Caros internautas, está muito próximo o fim do ano de 2010. Felizmente para a arbitragem foi um ano melhor do que o ano de 2009.
Fora da arbitragem temos que comemorar a lisura no esporte e a lição que a vida deu nos espertalhões de plantão, aqueles que procuraram levar vantagem em tudo e para isso usou de todos os métodos possíveis e inimagináveis para conseguirem êxitos, mesmo que isso tenha significado o extermínio do seu oponente.
Vários episódios com esse aspecto ocorreram este ano, porém vou citar apenas dois aos quais acompanhei atentamente e a despedida de uma lenda.
Formula 1: A Ferrari quis, fez de tudo para que esse ano terminasse com mais uma mancha no já desacreditado automobilismo, que fosse o ano da entrega. Para os dirigentes inescrupulosos, as corridas da F1 se transformaram em business. Como sou fã incondicional da Formula 1, passei a torcer fervorosamente pelo fracasso da vermelhinha. Os ferraristas não poderiam sair vencedores desta temporada usando todos os truques dignos de Dick Vigarista. Com a minha torcida e da imensa maioria dos apaixonados pelo automobilismo no mundo, a justiça foi feita na ultima corrida, o alemão Sebastian Vetel venceu, mas o maior vencedor foi o esporte que mais uma vez provou que a lisura esta acima de tudo e de todos!
Essa birra já vinha de tempos passados com a letargia de Rubens Barrichello que nasceu para ser a caça, nunca o caçador! Na cadeia alimentar, ele seria a gazela que sempre é devorada pelo leão. Eu gosto da F1 independentemente das chances e de qual brasileiro esteja no circuito, claro que fica muito melhor quando temos um compatriota com chances de vitória, isso parecia que iria acontecer desde a morte do saudoso Ayrton Sena. Infelizmente este ano colocou uma duvida atroz nos brasileiros quanto à capacidade de vencer um campeonato do Felipe Massa. Ele é bom piloto, sempre concentrado e bem dedicado, e ai é onde esta o problema, é dedicado demais, aceita todos os desmandos da equipe de cabeça baixa. Se continuar com essa covardia, em 2011 será engolido novamente pelo espanhol Alonso decretando o fim de sua carreira na F1. Teremos assim mais uma gazela na história brasileira da Formula 1.
Brasileirão 2010: No campeonato brasileiro deste ano, ficou provado que as equipes devem enfrentar seus adversários da melhor maneira possível e jamais fazer corpo mole para prejudicar um adversário sob pena de num futuro próximo, provar do mesmo veneno. Digo isto porque em 2009, a equipe do Corinthians fez de tudo para perder para a equipe do Flamengo, a derrota prejudicaria os seus adversários mais próximo, São Paulo e Palmeiras.
Menos de um ano depois o castigo veio e a vingança foi completa. O campeonato deste ano teve baixo índice técnico, partidas sofríveis, quem assistiu Fluminense e Guarani, sabe do que estou falando, em condições normais, o Fluminense dificilmente ganharia este campeonato. Os campeonatos de 2009 e 2010 foram os campeonatos da entrega, o Flamengo, campeão de 2009 e o Fluminense, campeão deste ano, tiveram as suas qualidades e por isso são os legítimos campeões, conseguiram chegar na ultima rodada com chances de titulo e deram uma sorte tremenda ao pegarem os adversários pressionados por suas torcidas para que entregassem as partidas. Espero que dirigentes, jogadores e torcedores mudem o raciocínio em 2011, que não desejem para o seu adversário aquilo que não deseja para você mesmo e lembrem-se, a justiça é divina, pode tardar, mas na falha! Às vezes não tarda nem um ano, não é mesmo André Sanches!
Carlos Eugenio Simon: Até o Simon faz 45 anos! Que pena! E assim terminou a carreira do mais consagrado e polemico árbitro dos últimos anos do futebol brasileiro. Simon é o segundo árbitro com maior numero de participações em campeonato brasileiro, ele apitou 295 partidas, mais do que ele só Arnaldo César Coelho, que apitou 339 vezes. Arnaldo é aquele que sempre repete a frase: “Se bandeirinha fosse bom, seria árbitro”.
Simon encerrou a carreira de forma brilhante, o Tour do Simon pelo Brasil foi de causar inveja em qualquer um, alguns erros foram cometidos durante as etapas desse Tour, mas se tratando de Simon se não houvesse os erros, os jogos não teriam tido graça nenhuma. Foi assim em uma penalidade não marcada a favor do Fluminense contra o Goiás no engenhão e o pênalti do goleiro Julio César do Corinthians em cima do jogador Henrique do Vitória no Barradão, o mesmo pênalti que Sandro Ricci viu e marcou a favor do Corinthians contra o Cruzeiro uma semana antes.
Mais existe árbitro e Árbitros, Ricci foi massacrado por ter acertado, já o Simon foi inocentado por ter errado. Entendeu? Nem eu!
Como a fase era espetacular e com a aposentadoria se aproximando, esses erros foram amenizados passando praticamente despercebidos. Diante disso, seu passe ficou valorizado, esta sendo disputado por varias empresas e até mesmo pelo governo federal, uns afirmam que já é contratado do SporTv.
Polemicas à parte, Simon acertou 99% dos lances que apitou durante a carreira, os erros muito em breve farão parte do folclórico da arbitragem brasileira, repetindo o já ocorrido com Armando Marques endeusado por muitos como o melhor de todos os tempos.
Tive o prazer de conhecer por um breve período o apitador Carlos Simon, pude comprovar pessoalmente a pessoa amável e extremamente política que ele é, posso afirmar sem medo de errar que ninguém pode recusar um pedido seu.
Deus lhe deu o dom do apito e da política, no apito usou a política e foi muito bem sucedido, na política não poderá fazer uso do apito e sua performance só o tempo dirá.
Por fim, quero parabenizar Carlos Simon pelo conjunto da obra. Quero agradecer a todos que acompanham o meu Blog e dizer que errei e acertei, mas que tudo foi feito com carinho e baseado em informações... Muitas informações!
Um Feliz 2011 para todos, com Fair Play acima de tudo!
Frase: "O tirano morre e o seu reinado termina, o mártir morre e o seu reinado começa". (Soren Kierkegaard)
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Pitacos do Apito 4
Parte final - Os Fifas e Aspirantes em 2011
Caros leitores, após os três post sobre esse assunto onde procurei mostrar a posição de cada integrante e cada postulante ao quadro Fifa, finalmente quando chegarem ao final deste post saberão com certeza os Fifas e os aspirantes de 2011.
Vou começar pelos Assistentes, pois, com todo respeito, se deixar para o fim, à audiência deve cair um pouco. O blog do Marçal conhece um pouco os bastidores da arbitragem de São Paulo, durante anos convivi no meio e hoje recebo informações de amigos que lá deixei. Nos demais estados da federação, tenho fontes que me alimentam com informações sobre os bastidores da arbitragem de cada estado, sem as quais não teria como emitir uma opinião baseada em fatos e quase sempre precisa.
Os assistentes
Os candidatos deste estado, Vicente Romano Neto e Marcelo Carvalho Van Gasse são considerados, dentro da faixa etária e tempo de CBF os mais bem preparados para o almejado escudo da Fifa. Vicente Romano Neto é professor de inglês, tem elevado conhecimento das regras, sendo um dos melhores professores e suas atuações dentro de campo são quase que sempre de forma são corretas.
Foto: Marcelo Carvalho Van Gasse e Rodrigo Pereira Jóia no destaque
Marcelo Carvalho Van Gasse (O sósia do Jorge Vagner), é um carioca que veio trabalhar em São Paulo, recentemente foi residir no interior do estado, não posso falar dos idiomas que ele fala, mas é uma pessoa querida. Dizem que um de seus defeitos é a soberba e que ficará insuportável com o escudo Fifa, será? Não concordo. Se analisar cada um nos mais variados aspectos, uma ligeira vantagem para Marcelo Carvalho, sendo, portanto a aposta do blog do Marçal.
Por outro lado, outros assistentes como Fabrício Vilarinho da Silva, de Goiás e Cleriston Barretos Rios, de Sergipe são candidatos. O primeiro tem atributos. O segundo foi punido duas vezes pela Conaf, sendo uma no ano passado, naquele gol de mão do atacante do Paraná contra o Ceará. Ele não teve culpa alguma, estava no lado oposto onde ocorreu o lance e a punição foi injusta, fez parte do pacote. Neste ano, naquele grupo de oito punidos, também fazia parte por conta da partida Cruzeiro x Ceará.
Acredito que o nordeste pode postular a vaga, Thiago Brigido tem muitas qualidades e é uma aposta para o futuro, a tendência é que o escudo branco permaneça nos respectivos estados. Como disse, a aposta do blog é pelo Marcelo Van Gasse, se o Vicente for, também será merecido, mas o carioca radicado em São Paulo leva vantagem.
No caso do Rio de Janeiro, o blog não concorda com o critério de cortar quem está lesionado, mas é obrigado a respeitar, haja vista que tal fato ocorreu com dois paulistas, Wilson Luiz Seneme e Ana Paula de Oliveira. Naquela ocasião o presidente da Conaf, o paulista/mineiro Sérgio Corrêa recebeu muita pressão da FPF, do Sindicato e dos árbitros para manter as vagas, todavia isto não ocorreu. Por outro lado, segundo os árbitros do Rio de Janeiro, a comissão local não morre de amores pelo Hilton Moutinho e aceitará que o critério adotado seja mantido. No caso, claro, o Rodrigo Pereira Jóia seria o indicado natural. Dizem ser uma pessoa do bem, conhecedor de idiomas, tem faixa etária para duas copas do mundo e tem bom trânsito na categoria.
Os árbitros
Voltando a novela dos árbitros e como autor, lembro que a opinião tem como base informações colhidas na mídia (jornais, sites, e-mails recebidos e telefonemas), posso dar minha opinião sobre este assunto e ao final um quadro com as minhas opções e os suplentes. Não tenho intenção de adivinhar, mostrar ser bem informado, mas apenas e tão somente juntar as informações colhidas aqui e ali.
