A Maldição do apito na corrida para a Copa de 2014

No inicio do processo para indicar o árbitro FIFA do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, o então paranaense Heber Roberto Lopes largou na frente como favorito. Logo atrás vinham o gaúcho Leandro Vuaden e os paulistas Paulo César de Oliveira e Wilson Luiz Seneme. Com o passar do tempo, PC como é conhecido foi deixado de lado e o que já era ruim, piorou com a ascensão da dupla Aristeu Tavares e Dionísio Domingos na CA-CBF, estes enterraram de vez as chances do paulista nascido no Vale do Paraíba. Mas não foi só PC que caiu em descrédito, isso também ocorreu com Heber Roberto Lopes que caiu muito no conceito da Conmebol devido às reprovações em testes físicos e por conta do baixo aproveitamento nas partidas. Heber ainda usa de sua boa influência com parte da imprensa para passar uma imagem que não existe, de que ainda continua no páreo, mas nem ele acredita mais nisso, pois de favorito passou a ser peso morto, uma espécie de contrapeso.

Heber Lopes: Nem o reizinho catarinense conseguirá emplacá-lo em 2014

A vaga foi jogada então no colo do paulista Wilson Luiz Seneme, disparado o melhor árbitro de São Paulo e também o pior fisicamente. Como sempre, Seneme contou com a proteção do ex-chefão do apito brasileiro (Sérgio Corrêa), que encobria suas deficiências físicas para os homens da FIFA para que assim, Seneme fosse mantido entre trancos e barrancos até reprovar em seguidos testes físicos tendo sido afastado definitivamente da briga pela vaga.

Wilson Seneme: Ótimo árbitro, péssimo atleta!

Nesse interim, surgiu uma nova opção de forma meteórica e usando de todos os artifícios pela vaga, ele tem nome e sobrenome, Sandro Ricci só não tem um estado fixo onde atue, pois devido a sua maneira avassaladora e nem sempre leal de realizar conquistas, faz com que crie inimigos poderosos por onde quer que passe se tornando um nômade do apito que tem que mudar de estados como macaco muda de galho para continuar apitando. Basta lembrar que Sandro Meira Ricci nasceu em Minas Gerais, formou-se árbitro e apitou pelo Distrito Federal estando atualmente atuando em Pernambuco onde fez a comissão local composta por Erich Bandeira e Salmo Valentim engolir um sapo enorme sendo humilhados publicamente pelo presidente da Federação Pernambucana de Futebol ao terem que realizar um segundo sorteio porque um dirigente de clube local não aceitou que o politico de Brasília apitasse partida de seu clube.

Sandro Ricci: Ótimo atleta, péssimo árbitro!

Contando com seus duvidosos modus operandi, Ricci ganhou terreno e passou a ser a primeira opção do país e só não estará na Copa se a maldição lhe pegar. É um árbitro bom de gabinete e ruim de apito já tendo mostrado dois cartões amarelo a um mesmo jogador no campeonato brasiliense. Campeonato este que mesmo sem nenhuma qualidade técnica e com a maioria dos times falidos, teve a proeza de ser vetado por boa parte deste. Não serve para apitar em Brasília, mas serve para apitar em uma Copa do Mundo. Mas o que dizer desta competição que será realizada em um país onde tudo esta atrasado mesmo usando farto dinheiro publico.

Para enterrar de vez as remotas chances que tinha o carequinha do Paraná - que foi pedir reforço para o reizinho de Santa Catarina - não passou nos testes físicos realizado no dia 10 de abril em Assunção no Paraguai. Assim, Sandro Ricci passa a ser a única opção e uma improvável reprovação sua em teste físico, o país sede provavelmente ficará sem representante do apito na maior competição do futebol mundial.

Frase: "Saber das coisas é uma bênção e uma maldição, pois inevitavelmente sabemos de coisas que gostaríamos que não tivesse acontecido ou que irá acontecer". (Paulo Cuba)