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sexta-feira, 19 de julho de 2013

+ uma “cagada” do Tonhão

Entidade máxima do futebol brasileiro escala assistente do Acre para partida entre Rio Branco do Acre e Sampaio Corrêa do Maranhão


Foto: "A criação de Adão" de Michelangelo adaptada pelo Blog do Marçal para os dias de hoje.

Todo dirigente de arbitragem comete as suas “cagadas” e quanto mais sobe sua arrogância e prepotência, mais ele fica cego e suscetível aos erros que geram as criticas. Sérgio Corrêa cometeu vários deles, Aristeu Tavares então foi o campeão, superou todos no curto espaço de tempo que teve no comando do apito brasileiro. O ex-coronel do apito conseguiu sob espanto e conivência de todos, tirar um aluno do banco do curso de árbitros para colocá-lo direto no quadro da FIFA. A casa que dita regras para tudo e para todos, tem uma única regra para seus dirigentes, não respeitar regras quando lhes é conveniente!

Trilhando o mesmo caminho de seu antecessor, o atual presidente, o bonachão Antônio Pereira já tem uma lista de desrespeito às regras que só vem aumentando no mesmo ritmo que tem aumentado seu ego. A lista inclui escala de assistente do seu estado na serie A do brasileiro sem nunca ter feito uma partida profissional pela CBF (Bruno Raphael Pires), a escala de assistente que estava afastado a dois anos das escalas por problemas “extra-campo” enquanto vários outros devidamente qualificados aguardam uma chance e a escala de um árbitro carioca que não passou no ultimo teste teórico entre outros que estou apurando.

Como todos podem ver a lista só vem aumentando e continuarei investigando e publicando aqui neste espaço mesmo contra ameaças daqueles que se sentem incomodados com isso.

Desta vez, a desatenta comissão de arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que é comandada por Antônio Pereira, mas sob severa e atenta supervisão de Sérgio Corrêa, não rasgou o regulamento como esta acostumada, mas foi no mínimo incoerente ao escalar um assistente local em partida de equipes de estados diferentes. O confronto que acontece neste domingo (21), às 19h (horário de Brasília), na Arena da Floresta será entre o Rio Branco do Acre - mesmo estado do assistente - e o Sampaio Corrêa do estado do Maranhão.


O árbitro da partida será o militar mato-grossense Marcelo Alves dos Santos e o outro assistente o rondoniense Valdebranio da Silva. A curiosidade fica por conta do assistente dois, o escalado, o também militar João Gomes Jácome reside a poucos metros da equipe mandante. O quarto árbitro será Antônio Neuricladio do Rego Costa.

O chefe da comissão de arbitragem da entidade, Antônio Pereira, no alto de sua imponência não costuma atender a imprensa, ele se acha superior - um verdadeiro Adão retratado na foto acima - e não tem tempo a perder dando explicações. Já Sérgio Corrêa - seu mentor - que antes não falava, agora fala e defendeu a escala dizendo que tem “confiança na dedicação, isenção e responsabilidade” dos árbitros do quadro.

Nos árbitros eu também tenho, o que não tenho é nos dirigentes, esses são suscetíveis a todo tipo de manobras e interesses nos bastidores capaz de deixar qualquer um de olhos arregalados.

Consultado por e-mail pelo Globo.com, Corrêa usou a vasta documentação a seu favor para explicar que o critério da escala está incluído no item 4, do capítulo XIII, das normas da arbitragem da CBF que diz:

A Comissão de Arbitragem da CBF poderá, a qualquer tempo, designar para sorteios os árbitros, assistentes, quarto árbitro, árbitro assistente reserva, adicionais, delegado especial do mesmo estado em que se realizam a partida, de forma mista ou de outros estados.

“Na Série A já ocorreu isto, ou seja, tivemos assistentes e adicionais do mesmo estado atuando desta forma. Isto também ocorreu em jogos da Série D. A comissão tem plena confiança na dedicação, isenção e responsabilidade de seus Oficiais de Arbitragem” - respondeu Corrêa, por e-mail.

O competente assistente João Jácome não terá o direito de cometer erros nesta partida

Nada contra o assistente João Jacome a quem conheço pessoalmente e sempre se mostrou digno e merecedor da confiança nele depositada, mas nada justifica a escala do mesmo não podendo ser usada à desculpa da dificuldade de transporte sendo que o árbitro e o outro assistente são de outros estados. Ou seria a CBF economizando tostões com a arbitragem quando gasta milhões com as mordomias dos seus dirigentes!

Vamos torcer então para que tudo ocorra conforme planejado, que a arbitragem saia da partida sem ser notada, mas se algo sair errado a culpa toda será da CA-CBF que não tinha necessidade de correr tamanho risco colocando o assistente sob tamanha pressão.

Frase: “Com arrogância e prepotência você pode até ir longe... Agora com humildade, e respeito você chega aonde quiser”. (Guilherme Albuquerque).