Uma coisa estranha é que o site wordreferre.com publicou em novembro a lista Fifa 2011. Se ela for verdadeira quem as passou? Uma pergunta a ser respondida
As outras perguntas abaixo, foram feitas no post anterior:
Sandro Meira Ricci ou Péricles Bassols Cortez?
O Rio se igualará ao estado de São Paulo, que tem três árbitros da Fifa ou continuará com dois?
O mineiro de Brasília perderá pelo segundo ano consecutivo o escudo para o Péricles?
O Rio de Janeiro aceitará ficar apenas com dois árbitros da Fifa? Ou será que o Sandro Meira Ricci ganhará o escudo e a vaga do gaúcho radicado no Paraná, Evandro Rogério Roman é que vai deixar o quadro internacional?
Dizem, ainda, que Ricardo Marques Ribeiro não emplacou. Será que Minas Gerais perderá seu único escudo?
Responderei todas de uma só vez.
O blog acredita que o Sandro Meira Ricci, mesmo com as ofensas recebidas e ratificadas após a partida Corinthians x Cruzeiro deverá assumir a vaga do gaúcho Carlos Simon. Tal promoção deveria ter ocorrido em 2010, mas perdeu no apagar das luzes para os bastidores, foi o Rio de Janeiro que brigou para o escudo ir para o peito de Péricles Bassols, o que revoltou toda comunidade arbitral que esperavam pela promoção do brasiliense.
Segundo os próprios árbitros do Rio de Janeiro, a briga da Ferj é igualar o número de vagas do Rio com as de São Paulo. Se tal fato ocorrer o Rio demonstrará força e vencerá a queda-de-braço travada desde que o paulista/mineiro Sérgio Corrêa foi indicado pelo presidente da CBF para ser o chefão da arbitragem brasileira.
Como conheço bem o Sérgio Corrêa, que não está na posição que está por acaso, deve ele saber que, ao capitular e atender o Rio com as três vagas sepultará todo planejamento desenvolvido, além de ser engolido pelo sistema. Como disse, ele enxerga longe e se antes lutava pela arbitragem praticamente sozinho hoje pode fazer bem mais.
Acredito que deve ter optado por uma simples substituição do Péricles pelo Gutemberg. Se isto ocorrer, serão três vitórias qualificadas. A primeira, não capitular; a segunda, não abrir feridas mortais nos estados de Minas Gerais e no Paraná e, por último, por que não perderá na troca, pois os árbitros se equivalem tecnicamente e, segundo os árbitros cariocas, o Gutemberg ganha dentro e perde fora das quatro linhas.
Como cheguei a tal conclusão? Muito simples, para dar uma opinião é necessário acompanhar e relembrar a trajetória individual dos nominados árbitros nas competições estaduais (aqui não acompanho, a não ser as finais) e nacionais que acompanho todos os dias. De olho nas escalas da CBF observei que Gutemberg teve grandes oportunidades na Série A, em 2007, com nove partidas arbitradas.
Com a bela aparição em 2007, o presidente da comissão local que, de bobo não tem nada, conduziu a carreira do árbitro de forma que ele atuasse nos jogos de maior visibilidade, a ponto de que, com suas boas atuações, atuar na final e ser considerado o melhor de 2008. Diante deste quadro o presidente da comissão local asfaltaria o caminho do seu preferido nas competições nacionais daquele ano.
Vou deixar assinalado aqui uma grande dúvida, cuja resposta ainda não tenho para completar esta novela com final coerente. Qual o motivo pelo qual a revelação de 2007 não prosseguiu nas escalas em 2008? Se alguém tiver uma resposta nos envie.
2008 turbulento
Feita a ressalva, o ano de 2008 foi turbulento ao extremo, com o episódio dos ingressos da Madona, que levou a CBF a substituir o árbitro Wagner Tardelli, na partida entre São Paulo x Goiás, pelo baiano Jailson Freitas surgindo no cenário nacional.
Alguns dias depois começava o ano de 2009 e um fato inédito na história da arbitragem nacional caiu como uma bomba! De uma só vez, a Conaf substituiu três árbitros internacionais (Djalma Beltrami, Alicio Pena e Wagner Tardelli), que passaram a integrar o quadro Especial. O Rio de Janeiro foi à loucura, por que desejava o seu pupilo na Fifa e, além de não conseguir, ainda perdeu uma vaga. Lembra o que ocorreu? O presidente da Conaf foi acusado e a fofoca foi parar no STJD que absolveu a CBF e arquivou o processo absurdo.
Falando da preferência do Rabello pelo Gutemberg basta olhar a trajetória de ambos. O primeiro era observador e deixou o quadro. O segundo foi sorteado para apenas quatro jogos na Série A... Derrotas plenas.
Como o preferido perdeu espaço, a comissão da Ferj resolveu trabalhar o árbitro escolhido pela CBF, no caso, Péricles Bassols que, na temporada passada venceu 13 sorteios na Série A. A comissão carioca o colocou no sorteio dos principais jogos e foi o escolhido pela bolinha da sorte para atuar na decisão do Carioca 2009 e o mesmo foi eleito o melhor do ano. Consolidou-se a preferência da Conaf.
Nos bastidores da arbitragem, a antipatia dos árbitros pelo Gutemberg é elevada e ele demonstrou sentir o baque, engordou e desmotivado quase abandonou a carreira. Sua temporada foi péssima, mas não desistiu, como uma fera ferida, se recolheu na toca, lambeu suas feridas, reciclou suas atitudes e buscou apoio familiar para dar a volta por cima. Ingressou na política e hoje trabalha com o vereador Fernando Moraes, delegado que acabou com a onda de seqüestros no Rio de Janeiro.
Segundo e-mail recebido de um ex-árbitro famoso do Rio de Janeiro, a Ferj aprendeu a lição e segundo esta fonte, o próprio presidente da federação construiu uma ponte para reunir o presidente da Conaf com o da sua comissão, quando, então, as pazes foram seladas não se sabe até quando, pois ambos não se toleram. Esta briga, inclusive extrapola e muito a normalidade das instituições.
Outro sinal que deve ser observado é que, assim como ocorreu com Péricles Bassols em 2009, o Gutemberg foi “protegido” não tendo entrado em jogos de elevadas dificuldades nesta temporada, o que é um sinal ocorrido com o próprio Péricles, boa praça, mas sem a envergadura de árbitro internacional.
Diante do quadro o blog entende que vai entrar Sandro Meira Ricci, no lugar do Carlos Simon e Gutemberg de Paula Fonseca, no lugar do Péricles Bassols. Simples, objetivo e uma vitória do projeto tão falado pela Conaf. Como o carioca que deixa a Fifa com apenas um ano não emplacou, não haverá grande repercussão.
A outra opção possível seria a saída de Evandro Rogério Roman e Ricardo Marques Ribeiro, com o Rio ficando com as três vagas e que, na opinião do blog, seria uma derrota retumbante da Conaf. Se tiver que optar, sairia o Ricardo Marques Ribeiro, pois teria mais tempo para retornar, caso realizasse uma revisão no seu sistema de atuação. A Conaf entende que ele é um árbitro europeu em jogos tupiniquim. Eu acho que ele é um pouco estabanado e para raio, estilo Wilson Mendonça, porém o estilo europeu me agrada muito e mesmo que boa parte dos dirigentes e da imprensa reme contra, é o futuro da arbitragem, ninguém agüenta mais sessenta faltas em uma partida de futebol.
No quadro feminino, nenhuma novidade, mas o sinal amarelo está ligado para a catarinense Cleidy Mary Nunes Ribeiro, a capixaba Katiuscia Beger Mendonça e para a paulista Maria Eliza Correia Barbosa. O desempenho físico delas não tem acompanhado a rondoniense Márcia Caetano, a carioca Lilian Bruno e a mineira Janete Mara Arcanjo.
O assunto somente fecha em janeiro. Vamos aguardar, pois vou tentar arrancar alguma informação, mas está difícil.
A Conaf não fala e não abre nenhuma possibilidade de diálogo. A lista oficial enviada para a Fifa, já foi enviada também para as federações, como boa parte esta em recesso, esta difícil arrumar uma copia. Estou acionando as minhas fontes que estão de férias, em pré-temporadas e até mesmo nas ilhas paradisíacas e grandes paraísos fiscais. Se conseguir, posto aqui. Prometo!
Para finalizar, o escudo vai para os árbitros: Sandro Meira Ricci e Gutemberg de Paula Fonseca (clique na foto para ampliá-la) e para os assistentes: Rodrigo Pereira Jóia e Marcelo Carvalho Van Gasse.
Parabéns meninos e um aviso: O escudo Fifa não é perpétuo, demonstrem a cada jogo que são merecedores de ostentá-lo!
Vide: Djalma Beltrami, Alicio Pena Junior, Wagner Tardelli, Leonardo Gaciba e Péricles Bassols.
Aspirantes Fifa 2011
Com a ascensão de Sandro Ricci e Gutemberg Fonseca, abrem-se duas vagas para aspirante que pelas informações serão o gaúcho Márcio Chagas e o matogrosensse Wagner Reway.
Obs. Esses dois nomes só serão confirmados pela CBF quase que no meio do ano, portanto meninos, todo cuidado é pouco.
Não estou esquecendo de mencionar o Francisco Almeida, do Ceará, mas estenderia muito e ninguém agüenta mais essa novela.
Frase: "Teme a quem te odeia ainda que seja uma mosca e tu, um elefante". (Saadi)
Caros leitores, após os três post sobre esse assunto onde procurei mostrar a posição de cada integrante e cada postulante ao quadro Fifa, finalmente quando chegarem ao final deste post saberão com certeza os Fifas e os aspirantes de 2011.
Vou começar pelos Assistentes, pois, com todo respeito, se deixar para o fim, à audiência deve cair um pouco. O blog do Marçal conhece um pouco os bastidores da arbitragem de São Paulo, durante anos convivi no meio e hoje recebo informações de amigos que lá deixei. Nos demais estados da federação, tenho fontes que me alimentam com informações sobre os bastidores da arbitragem de cada estado, sem as quais não teria como emitir uma opinião baseada em fatos e quase sempre precisa.
Os assistentes
Os candidatos deste estado, Vicente Romano Neto e Marcelo Carvalho Van Gasse são considerados, dentro da faixa etária e tempo de CBF os mais bem preparados para o almejado escudo da Fifa. Vicente Romano Neto é professor de inglês, tem elevado conhecimento das regras, sendo um dos melhores professores e suas atuações dentro de campo são quase que sempre de forma são corretas.
