer dos anos. É o nosso dever.

Anaf - Como será sua relação com o Presidente da Comissão de Árbitros da CBF?

R. Será, não. Continuará. A minha relação com o Presidente da Comissão e a própria Comissão é a melhor possível. Temos um objetivo em comum, trabalhar pela arbitragem. Escrever nossos nomes na história para ser lembrado positivamente. Os projetos da Anaf, de agora em diante, deverão andar de mãos dadas com a CBF. Se tivermos que discordar de alguns pontos, será no campo das idéias apenas. Sempre com o intuito de acertar. Poucos sabem, mas já "cobro "da Comissão muitas coisas, mesmo antes das eleições. Desde a época do nosso amigo e irmão Edson Rezende venho fazendo gestões, cabíveis, lógico, para os árbitros e sempre fui muito bem recebido. O Sergio, toda a Comissão, a CBF, a EBF, enfim, todos sabem que podem contar comigo pro que der e vier. Abraço a causa com devoção. Sou assim, não dá pra mudar agora depois de velho.

Anaf - Quais são seus planos para a arbitragem brasileira para o momento e para o futuro?

R. No presente, o mais urgente é acabar com o sorteio. O futuro já é amanhã mesmo, sou meio agoniado, sempre ouvi isso das pessoas. Primeiro, ouvir as vozes e saber o que mais está afligindo. Posso pensar que estou acertando e a categoria buscando coisas divergentes. Colocar a arbitragem no lugar que lhe é cativo. Considero a melhor arbitragem do mundo. Olha que já trabalhei com árbitros do mundo todo, de diversas escolas e nacionalidades.

Anaf - Que análise você faz do trabalho do presidente da CA/CBF (Sérgio Corrêa) no quadro de Árbitros Nacional?

R. Considero que o Sérgio e a Comissão estão prosseguindo com as diretrizes traçadas até 2009, inicialmente, no projeto apresentado pelo Edson à CBF. Em quatro meses é difícil se estabelecer a própria marca. O Edson após o primeiro ano começou a dar à arbitragem brasileira as suas características pessoais, sempre pautada no trabalho sério e consistente. Com o Sergio Corrêa não será diferente. Mesmo porque quem sou eu pra fazer análise do trabalho de alguém. As pessoas que dão de si em prol de uma causa jamais deveriam ser julgadas. O ser humano é exigente para com os outros, não sendo, normalmente, consigo.

Anaf - Que análise você faz da arbitragem brasileira no momento?

R. Está numa curva ascendente. Tantos projetos já concluídos e muitos que estão por vir, estão melhorando , significativamente, a atuação dos nossos árbitros pelo Brasil e mundo afora. O árbitro só quer respeito e respaldo, o resto ele sabe fazer.

Anaf - Aonde a arbitragem brasileira precisa melhorar?

R. No aspecto assistencial com cunho profissional. O árbitro é completamente desprotegido das intempéries da carreira. No caso de uma lesão, o árbitro deixa de ser árbitro e passa a ser um contundido. Nada é feito a seu favor. Árbitros de enorme potencial deixaram a carreira após acidentes, contusões e nada foi feito em contrapartida. Trataremos desse assunto com a CBF e encontraremos soluções, tenho certeza.

Anaf - De imediato, o que deveria ser feito para dar uma melhorada na arbitragem?

R. Já está sendo feito. Os projetos estão aí. Os resultados não deixam mentir. Me orgulho em fazer parte deles, junto com Antonio Pereira, na Comissão de Ensino.

Anaf - As atuais taxas de arbitragens nos campeonatos da CBF satisfaz aos árbitros e também a Anaf?

R. Teremos que discutir esse assunto com carinho. Todos querem melhoras não só nas taxas. O árbitro de hoje faz da taxa um elemento dentro do conjunto de necessidades. Foi-se o tempo em que só a taxa importava. O árbitro está mais profissional do que muita gente imagina, principalmente, os dirigentes do nosso futebol.

Anaf - Mulheres apitando jogos masculino, qual é sua opinião?

R.Considero o mesmo que homem apitando futebol feminino. Ou seja, tão normal que nem se deveria tocar nesse assunto. Tendo competência e capacidade, é uma atividade normal.

Anaf - Pelo visto, cooperativa é o futuro da arbitragem, a Anaf vai acabar?

R. Na minha opinião, criar uma Cooperativa seria apenas mudar o nome. Precisamos mesmo é de atitude. Nada adianta mudar as moscas. Precisamos arregaçar as mangas e mostrar trabalho. Visitar os Estados, participar dos cursos Brasil afora, passar um dia num Sindicato para levar a presença da Entidade ao Estado. Todos querem respeito e atenção. Os Presidentes de Sindicatos sentem a necessidade na carne. Não dá pra continuar agradando só aos grandes centros enquanto temos um potencial enorme nos recantos do Brasil. Árbitro é como jogador de futebol. Tem lugares bem pequenos por aí que surgem grandes árbitros. Precisam de uma chance, para mostrar o seu talento. O exemplo está na turma apelidada de "emergentes" com os quais tive a honra de trabalhar por uns dias na Granja Comary.

Anaf - Como esta a proposta de profissionalização da arbitragem?

R. Esta discussão é longa. Faremos uma pauta só para este assunto.

P - O que você acha do uso da tecnologia para auxiliar a arbitragem?

R. Sempre falo nos cursos que a tecnologia ajuda mas não apita os jogos. Os fundamentos básicos do árbitro jamais deverão ser sobrepujados por conta da confiança exagerada em recursos tecnológicos. Arbitragem é talento, é vocação. O que vier pra ajudar será bem-vindo mas o árbitro já nasce dentro da roupa preta.

Anaf - Qual é sua opinião sobre o sorteio para os árbitros?

R.Um absurdo! Não há interferência do poder público em qualquer outra profissão, só na nossa. Não sou profeta, mas vamos acabar com esta excrescência. É institucionalizar a desconfiança em todos nós.

Anaf - Árbitro de futebol, Policial Federal e Professor, aonde encontrou mais dificuldade?

R. Cada qual dentro das suas particularidades e características. Todas me orgulham muito e são a minha vida.

Anaf - Como Jorge Paulo entrou no mundo da arbitragem?

R. Um dia eu achava que era bom de bola e teimava em jogar. Em 1979, quebrei a perna em dois lugares jogando e o Edson que era meu colega de Faculdade me convidou para fazer o curso de árbitros. Iniciei o curso ainda de gesso e não parei mais. Depois achava que eu poderia apitar como ele apitava. De ilusão e ilusão, estou até hoje, com muito orgulho.

Anaf - Qual foi sua maior alegria na arbitragem?

R. Dentre inúmeras, a maior, ser convocado para a copa de 2002 - Coréia - Japão.
Anaf - E qual foi a maior frustração?

R. Ter sido quase demitido por ter me destacado na arbitragem e isso ter despertado a inveja em outras pessoas numa Instituição que já trabalhava há 20 anos, no caso a Polícia Federal. Como árbitro nunca me frustrei, pelo contrário. Tenho orgulho da minha carreira e dos amigos que fiz estrada afora.

