O campeonato pernambucano de 2012 que esta na sua 16ª rodada vem apresentando diversas novidades, muitos avanços e excelentes partidas. As equipes do interior têm surpreendido, a classificação do campeonato demonstra isso, o Salgueiro lidera a competição até aqui seguido de perto pelos grandes da capital.
Mas a grande mácula do campeonato tem sido a arbitragem, fato recorrente de longa data, porém há a necessidade de se buscar os motivos. A arbitragem pernambucana está na média brasileira, em geral é de regular para boa. Então, porque tantos erros?
Nunca antes na historia recente da Federação Pernambucana, teve tanto investimento em arbitragem e ai inclui aumento nas taxas dos apitadores, uma melhor orientação e a utilização de observadores. A modernidade prometida pelo presidente tem se tornado real, mas e os erros?
O quadro de arbitragem pernambucano é formado de cidadãos da mais alta categoria do ponto de vista humano e pessoal, homens e mulheres com retidão de caráter e dedicação profissional á uma carreira que foi, é e sempre será amadora, dentro de um esporte altamente profissional. Porém, esses árbitros estão expostos a um quase "linchamento" moral dentro da sociedade, não é fácil ser taxado de incompetente, às vezes até desonesto, sendo isso uma inverdade.
Se mesmo as melhoras descritas acima não surtiram o efeito desejado, se faz necessário então, mudanças na raiz do problema, a modernidade ainda não chegou na CEAF/PE, que não é uma comissão estadual de arbitragem, é sim a comissão de Francisco Domingos da Silva (foto acima), segundo apurado, o grande responsável por tudo que acontece.
Como não podemos apontar o dedo sem uma justificativa plausível, vamos aos fatos pelos quais imputamos a ele essa responsabilidade:
1 - Francisco Domingos tem poderes irrestritos, e todos que conhecem a FPF sabem que durante todos esses anos quem escalava verdadeiramente os árbitros era o presidente Carlos Alberto Oliveira, falecido no mês de agosto de 2011. Neste campeonato, já houve constantes erros de escalas, o último se verificou na partida entre central e Salgueiro pela 13ª rodada, todos sabiam que a árbitra Ana Karina Marques não era a pessoa mais indicada para conduzir a partida, não por culpa dela, pelo contrário, atualmente ela é uma das mais qualificada arbitra brasileira, sendo constantemente convocada para competições internacionais, onde é orientada pelos melhores instrutores da América do Sul. Agora, quem esta lendo esse post, pode pensar que Francisco Domingos aproveita essa experiência perguntando a árbitra algo sobre as orientações recebidas. Que busca conhecimento para repassar aos outros árbitros. Não! Jamais ele dá voz a Ana Marques durante as atividades da CEAF para que ela possa repassar as orientações recebidas a nível internacional. Vale frisar que Ana Karina junto com Regildênia Moura, árbitra também pernambucana que esta radicada em São Paulo, são as arbitras cotadas para a próxima Copa do Mundo Feminina e uma escala errada da CEAF/PE, pode comprometer o trabalho sério desta promissora arbitra.
2 - Segundo informado por um árbitro local, Francisco Domingos age como um ditador, não aceita discordância de suas opiniões e tem "rasgado" as orientações de posicionamento da FIFA. Percebam nas partidas como tem alguns árbitros no meio da linha de passe, correndo aleatoriamente e de forma exagerada, seguindo orientação de Francisco Domingos que faz observações baseadas nos gols que aparecem no Lance Final e Globo Esporte (programas esportivo local), Domingos quer que o árbitro apareça na tela em todos os gols.
3 - Após alguns problemas de arbitragens que geraram reclamações, foi instituído um rodízio de árbitros, promovendo uma oxigenação no campeonato e por conseqüência, diminuição nas reclamações e melhoria do nível de arbitragens. Mas bastou acalmarem-se os ânimos, e este rodízio parou, Domingos voltou então com as mesmas escalas e repetições de árbitros, o resultado já pode ser observado!