Foto: Marcelo Carvalho Van Gasse e Rodrigo Pereira Jóia no destaque
Marcelo Carvalho Van Gasse (O sósia do Jorge Vagner), é um carioca que veio trabalhar em São Paulo, recentemente foi residir no interior do estado, não posso falar dos idiomas que ele fala, mas é uma pessoa querida. Dizem que um de seus defeitos é a soberba e que ficará insuportável com o escudo Fifa, será? Não concordo. Se analisar cada um nos mais variados aspectos, uma ligeira vantagem para Marcelo Carvalho, sendo, portanto a aposta do blog do Marçal.
Por outro lado, outros assistentes como Fabrício Vilarinho da Silva, de Goiás e Cleriston Barretos Rios, de Sergipe são candidatos. O primeiro tem atributos. O segundo foi punido duas vezes pela Conaf, sendo uma no ano passado, naquele gol de mão do atacante do Paraná contra o Ceará. Ele não teve culpa alguma, estava no lado oposto onde ocorreu o lance e a punição foi injusta, fez parte do pacote. Neste ano, naquele grupo de oito punidos, também fazia parte por conta da partida Cruzeiro x Ceará.
Acredito que o nordeste pode postular a vaga, Thiago Brigido tem muitas qualidades e é uma aposta para o futuro, a tendência é que o escudo branco permaneça nos respectivos estados. Como disse, a aposta do blog é pelo Marcelo Van Gasse, se o Vicente for, também será merecido, mas o carioca radicado em São Paulo leva vantagem.
No caso do Rio de Janeiro, o blog não concorda com o critério de cortar quem está lesionado, mas é obrigado a respeitar, haja vista que tal fato ocorreu com dois paulistas, Wilson Luiz Seneme e Ana Paula de Oliveira. Naquela ocasião o presidente da Conaf, o paulista/mineiro Sérgio Corrêa recebeu muita pressão da FPF, do Sindicato e dos árbitros para manter as vagas, todavia isto não ocorreu. Por outro lado, segundo os árbitros do Rio de Janeiro, a comissão local não morre de amores pelo Hilton Moutinho e aceitará que o critério adotado seja mantido. No caso, claro, o Rodrigo Pereira Jóia seria o indicado natural. Dizem ser uma pessoa do bem, conhecedor de idiomas, tem faixa etária para duas copas do mundo e tem bom trânsito na categoria.
Os árbitros
Voltando a novela dos árbitros e como autor, lembro que a opinião tem como base informações colhidas na mídia (jornais, sites, e-mails recebidos e telefonemas), posso dar minha opinião sobre este assunto e ao final um quadro com as minhas opções e os suplentes. Não tenho intenção de adivinhar, mostrar ser bem informado, mas apenas e tão somente juntar as informações colhidas aqui e ali.
Uma coisa estranha é que o site wordreferre.com publicou em novembro a lista Fifa 2011. Se ela for verdadeira quem as passou? Uma pergunta a ser respondida
As outras perguntas abaixo, foram feitas no post anterior:
Sandro Meira Ricci ou Péricles Bassols Cortez?
O Rio se igualará ao estado de São Paulo, que tem três árbitros da Fifa ou continuará com dois?
O mineiro de Brasília perderá pelo segundo ano consecutivo o escudo para o Péricles?
O Rio de Janeiro aceitará ficar apenas com dois árbitros da Fifa? Ou será que o Sandro Meira Ricci ganhará o escudo e a vaga do gaúcho radicado no Paraná, Evandro Rogério Roman é que vai deixar o quadro internacional?
Dizem, ainda, que Ricardo Marques Ribeiro não emplacou. Será que Minas Gerais perderá seu único escudo?
Responderei todas de uma só vez.
O blog acredita que o Sandro Meira Ricci, mesmo com as ofensas recebidas e ratificadas após a partida Corinthians x Cruzeiro deverá assumir a vaga do gaúcho Carlos Simon. Tal promoção deveria ter ocorrido em 2010, mas perdeu no apagar das luzes para os bastidores, foi o Rio de Janeiro que brigou para o escudo ir para o peito de Péricles Bassols, o que revoltou toda comunidade arbitral que esperavam pela promoção do brasiliense.
Segundo os próprios árbitros do Rio de Janeiro, a briga da Ferj é igualar o número de vagas do Rio com as de São Paulo. Se tal fato ocorrer o Rio demonstrará força e vencerá a queda-de-braço travada desde que o paulista/mineiro Sérgio Corrêa foi indicado pelo presidente da CBF para ser o chefão da arbitragem brasileira.
Como conheço bem o Sérgio Corrêa, que não está na posição que está por acaso, deve ele saber que, ao capitular e atender o Rio com as três vagas sepultará todo planejamento desenvolvido, além de ser engolido pelo sistema. Como disse, ele enxerga longe e se antes lutava pela arbitragem praticamente sozinho hoje pode fazer bem mais.
Acredito que deve ter optado por uma simples substituição do Péricles pelo Gutemberg. Se isto ocorrer, serão três vitórias qualificadas. A primeira, não capitular; a segunda, não abrir feridas mortais nos estados de Minas Gerais e no Paraná e, por último, por que não perderá na troca, pois os árbitros se equivalem tecnicamente e, segundo os árbitros cariocas, o Gutemberg ganha dentro e perde fora das quatro linhas.
Como cheguei a tal conclusão? Muito simples, para dar uma opinião é necessário acompanhar e relembrar a trajetória individual dos nominados árbitros nas competições estaduais (aqui não acompanho, a não ser as finais) e nacionais que acompanho todos os dias. De olho nas escalas da CBF observei que Gutemberg teve grandes oportunidades na Série A, em 2007, com nove partidas arbitradas.
Com a bela aparição em 2007, o presidente da comissão local que, de bobo não tem nada, conduziu a carreira do árbitro de forma que ele atuasse nos jogos de maior visibilidade, a ponto de que, com suas boas atuações, atuar na final e ser considerado o melhor de 2008. Diante deste quadro o presidente da comissão local asfaltaria o caminho do seu preferido nas competições nacionais daquele ano.
Vou deixar assinalado aqui uma grande dúvida, cuja resposta ainda não tenho para completar esta novela com final coerente. Qual o motivo pelo qual a revelação de 2007 não prosseguiu nas escalas em 2008? Se alguém tiver uma resposta nos envie.
2008 turbulento
Feita a ressalva, o ano de 2008 foi turbulento ao extremo, com o episódio dos ingressos da Madona, que levou a CBF a substituir o árbitro Wagner Tardelli, na partida entre São Paulo x Goiás, pelo baiano Jailson Freitas surgindo no cenário nacional.
Alguns dias depois começava o ano de 2009 e um fato inédito na história da arbitragem nacional caiu como uma bomba! De uma só vez, a Conaf substituiu três árbitros internacionais (Djalma Beltrami, Alicio Pena e Wagner Tardelli), que passaram a integrar o quadro Especial. O Rio de Janeiro foi à loucura, por que desejava o seu pupilo na Fifa e, além de não conseguir, ainda perdeu uma vaga. Lembra o que ocorreu? O presidente da Conaf foi acusado e a fofoca foi parar no STJD que absolveu a CBF e arquivou o processo absurdo.
Falando da preferência do Rabello pelo Gutemberg basta olhar a trajetória de ambos. O primeiro era observador e deixou o quadro. O segundo foi sorteado para apenas quatro jogos na Série A... Derrotas plenas.
Como o preferido perdeu espaço, a comissão da Ferj resolveu trabalhar o árbitro escolhido pela CBF, no caso, Péricles Bassols que, na temporada passada venceu 13 sorteios na Série A. A comissão carioca o colocou no sorteio dos principais jogos e foi o escolhido pela bolinha da sorte para atuar na decisão do Carioca 2009 e o mesmo foi eleito o melhor do ano. Consolidou-se a preferência da Conaf.
Nos bastidores da arbitragem, a antipatia dos árbitros pelo Gutemberg é elevada e ele demonstrou sentir o baque, engordou e desmotivado quase abandonou a carreira. Sua temporada foi péssima, mas não desistiu, como uma fera ferida, se recolheu na toca, lambeu suas feridas, reciclou suas atitudes e buscou apoio familiar para dar a volta por cima. Ingressou na política e hoje trabalha com o vereador Fernando Moraes, delegado que acabou com a onda de seqüestros no Rio de Janeiro.
Segundo e-mail recebido de um ex-árbitro famoso do Rio de Janeiro, a Ferj aprendeu a lição e segundo esta fonte, o próprio presidente da federação construiu uma ponte para reunir o presidente da Conaf com o da sua comissão, quando, então, as pazes foram seladas não se sabe até quando, pois ambos não se toleram. Esta briga, inclusive extrapola e muito a normalidade das instituições.
Outro sinal que deve ser observado é que, assim como ocorreu com Péricles Bassols em 2009, o Gutemberg foi “protegido” não tendo entrado em jogos de elevadas dificuldades nesta temporada, o que é um sinal ocorrido com o próprio Péricles, boa praça, mas sem a envergadura de árbitro internacional.
Diante do quadro o blog entende que vai entrar Sandro Meira Ricci, no lugar do Carlos Simon e Gutemberg de Paula Fonseca, no lugar do Péricles Bassols. Simples, objetivo e uma vitória do projeto tão falado pela Conaf. Como o carioca que deixa a Fifa com apenas um ano não emplacou, não haverá grande repercussão.
A outra opção possível seria a saída de Evandro Rogério Roman e Ricardo Marques Ribeiro, com o Rio ficando com as três vagas e que, na opinião do blog, seria uma derrota retumbante da Conaf. Se tiver que optar, sairia o Ricardo Marques Ribeiro, pois teria mais tempo para retornar, caso realizasse uma revisão no seu sistema de atuação. A Conaf entende que ele é um árbitro europeu em jogos tupiniquim. Eu acho que ele é um pouco estabanado e para raio, estilo Wilson Mendonça, porém o estilo europeu me agrada muito e mesmo que boa parte dos dirigentes e da imprensa reme contra, é o futuro da arbitragem, ninguém agüenta mais sessenta faltas em uma partida de futebol.
