O futebol e a arbitragem estão mudados? A pergunta é para ser respondida pelos leitores...Tenho observado nesta reta final do Campeonato Brasileiro muitas "reclamações" contra as arbitragens.
Pela minha experiência no futebol, sei que elas servem para tentar chamar a atenção dos árbitros e fazer com que entrem sob uma "pressão", para entrarem "ligado" no jogo e evitar erros que possam prejudicar as equipes.
Li em reportagens de jornais que o presidente da Lusa queria um árbitro da Fifa para a partida contra o Fluminense, conversou com o presidente da Comissão de Árbitros da CBF, Sérgio Corrêa. Ouviu as ponderações e saiu satisfeito com o critério adotado, pois os que foram para o sorteio, além de experientes pertencem ao quadro Especial (árbitros especiais são aqueles que não tem mais idade para serem árbitro FIFA).
Assisti a partida e percebi que até o comentarista de arbitragem falou sobre a origem do árbitro, mas ao final teve que se curvar a boa atuação do sergipano ANTONIO HORA FILHO (foto), um árbitro com quase uma centena de jogos na Série A (vejam os números no Livro Estatístico elaborado pelo Sérgio Corrêa).
Que sirva de lição aos comentaristas, dirigentes, jogadores, jornalistas e torcedores de que na arbitragem o nome e a função podem ser importantes, mas nem sempre os que não são da FIFA têm qualidade inferior.
Na maioria das vezes a promoção é circunstancial. Nem sempre grandes craques participam de Copa do Mundo e nem sempre o melhor treinador é o da Seleção...Reflitam e parem de "reclamar" para botar "pressão" na arbitragem... Se pressão ganhasse jogo, o Corinthians, de São Paulo, não cairia nunca para a Segunda Divisão... Exemplos de mudanças que muitos não estão percebendo...
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