Anaf - Aonde você nasceu?

R. Nasci no Rio de Janeiro, no subúrbio de Realengo e vim bem garoto pra Brasília, que considero a minha cidade.

Anaf - Em que ano e local que você fez o Curso de Árbitro?

R. 1979 - Brasília.

Anaf - Em que ano e Qual foi sua primeira partida profissional?

R. 1980

Esclarecimento: Este Blog tem sempre que necessário, usado da palavra para mostrar aos seus leitores quem é Jorge Paulo dirigente, não temos nada de pessoal contra a pessoa de Jorge Paulo. Usamos destes expediente por termos feito parte do processo de ascensão de JP à frente do comando da Anaf, como muitos, fomos traídos e enganados por confiar na palavra do dirigente e se com nós, que éramos aliados usou destes expedientes, imagine o que é capaz de fazer com os inimigos. A quem por ventura achar que é falácia, peço que faça uma reflexão e veja a que nível JP levou a entidade Anaf.

Frase: "Resistência aos tiranos é obediência a Deus". (Thomas Jefferson)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Anaf esta fora do eixo!

Estes últimos dias tem sido péssimos para a arbitragem brasileira que esta se tornando alvo de chacotas e com seguidas ameaças a integridade física dos apitadores.

Nossa arbitragem é composta por jovens árbitros que aplicam a regra do jogo ao pé da letra e por isso são taxados de inexperientes, e é composta também por árbitros experientes que ignoram a mesma regra e são taxados de ladrões, são ameaçados de morte, de agressões e pasmem! Até mesmo espancados como aconteceu no lamentável episódio do campeonato amador do Paraná, aonde um árbitro foi hospitalizado com várias escoriações e traumatismo craniano após ser covardemente espancado por jogadores, dirigentes e torcedores.

Na partida do Flamengo contra o Santos, o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz chamou o árbitro Pernambucano Nielson Nogueira Dias de Canalha e covarde.

Na partida do Fluminense contra o Palmeiras no ultimo domingo, o presidente palmeirense distribui várias ofensas e ameaças ao árbitro Carlos Eugênio Simon, entre elas chamou Simon de vigarista, safado, sem vergonha crápula e acusou o apitador de estar vendido e na gaveta de alguém, ainda disse que daria "umas tapas” em Simon se o encontrasse na rua.

No primeiro caso, houve julgamento pelo STJD e o dirigente rubo negro foi absolvido por falta de provas. Provas! De que mais provas precisa o tribunal? Será que os doutos julgadores não lêem jornais, será que os doutos julgadores não assistem televisão? A verdade é só uma, este tribunal como já foi mencionado aqui no Blog, é um tribunal de araque, punem somente aqueles que interessam, como interessava punir os árbitros que deixaram de anexar um boletim de ocorrência para livrar o Vasco de uma possível punição com perda de mandos de jogo. Neste caso, puniu-se a arbitragem para não punir o clube.

O amigo leitor deve estar perguntando aonde entra a Anaf nisto tudo e é exatamente onde quero chegar. Alguém leu ou notou a presença da entidade defendendo os seus associados nestes episódios recentes? Não houve e nem vai haver a interferência porque a Anaf vive uma profunda crise de existência desde que José de Assis Aragão assumiu o controle da entidade, Aragão dividiu-se entre a presidência da entidade e o cargo de diretor do estádio do Pacaembu em São Paulo, deixou a Anaf para segundo plano o que culminou com sua derrota nas urnas e na justiça na ultima eleição.

A crise continuou e continuará com a gestão de Jorge Paulo que se elegeu achando e prometendo algo que seria totalmente incapaz de implementar, basta dizer que estamos em meados de Novembro e o carro 0 kilometros prometido referente ao ano de 2009 até agora não se houve falar nada, se bem que a promessa é para Dezembro. Este Blog estará acompanhando.

Este Blogueiro entrou contato com José Pessi, secretário geral da Anaf, pessoa de fino trato e por se tratar de dirigente sindical, o único que tem o diálogo como forma de conquistas para a entidade. Sobre os últimos acontecimentos envolvendo a arbitragem, José Pessi disse: “Realmente, os fatos são preocupantes, os árbitros estão sendo alvos de todos os tipos de insinuações maldosas. Os árbitros estão entrando no campo pressionados, sem o direito de errar, como se não fossem humanos, pois o procurador do STJD se da o direito de criticar e denunciar qualquer equívoco de arbitragem, mas lamentavelmente o mesmo procurador não movimenta uma palha para avançar na regulamentação e profissionalização da arbitragem.

Hoje, o futebol que move cifras milionárias e negocia jogadores a peso de ouro, trata a arbitragem com amadorismo, amadorismo esse que chega ao ponto de um árbitro no Estado do Paraná ser agredido no campo de jogo e vir a ser hospitalizado com suspeita de traumatismo craniano.

É um absurdo que no país do futebol, que sediará em breve uma copa do mundo, se fale de Carlos Simon sem o mínimo de respeito, sendo que Simon já contribuiu muito pela arbitragem brasileira, que tentem macular a imagem de um árbitro com participação em duas copas do mundo e preste a participar da terceira, um homem honrado, pai de família e digno da posição de vencedor na vida que ostenta”.

As palavras do secretário marca uma posição da entidade, mas é pouco! É preciso que os acusadores e agressores sejam interpelados na justiça até o ultimo recurso, que nenhum tipo de acordo seja feito, sob risco da perda total da credibilidade da entidade e dos apitadores.

É preciso uma presença física no caso do Paraná, que seja oferecido toda ajuda possível ao agredido, que se cobre medidas duras da Federação Paranaense e que o sindicato local represente o árbitro como devido e pelo qual o apitador é cobrado em forma de percentagens e anuidades.

Foi para isso que a entidade nacional foi criada, para representar o árbitro nos quatros cantos do país, se alguns devaneios a retiraram da rota, é passado, é momento de retornar ao eixo da história e colocar a entidade novamente em atividade, entidade esta que foi fundada há 12 anos atrás no dia 25/10/97, lamentavelmente nos últimos dois anos o seu aniversário passou sem que ninguém notasse e sem que houvesse qualquer motivo para comemoração.

Frase: "Não se pode planejar o futuro pelo passado". (Edmund Burke)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sorteio dos Árbitros

Sorteio dos árbitros

Na contramão de tudo e de todos que se tem falado e escrito ultimamente sobre o tema, sou a favor do sorteio para árbitros no Brasil, mas não da maneira como é feito pela CA/CBF.

O artigo 32 da lei Federal nº 10.671/2003, sancionado em 15 de maio de 2003, diz:

É direito do torcedor que os árbitros de cada partida sejam escolhidos mediante sorteio, dentre aqueles previamente selecionados.

§ 1o O sorteio será realizado no mínimo quarenta e oito horas antes de cada rodada, em local e data previamente definidos.

§ 2o O sorteio será aberto ao público, garantida sua ampla divulgação.

