‘Casa da mãe Joana’: Fofocas, intrigas, áudios vazados e diretores afastados marcam reinado de Janja Aragão no Safesp
Como já postamos neste
veículo, José de Assis Aragão, ex-árbitro FIFA, no seu terceiro mandato no
Safesp – Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo – condenado
por improbidade administrativa na prefeitura de São Paulo, em junho de 2021 como
publicado pelo Blog do Paulinho (leia), não passa de uma marionete nas mãos de
sua mulher Maria Aparecida G Aragão, também conhecida como ‘Cida do ouro e
Janja do Safesp’. Segundo apurado e comprovado por áudios vazados, Aragão é o
presidente, mas quem manda de fato, quem dita as regras com mãos de ferro é
Maria Aparecida, mesmo sem nuca ter sido árbitra e não ter qualquer vínculo com
o sindicato.
O Blog teve acesso, com
exclusividade, a áudios vazados (veja abaixo), que teriam sido gravados clandestinamente, de uma
reunião ocorrida no mês de maio com a presença do presidente, sua esposa, o
assessor financeiro Silvio Aranha e esposa que causou reboliço e comprova a desavença e
inimizades entre apoiadores com mais de trinta anos de amizades.
Nos áudios,
Janja faz comentários, tratados como fofoca por Aragão, contra o vice
presidente (Ulisses) e o secretário geral (Oiti) da atual gestão. No áudio,
editado pelo Blog, também é possível ouvir sobre supostos depósitos bancários
feitos supostamente na conta de Maria Aparecida, para os quais teriam, segundo
o áudio, emissão de notas fiscais para comprovar a saída do dinheiro com
endereço do beneficiário em Santos. No áudio ainda é possível ouvir Aragão
falando que o uso da NF pode levar eles para a cadeia. Ainda pode se ouvir no
áudio a menção sobre dinheiro da OAB, algo em torno de 11 mil, que supostamente
estariam entrando, sem deixar claro se no caixa da entidade ou direto nos
bolsos de algum dirigente do sindicato.
Segundo uma fonte dentro do Safesp, ao tomarem ciência do ocorrido na reunião, o vice-presidente e o secretário geral interpelaram Aragão em relação a fofoca e as críticas sofridas, mas o presidente negou. Porem os dirigentes insistiram revelando os áudios, o que teria deixado Aragão pálido e revoltado querendo saber quem teria colocado escutas na sede do sindicato que resultou na gravação clandestina.
Com a forte interferência
de Janja, o grupo de apoiadores conhecido como 'bengalas' se esfacelou e hoje resume a dois ou três e o
saldo é brigas e inimizades entre pessoas que se conhecem a mais de três
décadas e se juntaram para recolocar Aragão de volta no poder. O que eles não
sabiam é que Aragão, agora comandado pela esposa, é uma versão piorada da que
eles conheceram tempos atras.
Segundo a fonte, Janja
não respeitava e não respeita ninguém e tratava tanto o secretário geral como o vice
presidente com chacotas chamando os de dinossauros por sequer saberem ligar um
computador.
Renúncia forçada
O último ato foi, segundo a fonte, a realização de uma assembleia, daquelas com lista de presença suspeita e difícil de se sustentar, onde foi comunicado a renúncia do secretário geral, do diretor da escola e do assessor financeiro, que estava na reunião gravada, alegando que por problemas pessoais esses membros da diretoria teriam protocolado documentos pedindo afastamento. Sobrou até mesmo para o presidente do conselho de ética que foi destituído antes mesmo de ser empossado.
O Blog apurou que, pelo menos um dos diretores afastados, não pediu a renuncia como consta na ata de assembleia. Segundo informações, não existe
nenhum documento que comprove a renúncia deste diretor, que foi um ato ilegal e ditatorial do presidente, supostamente a mando da esposa e que o dirigente destituído estuda acionar juridicamente o
presidente e a entidade. Disse ainda que o mesmo teria ocorrido com a maioria dos destituídos
e que a assembleia foi irregular.
O Blog entrou em contato
com José de Assis Aragão que não retornou até a publicação deste post.
O Blog não localizou os demais diretores citados na matéria que será atualizada caso isso ocorra.