A questão é: quem conhece os meios da arbitragem, sabe que os árbitros que deixaram de apitar, são árbitros que tem como "defeito" o fato de Francisco Domingos "não gostar" deles, simples assim, sem nenhum fundamento, apenas questão de gosto pessoal. Existem árbitros que apitaram um, dois ou três jogos com nota média superior a 9,0 e mesmo assim deixaram de apitar. O árbitro, Enéias Leite, o mais jovem arbitro do quadro nacional, um arbitro promissor, vislumbrando oportunidade de apitar series B e A, dentro do processo de renovação promovido pela CONAF, ficou punido por quase 10 rodadas, sem nenhuma explicação plausível, apenas por receber uma nota baixa na função de quarto arbitro!
Francisco Domingos persegue os arbitro de quem não gosta, veja os exemplos de árbitros de renome, como Nielson Nogueira e Ricardo Tavares, que por não o "bajularem", no mínimo erro, são punidos e deixados fora das escalas.
4 - Segundo informado, o chefe do apito pernambucano tem "rasgado" os relatórios dos observadores, os clubes pagam taxa e ajuda de custo para os observadores, mas isso pouco importa para o comandante da CEAF, se ele apresentar os relatórios, veremos árbitros com ótimas notas que não estão apitando, e outros, os "preferidos" com notas baixas sendo constantemente escalados.
5 - Esta postura do presidente da CEAF se faz presente também com os jovens árbitros recém formados, já tem um grupo sendo preterido em relação a outro, sem nenhum critério técnico aparente, basta ver as escalas que alguns são "premiados” constantemente, enquanto outros sequer têm oportunidades, vale ressaltar que muitos dos que não tem tido oportunidade, tem apresentado talento e grande potencial, mas competência não parece ser critério dentro desta comissão. Os jovens são separados dos demais nas reuniões e orientações sobre as competições, mas se não sabem das orientações, como vão aprender?
6 - Este ano, houve árbitros que fizeram sua estréia depois de 10 anos ou mais de espera e trabalho árduo, mas no mínimo equivoco, foram banidos das escalas como árbitro principal, porém o mesmo rigor não é utilizado para árbitros com mais de 15 campeonatos nas costas. Estaria havendo ma vontade com alguns árbitros de qualidade reconhecida, mas sem o "gosto" de Francisco Domingos, como Anderson Freitas e Eduardo Alcântara.
Pelo exposto acima, é chegado o momento de se formar uma comissão de árbitros séria e eficaz. Um árbitro não tem sorte ou azar, tudo é trabalho, competência, anos de dedicação de pessoas que abdicam de varias coisas em busca do sonho de brilhar nos gramados do país.
Fica aqui o apelo a Evandro Barros, presidente da Federação Pernambucana, que tem mostrado uma comprovada eficiência e capacidade no exercício da função, que modernize e faça mudanças urgentes no comando da arbitragem, o futebol pernambucano precisa, a arbitragem pernambucana precisa, a Federação Pernambucana precisa. São erros constantes, não tanto dos árbitros, mas principalmente de seu comandante que está desatualizado, não tem o respeito e não passa confiança aos seus apitadores.
Lembro que em setembro de 2011, em uma reunião com os árbitros (foto acima), Evandro Carvalho fez um pedido aos árbitros: “Quero empenho e dedicação nas ações no campo”.
Em troca, Evandro deu a garantia de apoio técnico ao criticado quadro local. No Pernambucano de 2011 as polêmicas foram da abertura até a final.
Substitutos? Não é minha função e nem tão pouco tenho algo de pessoal contra o senhor Francisco Domingos com quem nunca tive nenhum tipo de contato. Procuro externar aquilo que muitos árbitros gostariam mas não podem devido as suas posições e que rogam por mudanças. Um navio, por maior que seja, se não tiver um bom comandante, não vai a lugar algum. Titanic é o maior exemplo!
Obs. O espaço esta aberto aos citados que queiram se pronunciar.
Frase: Modernizar não é sofisticar. Modernizar é simplificar. (Joelmir Beting)
Mas a grande mácula do campeonato tem sido a arbitragem, fato recorrente de longa data, porém há a necessidade de se buscar os motivos. A arbitragem pernambucana está na média brasileira, em geral é de regular para boa. Então, porque tantos erros?