Infelizmente o artigo não regulamenta as formas em que deva ser feito os sorteios, assim sendo, cada federação e a própria CBF adota o critério que achar melhor, chegando ao cúmulo de indicar dois árbitros para dois jogos diferentes trocando a posição nas colunas, neste caso o sorteio é só para indicar qual jogo em que cada um deva atuar, é como se fosse a proibidíssima venda casada no comercio.

Quando foi criada a lei do sorteio, no inicio a grita foi geral, hoje nem tanto, apenas alguns zuzuzuns, os políticos da arbitragem adotam o fim do sorteio como bandeira, mas na verdade nem eles sabem o que é bom e o que é ruim neste assunto. Pelo sistema da CBF, o que muda indicar um ou dois árbitros para uma determinada partida? Nada! A não ser que pelo lado bom dos que estão do outro lado, que no sorteio não se tem certeza absoluta que um árbitro especifico apite uma partida determinada, mas em compensação usando o critério da competência, poderá a comissão indicar dois árbitros linhas duras ou dois árbitros ditos caseiro conforme pede o jogo em questão, como o sorteio é casado, o sucesso é eminente.

É claro que vivemos em um país onde uma brecha na lei é usada da forma como melhor servir as pessoas e as instituições, nossos legisladores só fazem as lei pela metade, elas sempre tem que ser regulamentadas e isto às vezes demora anos e até décadas, enquanto isso, ela é interpretada diferentemente dependendo de quem vai servir e do grau de necessidade do momento.

O sorteio realizado pela CBF é de sorteio único com duas colunas com os nomes dos árbitros indicados para o sorteio. Quando sai a esfera ímpar, todos os árbitros indicados pela coluna um são sorteados. Quando sai a esfera par, conseqüentemente todos os árbitros indicados pela coluna dois são os sorteados.

Esse modelo de sorteio adotado pela CBF é bom para a comissão de árbitros que escala com 100% de certeza os árbitros que ela quer que seja escalado, inserindo o nome do árbitro nas duas colunas, o sorteio definirá apenas em que jogo o referido árbitro irá trabalhar. Porém, este modelo é péssimo para o sistema e injusto com os demais árbitros que estão somente em uma coluna, enquanto uns tem 100% de chance outros só tem 50%.

No sorteio realizado no ultimo dia 26/10/09 para a 32ª rodada do campeonato brasileiro, o árbitro Péricles Basol Cortez do Rio de Janeiro constava na coluna um do jogo do São Paulo e Internacional e na coluna dois do jogo Grêmio e Avaí, como no sorteio caiu à esfera par ele e todos os demais inscritos na coluna dois foram os vencedores do sorteio e conseqüentemente os escalados da rodada.

É evidente que a comissão de árbitros da CBF quando quer, escala o árbitro que ela quer, apenas não consegue antecipar o jogo, mas espertamente, reduz para duas possibilidades somente.

Com esse sistema, acaba o mito de “bom de sorteio” ou “não é escalado por culpa do sorteio”, no primeiro mito o árbitro é escalado automaticamente na rodada e não porque venceu o sorteio, no segundo mito, o árbitro não é escalado porque a comissão não faz questão, se fizer, ele, o árbitro, será escalado!

Não tenho conhecimento dos critérios adotados em todo o país, mas tenho do que a Federação Paulista de Futebol adotou este ano, acho a maneira mais justa e honesta para com os torcedores, imprensa e os próprios interessados, os árbitros. Para o sorteio, a CEAF paulista indica previamente dois, três e até quatros árbitros, as mesmas quantidades de esfera com números são colocadas no globo, o sorteio é por exclusão, esfera três sorteada, árbitro na coluna três descartado, esfera um, arbitro um descartado e assim vai até que a ultima esfera no globo indica o árbitro da partida.

Alguns indagarão: Como então, somente Sálvio Spinola e Wilson Seneme foram os escalados na reta final do paulista? A resposta eu não sei, penso que seria impossível de acontecer todas as coincidências seguidas, com as esferas dos seus números permanecendo insistentemente no globo, mas se houve algo de ilícito, deveria ser investigado e os culpados devidamente punidos. Como penso que o Cel. Marinho e todos da comissão de árbitros da FPF são pessoas sérias e honradas até que se prove o contrário, fico com a possibilidade de que mesmo contra todos os prognósticos as coincidências levaram Seneme e Sálvio a apitarem todos os jogos da fase final do paulista.

Frase: "Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um". (Fernando Sabino)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza é o 49º árbitro a atuar na série A do Campeonato Brasileiro de 2009

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza de São Paulo é o 49º árbitro a atuar na série A do campeonato Brasileiro de 2009. Assim como foi para outros, essa é a chance de Marcelo Ribeiro se firmar e mostrar que tem potencial para ser árbitro da principal competição do Brasil. Espero que aproveita a oportunidade e se torne mais uma grata revelação deste Brasileiro.

Por falar em oportunidades, a comissão de árbitros da CBF deu oportunidades a vários árbitros de todos os lugares do Brasil. Hoje é comum vermos jovens árbitros de Alagoas, Ceara, Distrito federal, Rio Grande do Sul nos grandes jogos, coisa inimaginável há alguns anos atrás. Para os que foram dadas as oportunidades, alguns aproveitaram, outros nem tanto, pelo menos não vale aquela máxima de falta de oportunidades.

Aos poucos, novos árbitros vão surgindo e conseqüentemente forçando a retirada de alguns que por décadas fizeram lambanças nos campos do Brasil, como são bons de política, permanecem sendo escalados, apitam os grandes jogos, participam das grandes competições tirando o espaço para que novos sejam revelados.

Francisco Carlos Nascimento de Alagoas teve a sua chance em 2008, com 12 partidas neste Brasileiro, esta no quadro de aspirante da FIFA e com grandes possibilidades de aparecer em 2010 como árbitro internacional.

Sandro Meira Ricci do Distrito Federal também esta se destacando. Com 10 participações segue firme na busca de se firmar na Série A.

Wilton Pereira Sampaio também do Distrito Federal é a grande revelação deste Brasileiro. Estilo europeu, marca poucas faltas, da dinâmica aos jogos e esta sempre bem escalado pela CA/CBF. Contra si pesa os gestos em excesso e a facilidade de se tornar para raios, fora o fato de ser taxado por alguns críticos de árbitro como caseiro. Já apitou dez partidas deste Brasileiro e em nenhum delas a equipe visitante saiu como vencedora.

Por outro lado, alguns viram a chance escapar momentaneamente por entre os dedos, como Arilson Bispo da Anunciação da Bahia, que errou em lances cruciais que definiram o resultado da partida validando um gol de mão feito por André Lima pelo Botafogo e marcou um pênalti inexistente em Jorge Henrique do Corinthians.

Outro que também foi afastado por validar um gol de mão foi Charles Hebert de Alagoas, considerado o melhor árbitro de Alagoas em 2008, Charles não aproveitou as oportunidades que teve e só volta em 2010.