No quadro feminino, nenhuma novidade, mas o sinal amarelo está ligado para a catarinense Cleidy Mary Nunes Ribeiro, a capixaba Katiuscia Beger Mendonça e para a paulista Maria Eliza Correia Barbosa. O desempenho físico delas não tem acompanhado a rondoniense Márcia Caetano, a carioca Lilian Bruno e a mineira Janete Mara Arcanjo.
O assunto somente fecha em janeiro. Vamos aguardar, pois vou tentar arrancar alguma informação, mas está difícil.
A Conaf não fala e não abre nenhuma possibilidade de diálogo. A lista oficial enviada para a Fifa, já foi enviada também para as federações, como boa parte esta em recesso, esta difícil arrumar uma copia. Estou acionando as minhas fontes que estão de férias, em pré-temporadas e até mesmo nas ilhas paradisíacas e grandes paraísos fiscais. Se conseguir, posto aqui. Prometo!
Para finalizar, o escudo vai para os árbitros: Sandro Meira Ricci e Gutemberg de Paula Fonseca (clique na foto para ampliá-la) e para os assistentes: Rodrigo Pereira Jóia e Marcelo Carvalho Van Gasse.
Parabéns meninos e um aviso: O escudo Fifa não é perpétuo, demonstrem a cada jogo que são merecedores de ostentá-lo!
Vide: Djalma Beltrami, Alicio Pena Junior, Wagner Tardelli, Leonardo Gaciba e Péricles Bassols.
Aspirantes Fifa 2011
Com a ascensão de Sandro Ricci e Gutemberg Fonseca, abrem-se duas vagas para aspirante que pelas informações serão o gaúcho Márcio Chagas e o matogrosensse Wagner Reway.
Obs. Esses dois nomes só serão confirmados pela CBF quase que no meio do ano, portanto meninos, todo cuidado é pouco.
Não estou esquecendo de mencionar o Francisco Almeida, do Ceará, mas estenderia muito e ninguém agüenta mais essa novela.
Frase: "Teme a quem te odeia ainda que seja uma mosca e tu, um elefante". (Saadi)
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Pitacos do Apito 3
OS QUE DEIXAM A FIFA POR COMPLETAR OS 45 ANOS
Dando seqüência ao assunto sobre a lista dos árbitros Fifa para 2011, relato abaixo a minha opinião em cima de fatos, escalas, tendências e critérios, pois não consegui levantar informações oficiais, portanto, caso não se confirme o exposto não me venham dizer que estou por fora ou, o contrário, que estou por dentro.
Para compor a lista Fifa é preciso, no caso dos árbitros, ser Aspirante Fifa e isto muitos desconhecem, no caso dos assistentes, ter participado do curso realizado em Florianópolis – Santa Catarina, no mês de setembro (os nomes foram citados abaixo na primeira parte deste assunto).
Levantando os nomes e observando as escalas e critérios da Conaf, posso afirmar o novo quadro da Fifa, mas reservo-me ao direito de colocar uma segunda opção se assim for o caso.
OS QUE DEIXAM A FIFA POR COMPLETAR OS 45 ANOS
Antes de opinar quero comentar sobre o futuro do gaúcho Carlos Eugênio Simon que é considerado o melhor árbitro do Brasil dos últimos 100 anos, com três copas do mundo, cinco finais de Brasileiro e 4 finais de copa do Brasil. Em 3 de setembro ele completou 45 anos e está jubilando em 31 de dezembro.
Seu destino pode ser a política, na Secretaria de Esportes do Rio Grande do Sul, Ministério dos Esportes (Trabalhar na organização da Copa do Mundo), aposto nesse cargo, também pode ser comentarista da Rede Bandeirantes (o Luciano do Valle disse em uma das transmissões que ele estaria por lá em 2011), ou do SporTV, ou até mesmo assumir a presidência da comissão de arbitragem da CBF ou, pelos bastidores fortes, assumir o lugar de Armando Marques na Conmebol, pois os dirigentes estão cansados da forma de agir do antigo presidente da Conaf que segundo o ex-árbitro Alfredo Loebeling, foi ativo na confecção da súmula da partida Figueirense x Caxias e, por outro lado, também segundo informações divulgadas na mídia, teria sido o oposto, portanto, omisso na condução dos casos de diplomas e identidades adulteradas. Tem ainda a função de instrutor da FIFA, neste caso no lugar de Antonio Pereira da Silva que, por sua vez, assumiria a Conaf em 2011. O único problema do goiano é querer trazer o Jorge Paulo de Oliveira Gomes para sua comissão e este estaria totalmente queimando dentro e fora da CBF, por conta de suas atitudes diferenciadas.
O assistente paulista Ednilson Corona, (esse da foto ao lado) também pela força da idade, deixa a função. Assistente discreto e com uma carreira vitoriosa dentro e fora das quatro linhas. É uma pena que seja tão discreto, com o passar do tempo, apesar do grande assistente que foi, seu nome cairá no esquecimento e pouco se terá na mídia para relembrar o seu passado vitorioso, e o único culpado é ele mesmo que foge de todos os convites para entrevistas.
Corona passou por muitas comissões de arbitragens, venceu Valter José dos Reis na indicação para Copa de 2006. Qualquer um dos dois que fosse indicado representaria bem o Brasil. Nos bastidores, o Corona é bem mais querido do que o Válter, que por sua vez tem bom transito na Conmebol, porém os dirigentes desta entidade não tem muita voz ativa na Fifa, tanto que Sálvio Spinola Fagundes Filho era o favorito para a Copa de 2010, mas perdeu nos bastidores para o gaúcho de Braga.
Corona passou por muitas comissões de arbitragens, venceu Valter José dos Reis na indicação para Copa de 2006. Qualquer um dos dois que fosse indicado representaria bem o Brasil. Nos bastidores, o Corona é bem mais querido do que o Válter, que por sua vez tem bom transito na Conmebol, porém os dirigentes desta entidade não tem muita voz ativa na Fifa, tanto que Sálvio Spinola Fagundes Filho era o favorito para a Copa de 2010, mas perdeu nos bastidores para o gaúcho de Braga.
Repito que tudo isto é bastidor, portanto os leitores devem tirar suas conclusões.
O Corona, como é conhecido em São Paulo, assim como o Simon fez o seu tour de despedida pelo país. Segundo fontes que estiveram no curso em Santa Catarina, a mensagem passada de sua carreira foi emocionante e demonstrou o porque de seu sucesso, a base familiar. Em São Paulo, é um dos assistentes que mais atuou em partidas da Série A, mas não teve, em seu último ano, o prêmio de atuar na partida final. Preferiram a Maria Eliza e um jovem. Isto teria sido um dos motivos de sua tristeza para com a comissão presidida pelo Coronel Marinho. Ele e outros acham que merecia despedir-se em grande estilo.
Pesquisando o fato, soube que a escala dos assistentes não é feita pelo presidente, mas sim pelos assessores. Isso faz parte, é assim faz muitos anos e por isso recebe o nome de comissão de arbitragem.
INGRESSAM (OU NÃO) NA FIFA
Segundo as especulações e informações divulgadas no sites e no Diário Lance, o carioca Péricles Bassols Cortez perde seu escudo para Gutemberg de Paula Fonseca. No Diário Lance, precisamente na coluna “De Prima” foi divulgada a saída dele e que o mesmo lutaria junto ao governador Sérgio Cabral para não perder o distintivo internacional. Em um site conhecido pelos árbitros com um adjetivo que não vou repetir, o árbitro desmentiu a informação.
No site do Apito. No Rio, os árbitros comentaram que o jovem dentista tomou conhecimento de sua saída diretamente da boca do presidente da comissão, Jorge Rabello, como também, do presidente da FERJ. As fontes vindas do Rio dizem que a promoção do árbitro tem a ver com a área cedida para construção do Centro de Treinamentos para Árbitros no qual Guto como é conhecido no Rio teve participação decisiva.
Coincidentemente no dia 23 de novembro, na coluna que trata dos bastidores do futebol foi divulgada a seguinte informação:
“APITO – O presidente da comissão de arbitragem da Ferj, Jorge Rabello, disse que amanhã o prefeito Eduardo Paes assinará o termo de cessão de terreno para o CT dos árbitros em Jacarepaguá. O projeto custará 15 milhões, 20% pagos pela Ferj. O restante será buscado via Lei de Incentivo, com apoio do Ministério do Esporte”.
O CT em questão seria utilizado pelos árbitros da Copa do Mundo 2014. Dentro deste assunto, corre no Rio de Janeiro que a força-tarefa que colocou o Gutemberg na Fifa teria ido ou iria em busca de colocar o presidente da comissão de arbitragem da Ferj no lugar de Sérgio Corrêa, na presidência da Conaf. Esta informação ganha força. Por outro lado, dirigentes e árbitros de renome fazem pressão para que os presidentes de Federações não permitam isto, em função de um antigo fato ocorrido na vida do presidente da comissão carioca no passado.
Outro problema que vem se arrastando é a permanência ou não de Hilton Moutinho na Fifa, lesionado em avaliação física na pista de Santa Catarina. Segundo um determinado site, cujos adjetivos não repetirei aqui, o mesmo teve sua recuperação bancada pela Ferj e pelo Saperj, com a bronca da falta de apoio sobrando para CBF e Anaf. Fontes do Blog dizem que não foi bem assim, mas como a “lei da mordaça” impera na CBF e o presidente da Anaf não quer dizer se ajudou ou não o referido assistente, tenho que elogiar a conduta das entidades cariocas.
Segundo as fontes, a comissão local nunca gostou muito do trabalho do Hilton Moutinho e ainda por cima, sua idade não permite participação em competições internacionais. Assim sendo, não será surpresa se ele deixar a Fifa. Esta informação pode estar errada, mesmo porque a Conaf retirou da Fifa dois paulistas em 2007, pelo mesmo motivo.
Pelas informações publicadas, aposto na saída do Péricles Bassols Cortez e na promoção do Gutemberg de Paula. Na minha opinião, o segundo demonstra ser mais árbitro e merece ostentar o escudo da Fifa, tanto que já atuou em duas finais do Carioca e foi considerado o melhor do Rio de janeiro nos respectivos anos de 2008 e 2010.
