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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Presidente da Anaf renúncia!

Presidente da Anaf renúncia!

O agora ex-presidente Jorge Paulo de Oliveira Gomes, divulgou nota oficializando a sua renúncia ao cargo de Presidente da Anaf-Associação Nacional dos Árbitros de Futebol. As eleições foram em Novembro de 2006, mais Jorge Paulo só assumiu a entidade em 14 de Novembro de 2007 depois de um ano de batalha judicial contra o ex-presidente José de Assis Aragão.

Na época, segundo palavras do próprio Jorge Paulo “O Brasil todo está unido neste momento para que resgatemos a credibilidade que foi deixada pelo caminho”. Tempos depois, Jorge Paulo descobriu que não era bem assim, ao invés do diálogo e entendimento com as entidades, preferiu o confronto levando os árbitros que ele representava a tomar a decisão de abandoná-lo sob pena de não trabalharem em jogos promovidos pela CBF.

A todos fica a lição que a entidade é constituída para agregar os interesses de todos, que o diálogo, a parceria e o entendimento são necessário no jogo político. Jorge Paulo aposentou se na arbitragem mas não deixou as quatro linhas, isso ficou evidente nas suas decisões de presidente, se aliando com pessoa de caráter duvidoso, que usou a sua fragilidade de dirigente para se fortalecerem para vôos mais altos. Nesse interim, perdeu Jorge Paulo, mais quem perdeu mais foi à arbitragem Brasileira.

Esta renúncia se confirmada e devemos aguardar por se tratar de Brasília aonde é comum renunciar e voltar atrás, veio para o bem da arbitragem Brasileira. Desde a última eleição em 2006 que os árbitros não têm representatividade, com a batalha jurídica e conseqüentemente com uma administração falha e cheia de interrogações o caos se instalou, à hora é de um pacificador assumir e colocar as coisas no eixo, nos seus devidos lugares, para isso não é preciso muito, é só ter um pouco de inteligência e não querer atropelar os fatos e os anseios da categoria.

Sendo assim, Jorge Paulo deixa a entidade assim como entrou, sem acrescentar nada, jogando um peso político no seu sucessor que terá um longo caminho para pacificar a categoria. Espero que os dirigentes tenham sabedoria neste momento, se unam em torno de um concenso para o bem nacional, os homens passam, a entidade fica!

Abaixo estou postando a renúncia na integra

Of.481/anaf

BRASILIA 26 DE AGOSTO DE 2009


SRS PRESIDENTES DE SINDICATO E ARBITROS

Há cerca de um ano eu havia pensado numa decisão de fôro intimo quanto à minha continuação à frente da Anaf. O tempo passou e, acreditando em mudanças fundamentais no seio da arbitragem brasileira, adiei a minha decisão.

Entretanto, a realidade mostra que a tendência é de um quadro cada vez mais negativo e com poucas ou quase nenhuma decisão de impacto, ou mesmo seqüencial, clara, objetiva, que possa fortalecer a classe dos árbitros em todos os sentidos, e, aliada à falta de mobilização da categoria, não vislumbro mais condições de continuar a enfrentar desgaste de toda ordem, sem qualquer respaldo Institucional, decorrente de uma contaminação de egos.

Acredito que todos exercitam a faculdade da reflexão todos os dias. Alguns, e acredito que seja a grande maioria, é consciente das dificuldades que encontramos e do quanto somos tratados como barganha. Entretanto, essas pessoas preferem a omissão a adotar postura e procedimentos que defendam toda uma classe. É a troca por alguns favores, secular no âmbito da arbitragem.

Quanto a mim, e só por mim posso falar, chego à conclusão que é desnecessário e infrutífero dedicar uma etapa da minha vida, o bem mais precioso do ser humano, a empunhar bandeira de mastro quebrado e ser julgado por alguns poucos incapazes, que nada acrescentarão à minha historia de vida.

É irrecuperável o tempo perdido em questões já definidas antes de ocorrerem. Não terei a capacidade de mudar um milímetro do que está acontecendo. Não por falta de coragem em tentar. Não por omissão em troca de favores. Pelo contrário, o prejuízo foi e está sendo enorme.