Leandro Pedro Vuaden, a revelação de 2008 este ano anda meio apagado, após alcançar de forma meteórica o escudo da FIFA, mudou o estilo de arbitrar e se tornou um arbitro comum, combinando jogos bons com outros nem tanto. Muito elogiado pelo estilo de apitar em 2008, Vuaden se curvou a conselhos e este ano se juntou a maioria que apita qualquer esbarrão tornando o jogo feio e com inúmeras paralisações.

O Campeonato entra agora em fase decisiva, será comum ver os grandes árbitros apitando os grandes jogos. Heber Roberto Lopes do Paraná que vem sendo o melhor árbitro do Brasil nos últimos três anos será possivelmente o árbitro melhor aproveito pela comissão de árbitros da CBF nesta reta final. Com 14 participações neste Brasileiro, Heber tem a favor de si a confiança dos jogadores e da maioria dos dirigentes.

Frase: "É melhor estar preparado para uma oportunidade e não tê-la, do que ter uma oportunidade e não estar preparado".

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A bela e a Fera na Fazenda

A primeira edição de “A Fazenda” da Rede Record terminou com Dado Dolabella como o grande campeão. Como foi sucesso de audiência, a emissora já programa a segunda edição do reality show.

Os diretores de A Fazenda tentam esconder quais serão os famosos que irão participar do programa, porém, algumas vezes as informações vazam na mídia e acabam criando-se especulações quanto aos participantes da segunda edição.

Informações dizem que Sergio Mallandro, Sthefanie, Vampeta, Tammy Gretchen, Ângela Bismarchi, e Ana Paula Oliveira, podem ser um dos 14 participantes de A Fazenda, oito vagas já estão certas, restando mais quatro famosos para completar o time que irá para Itú, em Novembro próximo.

Pelo que parece, procede a notícia dada aqui anteriormente de que a badalada e ex-assistente de arbitragem, Ana Paula Oliveira seria uma das celebridades participantes, a assessoria de Ana Paula não confirma, faz mistério e diz que nada está fechado.

Outro representante futebolístico, será o falastrão e ex-jogador Vampeta, apelido que é mistura de vampiro com capeta, o ex-jogador é mais conhecido pelas cambalhotas na rampa em Brasília e por atacar com chacotas os adversários do que pelo futebol apresentado em campo. No total esquecimento, essa é a chance do velho Vamp ter sobre si os holofotes que eram comum quando este estava jogando futebol e ironizando os adversários.

Recentemente, circulou uma informação que Ana estaria preparando a sua volta aos gramados para o Paulistão de 2010, isto seria possível pelo motivo do chefão da arbitragem em São Paulo, Cel. Marinho morrer de amores pelo trabalho da bela assistente, inclusive tendo mudado o sistema de testes físicos para se adequar a vida agitada da assistente que não conseguiu passar em nenhum dos quais foi submetida.

A participação de Ana no reality show frustrará os que defendem e trabalham pela sua volta, com o reality iniciando em Novembro e terminando em Janeiro 2010, será difícil principalmente se tratando de Ana Paula, se condicionar fisicamente e sair do isolamento provocado pelo programa para participar de uma competição de alto rendimento. O bom para Ana é que ganhará mais dinheiro, ficará mais famosa e quem sabe fazer um novo ensaio fotográfico com milhares de verdinhas engordando sua conta bancaria coroando uma carreira planejada desde o seu inicio para esses afins.

Frase: “A fama dos grandes homens devia ser sempre julgada pelos meios que usaram para obtê-la". (François de La Rochefoucauld)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tiro no pé!

A CA/CBF, afastou Evandro Rogério Roman por supostos erros cometido durante o jogo em que o Cruzeiro perdeu por 2 x 1 para o Palmeiras. Fica Roman afastado das escalas por 30 dias.

Não precisava ser grande entendedor para prever que esta escala daria confusão. Se Roman errasse contra o Palmeiras, diriam que era perseguição contra os verdes, se o prejudicado fosse o Cruzeiro (e foi) estaria Roman compensando os erros do jogo contra o Goiás.

A verdade é que a comissão de árbitros neste episódio deu um tiro no pé, apostaram todas as fichas em Roman e o resultado não poderia ser pior, ao preferirem este árbitro em detrimento de vários outros que poderiam apitar esta partida, quiseram provar que não trabalham sobre pressão e nem com veto a árbitro, as conseqüências foram devastadoras.

Mesmo que Roman tivesse feito uma partida perfeita (algo impossível de acontecer com este árbitro estabanado que só aparece pelas lambanças) o jogo cairia no esquecimento.

Quando digo que outros árbitros poderiam apitar esta partida, não quero dizer que estes também não cometeriam algum tipo de erro, porém, digo que o erro seria exclusivamente do árbitro e não da comissão que insistiu com um nome que ambas as partes tem restrição no momento.

Não posso deixar de citar que a comissão vem fazendo um bom trabalho, revelando novos árbitros, dando chance a árbitros de fora do eixo São Paulo/Rio e deixando de lado aqueles medalhões que acham que apitam só com o nome. Inexplicavelmente insistem com uns árbitros que já provaram varias vezes que são para raios e cem por cento confusões. O que mantém esses árbitros sendo escalados constantemente, não sei! Mas juro que adoraria saber.

Que tem muito árbitro ruim, é verdade. Como tem muito atacante ruim, muito técnico ruim, muito dirigente ruim e esperto que joga sua incompetência prá cima da arbitragem, como tem repórter ruim, jornalista ruim, médico ruim, mas felizmente nem todos são julgados pelo replay.

O erro é natural do futebol, e até gosto disso. Mas se for para vetar todo juiz que errar em jogo, não vai ter gente para apitar. Quem sabe Mano Menezes, Leão, Toninho Cecílio, Perrella, Luxemburgo entre tantos outros não seriam melhor apitando do que falando.

Sou a favor da punição pública aos árbitros, mais por erros absurdos e não por interpretações, se o lance der discussão, o árbitro para mim esta absolvido.

O Cruzeiro foi prejudicado contra o Palmeiras? Talvez, mas as reclamações foram exageradas. Os lances questionados são de pura interpretação, visão do árbitro no momento do lance, sem replay, sem falar da incompetência do Cruzeiro que jogou tudo nas costas de Roman, inclusive as lambanças de Kléber que foi um fiasco no jogo só aparecendo quando mais uma vez desferiu uma cotovelada em um companheiro de profissão, Wendel do Palmeiras é o mais novo nome na enorme lista dos agredidos por este mau profissional.

Segundo o colunista Chico Lang da gazetaesportiva: “Kléber não consegue amar nada e, provavelmente, ninguém. Gosta dele mesmo e olhe lá. O universo de Kléber é ele no centro e o resto do mundo. Pior: quando se vê contrariado, agride; ‘elimina’ quem estiver na frente. É frio, calculista e não mede esforços para conseguir o que deseja. Esse rapaz, quando estava no São Paulo, confessou ao ‘Mesa Redonda’, da TV Gazeta, ter-se corrigido com a religião. Chegou a participar de assaltos à mão armada. Dizem as más línguas que fez até vítimas".