Nunca antes na historia recente da Federação Pernambucana, teve tanto investimento em arbitragem e ai inclui aumento nas taxas dos apitadores, uma melhor orientação e a utilização de observadores. A modernidade prometida pelo presidente tem se tornado real, mas e os erros?
O quadro de arbitragem pernambucano é formado de cidadãos da mais alta categoria do ponto de vista humano e pessoal, homens e mulheres com retidão de caráter e dedicação profissional á uma carreira que foi, é e sempre será amadora, dentro de um esporte altamente profissional. Porém, esses árbitros estão expostos a um quase "linchamento" moral dentro da sociedade, não é fácil ser taxado de incompetente, às vezes até desonesto, sendo isso uma inverdade.
Se mesmo as melhoras descritas acima não surtiram o efeito desejado, se faz necessário então, mudanças na raiz do problema, a modernidade ainda não chegou na CEAF/PE, que não é uma comissão estadual de arbitragem, é sim a comissão de Francisco Domingos da Silva (foto acima), segundo apurado, o grande responsável por tudo que acontece.
Como não podemos apontar o dedo sem uma justificativa plausível, vamos aos fatos pelos quais imputamos a ele essa responsabilidade:
1 - Francisco Domingos tem poderes irrestritos, e todos que conhecem a FPF sabem que durante todos esses anos quem escalava verdadeiramente os árbitros era o presidente Carlos Alberto Oliveira, falecido no mês de agosto de 2011. Neste campeonato, já houve constantes erros de escalas, o último se verificou na partida entre central e Salgueiro pela 13ª rodada, todos sabiam que a árbitra Ana Karina Marques não era a pessoa mais indicada para conduzir a partida, não por culpa dela, pelo contrário, atualmente ela é uma das mais qualificada arbitra brasileira, sendo constantemente convocada para competições internacionais, onde é orientada pelos melhores instrutores da América do Sul. Agora, quem esta lendo esse post, pode pensar que Francisco Domingos aproveita essa experiência perguntando a árbitra algo sobre as orientações recebidas. Que busca conhecimento para repassar aos outros árbitros. Não! Jamais ele dá voz a Ana Marques durante as atividades da CEAF para que ela possa repassar as orientações recebidas a nível internacional. Vale frisar que Ana Karina junto com Regildênia Moura, árbitra também pernambucana que esta radicada em São Paulo, são as arbitras cotadas para a próxima Copa do Mundo Feminina e uma escala errada da CEAF/PE, pode comprometer o trabalho sério desta promissora arbitra.
2 - Segundo informado por um árbitro local, Francisco Domingos age como um ditador, não aceita discordância de suas opiniões e tem "rasgado" as orientações de posicionamento da FIFA. Percebam nas partidas como tem alguns árbitros no meio da linha de passe, correndo aleatoriamente e de forma exagerada, seguindo orientação de Francisco Domingos que faz observações baseadas nos gols que aparecem no Lance Final e Globo Esporte (programas esportivo local), Domingos quer que o árbitro apareça na tela em todos os gols.
3 - Após alguns problemas de arbitragens que geraram reclamações, foi instituído um rodízio de árbitros, promovendo uma oxigenação no campeonato e por conseqüência, diminuição nas reclamações e melhoria do nível de arbitragens. Mas bastou acalmarem-se os ânimos, e este rodízio parou, Domingos voltou então com as mesmas escalas e repetições de árbitros, o resultado já pode ser observado!
A questão é: quem conhece os meios da arbitragem, sabe que os árbitros que deixaram de apitar, são árbitros que tem como "defeito" o fato de Francisco Domingos "não gostar" deles, simples assim, sem nenhum fundamento, apenas questão de gosto pessoal. Existem árbitros que apitaram um, dois ou três jogos com nota média superior a 9,0 e mesmo assim deixaram de apitar. O árbitro, Enéias Leite, o mais jovem arbitro do quadro nacional, um arbitro promissor, vislumbrando oportunidade de apitar series B e A, dentro do processo de renovação promovido pela CONAF, ficou punido por quase 10 rodadas, sem nenhuma explicação plausível, apenas por receber uma nota baixa na função de quarto arbitro!
