CBF: Nova
gestão? Nova comissão de arbitragem!!!
Rogério Caboclo assume na terça (9) e deve mudar
comando da arbitragem brasileira; Sálvio, Gaciba, Ricci, Paulo César e Renato Marsiglia
foram sondados
Rogério Caboclo assume a CBF na terça-feira (9) - Crédito: Gazeta Press
O novo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Langanke Caboclo, assume, de fato, a entidade na próxima terça-feira (9) com discurso de "integridade", mas com grandes desafios pela frente.
Caboclo, que tem
46 anos, braço direito de Marco Polo Del Nero desde quando este comandou a
Federação Paulista de Futebol (FPF), construiu sua carreira como burocrata do
futebol, sem manchas no currículo, desconhecido do grande público e herda agora o
comando de uma entidade envolvida em escândalos de corrupção no passado. Os
três antecessores de Caboclo (Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Del Nero)
foram acusados de corrupção pelo Departamento de Justiça dos EUA. Destes, Marin
foi condenado e está preso desde maio de 2015 nos EUA.
Não é novidade para ninguém
que Del Nero, presidente da CBF de abril de 2015 a dezembro de 2017 quando foi banido do futebol, pretendia conseguir mais dois
mandatos para só deixar o poder em 2027, quando teria 86 anos. Mas seus planos
foram destruídos pelo Comitê de Ética da FIFA, que o afastou de todas as
atividades relacionadas a futebol. A alternativa encontrada por Del Nero foi
lançar a candidatura de seu escudeiro, Rogério Caboclo e assim continuar dando as cartas na CBF.
Pelo visto o planejado esta sendo posto em pratica, pois a quem diga que Del Nero continua mandando na CBF. O
dirigente que deveria estar afastado do assunto, continua fazendo reuniões que define os rumos do
futebol brasileiro, tendo mudado apenas o local onde recebe os dirigentes, em vez de ser na sede da entidade na Barra da Tijuca,
usa seu apartamento, também na Barra e muitas das
vezes acompanhado por Caboclo.
Caras de poucos amigos em público difere dos bastidores - Crédito: Lucas Figueiredo/CBF
O futuro presidente terá
pelo menos dois desafios mais urgentes, se descolar da imagem de Del Nero, seu
padrinho politico e construir uma "nova CBF" sobre as bases da
"velha CBF". Para ganhar credibilidade o dirigente deveria começar
por publicar o estatuto, retirado do site oficial da CBF depois que foi
reformado pela última vez. A entidade que manda no futebol brasileiro é governada
por regras que ninguém conhece, uma situação que não combina muito com o
discurso de "integridade" de seu futuro presidente.
Arbitragem
Arbitragem
Na arbitragem, espera se
mudanças no comando que devem ser anunciadas, se não no discurso da posse, logo
depois.
Segundo informações de uma
fonte dentro da CBF, Caboclo demitirá Cel. Marcos Cabral Marinho da presidência
da Comissão de Arbitragem da entidade. Segundo ainda esta fonte, o dirigente
tentou contratar o ex-árbitro Arnaldo César Coelho para o cargo, mas o
ex-comentarista da TV Globo não aceitou o convite. Outras informações dão conta
que caboclo manteve conversas com os ex-árbitros Sálvio Spinola Fagundes Filho,
Leonardo Gaciba, Sandro Meira Ricci e Paulo César de Oliveira (todos eles
comentaristas de arbitragem).
Como informamos
anteriormente, Sandro Ricci tem proximidade com a entidade desde que
intermediou patrocínio e apoio financeiro da Usina Hidrelétrica Itaipu
Binacional para CBF usar no desenvolvimento do futebol feminino e da
arbitragem.
Como ultima informação, o também
ex-árbitro e ex-comentarista de arbitragem, Renato Marsiglia, foi visto
almoçando com o dirigente na CBF na ultima semana e pode, se não presidir, ser
um membro da futura comissão.