Frase: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”. (Clarice Lispector)

sábado, 12 de setembro de 2009

Queremos Mudar?

11 de Setembro de 2009 - 8 anos depois

Queremos Mudar?

Todo mundo reclama da arbitragem, mas quem - dos clubes - ajuda em alguma coisa? Os problemas são criados, inclusive, por um ou outro dirigente de arbitragem que, no seu campeonato sofre com as mesmas reclamações e no dos outros defende os clubes, como se fossem dirigentes deles. Isto é ético?
Do meu ponto de vista, o que acho estar totalmente errado e precisa mudar urgentemente. Não sou dono da verdade, mas falo isto pelo tempo que fui árbitro assistente da FPF e tenho experiência para, pelo menos, opinar.

Quantos árbitros existem no Brasil? Segundo dados da CBF são 400 para atender a demanda de 20 jogos nas séries A e B.

A escola de formação dos árbitros precisa de uma regulamentação forte da CBF. Acompanho as chamadas das Escolas e cada uma delas tem um tempo para formar. É preciso regulamentar, dizer o que elas precisam fazer para fornecer mão-de-obra competente para as federações.

Tem que se dar chance ao árbitro de vocação, aquele que não é apadrinhado e nem esta nos padrões físico e social hoje necessários. Ter 1,90 de altura, dominar vários idiomas e ter olhos verdes com corpo escultural para pousar em revistas especializadas não garante competência dentro de campo. A força do padrinho só vai até a beira do gramado.

Enquanto os quesitos QI (quem indica) e o QE (quem escala) forem mais importantes do que a competência, teremos mais árbitros ruins do que árbitros bons nos quadros estaduais e nacional. Vivemos em um país aonde os conluios, as negociatas e as troca de favores, falam mais alto do que a moral e os bons costumes, fatos estes que torna praticamente impossível separar o joio do trigo.

Como a formação não segue a nenhum padrão, quem são as pessoas que formam estes árbitros? Eles são atualizados como deveriam? A CBF poderia fomentar cursos para instrutores com mais regularidade. Ficaria mais barato formar 27 instrutores (um de cada estado) do que treinar 400 árbitros. Eles seriam reciclados pelos Instrutores da FIFA.

As comissões estaduais deveriam treinar com maior freqüência os árbitros e assistentes. O outro problema é que não existe renovação nos quadros, todos querem, mas ninguém tem coragem de realmente renovar, dar á cara a tapa! Em São Paulo, por exemplo, quantos árbitros temos para os grandes jogos. Basta dar uma olhada no ranking para confirmar esta minha tese.

Os campeonatos são fracos demais. Somente os grandes é que chegam nas finais. Peguem a lista dos últimos 10 anos e vejam quem venceu as competições estaduais. São sempre os mesmos considerados grandes clubes. Eles se acham! Depois vão para o Brasileiro e acabam escancarando as diferenças de estrutura. Uma disparidade sem tamanho.

Outro grave problema são as indicações dos árbitros feitas pelas comissões estaduais. Eles indicam os árbitros, os critérios poucos sabem e a responsabilidade dos maus árbitros fica por conta da CBF ou da FIFA. Esta politicagem deve acabar para o bem da arbitragem e do futebol.

Grandes batalhas foram travadas na arbitragem nos últimos anos por afastamento ou por rebaixamentos de mitos da arbitragem, foi assim com Wilson Mendonça que foi afastado do quadro da FIFA, fato que gerou pesadas reclamações do seu padrinho maior Carlos Alberto de Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol. Em 2008 os afastamentos de Wagner Tardelli, Alicio Pena Júnior e principalmente de Djalma Beltrami, resultou na denúncia de venda de escudo FIFA e vários insultos pessoais contra os membros da comissão de arbitragem da CBF, posteriormente ficou provado que as denúncias eram somente choro de derrotados com o STJD arquivando todas as denúncias.

Os dirigentes de arbitragens devem ser fiscalizados pelas entidades dos árbitros que deveriam indicar representantes para as comissões de arbitragens, mas como isto seria possível com alguns nomes de presidentes de sindicatos e até mesmo da "falecida" Associação Nacional dos Árbitros, cujo presidente agendou a data para renunciar tentando, com isto, continuar sendo vítima quando, na verdade, é responsável pela falência de toda uma estrutura montada por grandes dirigentes... A sorte é que temos alguns dirigentes empreendedores realizando trabalhos que irão salvar a arbitragem do caos deixado pelos mitos da arbitragem que são ótimos no discurso e que na verdade foram beneficiados durante suas carreiras e, hoje, esquecem de tudo que faziam/aceitavam passivamente antes, mas hoje exigem que os atuais não façam... Tipo faça o que eu mando, não faça o que eu faço!

Frase: "Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo". (Leon Tolstoi)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Presidente da Anaf renúncia!

Presidente da Anaf renúncia!

O agora ex-presidente Jorge Paulo de Oliveira Gomes, divulgou nota oficializando a sua renúncia ao cargo de Presidente da Anaf-Associação Nacional dos Árbitros de Futebol. As eleições foram em Novembro de 2006, mais Jorge Paulo só assumiu a entidade em 14 de Novembro de 2007 depois de um ano de batalha judicial contra o ex-presidente José de Assis Aragão.

Na época, segundo palavras do próprio Jorge Paulo “O Brasil todo está unido neste momento para que resgatemos a credibilidade que foi deixada pelo caminho”. Tempos depois, Jorge Paulo descobriu que não era bem assim, ao invés do diálogo e entendimento com as entidades, preferiu o confronto levando os árbitros que ele representava a tomar a decisão de abandoná-lo sob pena de não trabalharem em jogos promovidos pela CBF.

A todos fica a lição que a entidade é constituída para agregar os interesses de todos, que o diálogo, a parceria e o entendimento são necessário no jogo político. Jorge Paulo aposentou se na arbitragem mas não deixou as quatro linhas, isso ficou evidente nas suas decisões de presidente, se aliando com pessoa de caráter duvidoso, que usou a sua fragilidade de dirigente para se fortalecerem para vôos mais altos. Nesse interim, perdeu Jorge Paulo, mais quem perdeu mais foi à arbitragem Brasileira.

Esta renúncia se confirmada e devemos aguardar por se tratar de Brasília aonde é comum renunciar e voltar atrás, veio para o bem da arbitragem Brasileira. Desde a última eleição em 2006 que os árbitros não têm representatividade, com a batalha jurídica e conseqüentemente com uma administração falha e cheia de interrogações o caos se instalou, à hora é de um pacificador assumir e colocar as coisas no eixo, nos seus devidos lugares, para isso não é preciso muito, é só ter um pouco de inteligência e não querer atropelar os fatos e os anseios da categoria.

Sendo assim, Jorge Paulo deixa a entidade assim como entrou, sem acrescentar nada, jogando um peso político no seu sucessor que terá um longo caminho para pacificar a categoria. Espero que os dirigentes tenham sabedoria neste momento, se unam em torno de um concenso para o bem nacional, os homens passam, a entidade fica!