Acredito que serei mais feliz resgatando a minha vida pessoal, me isentando de situações que me impossibilitam viver um dia leve, com atenção aos meus verdadeiros amigos e familiares. Reconsidero a chance que a vida me dá para repensar objetivos, principalmente àqueles que valham à pena.

Assim sendo, venho comunicar aos senhores que até o final deste Campeonato Brasileiro estarei repassando toda a documentação da Entidade aos membros da Diretoria que continuarão. Será o tempo necessário para encerrar o cumprimento dos contratos assumidos, tais como, instalações da Sede, aluguel, procedimentos comerciais, bancários, realização do sorteio dos dois veículos para os árbitros que nos atenderam e usam o "respire melhor", e mais o que for necessário para a continuidade dos trabalhos pela Diretoria.

Tenho certeza de que a Entidade estará em mãos competentes. Pessoas que têm uma gama de conhecimentos acima da média nas questões da arbitragem. Dotadas de grande poder de mobilização e ótimo relacionamento com o atual Presidente da Comissão Nacional. Esses fatores serão fundamentais para a condução dos trabalhos feitos aos moldes de cada perfil, de cada personalidade.

Nesses meses que faremos a transição, me coloco ao inteiro dispor de todos para quaisquer esclarecimentos. Aproveito para agradecer a todos aqueles que nos ajudaram ou tentaram, dentro das suas possibilidades. Agradeço, inclusive, àqueles que não se propuseram a ajudar, pois,mais uma vez deram uma chance à vida de separar o joio do trigo.

Jorge Paulo de Oliveira Gomes

5 comentários:

Anônimo disse...

O renuniciar ñ me convenceu, porém, tenho certeza absoluta dq a arbitragem brasileira continuara a ser subserviente aos interesses pessoais e politicos como era ao meu temppo no qual predominavam os Aragões e seus discipulos.

euclydes zamperetti fiori
cidadão e,
ex-árbitro de futebol.

EM TEMPO:

Simbolo da influencia maléfica: Aldo Rabello, protetor do digno e influente Aragão.

Blog do Marçal disse...

Prezado Fiori, para mim é um prazer telo comentando esta matéria do meu Blog. Admiro a sua coragem e transparência no trato das “coisas”.

José Pessi disse...

Amigo Marçal

Li atentamente matéria no seu blog, onde faz considerações sobre a passagem do Jorge Paulo pela instituição anaf.

O que faltou nesse circuito todo foi jogo de cintura e dialogo com os responsáveis das instituições
mas te asseguro nos não medimos esforços para isso, mas a outra parte também não deu chance ao diálogo e ai meu amigo, isso que aconteceu já estava escrito.

Quanto a ele se aliar a pessoas de caráter duvidoso, eu não entendi de quem se tratava.

Temos pela frente muito trabalho, e como dirigentes que somos, tentaremos resgatar a categoria.

Pela ordem o vice deve assumir, se não assumir por força estatutária tenho que assumir.

Experiência, diálogo, habilidade com os árbitros e com as instituições isso não me falta, mas o apoio é fundamental para obtermos sucesso nessa empreitada.

Parabenizo pelo seu Blog

José Pessi - Secretário Geral da Anaf

Anônimo disse...

Todo mundo sabe o que foi feito. Aqueles que não sabem perguntem ao amigo da Policia Federal do Jorge Paulo, o Dr. Edson Rezende. Ele esclareceu tudo para vários presidentes de Sindicatos. O Jorge deu as costas ao seu melhor amigo. O José Pessi não concordou com nada que o Jorge Paulo fez, mas por lealdade ficou com ele até este momento de renúncia que todos estão aplaudindo e até achando que demorou. O melhor presidente que a Anaf já teve afundou e acabou tudo que foi feito pelo Marcio Rezende, este sim, o melhor de todos eles. A Anaf foi antes do Márcio e Depois do Márcio.

Anônimo disse...

NÃO TENHAM DUVIDAS DE QUE ELE RENUNCIARÁ A RENÚNCIA.

NÃO ESPEREM OUTRA COISA!

TOMAR QUE ELE CONTINUE PORQUE DOIS CANDIDATOS QUE IRÃO COBRAR O QUE ELE COBROU MUITO.