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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Tem coisas que nunca muda, a arbitragem alagoana é uma delas!

Antes de iniciar o post, faço a seguinte pergunta: Gustavo Feijó, presidente da FAF esta tentando colocar ou tentando tirar o escudo FIFA do Chicão? 

Tem coisas que não mudam nunca, por mais que se tente, por tudo que se faça ela não muda e uma dessas coisas é a arbitragem alagoana.

Nunca na história o estado teve um árbitro como integrante do quadro da Fifa e olha que o presidente Hércules Martins fez coisas que com certeza ele se envergonha para conseguir este escudo para o estado. Neste momento oportuno onde a comissão poderia fazer uma festa e estrear com pompas o escudo escalando Chicão na partida final do turno entre CRB e ASA, mais eis que a FAF apronta das suas e mais uma vez demonstra a falta de visão e o quanto pensa pequeno.

Por pressão do ASA, a comissão de arbitragem se borrando de medo, pediu ajuda a CBF que escalou arbitragem vinda de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Wilson Seneme apita a partida, assim, o escudo Fifa do estado, tão festejado por Gustavo Feijó, terá sua estréia de forma melancólica, Chicão será o quarto árbitro da partida, talvez por merecimento devido às tramóias e do jeito que Hércules Martins gosta, assim o recado foi dado, ou seja, na arbitragem alagoana, quem manda é ele, claro que nós sabemos que tudo é jogo de sena, que quem manda mesmo é Gustavo Feijó e esse é um pára-quedista, não entende nada de arbitragem.

Pior do que o escudo rebaixado, pior do que ter um presidente de comissão omisso, fraco e capacho de dirigente, foi o ofício enviado pelo ASA, onde solicita arbitragem de outro estado, onde afirma que árbitros de fora estariam livres “de pressões psicológicas e/ou outras, de clube ou clubes disputantes”, colocando assim em questão a honestidade dos árbitros alagoanos.

Questionado pela imprensa local, Hércules Martins informou que vai solicitar ao ASA mais clareza a respeito do documento, principalmente no trecho citado acima. Segundo Hércules, o documento coloca a arbitragem alagoana em uma condição suspeita. “Essa questão psicológica não existe. É a mesma coisa de acreditar em Papai Noel e outras lendas. Agora, vou exigir explicações esclarecedoras sobre a suspeita que foi levantada da nossa arbitragem nesse documento”, afirmou Hércules, jogando para a galera sabedor de que não tomara tal atitude.

O histórico de trazer árbitros de outros estados já é longo e conta com a conivência de todos, da federação que absurdamente admite a manobra em regulamento, da comissão de arbitragem que é fraca e não tem um nome forte capaz de peitar as ordens para fazer um trabalho sem interferências dos dirigentes, dos árbitros que se contentam com as migalhas e não buscam a unidade em prol da melhoria de todos e neste contexto esta o presidente Charles Hebert que é arbitro atuante e pensa mais em sua carreira correndo do desgaste do enfrentar Gustavo Feijó e principalmente Hércules Martins, seu desafeto declarado, levando ainda em consideração que o sindicato vive de favores em uma sala acanhada nas dependências da federação alagoana de futebol. Como morar na casa de uma pessoa que não confia em voce? Seria melhor morar debaixo do viaduto João José Pereira de Lyra do que aceitar os demandos para com a arbitragem vindas por parte da FAF.


Vale ressaltar que em 2011, o presidente do CSA Sr. Jorge IV, solicitou explicitamente o Chicão no sorteio do 1º clássico, sendo atendido e coincidentemente o mesmo foi sorteado. Este ano, foi à vez do Presidente do CRB, Sr. Marcos Barbosa, Deputado Estadual com bastante influência, que solicitou explicitamente os árbitros que deveriam ir para o clássico na primeira rodada, e também, prontamente foi atendido, ficando CSA 1x1 CRB nos pedidos. E o ASA, onde fica nessa história? O ASA também não foge do scripts, pediu estrangeiros no ano passado quando já tinha vencido a 1ª partida da grande final contra o Coruripe por 6x2.

Deixando a politica de lado e voltando a falar da arbitragem, como em 2011, bastou o inicio do campeonato para começar a crise e neste ano tem um ingrediente a mais, trata-se da sucessão do Sindafal e ela veio para apimentar ainda mais o ambiente. De um lado esta o grupo que domina o sindicato local (Sindafal) que não tem forças, praticamente não existe nestas situações, pois o Charles Hebert não tem a simpatia do Hércules, e o grupo um tanto indeciso e bastante dividido, mas luta para permanecer no poder. Do outro lado, esta a turma que é apoiada secretamente por Hércules Martins, eles tentam emplacar George Feitosa na presidência do sindicato e contam até com um Blog de um assistente que é usado para atacar seus desafetos.

Neste reinado, cheio de leões e hienas, onde as peças do xadrez sucessório são secretamente movimentadas, cada lado sonha com o xeque-mate. Neste ambiente carregado, como você acha que seria a convivência com um escudo tão importante! Esperamos então a seqüência do campeonato para ver quem é o leão e quem é a hiena da história e se a conquista do escudo foi benéfica ou não para o estado! O que você acha?

Frase: “Nossa importância não está nas honras que recebemos, mas naquelas que merecemos”. (Aristóteles)

Um comentário:

Anônimo disse...

essa alagoas é um verdadeiro caldeirão de intrigas. E eu que pensava que o Rio de Janeiro era o patinho feio da arbitragem.