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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O bem amado!

Peço desculpas ao pessoal da FERJ por plagiar parte do titulo deste post. Quem ler a matéria até o seu final, saberá o porque.


Por mais que ele seja bom de gabinete (politica) jamais terá o mesmo sucesso dentro das quatro linhas de um campo de futebol e por um simples motivo, ele apita as partidas nas quais é escalado como se estivesse negociando alguma coisa ou simplificando, como se estivesse fazendo politica. Tem uma frase na arbitragem que diz que o padrinho só vai até a “beirada do campo”. Essa frase define com exatidão a carreira do representante da arbitragem brasileira na próxima Copa do Mundo que será disputada em nosso país. O leitor mais atento já sabe desde a primeira frase que estou falando do árbitro candango Sandro Meira Ricci, pois tem padrinhos de sobra e poucas qualidades. Claro que as criticas são direcionada ao árbitro, nunca ao cidadão.

Alguns poderão estar indagando agora como ele não faz sucesso se é um árbitro FIFA e eu respondo: Quem sabe dos bastidores da carreira e da promoção deste árbitro sabe muito bem do que estou falando. Não posso relatar aqui o que gostaria, mas posso afirmar que qualidades como apitador foi o que menos importou na sua carreira.

Procuro evitar assistir jogos onde ele atua como árbitro central, pois seus trejeitos arrogantes dos engomadinhos de gabinetes acostumados a tratarem as pessoas com desdém, metidos em ternos caríssimos e engomados com gel como se estivessem embalsamados prontos para um velório, acrescento a forma caseira de apitar, me causa revolta. 

Como nesse domingo não teve jeito, pois foi o árbitro da partida que envolvia meu time de coração (São Paulo) – não sou um jornalista, mas se fosse seria um torcedor travestido de torcedor como ele gosta de chamar quem o critica – fui obrigado a acompanhar sua atuação na partida entre Bahia x São Paulo e como esperado, mais uma vez fui testemunha de outra atuação polêmica, arrogante e descabida desse pavão da arbitragem brasileira.

Não deu nem tempo de me acomodar no safa e ele já tinha cometido o seu primeiro e mais grave erro na partida. Aos 7 minutos, depois do cruzamento de Maicon, Marcelo Lomba rebateu a bola e Paulo Miranda com a sola do pé e sem cometer falta, balançou a rede. Gol legal não fosse o árbitro ver pelo em ovo anulando o lance.

Aos 33 mostrou cartão vermelho direto ao volante Denílson do São Paulo após este fazer falta com a sola do pé em William Barbeio, do Bahia. A falta foi dura, mas a expulsão foi exagerada, bem ao estilo caseiro do arbitro apitar e se fosse cometida por um jogador do Bahia, a cor do cartão com certeza seria outra.

Maicon foi para o chuveiro aos 32 minutos da etapa final, após bater palmas irônicas para o árbitro por ter recebido um cartão amarelo. Acertou o árbitro na expulsão, mas discordo dos critérios, pois não foi usado com Fernando, do Bahia, "time da casa", que deu cabeçada no peito de Paulo Miranda, peitou Ricci e levou apenas um cartão amarelo por reclamação. A sensação de quem assistia à partida de forma mais atenta era que os jogadores do Bahia estavam brindados contra os cartões e a eles era permitido dar cotoveladas agarrar pelo pescoço e peitar o árbitro, enquanto ao adversário, "time visitante", até aplausos era motivo de cartão vermelho.

Veja os lances da partida abaixo.



Outras polêmicas

Polêmicas é o que não falta na carreira do candango Sandro Meira Ricci e sempre como bom "caseiro", as decisões polêmicas são  favoráveis aos times mandantes.

Dois cartões amarelos - 2010
Em 2010 e recém-promovido ao quadro da FIFA, se envolveu em uma polêmica na partida entre Brasiliense e Formosa, na Boca do Jacaré, pelo quadrangular semifinal do Campeonato Brasiliense daquele ano. Ricci aplicou dois cartões amarelos para o mesmo jogador do Formosa, ainda no primeiro tempo e não expulsou o jogador de campo.

O jogador Kássio do Formosa recebeu a primeira advertência ao cometer o pênalti que originou o gol de empate do Brasiliense, marcado por Iranildo (o Formosa já havia aberto o placar com Rodrigo Ayres). O segundo cartão veio após Kássio ter cometido falta em Ruy Cabeção, no setor esquerdo do ataque do time da casa.

A partida terminou empatada em 1 a 1. Após o jogo, ainda no gramado, o árbitro alegou que o primeiro cartão amarelo foi dado para o zagueiro Luan. Porém, na volta do intervalo, o próprio jogador do Formosa afirmou que não sabia que tinha sido advertido. Imagens desmentiram o juiz.

Ao ser indagado pela rádio do Brasiliense, que transmitiu a partida, o juiz disse que o cartão dado na hora do pênalti foi para o zagueiro Luan. Mas as imagens mostram que quem fez o pênalti e levou o amarelo foi o jogador Kássio. Tempos depois, em entrevista a um Blog pernambucano, admitiu o erro e o classificou como o pior da sua carreia. Baseado na sumula e na entrevista, não pensa duas vezes em mentir para se safar das lambanças.

