Marçal Mendes aciona
MPT e FERJ recua em veto a árbitros na várzea
A FERJ -
Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, recuou de uma decisão de seu
departamento de arbitragem, tomada em março deste ano, onde proibia os árbitros
de atuarem na várzea carioca ou em qualquer outra competição que não fosse por
ela organizada. O recuo se deu por conta de ação do Ministério Público do
Trabalho (MPT), que sinalizou com punições. O órgão de justiça foi acionado por
Marçal Mendes que protocolou denúncia contra a decisão da entidade carioca.
Ao ser
noticiada para que prestasse esclarecimentos sobre a denúncia pelo órgão de
justiça, a FERJ respondeu que já havia revogado posicionamento ensejador e que
inclusive já tinha repassado a informação no grupo de WhatsApp dos árbitros que
fazem parte do quadro.
Ou seja, ao
sentirem a possibilidade de punição por conta do MPT, a FERJ não teve outra
alternativa a não ser recuar.
O Blog solicita que caso alguém tenha esse comunicado da FERJ recuando da decisão, que envie para ser aqui postado e ficar registrado para que esse absurdo não se repita nesta ou em qualquer outra federação no futuro.
Sei dos riscos, mas o anonimato, como sempre, será garantido.
Entenda
No início de
março deste ano, este veículo denunciou que a FERJ - Federação de Futebol do
Estado do Rio de Janeiro, através do seu Departamento de Arbitragem de Futebol
(DEAF), comandada por Jorge Fernando Rabello, em comunicado, proibiu os
árbitros que fazem parte do quadro estadual daquela entidade de atuarem em
qualquer competição que não seja por ela organizada, especialmente as do
futebol amador e da várzea (Leia).
Procurado pelo
Blog na época, Jorge Fernando Rabello disse que a decisão não era pessoal e sim
factual e que sempre existiram.
“Novidade zero
em relação a isso” - disse ele que acrescentou:
“Árbitros do
quadro estadual não podem participar de competições não organizadas pela FERJ
conforme estabelecido no RGC, RGE e RGA da entidade. Na contra aqueles que
decidirem ao contrário, mas para cada escolha existe uma renúncia" -
frisou Rabello sem admitir qualquer possibilidade de recuar da decisão.
O Blog também
procurou Marçal Mendes – Presidente do Sintrace - Sindicato dos Trabalhadores e
Colaboradores da Arbitragem Esportiva no Rio de Janeiro -.
“É bem nítida a
vontade pessoal do responsável pela arbitragem da FERJ em tomar para si a posse
do trabalho da categoria.
“Tal veto é
inconstitucional. É abuso de poder. A conduta abusiva precisa ser investigada pelo
MPT – Ministério Público do Trabalho - e as providencias já estão sendo tomadas
pelo Sintrace nessa direção” – disse Marçal Mendes.
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