A CA/CBF, afastou Evandro Rogério Roman por supostos erros cometido durante o jogo em que o Cruzeiro perdeu por 2 x 1 para o Palmeiras. Fica Roman afastado das escalas por 30 dias.
Não precisava ser grande entendedor para prever que esta escala daria confusão. Se Roman errasse contra o Palmeiras, diriam que era perseguição contra os verdes, se o prejudicado fosse o Cruzeiro (e foi) estaria Roman compensando os erros do jogo contra o Goiás.
A verdade é que a comissão de árbitros neste episódio deu um tiro no pé, apostaram todas as fichas em Roman e o resultado não poderia ser pior, ao preferirem este árbitro em detrimento de vários outros que poderiam apitar esta partida, quiseram provar que não trabalham sobre pressão e nem com veto a árbitro, as conseqüências foram devastadoras.
Mesmo que Roman tivesse feito uma partida perfeita (algo impossível de acontecer com este árbitro estabanado que só aparece pelas lambanças) o jogo cairia no esquecimento.
Quando digo que outros árbitros poderiam apitar esta partida, não quero dizer que estes também não cometeriam algum tipo de erro, porém, digo que o erro seria exclusivamente do árbitro e não da comissão que insistiu com um nome que ambas as partes tem restrição no momento.
Não posso deixar de citar que a comissão vem fazendo um bom trabalho, revelando novos árbitros, dando chance a árbitros de fora do eixo São Paulo/Rio e deixando de lado aqueles medalhões que acham que apitam só com o nome. Inexplicavelmente insistem com uns árbitros que já provaram varias vezes que são para raios e cem por cento confusões. O que mantém esses árbitros sendo escalados constantemente, não sei! Mas juro que adoraria saber.
Que tem muito árbitro ruim, é verdade. Como tem muito atacante ruim, muito técnico ruim, muito dirigente ruim e esperto que joga sua incompetência prá cima da arbitragem, como tem repórter ruim, jornalista ruim, médico ruim, mas felizmente nem todos são julgados pelo replay.
O erro é natural do futebol, e até gosto disso. Mas se for para vetar todo juiz que errar em jogo, não vai ter gente para apitar. Quem sabe Mano Menezes, Leão, Toninho Cecílio, Perrella, Luxemburgo entre tantos outros não seriam melhor apitando do que falando.
Sou a favor da punição pública aos árbitros, mais por erros absurdos e não por interpretações, se o lance der discussão, o árbitro para mim esta absolvido.
O Cruzeiro foi prejudicado contra o Palmeiras? Talvez, mas as reclamações foram exageradas. Os lances questionados são de pura interpretação, visão do árbitro no momento do lance, sem replay, sem falar da incompetência do Cruzeiro que jogou tudo nas costas de Roman, inclusive as lambanças de Kléber que foi um fiasco no jogo só aparecendo quando mais uma vez desferiu uma cotovelada em um companheiro de profissão, Wendel do Palmeiras é o mais novo nome na enorme lista dos agredidos por este mau profissional.
Segundo o colunista Chico Lang da gazetaesportiva: “Kléber não consegue amar nada e, provavelmente, ninguém. Gosta dele mesmo e olhe lá. O universo de Kléber é ele no centro e o resto do mundo. Pior: quando se vê contrariado, agride; ‘elimina’ quem estiver na frente. É frio, calculista e não mede esforços para conseguir o que deseja. Esse rapaz, quando estava no São Paulo, confessou ao ‘Mesa Redonda’, da TV Gazeta, ter-se corrigido com a religião. Chegou a participar de assaltos à mão armada. Dizem as más línguas que fez até vítimas".
Frase: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”. (Clarice Lispector)
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Queremos Mudar?
11 de Setembro de 2009 - 8 anos depois
Queremos Mudar?
Todo mundo reclama da arbitragem, mas quem - dos clubes - ajuda em alguma coisa? Os problemas são criados, inclusive, por um ou outro dirigente de arbitragem que, no seu campeonato sofre com as mesmas reclamações e no dos outros defende os clubes, como se fossem dirigentes deles. Isto é ético?
Do meu ponto de vista, o que acho estar totalmente errado e precisa mudar urgentemente. Não sou dono da verdade, mas falo isto pelo tempo que fui árbitro assistente da FPF e tenho experiência para, pelo menos, opinar.