Abaixo estou postando a renúncia na integra

Of.481/anaf

BRASILIA 26 DE AGOSTO DE 2009


SRS PRESIDENTES DE SINDICATO E ARBITROS

Há cerca de um ano eu havia pensado numa decisão de fôro intimo quanto à minha continuação à frente da Anaf. O tempo passou e, acreditando em mudanças fundamentais no seio da arbitragem brasileira, adiei a minha decisão.

Entretanto, a realidade mostra que a tendência é de um quadro cada vez mais negativo e com poucas ou quase nenhuma decisão de impacto, ou mesmo seqüencial, clara, objetiva, que possa fortalecer a classe dos árbitros em todos os sentidos, e, aliada à falta de mobilização da categoria, não vislumbro mais condições de continuar a enfrentar desgaste de toda ordem, sem qualquer respaldo Institucional, decorrente de uma contaminação de egos.

Acredito que todos exercitam a faculdade da reflexão todos os dias. Alguns, e acredito que seja a grande maioria, é consciente das dificuldades que encontramos e do quanto somos tratados como barganha. Entretanto, essas pessoas preferem a omissão a adotar postura e procedimentos que defendam toda uma classe. É a troca por alguns favores, secular no âmbito da arbitragem.

Quanto a mim, e só por mim posso falar, chego à conclusão que é desnecessário e infrutífero dedicar uma etapa da minha vida, o bem mais precioso do ser humano, a empunhar bandeira de mastro quebrado e ser julgado por alguns poucos incapazes, que nada acrescentarão à minha historia de vida.

É irrecuperável o tempo perdido em questões já definidas antes de ocorrerem. Não terei a capacidade de mudar um milímetro do que está acontecendo. Não por falta de coragem em tentar. Não por omissão em troca de favores. Pelo contrário, o prejuízo foi e está sendo enorme.

Acredito que serei mais feliz resgatando a minha vida pessoal, me isentando de situações que me impossibilitam viver um dia leve, com atenção aos meus verdadeiros amigos e familiares. Reconsidero a chance que a vida me dá para repensar objetivos, principalmente àqueles que valham à pena.

Assim sendo, venho comunicar aos senhores que até o final deste Campeonato Brasileiro estarei repassando toda a documentação da Entidade aos membros da Diretoria que continuarão. Será o tempo necessário para encerrar o cumprimento dos contratos assumidos, tais como, instalações da Sede, aluguel, procedimentos comerciais, bancários, realização do sorteio dos dois veículos para os árbitros que nos atenderam e usam o "respire melhor", e mais o que for necessário para a continuidade dos trabalhos pela Diretoria.

Tenho certeza de que a Entidade estará em mãos competentes. Pessoas que têm uma gama de conhecimentos acima da média nas questões da arbitragem. Dotadas de grande poder de mobilização e ótimo relacionamento com o atual Presidente da Comissão Nacional. Esses fatores serão fundamentais para a condução dos trabalhos feitos aos moldes de cada perfil, de cada personalidade.

Nesses meses que faremos a transição, me coloco ao inteiro dispor de todos para quaisquer esclarecimentos. Aproveito para agradecer a todos aqueles que nos ajudaram ou tentaram, dentro das suas possibilidades. Agradeço, inclusive, àqueles que não se propuseram a ajudar, pois,mais uma vez deram uma chance à vida de separar o joio do trigo.

Jorge Paulo de Oliveira Gomes

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ana Paula Oliveira pendura as chuteiras (bandeiras)


Ana Paula Oliveira, famosa assistente FIFA do futebol Paulista postou em seu blog que esta pendurando as chuteiras ou seja as bandeiras.

Ana Paula tinha o sonho de participar de uma copa do mundo, com esta decisão, este sonho agora só será possível se for de torcedora, através de outra profissão como a de jornalista aonde atua atualmente ou como modelo usando o corpo como sempre fez e muito bem ao longo de sua carreira de árbitra assistente.

Uma pergunta ficará: Ana Paula usou a arbitragem para se promover ou a arbitragem se promoveu usando a Ana Paula? A única certeza é que ambas se usaram. Na Federação Paulista, na CBF, em grandes jogos, com grandes mídias, Ana Paula era presença certa. Ser novidade, ser bela e ser uma boa assistente era a química perfeita para chamar a atenção e foi nesses pré-requisitos que apostou os dirigentes da arbitragem. Mulheres tinham várias no meio na época, mas não tinham a beleza cativante de Ana Paula.

Até que a química acabou! Ousou pousar nua para uma famosa revista masculina, os comentários deixaram de ser sobre as partidas e passaram a ser sobre as suas partes levantando a ira dos dirigentes. Ana Paula passou rapidamente de promessa a peso morto da arbitragem.

Ruim na parte física, com os erros se tornando constantes, passou a ser questionada, por vezes suas decisões revoltaram os maus dirigentes que descontam na arbitragem os insucessos de suas equipes.

Ana Paula deixa um legado, com o seu trabalho sempre competente chegou ao quadro da FIFA, trabalhou em três finais de Paulistão, uma da Copa do Brasil, esteve em uma olimpíadas e fez muitos marmanjões babarem por estes campos do Brasil.

Gostando dela ou detestando ela, uma coisa ninguém pode negar: Ana Paula foi uma grande profissional, contribui muito para a arbitragem e seu nome se perpetuará no meio da arbitragem.

Abaixo o post de despedida

Valorizando os estudos e buscando novos desafios...Meus queridos amigos a vida é cheia de surpresas, em um momento só o fato de pensar em viver fora dos gramados, me fazia sentir “calafrios”. Mas com o passar do tempo, depois de superar varias barreiras entres elas a hipocrisia e o preconceito, me peguei trabalhando e desenvolvendo outras atividades e principalmente valorizando os estudos, objetivo que sempre ficava em segundo plano como tudo na minha vida. O primeiro era sempre o futebol, e está priori me colocava em situações de glória, mas também de muita humilhação. Afinal era jovem, sonhadora e tinha como ideal marcar meu nome na história.Acredito que consegui de várias maneiras, primeiro tendo como foco minha formação na arbitragem, depois adquirindo respeito dos colegas de profissão e de todo meio que envolve o mundo da bola, era uma obstinação. Apesar de muitos insinuarem que perdi todo respeito conquistado quando fui à primeira árbitra a fazer um nu artístico. O que não é verdade, a vaidade e necessidade de demonstrar “poder”, utilizou de um trabalho honesto para prejudicar o outro, reflexo de uma sociedade machista, preconceituosa e hipócrita. Aceitamos políticos corruptos, mas somos incapazes de aceitar uma mulher séria, correta, competente, guerreira e corajosa em sua atividade de trabalho após ter desenvolvido outro sem demérito algum para sua profissão. Isso sem contar os critérios de avaliação aos erros que são levados em conta entre A e B, sendo que os das mulheres são hipervalorizados. Mas enfim essas situações acontecem em qualquer lugar, apenas temos que aprender e conviver com elas lamentavelmente. Ah! Detalhe a culpa é sempre do profissional.Mas voltando, como é gratificante o reconhecimento do público, mas o principal e eterno a conquista de fãs e admiradores por este mundo a fora. Sei que muitos me querem de volta aos gramados, isso fica evidente em cada mensagem, em cada pessoa que encontro. Fico muito feliz e honrada.No passado sempre me diziam que estava fora do foco, estranho já que dediquei uma vida a arbitragem. Passei a pensar em mim, no inicio deste ano quando por motivos de saúde não fui aprovada nas provas físicas e me vi obrigada a assistir o paulistão pela Televisão ou na arquibancada, então resolvi priorizar a faculdade, família e vida social. Confesso a todos vocês que perdi um pouco o “tesão” de atuar profissionalmente, quando olho pra trás vejo que sou realizada, pois fiz tudo que foi possível fazer na qualidade arbitra assistente feminino no futebol masculino, uma das façanhas que guardo com carinho é de ter conseguido bandeirar dois jogos da Copa Libertadores da America em 2005. Não imaginei que iria tão longe. Obrigada Sr. Armando Marques e todos aqueles que contribuíram para este feito. Então amigos, digo que agora vou concluir os estudos, valorizar os que me valorizam e encarar novos desafios. E ajudar sempre os que precisam de mim.

