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terça-feira, 7 de maio de 2024

Marçal Mendes aciona MPT e FERJ recua em veto a árbitros na várzea

A FERJ - Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, recuou de uma decisão de seu departamento de arbitragem, tomada em março deste ano, onde proibia os árbitros de atuarem na várzea carioca ou em qualquer outra competição que não fosse por ela organizada. O recuo se deu por conta de ação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que sinalizou com punições. O órgão de justiça foi acionado por Marçal Mendes que protocolou denúncia contra a decisão da entidade carioca.

Ao ser noticiada para que prestasse esclarecimentos sobre a denúncia pelo órgão de justiça, a FERJ respondeu que já havia revogado posicionamento ensejador e que inclusive já tinha repassado a informação no grupo de WhatsApp dos árbitros que fazem parte do quadro.

Ou seja, ao sentirem a possibilidade de punição por conta do MPT, a FERJ não teve outra alternativa a não ser recuar.

O Blog solicita que caso alguém tenha esse comunicado da FERJ recuando da decisão, que envie para ser aqui postado e ficar registrado para que esse absurdo não se repita nesta ou em qualquer outra federação no futuro. 

Sei dos riscos, mas o anonimato, como sempre, será garantido.

Entenda

No início de março deste ano, este veículo denunciou que a FERJ - Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, através do seu Departamento de Arbitragem de Futebol (DEAF), comandada por Jorge Fernando Rabello, em comunicado, proibiu os árbitros que fazem parte do quadro estadual daquela entidade de atuarem em qualquer competição que não seja por ela organizada, especialmente as do futebol amador e da várzea (Leia).

Procurado pelo Blog na época, Jorge Fernando Rabello disse que a decisão não era pessoal e sim factual e que sempre existiram.

“Novidade zero em relação a isso” - disse ele que acrescentou:

“Árbitros do quadro estadual não podem participar de competições não organizadas pela FERJ conforme estabelecido no RGC, RGE e RGA da entidade. Na contra aqueles que decidirem ao contrário, mas para cada escolha existe uma renúncia" - frisou Rabello sem admitir qualquer possibilidade de recuar da decisão.

O Blog também procurou Marçal Mendes – Presidente do Sintrace - Sindicato dos Trabalhadores e Colaboradores da Arbitragem Esportiva no Rio de Janeiro -.

“É bem nítida a vontade pessoal do responsável pela arbitragem da FERJ em tomar para si a posse do trabalho da categoria.

“Tal veto é inconstitucional. É abuso de poder. A conduta abusiva precisa ser investigada pelo MPT – Ministério Público do Trabalho - e as providencias já estão sendo tomadas pelo Sintrace nessa direção” – disse Marçal Mendes.

Como publicado acima, mais uma vez Marçal Mendes, através de seu sindicato, o Sintrace, que inclusive conta com carta sindical, atua na defesa dos interesses dos árbitros ofuscando entidades fantasmas, falidas, moribundas e chapa branca que só servem para interesses próprios de seus dirigentes, verdadeiros lacaios e subservientes do poder de plantão.

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