Quantos árbitros existem no Brasil? Segundo dados da CBF são 400 para atender a demanda de 20 jogos nas séries A e B.
A escola de formação dos árbitros precisa de uma regulamentação forte da CBF. Acompanho as chamadas das Escolas e cada uma delas tem um tempo para formar. É preciso regulamentar, dizer o que elas precisam fazer para fornecer mão-de-obra competente para as federações.
Tem que se dar chance ao árbitro de vocação, aquele que não é apadrinhado e nem esta nos padrões físico e social hoje necessários. Ter 1,90 de altura, dominar vários idiomas e ter olhos verdes com corpo escultural para pousar em revistas especializadas não garante competência dentro de campo. A força do padrinho só vai até a beira do gramado.
Enquanto os quesitos QI (quem indica) e o QE (quem escala) forem mais importantes do que a competência, teremos mais árbitros ruins do que árbitros bons nos quadros estaduais e nacional. Vivemos em um país aonde os conluios, as negociatas e as troca de favores, falam mais alto do que a moral e os bons costumes, fatos estes que torna praticamente impossível separar o joio do trigo.
Como a formação não segue a nenhum padrão, quem são as pessoas que formam estes árbitros? Eles são atualizados como deveriam? A CBF poderia fomentar cursos para instrutores com mais regularidade. Ficaria mais barato formar 27 instrutores (um de cada estado) do que treinar 400 árbitros. Eles seriam reciclados pelos Instrutores da FIFA.
As comissões estaduais deveriam treinar com maior freqüência os árbitros e assistentes. O outro problema é que não existe renovação nos quadros, todos querem, mas ninguém tem coragem de realmente renovar, dar á cara a tapa! Em São Paulo, por exemplo, quantos árbitros temos para os grandes jogos. Basta dar uma olhada no ranking para confirmar esta minha tese.
Os campeonatos são fracos demais. Somente os grandes é que chegam nas finais. Peguem a lista dos últimos 10 anos e vejam quem venceu as competições estaduais. São sempre os mesmos considerados grandes clubes. Eles se acham! Depois vão para o Brasileiro e acabam escancarando as diferenças de estrutura. Uma disparidade sem tamanho.
Outro grave problema são as indicações dos árbitros feitas pelas comissões estaduais. Eles indicam os árbitros, os critérios poucos sabem e a responsabilidade dos maus árbitros fica por conta da CBF ou da FIFA. Esta politicagem deve acabar para o bem da arbitragem e do futebol.
Grandes batalhas foram travadas na arbitragem nos últimos anos por afastamento ou por rebaixamentos de mitos da arbitragem, foi assim com Wilson Mendonça que foi afastado do quadro da FIFA, fato que gerou pesadas reclamações do seu padrinho maior Carlos Alberto de Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol. Em 2008 os afastamentos de Wagner Tardelli, Alicio Pena Júnior e principalmente de Djalma Beltrami, resultou na denúncia de venda de escudo FIFA e vários insultos pessoais contra os membros da comissão de arbitragem da CBF, posteriormente ficou provado que as denúncias eram somente choro de derrotados com o STJD arquivando todas as denúncias.
Os dirigentes de arbitragens devem ser fiscalizados pelas entidades dos árbitros que deveriam indicar representantes para as comissões de arbitragens, mas como isto seria possível com alguns nomes de presidentes de sindicatos e até mesmo da "falecida" Associação Nacional dos Árbitros, cujo presidente agendou a data para renunciar tentando, com isto, continuar sendo vítima quando, na verdade, é responsável pela falência de toda uma estrutura montada por grandes dirigentes... A sorte é que temos alguns dirigentes empreendedores realizando trabalhos que irão salvar a arbitragem do caos deixado pelos mitos da arbitragem que são ótimos no discurso e que na verdade foram beneficiados durante suas carreiras e, hoje, esquecem de tudo que faziam/aceitavam passivamente antes, mas hoje exigem que os atuais não façam... Tipo faça o que eu mando, não faça o que eu faço!
Frase: "Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo". (Leon Tolstoi)
Queremos Mudar?
Todo mundo reclama da arbitragem, mas quem - dos clubes - ajuda em alguma coisa? Os problemas são criados, inclusive, por um ou outro dirigente de arbitragem que, no seu campeonato sofre com as mesmas reclamações e no dos outros defende os clubes, como se fossem dirigentes deles. Isto é ético?