Veja o vídeo abaixo



Corinthians 1x0 Cruzeiro – 2010
O jogo se encaminhava para um 0x0 quando Sandro Meira Ricci decidiu a favor do Corinthians. Aos 40 min, a bola foi lançada na área, Gil e Ronaldo trombaram e o atacante caiu. O árbitro anotou pênalti em choque normal de jogo e revoltou todo o time celeste. No lance, Gil foi expulso, Fabrício deu uma cabeçada no arbitro só recebendo amarelo, já Henrique que além de uma cabeçada também deu uma peitada não foi advertido. Gilberto levou amarelo e Cuca foi expulso.

O gol do Timão feito por Ronaldo causou revolta nos cruzeirenses, pois eles também reclamam de dois pênaltis sobre Thiago Ribeiro não marcados, um em cada tempo, e de pelo menos três impedimentos mal assinalados do ataque do Cruzeiro naquela partida.

Foram cinco minutos de acréscimo. O árbitro teve que ser protegido por policiais após o apito final, tamanha a revolta cruzeirense que aplaudiram ironicamente sendo que ninguém foi expulso pelos aplausos naquela ocasião.

Veja vídeo abaixo



O bem amado – FERJ – 2010
Não foram sós os clubes que reclamaram das atuações do topetudo do serrado, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro usou expressão o bem amado da “Conaf” para se referir ao árbitro que virou alvo da entidade após atuação no duelo entre Vasco e Corinthians, em São Januário, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores. 

O site da Ferj vem se referiu ao árbitro como o “bem mandado”, em alusão ao fato de ele ser, segundo a visão da entidade, um dos preferidos da Conaf (Comissão Nacional de Arbitragem da CBF).

Atlético Mineiro 1x0 São Paulo - 2012
Em 2012, na 24ª rodada da campeonato brasileiro jogaram Atlético-MG e São Paulo no Estádio Independência em Belo Horizonte. Aos 24 minutos do primeiro tempo, o ala Douglas do São Paulo derrubou Leandro Donizete após escorregar, imediatamente foi expulso pelo árbitro o que causou revolta nos jogadores são-paulinos sendo que Ronaldinho Gaúcho tinha feito falta similar em Casemiro minutos antes e nem sequer foi advertido com cartão amarelo. 

Veja o vídeo abaixo.



Carreira


Sandro Meira Ricci nasceu em Poços de Caldas-MG no dia 19/11/1974 (39 anos). Formou-se árbitro pela Federação Brasiliense de Futebol em 2003, ingressou na CBF em 2006, contando supostamente com a ajuda de seu “padrinho” Edson Rezende Oliveira, ex-chefe seu no DF e então presidente da CA-CBF. A força nos bastidores foi tão grande que Ricci ingressou na RENAF mesmo com a ordem para as federações reduzirem o quadro nacional.  

Em 2007 já atuava na Série A do campeonato brasileiro, tendo uma ascensão meteórica na arbitragem sendo promovido a aspirante FIFA em 2009. 


Em 2010 tornou-se aspirante FIFA sendo no ano seguinte promovido ao quadro internacional mesmo não merecendo, pois naquele ano o melhor aspirante era Wilton Pereira Sampaio, mas as qualidades de Sampaio dentro de campo não foram páreo para as qualidades fora de campo de Sandro Ricci que o atropelou o baixinho e ficou com o escudo.

No inicio de 2012, após se envolver em uma polêmica na arbitragem brasiliense onde foi acusado de manipular os árbitros levando os a realizar uma greve contra a Federação, perdeu espaço e para continuar apitando recorreu a ajuda de amigos que o levou para o estado de Pernambuco. Porém, continua morando em Brasília onde trabalho no Governo Federal como analista de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também Trabalhou na Fundação Getúlio Vargas, no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e no Itamaraty. 

Desde então foram 10 anos alternando partidas normais com outras totalmente polêmicas e muito... muito bastidor atrás de promoções. 

Foi contra a profissionalização da arbitragem por medo de algum dia ser impedido de apitar por ser funcionário publico tendo uma participação pífia se "escondendo" dos dirigentes do apito quando estes estiveram em Brasília em busca de apoio para o projeto mesmo tendo transito livre no Congresso Nacional.

Recai sobre ele a suspeita de conspirar para a criação de uma nova Associação para árbitros FIFA que substituiria a ANAF em um curso promovido pela CBF na Granja Comary.

No inicio do ano foi eleito o pior árbitro do brasileiro em pesquisa do UOL Esporte. Na pesquisa, sob anonimato dos jogadores, Ricci teve 19% dos votos de atletas de São Paulo, Corinthians, Santos, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético-MG, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Internacional, Figueirense, Goiás e Vitória.

Não tem surtido efeito a manobra da CA-CBF em brinda-lo deixando fora dos grandes jogos, pois ele é um para raio e sua presença em uma partida é sinônimo de grandes confusões. 

Mesmo com o currículo acima, será o representante da arbitragem brasileira na próxima Copa do Mundo, mesmo tendo em seus quadros verdadeiros árbitros e mais capacitados como Heber Roberto Lopes, Paulo Cesar Oliveira e Marcelo de Lima Henrique.

Frase: Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte. (Max Weber).

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