Francisco Domingos persegue os arbitro de quem não gosta, veja os exemplos de árbitros de renome, como Nielson Nogueira e Ricardo Tavares, que por não o "bajularem", no mínimo erro, são punidos e deixados fora das escalas.
4 - Segundo informado, o chefe do apito pernambucano tem "rasgado" os relatórios dos observadores, os clubes pagam taxa e ajuda de custo para os observadores, mas isso pouco importa para o comandante da CEAF, se ele apresentar os relatórios, veremos árbitros com ótimas notas que não estão apitando, e outros, os "preferidos" com notas baixas sendo constantemente escalados.
5 - Esta postura do presidente da CEAF se faz presente também com os jovens árbitros recém formados, já tem um grupo sendo preterido em relação a outro, sem nenhum critério técnico aparente, basta ver as escalas que alguns são "premiados” constantemente, enquanto outros sequer têm oportunidades, vale ressaltar que muitos dos que não tem tido oportunidade, tem apresentado talento e grande potencial, mas competência não parece ser critério dentro desta comissão. Os jovens são separados dos demais nas reuniões e orientações sobre as competições, mas se não sabem das orientações, como vão aprender?
6 - Este ano, houve árbitros que fizeram sua estréia depois de 10 anos ou mais de espera e trabalho árduo, mas no mínimo equivoco, foram banidos das escalas como árbitro principal, porém o mesmo rigor não é utilizado para árbitros com mais de 15 campeonatos nas costas. Estaria havendo ma vontade com alguns árbitros de qualidade reconhecida, mas sem o "gosto" de Francisco Domingos, como Anderson Freitas e Eduardo Alcântara.
Pelo exposto acima, é chegado o momento de se formar uma comissão de árbitros séria e eficaz. Um árbitro não tem sorte ou azar, tudo é trabalho, competência, anos de dedicação de pessoas que abdicam de varias coisas em busca do sonho de brilhar nos gramados do país.
Fica aqui o apelo a Evandro Barros, presidente da Federação Pernambucana, que tem mostrado uma comprovada eficiência e capacidade no exercício da função, que modernize e faça mudanças urgentes no comando da arbitragem, o futebol pernambucano precisa, a arbitragem pernambucana precisa, a Federação Pernambucana precisa. São erros constantes, não tanto dos árbitros, mas principalmente de seu comandante que está desatualizado, não tem o respeito e não passa confiança aos seus apitadores.
Lembro que em setembro de 2011, em uma reunião com os árbitros (foto acima), Evandro Carvalho fez um pedido aos árbitros: “Quero empenho e dedicação nas ações no campo”.
Em troca, Evandro deu a garantia de apoio técnico ao criticado quadro local. No Pernambucano de 2011 as polêmicas foram da abertura até a final.
Substitutos? Não é minha função e nem tão pouco tenho algo de pessoal contra o senhor Francisco Domingos com quem nunca tive nenhum tipo de contato. Procuro externar aquilo que muitos árbitros gostariam mas não podem devido as suas posições e que rogam por mudanças. Um navio, por maior que seja, se não tiver um bom comandante, não vai a lugar algum. Titanic é o maior exemplo!
Obs. O espaço esta aberto aos citados que queiram se pronunciar.
Frase: Modernizar não é sofisticar. Modernizar é simplificar. (Joelmir Beting)
2 comentários:
Pois é... se uma decisão rápida não for tomada uma próxima geração de árbitros será jogada fora! Em Pernambuco não há renovação. Quem está se destacando ou tem mais de 45 anos, ou não tem mais chances de ingressar, ou seguir uma carreira no Quadro Nacional. Francisco Domingos no máximo deve ser alocado para a função de Observador. Infelizmente nunca teve capacidade de revelar sequer 1 árbitro!
Pois é... se uma decisão rápida não for tomada uma próxima geração de árbitros será jogada fora! Em Pernambuco não há renovação. Quem está se destacando ou tem mais de 45 anos, ou não tem mais chances de ingressar, ou seguir uma carreira no Quadro Nacional. Francisco Domingos no máximo deve ser alocado para a função de Observador. Infelizmente nunca teve capacidade de revelar sequer 1 árbitro!
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