No caso do Assistente, o blog não acredita que a vaga vá para outro estado, portanto quem esteve no curso em Santa Catarina foi o jovem Rodrigo Pereira Jóia, com todos os atributos exigidos pela Fifa. Domina o idioma inglês, é jovem, passa bem nas avaliações físicas. O blog aposta nisto.
Resumindo, no Rio entram Gutemberg de Paula Fonseca e Rodrigo Pereira Jóia, mas não posso afirmar que entram nos lugares de Péricles Bassol Cortez e Hilton Moutinho Rodrigues...
Os leitores podem estar questionando: O Marçal ficou louco? E eu respondo: Claro que não, é preciso analisar os fatos...
Lembrem-se que Péricles prometeu lutar pela sua permanência junto ao Governador do Rio de Janeiro, aqui um aviso, Sérgio Cabral é muito amigo do presidente da CBF, Ricardo Teixeira... mas isto será assunto para depois...
Este assunto era para ser em três partes, felizmente com a divulgação da primeira, varias informações chegaram e teremos que esticar um pouquinho, por isso no próximo capítulo da novela Fifa 2011, ficam as perguntas:
Sandro Meira Ricci ou Péricles Cortez?
O Rio se igualará ao estado de São Paulo, que tem três árbitros da Fifa ou continuará com dois?
O mineiro de Brasília perderá pelo segundo ano consecutivo o escudo para o Péricles?
O Rio de Janeiro aceitará ficar apenas com dois árbitros da Fifa?
Ou será que o Sandro Meira Ricci ganhará o escudo e a vaga do gaúcho radicado no Paraná, Evandro Rogério Roman é que vai deixar o quadro internacional?
Dizem, ainda, que Ricardo Marques Ribeiro não emplacou. Será que Minas Gerais perderá seu único escudo?
Aguardem!
Frase: "As pessoas e circunstâncias ao meu redor não fazem de mim o que eu sou, elas revelam quem eu sou". (Dr. Laura Schlessinger)
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Para onde vai Carlos Simon?
O árbitro mais polêmico e consagrado dos últimos tempos está livre e pronto para assumir novos postos.
Não tenho nenhuma informação a não ser a publicada na mídia, nos sites (sérios e de fuxicos), diálogos mantidos, observações feitas na entrega dos prêmios e na festa dos Melhores de 2010. Até em cima da mesa ele deu o seu recado carregado de emoção, só não viu quem não quis ou não estava sóbrio o bastante para isso!
No fim da festa da CBF, no Museu de Arte Moderna, ele subiu no palco fez um balanço da carreira e parabenizou o Fluminense.
O Simon é uma grande pessoa, um ótimo caráter, tive o prazer de conhecê-lo rapidamente, seu depoimento no vídeo abaixo e no final do último jogo profissional de sua vida no engenhão apresentado no esporte espetacular, foi de arrepiar, emoção pura!
A informação mais quente é que ele estará na Band ocupando o lugar que era do Godoi, mas encaixaria melhor é na presidência da Comissão Nacional de Arbitragem. O Blog acredita que é um dos poucos nomes em condições de impulsionar o setor, pois tem nome, foi internacional, participou de três copas do mundo e se fizer o contrário do outro mito da arbitragem Armando Marques poderá ser um sucesso.
Pelo que pesquisei, os nomes que poderiam acompanhá-lo seriam: JORGE PAULO DE OLIVEIRA GOMES, ANTONIO PEREIRA DA SILVA, ARISTEU LEONARDO TAVARES, DIONISIO ROBERTO DOMINGOS E MANOEL SERAPIÃO FILHO.
Neste recesso de informações, e levando em conta o site que sempre quis a queda do atual presidente e agora resolveu afirmar que ele permanecerá, eu vou apostar na mudança apenas para reforçar o setor.
Quem vai atacar o currículo do Simon?
Porém tem uma coisa que só o tempo demonstrará, a maldita Lei da Mordaça atingirá o gaúcho? Será que ele suportará ficar longe dos holofotes? Dos microfones e das mesas?
Desculpem se escrevi algo de forma errada, eu não sou jornalista, me falta estudo e não sei se escrevo assíduo com S ou com C, acho que vou perguntar para o fuxiqueiro do PPJ, aquele que levou um pé na bunda da FERJ. Com certeza ele sabe!
Frase: "Não se conquista a fama deitado sobre leves plumas". (Dante Alighieri)
Não tenho nenhuma informação a não ser a publicada na mídia, nos sites (sérios e de fuxicos), diálogos mantidos, observações feitas na entrega dos prêmios e na festa dos Melhores de 2010. Até em cima da mesa ele deu o seu recado carregado de emoção, só não viu quem não quis ou não estava sóbrio o bastante para isso!
No fim da festa da CBF, no Museu de Arte Moderna, ele subiu no palco fez um balanço da carreira e parabenizou o Fluminense.
O Simon é uma grande pessoa, um ótimo caráter, tive o prazer de conhecê-lo rapidamente, seu depoimento no vídeo abaixo e no final do último jogo profissional de sua vida no engenhão apresentado no esporte espetacular, foi de arrepiar, emoção pura!
A informação mais quente é que ele estará na Band ocupando o lugar que era do Godoi, mas encaixaria melhor é na presidência da Comissão Nacional de Arbitragem. O Blog acredita que é um dos poucos nomes em condições de impulsionar o setor, pois tem nome, foi internacional, participou de três copas do mundo e se fizer o contrário do outro mito da arbitragem Armando Marques poderá ser um sucesso.
Pelo que pesquisei, os nomes que poderiam acompanhá-lo seriam: JORGE PAULO DE OLIVEIRA GOMES, ANTONIO PEREIRA DA SILVA, ARISTEU LEONARDO TAVARES, DIONISIO ROBERTO DOMINGOS E MANOEL SERAPIÃO FILHO.
Neste recesso de informações, e levando em conta o site que sempre quis a queda do atual presidente e agora resolveu afirmar que ele permanecerá, eu vou apostar na mudança apenas para reforçar o setor.
Quem vai atacar o currículo do Simon?
Porém tem uma coisa que só o tempo demonstrará, a maldita Lei da Mordaça atingirá o gaúcho? Será que ele suportará ficar longe dos holofotes? Dos microfones e das mesas?
Desculpem se escrevi algo de forma errada, eu não sou jornalista, me falta estudo e não sei se escrevo assíduo com S ou com C, acho que vou perguntar para o fuxiqueiro do PPJ, aquele que levou um pé na bunda da FERJ. Com certeza ele sabe!
Frase: "Não se conquista a fama deitado sobre leves plumas". (Dante Alighieri)
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
STJD ignora Regulamento Geral das Competições da CBF e mantém Duque de Caxias na 2ª divisão
No tarde de hoje, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomou uma decisão que abre um perigoso precedente, no que se refere aos atletas que iniciam a competição numa equipe e, durante a mesma, se transferem para outra equipe.
O Duque de Caxias corria o risco de ser penalizado com a perda de três pontos, por ter escalado, supostamente irregular, o meia Leandro Chaves, na partida em que a equipe carioca enfrentou e venceu o Icasa por 1x0 jogando pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, da Série B deste ano.
A atuação irregular em questão tem fundamento, pois o atleta, ao se transferir para o Duque de Caxias, já havia sido penalizado com um cartão amarelo, recebido enquanto defendia o Ipatinga, clube pelo qual iniciou a competição.
Como Leandro Chaves, posteriormente, já no Duque de Caxias, recebeu outros dois cartões, seria este obrigado a cumprir suspensão automática, no jogo seguinte ao terceiro cartão (contra o Icasa), o que não ocorreu, gerando a alegada irregularidade.
O Duque de Caxias alegou que não foi informado oficialmente, seja por parte da CBF, seja por parte do antigo clube do atleta, da existência do primeiro cartão amarelo. O parágrafo 1° do artigo 55 do Regulamento Geral das Competições da CBF, afirma de forma expressa e inequívoca, que o controle da contagem dos cartões, cabe aos clubes que participam das competições.
Quando se permite que um jogador, inicie a competição por um time e migre, posteriormente, para outro, deve este carregar consigo os ônus e os bônus de sua performance, perante a primeira equipe.
Situação parecida aconteceu com o jogador Valença que chegou no Fluminense trazendo um cartão que recebeu no Atlético Paranaense. Quando ele recebeu mais dois, cumpriu a suspensão deixando de jogar um Fla-Flu.
Com a absolvição do Duque de Caxias, o Fluminense errou então, Valencia teria recebido o terceiro cartão pelo Fluminense contra o Santos, pelo argumento do Duque de Caxias, deveria ter cumprido suspensão no jogo seguinte que foi contra o Cruzeiro, como não cumpriu, seu clube foi campeão do brasileiro usando um jogador irregular. Se eu fosse do jurídico do Cruzeiro, colocaria essa discussão na mesa do STJD.
Se o Duque de Caxias não fosse do Rio de Janeiro, se não fizesse parede-meia com o STJD, coitado sofreria com os rigores da lei. Isso me leva a crer que o julgador é bairrista, e a lei é apenas um detalhe para ele.
A decisão do STJD é contraria ao espírito esportivo, ao beneficiar, claramente, o infrator, que foi penalizado por um cartão amarelo o qual, na verdade, não teve qualquer conseqüência jurídica. É absolutamente perigosa e arriscada esta interpretação neste caso, mas o que esperar de um tribunal onde o conhecimento e conluios com os poderosos têm um maior peso na indicação do que os conhecimentos jurídicos do indicado. Vide o indicado da Associação dos árbitros (Dário Rossine de Freitas Góes), cujos principais pré-requisitos é ser apadrinhado do senhor Nicolas Leoz da Conmebol.
Frase: "Todos somos iguais perante a lei, mas não perante os encarregados de fazê-las cumprir”. (Stanislaw Jerzy Lec)
O Duque de Caxias corria o risco de ser penalizado com a perda de três pontos, por ter escalado, supostamente irregular, o meia Leandro Chaves, na partida em que a equipe carioca enfrentou e venceu o Icasa por 1x0 jogando pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, da Série B deste ano.
