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segunda-feira, 29 de outubro de 2018


Nenhum representante da CBF no enterro do bandeirinha
Já arbitragem esteve representada pelo presidente eleito da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol - ANAF

Vista do cemitério e do jazigo onde foi sepultado o ex-assistente
O corpo do ex-assistente FIFA Milton Otaviano dos Santos, que faleceu na ultima quarta-feira em Fortaleza-CE, vitima de câncer no sangue, foi velado na manhã seguinte na funerária Alvorada, na capital dos cearenses. Na parte da tarde o corpo foi levado para Macaíba, no Rio Grande do Norte, onde foi sepultado. O sepultamento ocorreu ás 17hs da ultima quinta-feira (25), no Cemitério Parque Vila Flor. 

No momento do enterro, além de amigos e familiares, estavam presentes os árbitros Léo Simão, Nailton Oliveira e Jailson Albano, ambos do Ceará, estado onde Milton era presidente licenciado da Comissão Estadual de Arbitragem.

Representantes da arbitragem cearense com familiares do falecido
Além dos cearenses que viajaram pouco mais de 500 km para prestar a ultima homenagem ao dirigente, estava presente Luiz Carlos Câmara, ex-árbitro potiguar que fez o curso de árbitro em 1995, o mesmo onde Milton Otaviano se formou. Também esteve presente na cerimonia fúnebre, Salmo Valentim, presidente eleito da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) representando a entidade que assume no próximo dia 2 novembro. Valentim foi pessoalmente e em nome dos árbitros, levar apoio e conforto aos familiares além de prestar justa homenagem ao árbitro e cidadão Milton Otaviano que honrou a categoria com suas qualidades técnicas atuando e ensinando, pela decência, dignidade,   nobreza, seriedade e pelo amor e dedicação a arbitragem.

A ausência que certamente seria mais sentida pelo assistente, foi dos dirigentes de arbitragem da CBF. Justamente aqueles, que diziam tão amigos, com quem Milton conviveu nos últimos dias por ocasião de um curso realizado em Águas de Lindoia-SP.

A entidade que o ex-assistente atuou tantos anos e pela qual percorria o país ministrando cursos e dando palestras aos árbitros em troca de insignificantes diárias, não se fez representar limitando se apenas ao envio de uma coroa de flores. Consultado, um dos dirigentes disse ao Blog que importante foi à ajuda financeira dada pela CBF durante o tratamento.

Coroa de flores enviada pele CBF
O Blog concorda que a ajuda financeira foi realmente importante, mas entende que não passou de obrigação de uma entidade que fatura cerca de 400 milhões de reais por ano de patrocínio, sendo desses quase cinco milhões anuais diretamente ligados à arbitragem.

Já é entendimento de parte da justiça que a CBF deve passar os valores destes patrocínio ligados a categoria aos árbitros e se isso realmente ocorrer, Milton morreu sendo credor de uma boa parcela desses valores!

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