Caso confirme sua demissão,
Cel. Marinho, deixará o comando da arbitragem brasileira sem ser notado. Sua
ausência não será sentida e não deixara nenhuma saudade, pois além do discurso
burocrático e politicamente correto, nada de mais pratico foi implantado na sua
gestão e o dirigente, que só era visto, como uma alma penada perambulando pelos
lugares onde eram realizados atividades da arbitragem, sairá definitivamente de
cena da arbitragem, uma categoria que nunca pertenceu e que caiu de
*paraquedas!
O Blog entende que mudanças na arbitragem já eram para terem sido feitas a muito tempo, mas não apenas de nomes e sim de gestão, de sistema. É claro e cristalino que o atual sistema esta falido, foi implantado a uma década e meia atrás e houve pouco avanço. Toda partida tem erros de arbitragem e quando falo erros, não estou falando os admissíveis, mas sim dos erros crassos, aqueles que mudam o resultado de uma partida e trás tantos desgastes e insinuações contra toda uma categoria.
Por escolhas duvidosas e principalmente pelo pilar apadrinhamentos, hoje a arbitragem está cheia de profissionais sem critérios, árbitros caseiros, omissos, medrosos e sem personalidade que cedem à pressões e muitas das vezes, esperam interferências externas para tomarem decisões. Mas a culpa não é só dos árbitros, pois eles não se escalam, a culpa é de quem forma, treina e escala que não esta fazendo seu papel como se deveria.
Essa discussão é longa, mas como o atual sistema não deu resultado esperado e levando em consideração o grande investimento e estrutura disponibilizada, que se faça a mudança, mas que desta vez pense realmente em alguém com força o suficiente para mudar a estrutura, que a competência e projetos sejam levados em consideração e não as estrelas ou divisas na farda como tem sido ultimamente.
A arbitragem está sempre em batalha, mas não precisa de um general no comando!
Por escolhas duvidosas e principalmente pelo pilar apadrinhamentos, hoje a arbitragem está cheia de profissionais sem critérios, árbitros caseiros, omissos, medrosos e sem personalidade que cedem à pressões e muitas das vezes, esperam interferências externas para tomarem decisões. Mas a culpa não é só dos árbitros, pois eles não se escalam, a culpa é de quem forma, treina e escala que não esta fazendo seu papel como se deveria.
Essa discussão é longa, mas como o atual sistema não deu resultado esperado e levando em consideração o grande investimento e estrutura disponibilizada, que se faça a mudança, mas que desta vez pense realmente em alguém com força o suficiente para mudar a estrutura, que a competência e projetos sejam levados em consideração e não as estrelas ou divisas na farda como tem sido ultimamente.
A arbitragem está sempre em batalha, mas não precisa de um general no comando!
* A expressão «cair de pára-quedas» significa (in Dicionário
da Porto Editora) aparecer de forma inesperada; iniciar determinada atividade
sem a mínima habilitação ou preparação prévia.
2 comentários:
Marçal
Parabens
Excelente matéria
Tomara q mude, mas em política sabemos como funciona
Tem de tirar o Sr. Alício Panelinha JR, que não contribui em nada aos árbitros. Agora conseguiu colocar o gaciba seu capacho lá de MInas Gerais na CBF e no lugar emplacou o Juliano Lopes Lobato seu comparsa! Uma piada! Sendo uma troca intensa de favores de escalas e etc
Emplacou seu amigo íntimo de araguari ( QUE NUNCA FOI ÁRBITRO) como assessor da arbitargem por MG e, também, seu irmão que só apitou na várzea ...uma brincadeira de muito mal gosto! Por isso MG tá um lixo no cenário brasileiro. Pois o Alício manda de longe em tudo por lá!
Sandoval Franco Ferreira
http://fmf.com.br/DetalheOficial.aspx?e=4F18D0409B5713021CF2A12E4B404BFC
WALLACE ALBERTO BORGES PENNA
http://fmf.com.br/DetalheOficial.aspx?e=32397565FCD83DD24D3040095F4909E8
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