Do meu ponto de vista, o que acho estar totalmente errado e precisa mudar urgentemente. Não sou dono da verdade, mas falo isto pelo tempo que fui árbitro assistente da FPF e tenho experiência para, pelo menos, opinar.
Quantos árbitros existem no Brasil? Segundo dados da CBF são 400 para atender a demanda de 20 jogos nas séries A e B.
A escola de formação dos árbitros precisa de uma regulamentação forte da CBF. Acompanho as chamadas das Escolas e cada uma delas tem um tempo para formar. É preciso regulamentar, dizer o que elas precisam fazer para fornecer mão-de-obra competente para as federações.
Tem que se dar chance ao árbitro de vocação, aquele que não é apadrinhado e nem esta nos padrões físico e social hoje necessários. Ter 1,90 de altura, dominar vários idiomas e ter olhos verdes com corpo escultural para pousar em revistas especializadas não garante competência dentro de campo. A força do padrinho só vai até a beira do gramado.
Enquanto os quesitos QI (quem indica) e o QE (quem escala) forem mais importantes do que a competência, teremos mais árbitros ruins do que árbitros bons nos quadros estaduais e nacional. Vivemos em um país aonde os conluios, as negociatas e as troca de favores, falam mais alto do que a moral e os bons costumes, fatos estes que torna praticamente impossível separar o joio do trigo.
Como a formação não segue a nenhum padrão, quem são as pessoas que formam estes árbitros? Eles são atualizados como deveriam? A CBF poderia fomentar cursos para instrutores com mais regularidade. Ficaria mais barato formar 27 instrutores (um de cada estado) do que treinar 400 árbitros. Eles seriam reciclados pelos Instrutores da FIFA.
As comissões estaduais deveriam treinar com maior freqüência os árbitros e assistentes. O outro problema é que não existe renovação nos quadros, todos querem, mas ninguém tem coragem de realmente renovar, dar á cara a tapa! Em São Paulo, por exemplo, quantos árbitros temos para os grandes jogos. Basta dar uma olhada no ranking para confirmar esta minha tese.
Os campeonatos são fracos demais. Somente os grandes é que chegam nas finais. Peguem a lista dos últimos 10 anos e vejam quem venceu as competições estaduais. São sempre os mesmos considerados grandes clubes. Eles se acham! Depois vão para o Brasileiro e acabam escancarando as diferenças de estrutura. Uma disparidade sem tamanho.
Outro grave problema são as indicações dos árbitros feitas pelas comissões estaduais. Eles indicam os árbitros, os critérios poucos sabem e a responsabilidade dos maus árbitros fica por conta da CBF ou da FIFA. Esta politicagem deve acabar para o bem da arbitragem e do futebol.
Grandes batalhas foram travadas na arbitragem nos últimos anos por afastamento ou por rebaixamentos de mitos da arbitragem, foi assim com Wilson Mendonça que foi afastado do quadro da FIFA, fato que gerou pesadas reclamações do seu padrinho maior Carlos Alberto de Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol. Em 2008 os afastamentos de Wagner Tardelli, Alicio Pena Júnior e principalmente de Djalma Beltrami, resultou na denúncia de venda de escudo FIFA e vários insultos pessoais contra os membros da comissão de arbitragem da CBF, posteriormente ficou provado que as denúncias eram somente choro de derrotados com o STJD arquivando todas as denúncias.
Os dirigentes de arbitragens devem ser fiscalizados pelas entidades dos árbitros que deveriam indicar representantes para as comissões de arbitragens, mas como isto seria possível com alguns nomes de presidentes de sindicatos e até mesmo da "falecida" Associação Nacional dos Árbitros, cujo presidente agendou a data para renunciar tentando, com isto, continuar sendo vítima quando, na verdade, é responsável pela falência de toda uma estrutura montada por grandes dirigentes... A sorte é que temos alguns dirigentes empreendedores realizando trabalhos que irão salvar a arbitragem do caos deixado pelos mitos da arbitragem que são ótimos no discurso e que na verdade foram beneficiados durante suas carreiras e, hoje, esquecem de tudo que faziam/aceitavam passivamente antes, mas hoje exigem que os atuais não façam... Tipo faça o que eu mando, não faça o que eu faço!
Frase: "Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo". (Leon Tolstoi)
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