Fonte: Blog da Aninha

Frase: "Seja senhor da tua vontade e escravo da tua consciência". (Aristóteles)

sábado, 15 de agosto de 2009

Violência impera na Sul-Americana!

Violência, impunidade e falta de segurança é cartão postal nos campeonatos organizado pela Conmebol

O que já era previsível anos, finalmente aconteceu na ultima terça feira dia 11/08/09 na cidade de Santa Cruz de La Sierra na Bolívia. A partida em que a equipe boliviana Blooming enfrentava o uruguaio River Plate, pela primeira fase da Copa Sul-Americana, precisou ser encerrado por falta de segurança.

Na partida realizada no Estádio Ramón Aguilera, o River Plate vencia por 1 a 0 quando, aos 21 minutos do segundo tempo, um torcedor invadiu o gramado e agrediu Henry Gimenez jogador da equipe visitante. A invasão se deu logo após o gol do River Plate, Gimenez foi covardemente agredido quando estava de costas para seu agressor, o atacante não viu o torcedor do Blooming que invadiu o gramado e o golpeou fortemente, fazendo-o ir ao chão. Por causa da agressão, o árbitro peruano Víctor Hugo Carrillo, encerrou o jogo por motivos de segurança. Veja no vídeo abaixo a que ponto chegou e se é preciso que haja mortes dentro da quatros linhas para que a Conmebol tome atitudes e deixe de brincar com o futebol Sul-Americano.



A decisão do árbitro causou mais revolta na torcida boliviana, que começou a atirar objetos e rojões no gramado. Um deles quase atingiu um membro da comissão técnica do River Plate. Ameaçados em campo, os jogadores do time uruguaio foram para os vestiários sob uma "chuva" de objetos atirados pela torcida.

Com o encerramento da partida na metade do segundo tempo, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) ainda decidirá se o jogo terá validade ou se terá de ser disputado novamente.

Quatro dias após os acontecimentos, a Conmebol não tomou nenhuma decisão, não houve punição para ninguém, não emitiu nenhum comunicado, é como se nada tivesse acontecido. Quem sabe se até o dia 27/08, data da partida de volta, ela se pronuncie sendo que Independentemente da decisão, o confronto de volta, em Montevidéu, no Uruguai, está marcado.

Culpados? Com certeza a Conmenbol! Que anos faz vistas grossas as pressões, agressões e falta de seguranças nos campos em que são disputadas as partidas por ela organizadas.

Seus dirigentes deveriam aproveitar a oportunidade e dar um basta aos lamentáveis acontecimentos. Deveriam implantar um tribunal de penas, tribunal este que julgue com severidade, que puna e que faça cumprir as penas impostas aos agressores do futebol Sul-Americano sob pena de continuarmos a ver estas cenas lamentáveis de jogadores sendo agredidos por torcedores tornando os campos de jogos em arenas de gladiadores como nos tempos romanos.

A Conmebol deve agradecer aos céus por ter ficado somente na agressão, segundo informações da policia local, o torcedor estaria portando uma faca e poderia ter ferido mortalmente o jogador agredido.

Esta cena foi o ápice, mas constantemente, vemos cenas pitorescas nas competições da Conmebol. É inadimissível que em pleno século 21, policiais portem escudos para proteger jogadores nos arremessos laterais e cobranças de escanteios de todo tipo de abjetos arremessados por bandidos travestidos de torcedores.

Os jogadores ficam protegidos, mas a imagem do futebol Sul-Americano fica arranhada cada vez mais no resto do mundo aonde nos chamam e com razão de países do terceiro mundo.
Frase: "A impunidade gera a audácia dos maus". (Carlos Lacerda)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Briga de uma comadre só!

Comadre (Anaf) instigada pelo fuxico do apito tenta puxar briga, mas a outra comadre (CBF) nem responde!

Até quando o famoso site conhecido como “Fuxico do Apito” entre os árbitros continuará com esta campanha gratuita e pessoal contra uma única pessoa. Entra mês e sai mês e continua em destaque a notícia dos uniformes, se repetem, como os antigos discos de vinil arranhados.

Tenho visto vários jogos na Série A e B e não parece que os uniformes estejam rasgados. Aliás há 10 anos que isto ocorre no futebol e o tal “Fuxico” nunca comentou com seus MILHÕES DE ACESSOS DIÁRIOS que levou vários e grandes anunciantes pagando para ver sua marca no maior site de fofocas da arbitragem brasileira.

Em dezembro passado, o site da língua afiada postou que o presidente da comissão nacional de arbitragem tinha 83% de aprovação de seu trabalho. Após três meses – SEM NENHUMA COMPETIÇÃO NACIONAL – estes números se inverteram e aumentaram. Que profissionalismo, que linha jornalística responsável que dá inveja para muitos.

Fiz uns contatos na CBF e recebi a seguinte informação: “Todos os anos o material demora a chegar, pois a CBF somente envia a relação dos que fazem parte do quadro nacional quando todas as fichas e termos estão em conformidade, do contrário inviabiliza o envio para os estados. Estamos no Brasil. Tem que preparar a logística de envio. O material não pode ser enviado em partes, mas sim no todo. Isto é simples demais e apenas as pessoas que não querem entender é que ficam falando”.

Perguntei ao meu contato se era falta de organização da CBF ou da empresa. A resposta foi categórica: “Olha, uma coisa eu posso garantir. Nunca esteve tão organizado o trabalho feito pela CBF. A demora é responsabilidade daqueles que demoram em enviar os documentos, estamos falando de mais de quatro centenas de documentos e de um país imenso.”

