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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

História mal contada!

No dia 16 de setembro, uma terça-feira, a CBF realizou reteste físico em São Paulo para árbitros e assistentes reprovados em teste anterior, como Heber Lopes e Cleriston Clay, e para os que estavam lesionados como Raphael Claus. O teste também serviu para fechar a lista dos árbitros FIFA para a temporada 2015.

A assistente paranaense, Edna Alves Batista (foto), pediu uma chance à comissão de arbitragem da CBF, ela quer ser árbitra central - seu sonho segundo ela me disse - e veio a São Paulo para realizar o teste masculino para atuar nas partidas da série A do campeonato brasileiro. Veio, mas não realizou!

Não sei o que aconteceu e longe de mim desconfiar ou querer acusar alguém de alguma tramoia, pois o corrido pode não ter passado de falta de comunicação, mas estranhamente, o verdadeiro teste realizado pela paranaense na pista do Ibirapuera, só veio a público cerca de uma semana depois. 

Na pista ela teria sido um um fenômeno se tivesse realizando o índice masculino, foram 24 tiros de 150 metros e com sobra. Fato dificílimo de acontecer até mesmo entre os homens devido ao ritmo puxado da prova. Mas o que ela fez mesmo foi o índice feminino. Só que para todos que estavam na pista e para o chefe da arbitragem brasileira, Sérgio Corrêa, o teste que ela tinha realizado à credenciava para trabalhar nos jogos masculinos. Tanto é que ela foi escalada como árbitro adicional na 24ª rodada da série A do campeonato brasileiro, na partida entre Internacional e Criciúma.

Como Paulo Camello, instrutor físico da CBF que estava supervisionando os testes, ou qualquer integrante da equipe da Fedato Esportes que estava dando os testes e nem mesmo a árbitra disse que estava realizando o feminino, a informação repassada foi que ela tinha sido aprovado com índice masculino. Fato bastante comemorado por todos na pista, inclusive ela.

Alertado por uma fonte que os tempos não batiam e que algo estava errado, fui esclarecer os fatos. Segundo apurei, Edna realmente iria realizar o teste masculino, mas teria recebido conselhos minutos antes de uma integrante da arbitragem feminina. Segundo as informações, essa assistente teria insinuado para que Edna não realizasse o índice masculino para não ficar queimada no “meio” – com as outras integrantes da arbitragem feminina do quadro da CBF -.


Uma fonte revelou que a paranaense ficou bastante abalada e chegou a chorar ainda na pista do Ibirapuera em São Paulo. Fato não presenciado por mim, na pista antes, durante e depois dos testes.

Apurei também, que recentemente, por ocasião de uma avaliação com teste yo-yo realizado no Paraná, Edina pediu autorização da CBF e fez um simulado do teste masculino para provar pra ela mesma que era capaz e que passaria se tivesse feito em São Paulo, mas o resultado não foi o que ela esperava. Foi reprovada.

No rápido contato que tive com Edina Alves, paranaense como eu, na pista do Ibirapuera, fiquei com a impressão que é uma menina especial. Humilde, sonhadora e centrada no que faz. Se infelizmente ocorreu o acima relatado, ela foi mais vitima da sua humildade do que "pressões" externas. Arbitrar é liderar e liderar é não abaixar a cabeça quando algo tenta fazer com que seus sonhos não vire realidade. Então se posso dar uma conselho, que enfrente seus traumas e algozes de frente, pois a vida é cheia de surpresas e novas chances aparecerão mais rápido do que imagina.

Tentei insistentemente por varias vezes contatar a árbitra, mas infelizmente ela não retornou o contato até a publicação deste post.

Obs. O espaço esta aberto caso alguém queira se pronunciar sobre os fatos aqui revelados.

Frase: “No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim” (Fernando Sabino).

Um comentário:

Anônimo disse...

Bola dividida do Paulo Zini - Rio Grande do Sul

Mundial mexeu com a cabeça de Sandro Meira Ricci

13 de outubro de 2014

É a da cultura da arbitragem errar para os dois lados, não necessariamente no mesmo jogo. Sábado, em São Paulo, Sandro Meia Ricci, mineiro que apita pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF), prejudicou o Grêmio ao expulsar Barcos injustamente num momento crucial da partida contra o Palmeiras – entre outros problemas menos graves.

Ricci, 39 anos, é arbitro da Fifa e representou o Brasil na Copa do Mundo, depois de apitar as finais do Mundial de Clubes da Fifa, em 2013, no Marrocos, e da Copa Libertadores da América, neste ano, na Argentina.

Ele era a quarta opção da Fifa para a Copa. Chegou ao torneio planetário graças à lesão de um árbitro e os problemas físicos de outros dois. Foi a zebra. Nem tinha experiência internacional para tanto. Mas fez um boa Copa do Mundo.

Há que diga que a experiência na Copa do Mundo alterou o seu jeito de ser. Colegas garantem que ele se acha melhor do que os outros. Jogadores o chamam de prepotente, fechado ao diálogo. Dirigentes entendem que ele quer ser a estrela da partida.

Nem a CBF confia mais tanto assim no árbitro, que perdeu espaço e prestígio depois de algumas más atuações e não se dedica mais 100% em todas partidas. Age como estrela. Os atletas são coadjuvantes.

Leandro Vuaden e Marcelo de Lima Henrique, um dos melhores do Brasileirão, são direcionados para apitar os jogos mais decisivos e quentes do campeonato. Três meses depois da Copa, o juiz número 1 caiu no ranking. Não é mais unanimidade.