A atuação irregular em questão tem fundamento, pois o atleta, ao se transferir para o Duque de Caxias, já havia sido penalizado com um cartão amarelo, recebido enquanto defendia o Ipatinga, clube pelo qual iniciou a competição.
Como Leandro Chaves, posteriormente, já no Duque de Caxias, recebeu outros dois cartões, seria este obrigado a cumprir suspensão automática, no jogo seguinte ao terceiro cartão (contra o Icasa), o que não ocorreu, gerando a alegada irregularidade.
O Duque de Caxias alegou que não foi informado oficialmente, seja por parte da CBF, seja por parte do antigo clube do atleta, da existência do primeiro cartão amarelo. O parágrafo 1° do artigo 55 do Regulamento Geral das Competições da CBF, afirma de forma expressa e inequívoca, que o controle da contagem dos cartões, cabe aos clubes que participam das competições.
Quando se permite que um jogador, inicie a competição por um time e migre, posteriormente, para outro, deve este carregar consigo os ônus e os bônus de sua performance, perante a primeira equipe.
Situação parecida aconteceu com o jogador Valença que chegou no Fluminense trazendo um cartão que recebeu no Atlético Paranaense. Quando ele recebeu mais dois, cumpriu a suspensão deixando de jogar um Fla-Flu.
Com a absolvição do Duque de Caxias, o Fluminense errou então, Valencia teria recebido o terceiro cartão pelo Fluminense contra o Santos, pelo argumento do Duque de Caxias, deveria ter cumprido suspensão no jogo seguinte que foi contra o Cruzeiro, como não cumpriu, seu clube foi campeão do brasileiro usando um jogador irregular. Se eu fosse do jurídico do Cruzeiro, colocaria essa discussão na mesa do STJD.
Se o Duque de Caxias não fosse do Rio de Janeiro, se não fizesse parede-meia com o STJD, coitado sofreria com os rigores da lei. Isso me leva a crer que o julgador é bairrista, e a lei é apenas um detalhe para ele.
A decisão do STJD é contraria ao espírito esportivo, ao beneficiar, claramente, o infrator, que foi penalizado por um cartão amarelo o qual, na verdade, não teve qualquer conseqüência jurídica. É absolutamente perigosa e arriscada esta interpretação neste caso, mas o que esperar de um tribunal onde o conhecimento e conluios com os poderosos têm um maior peso na indicação do que os conhecimentos jurídicos do indicado. Vide o indicado da Associação dos árbitros (Dário Rossine de Freitas Góes), cujos principais pré-requisitos é ser apadrinhado do senhor Nicolas Leoz da Conmebol.
Frase: "Todos somos iguais perante a lei, mas não perante os encarregados de fazê-las cumprir”. (Stanislaw Jerzy Lec)
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
De garanhão do apito a cover da Ana Paula!
Que a arbitragem de hoje atrai varias mulheres mais interessadas no sucesso fora das quatro linhas como ensaios fotográficos ou trabalhos de modelo não é novidade. Esse movimento teve inicio em São Paulo principalmente com as "bonitinhas" sendo escaladas nos grandes jogos e as não tão bonitinhas sendo escondidas em jogos de terceira divisão e de preferência bem longe da capital paulista.
O maior exemplo de todos é a famosa bandeirinha Ana Paula Oliveira que usou da fama conseguida nos vários clássicos para segundo informações da mídia paulista faturar mais de R$ 300 mil reais com o ensaio para a revista Playboy em Julho de 2007. Outra presença garantida nos clássicos é a loirinha estonteante Maria Eliza, essa ainda não se curvou aos apelos da revista para se mostrar como veio ao mundo, resiste bravamente para infelicidade dos marmanjos. O maior incentivador das meninas é nada mais que o presidente da FPF, Marco Polo bancou no inicio deste ano que a ex-bandeirinha Ana Paula fosse colocada na pré temporada mesmo contra vontade de toda cúpula da arbitragem paulista. Só o teste físico muito acompanhado pela mídia conseguiu detê-la. Enquanto isso, as não tão bonitinhas, as que passam no teste físico ficam escondidas nos longínquos estádios do interior paulista.
Esse movimento sofreu um duro golpe com a implantação dos testes padrão Fifa pela CBF como requisito para uma mulher trabalhar em jogos masculino, como são frágeis, doces, com corpos parecendo esculturas mas que padecem de uma base física para suportar as exigências assustadoras do teste até mesmo para os homens. Não podemos esquecer que recentemente um árbitro Fifa, dono de academia, abandonou a carreira por ser seguidamente reprovado nesse mesmo teste, e assim a beleza feminina foi sendo trocada abruptamente pela rigidez masculina.
Para surpresa de alguns, surge agora no futebol paulista um misto de Ana Paula de Calças (talvez futuramente sem elas, o céu é o limite), o árbitro Guilherme Cereta de Lima, a mina de ouro dos olhos do Sérgio Corrêa da Conaf, talvez cansado de esperar pelo sucesso com o apito busca lucrar com a pouca fama alcançada até aqui, o sucesso nas passarelas. Este misto de Ana Paula de calças sabe se promover, blogs, twitter e sites de relacionamento são usados freqüentemente nesta promoção, é um árbitro multiuso, pronto pra qualquer trabalho.
Nesta terça foi publicada uma matéria da jornalista Joanna de Assis no portal globo.com promovendo este árbitro Fashion Week, segundo a matéria ele é um dos árbitros mais acionados do futebol paulista. Já apitou jogos importantes, clássicos... Mas, como a maioria dos homens do apito no Brasil, ele tem uma segunda atividade. Até aí, tudo normal. A diferença é que, nas horas vagas, Ceretta atua em um emprego incomum para sua classe: modelo. Bancando o galã, o árbitro revelou que já fez vários trabalhos nessa função e quer ser conhecido não só pela competência no apito, mas também pelo que faz fora dos campos.
- Eu já fiz alguns trabalhos que já deram publicidade, algumas pessoas viram, e hoje, até no meio da arbitragem, quando a gente vai comentar, brincam: "ah, esse aí é o modelinho, é o modelinho". Melhor que ser o feinho, né? - divertiu-se Ceretta.
O talento de Ceretta como modelo foi descoberto logo cedo, aos 16 anos, e por acaso. Ele foi abordado por um caça-talentos e começou a fazer seus primeiros ensaios fotográficos. Mais tarde, já como árbitro, foi um dos que mais se empolgou com uma moda imposta pela Federação Paulista de Futebol: os uniformes coloridos, que já não são mais utilizados. Entre várias opções de cores, Guilherme Ceretta preferia o rosa por um motivo inusitado.
- Quando a Federação utilizou o rosa eu usei bastante, até porque os torcedores só pensavam na parte feminina da cor e esqueciam se você marcou penalti ou não. Era uma técnica inteligente. Inclusive, faço um apelo para o voltar o rosa! - pediu o árbitro.
Apesar da vaidade, ele crê que o fato de ser árbitro não agrada muito às mulheres.
- Você falar que é árbitro não atrai mulher nenhuma (risos) - brincou Ceretta.
Guilherme Ceretta de Lima pretende seguir carreira depois que pendurar o apito. Mas antes, ele ainda tem um sonho. Considerando-se um jogador de futebol frustrado, ele sonha em fazer um gol - seguindo os passos de José de Assis de Aragão, que, em 1983, fez um gol (sem querer) para o Palmeiras contra o Santos.
- O mais gostoso da arbitragem é que não tem ninguém me marcando, fico sempre livre. Eu sempre lembro do Aragão, que já fez o gol, deve ter sido gostoso - lembrou o modelo Guilherme Ceretta.
Após esta matéria, fica difícil saber realmente a sua intenção na arbitragem, se ele veio para servir ou para se servir. Se for a segunda opção, o plano esta dentro do scripts, mas para causar impacto uma matéria em site importante, blogs e twitter não são mais importante do que fazer um gol em rede nacional, basta escolher o clássico e colocar seu nome para sempre na historia.
Frase: "Os verdadeiros caráteres da ignorância são a vaidade, o orgulho e a arrogância". (Anônimo)
O maior exemplo de todos é a famosa bandeirinha Ana Paula Oliveira que usou da fama conseguida nos vários clássicos para segundo informações da mídia paulista faturar mais de R$ 300 mil reais com o ensaio para a revista Playboy em Julho de 2007. Outra presença garantida nos clássicos é a loirinha estonteante Maria Eliza, essa ainda não se curvou aos apelos da revista para se mostrar como veio ao mundo, resiste bravamente para infelicidade dos marmanjos. O maior incentivador das meninas é nada mais que o presidente da FPF, Marco Polo bancou no inicio deste ano que a ex-bandeirinha Ana Paula fosse colocada na pré temporada mesmo contra vontade de toda cúpula da arbitragem paulista. Só o teste físico muito acompanhado pela mídia conseguiu detê-la. Enquanto isso, as não tão bonitinhas, as que passam no teste físico ficam escondidas nos longínquos estádios do interior paulista.
Esse movimento sofreu um duro golpe com a implantação dos testes padrão Fifa pela CBF como requisito para uma mulher trabalhar em jogos masculino, como são frágeis, doces, com corpos parecendo esculturas mas que padecem de uma base física para suportar as exigências assustadoras do teste até mesmo para os homens. Não podemos esquecer que recentemente um árbitro Fifa, dono de academia, abandonou a carreira por ser seguidamente reprovado nesse mesmo teste, e assim a beleza feminina foi sendo trocada abruptamente pela rigidez masculina.
Para surpresa de alguns, surge agora no futebol paulista um misto de Ana Paula de Calças (talvez futuramente sem elas, o céu é o limite), o árbitro Guilherme Cereta de Lima, a mina de ouro dos olhos do Sérgio Corrêa da Conaf, talvez cansado de esperar pelo sucesso com o apito busca lucrar com a pouca fama alcançada até aqui, o sucesso nas passarelas. Este misto de Ana Paula de calças sabe se promover, blogs, twitter e sites de relacionamento são usados freqüentemente nesta promoção, é um árbitro multiuso, pronto pra qualquer trabalho.
