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terça-feira, 15 de julho de 2025

Seminário catarinense tem cobranças e saia justa entre membros da comissão de arbitragem

Crédito: Reprodução Sinafesc

Ainda órfãos com a perda do seu grande líder Marco Martins e com os atuais dirigentes batendo cabeça e com uma programação esvaziada, foi realizado, nos dias 4 e 5 de julho, o tradicional seminário da arbitragem catarinense.

O evento ocorreu no Tropicanas Hotel, situado no bairro de Canavieiras, em Florianópolis com valores que chegaram a R$ 500 reais, sem direito a hospedagem, para não associados.

Se comparado a anteriores, segundo informações, o seminário deste ano esteve esvaziado, sonolento e não apresentou nenhuma novidade, principalmente por conta dos palestrantes como o árbitro FIFA Anderson Daronco, já na fase decrescente da sua carreira, que relatou sua vivencia na arbitragem e explicou sobre a rigorosa dieta que se submeteu, onde teria perdido cerca de 15 quilos, supostamente exigida pela CBF para que pudesse continuar sendo escalado, devido a lentidão durante as partidas por conta da massa corporal ganha ao longo dos anos e dos famosos ‘danones’.

Outro convidado foi o ex-árbitro FIFA Márcio Rezende de Freitas, um dos grandes árbitros da arbitragem brasileira, mas um desconhecido para muitos do seminário e que pouco teve a contribuir, além das histórias de duas décadas atrás, tendo em vista que está totalmente desatualizado por conta da evolução da arbitragem, principalmente com a chegada da tecnologia do VAR, algo inimaginável em sua época.

Roupa suja

Mas, segundo as informações, o que chamou mesmo a atenção foi a lavagem de roupa suja feita por Kleber Lúcio Gil, diretor de arbitragem da Federação Catarinense de Futebol, cobrando dedicação, profissionalismo e atenção, principalmente dos membros da comissão de arbitragem.

Kleber Lúcio Gil - Diretor arbitragem FCF - Crédito: Reprodução Instagram

Na sua fala, com auditório lotado, o diretor mostrou grande desconforto e aparente irritação ao narrar o fato ter sido cobrado dias antes por um árbitro que relatou estar um mês e seis dias sem ser escalado. Ao buscar informações, recebeu como resposta da CEAF que teriam esquecido de escalar o referido árbitro.

Por fim, Kleber Gil, sempre educado, agregador e pacifico em suas colocações, foi frio e duro em mostrar sua decepção com seus liderados e deixar o recado que evoluir sempre é necessário e que cabeças devem rolar para que outras tomem o lugar caso isso não ocorra.

A fala que, para muitos teria soado como ameaça, pode ter surpreendido pela forma e local, mas logo deve cair no esquecimento sem surtir efeito, pois o ex-assistente FIFA tem sua gestão mal avaliada e estagnada pelo grupo que, em off, reclamam que nada acontece desde que assumiu o posto antes exercido por Marco Martins.