Lendo o contrato da Diadora que foi coberto pela Penalty, por conta da clausula de preferência, os números não batem. A Associação dos Árbitros receberiam um “X” mensal para fazer frente as suas despesas administrativas e a CBF receberia o material (na mesma quantidade proposta) e tudo mais. Basta ler o documento que circulou na Internet e que temos em mãos para apresentar a quem desejar.

No contrato que a CBF tem ou tinha com a Penalty tem a famosa clausula de preferencia de renovação. Isto quer dizer que se a Penalty igular qualquer proposta recebida pela CBF, ela tera o direito da renovação.

Se tivessem tido habilidades jurídica e política, a Anaf juntamente com a Diadora, aguardariam o fim desta clausula e em pé de igualdade brigariam com a Penalty para fornecer os uniformes dos árbitros da CBF. Exigir isso do presidente atual, seria pedir demais, este moço sonhador ousou confiar na lealdade dos árbitros e ficou pregando no deserto, lealdade essa que não faz parte da sua índole, pois o mesmo abandonou e virou as costas às pessoas que tanto o ajudaram a ser o que ele hoje é.

Por que o “fuxico do apito” não comenta que se fosse a Penalty a Associação dos Árbitros receberia a mesma coisa. E se receberia a mesma coisa por que a Associação fechou o contrato a revelia da CBF? O que incentivou o presidente da entidade a querer e forçar a mudança para a empresa estrangeira e deixando de lado a nacional? A qualidade do material? É só uma pergunta de um leigo, eu só quero entender.

Não posso falar pelo Brasil, pois não vou ficar ligando para os que não são escalados para saber que estão chateados e nem para os que estão sendo escalados que dirão estar satisfeitos. Perguntem aos árbitros Francisco, de Alagoas, Sandro, de Brasília, Nielson, de Pernambuco, Rodrigo Sá, do Rio, Ricardo Ribeiro, de Minas, Andrey, do Pará, Mairon, do Maranhão se estão aborrecidos? Quando os árbitros do norte e nordeste tiveram tantas oportunidades?

A informação de que a Penalty não tem como cobrir a oferta da Diadora não é verdadeira, mas é importante para os agourentos de prantão, a turma do quanto pior melhor aproveita a oportunidade e ataca com virulência a comissão nacional.

Fuxico, se puder responda, não para mim e sim para os seus milhões de internautas:

Será que o presidente Ricardo Teixeira é alienado?

Será que ele não sabe de nada?

Será que ele deixa seus diretores fazerem o que querem?

Será que os contratos das empresas não passam pelos diretores jurídicos e de marketing?

Será que a Penalty não tem direito a preferência, ainda mais constando em contrato?

Será que apenas o presidente da Associação é que sabe o que é bom ou ruim para os árbitros?

Será que a diretoria dele tem conhecimento de suas decisões?

Será que seu amigo de muitos anos na Policia Federal, o respeitável Edson Rezende de Oliveira repete o que ele fala?

Por que o fuxico do apito não faz uma entrevista com o Edson Rezende, um dos homens mais respeitados da arbitragem brasileira e que tem sido difamado por uma pessoa?

Por que o fuxico do apito não faz uma entrevista com o Ricardo Teixeira?

Por que o fuxico do apito não faz uma entrevista com o diretor de Marketing da CBF (desculpe não sei o nome dele).

Por que o fuxico do apito não faz uma entrevista com o diretor jurídico da CBF (segundo o fuxico, o nome dele é Carlos Eugênio)

Por que o fuxico do apito não faz uma entrevista com a assessoria de imprensa da CBF?

Por que o fuxico do apito não faz uma entrevista com o responsável pela empresa Penatly?

Por que o presidente da Anaf não cumpre suas promessas e deixa a presidência?

Sabe por que não fazem? Não interessa a verdade, mas jogar as palavras ao vento...

Obs. faz quase um mês e até o presente momento, a Anaf e a Glaxo não terminaram as tratativas para o sorteio do carro prometido aos árbitros. Promessa é divida! Estaremos aqui acompanhando os acontecimentos e informando a categoria nacional sem site!

sábado, 25 de julho de 2009

Aprimoramento dos Árbitros de Elite será em Curitiba

Tropa de Elite
A Federação Paranaense de Futebol recebeu na última semana, um ofício da CBF confirmando a realização do Curso de Aprimoramento de Árbitros de Elite, na cidade de Curitiba.

O evento acontecerá entre os dias 12 e 14 de Agosto e irá contar com a participação de instrutores internacionais, membros da FIFA e da CONMEBOL, além dos membros da Comissão de Arbitragem da CBF.

A programação do evento ainda será divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol.

Lei da Mordaça!

Após muitas reclamações de erros graves, a Confederação Brasileira de Futebol, decidiu aplicar a lei da mordaça e silenciar o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa. Segundo a assessoria de imprensa da CBF, Sérgio Corrêa não vai mais se pronunciar publicamente sobre os erros de arbitragem e a comissão de Arbitragem vai divulgar um balanço do desempenho dos árbitros no final do ano. De acordo com a assessoria, Sérgio Corrêa tem "carta branca" para tomar quaisquer decisões sobre punições. Ele continuará a avaliar os juízes e tem liberdade total para aplicar suspensões.

No jogo do Internacional com o São Paul no Beira Rio, o assistente carioca Cláudio José de Oliveira Soares validou dois gols em impedimento, de sobra, ainda reclamaram da não repetição do pênalti pelo árbitro também carioca Rodrigo Nunes de Sá, pênalti esse, desperdiçado por Washington. Segundo Sá, Houve invasão da área pelo São-Paulino Miranda.

No Serra Dourada. Desta vez, o alvo das críticas foi o paranaense Evandro Rogério Roman. Segundo os palmeirenses, um gol goiano surgiu de pênalti mal marcado e o outro em impedimento. "Espero punição por parte do Sérgio Corrêa. Que ele analise as imagens dos erros e a falta de pulso", pediu o gerente de futebol Toninho Cecílio.

O Botafogo deixou os Aflitos indignado com a atuação do árbitro Paulista José Henrique de Carvalho. Ney Franco, técnico do Bota esbravejou: "É a segunda partida consecutiva em que somos prejudicados", irritado com um pênalti inexistente anotado para os pernambucanos e a má anulação de um gol do Botafogo.

Erros e acertos dos apitadores sempre existiram e sempre existirão ao longo da história, o que os possíveis prejudicados esquecem de mencionar é que anteriormente já foram os favorecidos pelos possíveis erros dos árbitros. O pênalti mal batido pelo atacante Washington que de forma displicente para não dizer varziana, não conseguiu balançar as redes de Lauro, goleiro do Inter, já Toninho Cecílio do Palmeiras também reclama, mas esquece do gol que a bola não entrou no jogo do Palmeiras conta os reservas do Cruzeiro, e olha que o assistente do lance era o conceituado Altemir Hausmann da badalada arbitragem Gaúcha. Como tem coisas que só acontece com o Botafogo, neste caso os árbitros erram mais contra do que a favor, tudo isso realça o famoso choro coletivo da equipe em final de estadual.