Nesta terça foi publicada uma matéria da jornalista Joanna de Assis no portal globo.com promovendo este árbitro Fashion Week, segundo a matéria ele é um dos árbitros mais acionados do futebol paulista. Já apitou jogos importantes, clássicos... Mas, como a maioria dos homens do apito no Brasil, ele tem uma segunda atividade. Até aí, tudo normal. A diferença é que, nas horas vagas, Ceretta atua em um emprego incomum para sua classe: modelo. Bancando o galã, o árbitro revelou que já fez vários trabalhos nessa função e quer ser conhecido não só pela competência no apito, mas também pelo que faz fora dos campos.
- Eu já fiz alguns trabalhos que já deram publicidade, algumas pessoas viram, e hoje, até no meio da arbitragem, quando a gente vai comentar, brincam: "ah, esse aí é o modelinho, é o modelinho". Melhor que ser o feinho, né? - divertiu-se Ceretta.
O talento de Ceretta como modelo foi descoberto logo cedo, aos 16 anos, e por acaso. Ele foi abordado por um caça-talentos e começou a fazer seus primeiros ensaios fotográficos. Mais tarde, já como árbitro, foi um dos que mais se empolgou com uma moda imposta pela Federação Paulista de Futebol: os uniformes coloridos, que já não são mais utilizados. Entre várias opções de cores, Guilherme Ceretta preferia o rosa por um motivo inusitado.
- Quando a Federação utilizou o rosa eu usei bastante, até porque os torcedores só pensavam na parte feminina da cor e esqueciam se você marcou penalti ou não. Era uma técnica inteligente. Inclusive, faço um apelo para o voltar o rosa! - pediu o árbitro.
Apesar da vaidade, ele crê que o fato de ser árbitro não agrada muito às mulheres.
- Você falar que é árbitro não atrai mulher nenhuma (risos) - brincou Ceretta.
Guilherme Ceretta de Lima pretende seguir carreira depois que pendurar o apito. Mas antes, ele ainda tem um sonho. Considerando-se um jogador de futebol frustrado, ele sonha em fazer um gol - seguindo os passos de José de Assis de Aragão, que, em 1983, fez um gol (sem querer) para o Palmeiras contra o Santos.
- O mais gostoso da arbitragem é que não tem ninguém me marcando, fico sempre livre. Eu sempre lembro do Aragão, que já fez o gol, deve ter sido gostoso - lembrou o modelo Guilherme Ceretta.
Após esta matéria, fica difícil saber realmente a sua intenção na arbitragem, se ele veio para servir ou para se servir. Se for a segunda opção, o plano esta dentro do scripts, mas para causar impacto uma matéria em site importante, blogs e twitter não são mais importante do que fazer um gol em rede nacional, basta escolher o clássico e colocar seu nome para sempre na historia.
Frase: "Os verdadeiros caráteres da ignorância são a vaidade, o orgulho e a arrogância". (Anônimo)
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Pitacos do Apito 2
Parte II – Os Assistentes
Dando continuidade das analises da semana passada e como prometi, hoje vou falar dos assistentes. Esses que um dia tiveram que ouvir em rede nacional o Arnaldo Cezar Coelho dizer, “Se bandeirinha fosse bom, seria árbitro!”. Eu fui assistente durante muitos anos e sei o quanto doeu e dói ainda até hoje quando é repetida essa frase infeliz.
Abaixo, analisarei sob minha ótica os atuais assistentes e por último, o assistente Hilton Moutinho que tanta controvérsia tem causado ultimamente com a lesão sofrida nos testes físicos de Santa Catarina.
Dibert Pedrosa Moisés, 39 anos, Fifa desde 2008. O carioca não era considerado como um dos melhores do Rio, mas está tendo uma boa temporada. Não tive conhecimento de algum problema envolvendo seu nome na presente temporada. O mesmo tem um biótipo elevado, ou seja, parece estar sempre acima do peso. Não tenho informações sobre seus conhecimentos da língua inglesa e como tem passado nos testes físicos da Fifa, apenas devemos aguardar.
Márcio Eustáquio Santiago 38 nos, Fifa desde 2009. O mineiro foi promovido à Fifa com a saída de Marco Antonio Gomes, que pelas notícias veiculadas na mídia mineira deixou o futebol por conta de um indiciamento feito pelo TJD-MG. Chequei fontes em Minas e tenho algumas informações do ocorrido, mas como não foi a julgamento ninguém sabe dizer o motivo correto. Como não tenho pretensão de rotular ninguém e nada posso comprovar, vamos ficar por aqui e voltar ao Santiago que é filho de um ex-árbitro com relativo sucesso no futebol de Minas Gerais. Em 2009, esteve na famosa partidada do quebra-quebra, quando o Coritiba foi rebaixado para a segunda divisão. Apesar da ótima atuação, a arbitragem passou por sérias dificuldades naquele dia. Recentemente acertou um lance difícil numa competição internacional e isto lhe abriu as portas na Conmebol. Por aqui continua com altos e baixos.
Altemir Hausmann 42 anos, Fifa desde 2004 e Roberto Braatz, 43 anos, Fifa desde 2005 os dois juntos formam a elite dos assistentes, pois o gaúcho e o paranaense estiveram na ultima Copa do Mundo. Suas atuações são seguras e com grande índice de acertos. Não podem concorrer a uma nova Copa do Mundo, mas poderão ajudar e muito na linha lateral. São respeitados dentro e fora dos campos. O primeiro, segundo o Luiz Roberto é “marrento” e esta informação chegou até o Blog que tomou conhecimento de algumas de suas indagações quando questionado sobre o que teria dito a um jogador do Santos na final da Copa do Brasil deste ano. O segundo tem personalidade forte, mas a proximidade com o ar frio das cataratas do Iguaçu abaixam a temperatura do sangue que corre em suas veias e o torna uma pessoa doce e muito querido pelos árbitros.
Alessandro Álvaro Rocha de Matos, 34 anos, Fifa desde 2001. O baiano é o assistente mais novo até então do quadro, deve perder este status para o carioca Rodrigo Pereira Jóia com 30 anos que fará parte do quadro em 2011. Alessandro é considerado um dos melhores, mas teve uma atuação desastrosa na partida Corinthians x Cruzeiro, na 35ª rodada do campeonato, sendo que nas duas rodadas seguinte o mesmo não foi escalado, portanto entende-se como afastado. Cotado para a Copa de 2014, tem um excelente preparo físico. No ano passado, chegou a trocar socos com um torcedor que invadiu o campo na famosa partida disputada em Campinas onde o Corinthians teria entregado o jogo para o Flamengo para prejudicar seus adversários na luta pelo titulo. É arredio e fala pouco. Não dá entrevistas.
Carlos Berkembrock, 38 anos, Fifa desde 2009. Foi uma grata surpresa a promoção do catarinense, pois era pouco comentado no meio. Dr. Berkembrock tem tido boa atuações, é advogado de sucesso e aparentava estar acima do peso no início do ano, mas ultimamente perdeu peso e a estética melhorou. Errou na partida Internacional x Santos, quando uma bola da equipe paulista entrou. O grau de dificuldade foi elevado, mesmo assim, deveria ter se manifestado, está lá para isso. Foi escalado normalmente depois deste erro, portanto a Conaf o absolveu. A Conmebol o convocou juntamente com o árbitro paulista Wilson Luiz Seneme para o Sub-20 do Peru em 2011. "Vamos lá representar o Brasil muito bem, podem ter certeza, seremos os melhores do torneio". Disse após ser convocado.
Erich Bartolomeu Antas e Silva Bandeira, o pernambucano tem 44 anos, entrou na Fifa em 2005 e se despede no próximo ano. Neste ano esteve envolvido em várias polêmicas, deve passar uma borracha na temporada. Tem problemas de ordem física grave. Na partida Atlético Mineiro x Palmeiras, marcou um impedimento depois de mandar seguir e até hoje nada foi explicado. O mais importante ali foi acertar e não deixar o erro maior. Todavia a explicação que correu no meio é de que achou que a bola vinha de um arremesso lateral, quando veio de uma situação normal de jogo. Outros dizem que recebeu ajuda de terceiros. Segundo declarações do carioca Armando Marques foi punido na Conmebol. Vinha de uma punição injusta sofrida da Conaf, por conta de um erro numa partida do Corinthians x Botafogo, quando anulou o gol da vitória dos cariocas. O lance foi um erro de jogo que pode acontecer com qualquer um. O do Dr. Berkembrock na partida Internacional x Santos foi muito pior e não teve punição. A conaf não achou assim, não perdoou o erro e o afastou por 20 dias para reciclagem e para acalmar os críticos de plantão.
Hilton Moutinho Rodrigues, 42 anos, Fifa desde 1998, é um dos mais antigos na Fifa, só perde para o paulista Ednilson Corona que se aposenta no final deste ano, teve uma grave lesão quando realizava teste físico em Santa Catarina, que o impediu de atuar desde setembro. Sua recuperação será boa, pois realizou a cirurgia com um dos maiores profissionais de medicina do Brasil. Sua carreira é polêmica, principalmente no Rio de Janeiro. No Brasileirão é sempre um dos mais escalados. Deixa a Fifa em dezembro, com a Conaf utilizando o mesmo critério que retirou o Wilson Seneme da Fifa, em 2008. O Blog é de opinião que tanto um quanto o outro deveria continuar na lista, que houvesse um sistema que protegesse os lesionados, todavia, pelos critérios adotados, não se pode dizer que foram “dois pesos e uma medida”. Em relação a sua cirurgia, a FERJ e o SAPERJ pagaram as despesas. A grande reclamação recaiu sobre a Anaf e a CBF que o teria abandonado e não dado à assistência devida. Será?
O Blog foi checar as informações para descobrir o que há de verdade e o que há de podre por trás deste triste episódio. Descobri com fontes próxima a presidência da Anaf que na ocasião da contusão, Marco Martins usou dinheiro do Sindicato dos árbitros de Santa Catarina para cobrir despesas com o assistente que pretendia ter os custos da cirurgia bancada pela Anaf, esta tinha na época, quatrocentos reais em caixa. Segundo informações, uma cirurgia como a que foi submetido o assistente, chega a custar até oito mil reais. Segundo nossa fonte, Marco Martins conseguiu que um médico amigo seu de Florianópolis fizesse a cirurgia por mil e duzentos reais, proposta não aceita pelo assistente. Em seguida, Martins pediu ajuda da Conaf que por sua vez, pediu ajuda da Ferj e do Saperj, mas estes negaram ajudar o assistente em um primeiro momento. Dias depois houve uma grande reviravolta no caso, a Ferj e o Saperj anunciaram que iriam arcar com “todas” as despesas da cirurgia e do tratamento de reabilitação do assistente. Doutor Runco, médico da seleção brasileira foi o responsável pela cirurgia. Comenta-se que o custo teria girado em torno de oito mil reais com um adendo de quatro mil de despesas hospitalares. A atitude da Ferj e do Saperj é digna de elogios, a lamentar a atitude do assistente que fez várias criticas e não soube reconhecer que só fez a cirurgia custeada pelas entidades do seu estado por pedidos e uma leve pressão da Anaf e da Conaf. Segundo nossa fonte, o presidente da Anaf esta muito triste com o ocorrido e esta fonte afirma que se tratando de Moutinho, isto já era esperado.
Leiam na próxima semana a parte III, com as previsões para 2011.
Frase: "Você pode viver toda uma vida e, ao final dela, saber mais sobre outras pessoas do que você sabe sobre si mesmo". (Beryl Markham)
Dando continuidade das analises da semana passada e como prometi, hoje vou falar dos assistentes. Esses que um dia tiveram que ouvir em rede nacional o Arnaldo Cezar Coelho dizer, “Se bandeirinha fosse bom, seria árbitro!”. Eu fui assistente durante muitos anos e sei o quanto doeu e dói ainda até hoje quando é repetida essa frase infeliz.
Abaixo, analisarei sob minha ótica os atuais assistentes e por último, o assistente Hilton Moutinho que tanta controvérsia tem causado ultimamente com a lesão sofrida nos testes físicos de Santa Catarina.
Emerson Augusto de Carvalho, 38 anos, paulista de Marília e Fifa desde 2008. Emerson é um dos bons assistentes que temos no país, boa praça tem tido grandes oportunidades e sem grandes problemas em seus jogos. Fez grandes jogos este ano e é figura carimbada nos clássicos locais, nesta temporada fez até Gre-Nal. Há especulações que pode não ser o escolhido para a Copa de 14 por conta do inglês e da questão física. Não sei se isto corresponde à verdade até mesmo porque não tenho dados para isto. Como disse, são apenas especulações.
Dibert Pedrosa Moisés, 39 anos, Fifa desde 2008. O carioca não era considerado como um dos melhores do Rio, mas está tendo uma boa temporada. Não tive conhecimento de algum problema envolvendo seu nome na presente temporada. O mesmo tem um biótipo elevado, ou seja, parece estar sempre acima do peso. Não tenho informações sobre seus conhecimentos da língua inglesa e como tem passado nos testes físicos da Fifa, apenas devemos aguardar.
Márcio Eustáquio Santiago 38 nos, Fifa desde 2009. O mineiro foi promovido à Fifa com a saída de Marco Antonio Gomes, que pelas notícias veiculadas na mídia mineira deixou o futebol por conta de um indiciamento feito pelo TJD-MG. Chequei fontes em Minas e tenho algumas informações do ocorrido, mas como não foi a julgamento ninguém sabe dizer o motivo correto. Como não tenho pretensão de rotular ninguém e nada posso comprovar, vamos ficar por aqui e voltar ao Santiago que é filho de um ex-árbitro com relativo sucesso no futebol de Minas Gerais. Em 2009, esteve na famosa partidada do quebra-quebra, quando o Coritiba foi rebaixado para a segunda divisão. Apesar da ótima atuação, a arbitragem passou por sérias dificuldades naquele dia. Recentemente acertou um lance difícil numa competição internacional e isto lhe abriu as portas na Conmebol. Por aqui continua com altos e baixos.
Altemir Hausmann 42 anos, Fifa desde 2004 e Roberto Braatz, 43 anos, Fifa desde 2005 os dois juntos formam a elite dos assistentes, pois o gaúcho e o paranaense estiveram na ultima Copa do Mundo. Suas atuações são seguras e com grande índice de acertos. Não podem concorrer a uma nova Copa do Mundo, mas poderão ajudar e muito na linha lateral. São respeitados dentro e fora dos campos. O primeiro, segundo o Luiz Roberto é “marrento” e esta informação chegou até o Blog que tomou conhecimento de algumas de suas indagações quando questionado sobre o que teria dito a um jogador do Santos na final da Copa do Brasil deste ano. O segundo tem personalidade forte, mas a proximidade com o ar frio das cataratas do Iguaçu abaixam a temperatura do sangue que corre em suas veias e o torna uma pessoa doce e muito querido pelos árbitros.
Alessandro Álvaro Rocha de Matos, 34 anos, Fifa desde 2001. O baiano é o assistente mais novo até então do quadro, deve perder este status para o carioca Rodrigo Pereira Jóia com 30 anos que fará parte do quadro em 2011. Alessandro é considerado um dos melhores, mas teve uma atuação desastrosa na partida Corinthians x Cruzeiro, na 35ª rodada do campeonato, sendo que nas duas rodadas seguinte o mesmo não foi escalado, portanto entende-se como afastado. Cotado para a Copa de 2014, tem um excelente preparo físico. No ano passado, chegou a trocar socos com um torcedor que invadiu o campo na famosa partida disputada em Campinas onde o Corinthians teria entregado o jogo para o Flamengo para prejudicar seus adversários na luta pelo titulo. É arredio e fala pouco. Não dá entrevistas.
Carlos Berkembrock, 38 anos, Fifa desde 2009. Foi uma grata surpresa a promoção do catarinense, pois era pouco comentado no meio. Dr. Berkembrock tem tido boa atuações, é advogado de sucesso e aparentava estar acima do peso no início do ano, mas ultimamente perdeu peso e a estética melhorou. Errou na partida Internacional x Santos, quando uma bola da equipe paulista entrou. O grau de dificuldade foi elevado, mesmo assim, deveria ter se manifestado, está lá para isso. Foi escalado normalmente depois deste erro, portanto a Conaf o absolveu. A Conmebol o convocou juntamente com o árbitro paulista Wilson Luiz Seneme para o Sub-20 do Peru em 2011. "Vamos lá representar o Brasil muito bem, podem ter certeza, seremos os melhores do torneio". Disse após ser convocado.
Erich Bartolomeu Antas e Silva Bandeira, o pernambucano tem 44 anos, entrou na Fifa em 2005 e se despede no próximo ano. Neste ano esteve envolvido em várias polêmicas, deve passar uma borracha na temporada. Tem problemas de ordem física grave. Na partida Atlético Mineiro x Palmeiras, marcou um impedimento depois de mandar seguir e até hoje nada foi explicado. O mais importante ali foi acertar e não deixar o erro maior. Todavia a explicação que correu no meio é de que achou que a bola vinha de um arremesso lateral, quando veio de uma situação normal de jogo. Outros dizem que recebeu ajuda de terceiros. Segundo declarações do carioca Armando Marques foi punido na Conmebol. Vinha de uma punição injusta sofrida da Conaf, por conta de um erro numa partida do Corinthians x Botafogo, quando anulou o gol da vitória dos cariocas. O lance foi um erro de jogo que pode acontecer com qualquer um. O do Dr. Berkembrock na partida Internacional x Santos foi muito pior e não teve punição. A conaf não achou assim, não perdoou o erro e o afastou por 20 dias para reciclagem e para acalmar os críticos de plantão.
Hilton Moutinho Rodrigues, 42 anos, Fifa desde 1998, é um dos mais antigos na Fifa, só perde para o paulista Ednilson Corona que se aposenta no final deste ano, teve uma grave lesão quando realizava teste físico em Santa Catarina, que o impediu de atuar desde setembro. Sua recuperação será boa, pois realizou a cirurgia com um dos maiores profissionais de medicina do Brasil. Sua carreira é polêmica, principalmente no Rio de Janeiro. No Brasileirão é sempre um dos mais escalados. Deixa a Fifa em dezembro, com a Conaf utilizando o mesmo critério que retirou o Wilson Seneme da Fifa, em 2008. O Blog é de opinião que tanto um quanto o outro deveria continuar na lista, que houvesse um sistema que protegesse os lesionados, todavia, pelos critérios adotados, não se pode dizer que foram “dois pesos e uma medida”. Em relação a sua cirurgia, a FERJ e o SAPERJ pagaram as despesas. A grande reclamação recaiu sobre a Anaf e a CBF que o teria abandonado e não dado à assistência devida. Será?
O Blog foi checar as informações para descobrir o que há de verdade e o que há de podre por trás deste triste episódio. Descobri com fontes próxima a presidência da Anaf que na ocasião da contusão, Marco Martins usou dinheiro do Sindicato dos árbitros de Santa Catarina para cobrir despesas com o assistente que pretendia ter os custos da cirurgia bancada pela Anaf, esta tinha na época, quatrocentos reais em caixa. Segundo informações, uma cirurgia como a que foi submetido o assistente, chega a custar até oito mil reais. Segundo nossa fonte, Marco Martins conseguiu que um médico amigo seu de Florianópolis fizesse a cirurgia por mil e duzentos reais, proposta não aceita pelo assistente. Em seguida, Martins pediu ajuda da Conaf que por sua vez, pediu ajuda da Ferj e do Saperj, mas estes negaram ajudar o assistente em um primeiro momento. Dias depois houve uma grande reviravolta no caso, a Ferj e o Saperj anunciaram que iriam arcar com “todas” as despesas da cirurgia e do tratamento de reabilitação do assistente. Doutor Runco, médico da seleção brasileira foi o responsável pela cirurgia. Comenta-se que o custo teria girado em torno de oito mil reais com um adendo de quatro mil de despesas hospitalares. A atitude da Ferj e do Saperj é digna de elogios, a lamentar a atitude do assistente que fez várias criticas e não soube reconhecer que só fez a cirurgia custeada pelas entidades do seu estado por pedidos e uma leve pressão da Anaf e da Conaf. Segundo nossa fonte, o presidente da Anaf esta muito triste com o ocorrido e esta fonte afirma que se tratando de Moutinho, isto já era esperado.
Leiam na próxima semana a parte III, com as previsões para 2011.
Frase: "Você pode viver toda uma vida e, ao final dela, saber mais sobre outras pessoas do que você sabe sobre si mesmo". (Beryl Markham)
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