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terça-feira, 31 de maio de 2011

Penalty vincula Embratel e Loja Centauro aos uniformes dos árbitros

Desde a 1ª rodada do Campeonato Brasileiro deste ano, a Embratel vem estampando a sua marca “21” nas camisas dos árbitros Brasileiros. Trata se do novo patrocinador dos árbitros para o Campeonato Brasileiro 2011. A empresa está junto com a Penalty, que já fornece o material esportivo há vários anos.

A marca da Embratel está estampada nas mangas dos uniformes dos árbitros e dos assistentes no padrão exigido pela FIFA para os patrocinios. Até o final do ano passado a loja Centauro ocupava este espaço, a Centauro não irá abandonar os investimento no segmento arbitragem, pelo contrário, ela dará um Up-Grade patrocinando a Conmebol nas competições sul-americanas, entre elas a Copa Amérca, a Copa Libertadores e a Copa Sul-amercana. A Conmebol também trocará a sua fornecedora de material esportivo. Sai a Diadora e entra a Penalty.

Está será a segunda vez que a Penalty fornecerá os uniformes da arbitragem para a Confederação Sul-Americana de Futebol. A empresa, que já fornece para a CBF nos campeonatos nacionais das séries A, B, C, D e da Copa do Brasil, planeja reafirmar sua parceria com o esporte e continuar o processo de internacionalização da marca, estando presente na Copa América, Copa Sul-Americana e Libertadores da América. A expectativa é que cerca de 350 profissionais recebam o uniforme.

Esse patrocínio tem um alto retorno para o investidor, o ganho se contar o custo beneficio é enorme, pois não é considerado profissional o cargo dos árbitros e os investimentos são bem pequenos com um alto retorno de mídia.

Os acordos fechados pela Embratel na CBF e pela Centauro na Conmebol têm a parceria da Penalty, fornecedora oficial de materiais para os árbitros de competições com a chancela da CBF e que passa agora a ser também da Conmebol. A marca de artigos esportivos (Penalty) estará nas costas e no canto superior direito dos uniformes. Nas competições sul-americanas, aparecerá também nas camisas juntamente com a Centauro.

A Centauro se tornou uma das maiores parceiras de negócios da Penalty. Unidades da rede sediaram alguns dos principais lançamentos recentes da Penalty. Os novos uniformes dos árbitros e assistentes da Conmebol foram lançados pela Penalty na segunda semana do mês de maio, em evento realizado em uma unidade da Centauro. O lançamento tratou-se da primeira coleção da Penalty para a Conmebol, a entidade Sul-americana assinou contrato com a empresa brasileira no início deste ano.
O fornecimento do material dos árbitros da Conmebol faz parte da estratégia de reposicionamento adotada neste ano pela Penalty. A empresa passou por uma mudança conceitual em sua marca, e a partir disso concentrou investimento na linha de produtos para futebol. Uma das apostas da Penalty nesse novo processo é a especialização. Com foco no futebol, a idéia da empresa é criar artefatos específicos para a modalidade. Essa idéia deve permear também o trabalho com os árbitros

Perdas e ganhos

Mas qual é a estratégia por trás de associar uma marca às pessoas com maior potencial para desagradarem a todos os envolvidos – de jogadores a espectadores – em uma partida de futebol?

“A figura do árbitro carrega valores e conceitos interessantes. Cabe a ele tomar decisões sendo ético e imparcial”, afirma Leandro Ramiro, gerente de marketing da Penalty. Ele diz que a empresa leva em consideração a possibilidade de o árbitro cometer erros que definam um jogo ou ter a responsabilidade de um mau resultado ser atribuída a ele pelo time perdedor.

“Acreditamos que esses aspectos negativos não superam os valores positivos e a visibilidade que (o patrocínio) promove. A marca que patrocina um time tem a visibilidade proporcionada por aquele time nas transmissões de TV. O logo no uniforme dos árbitros aparece em todos os jogos de campeonatos da CBF transmitidos".

Marcas estampadas em uniformes de árbitros não são uma exclusividade brasileira. As duas ligas nacionais européias com maior exposição em mídia têm acordos similares: na Liga Espanhola, a Würth coloca o seu logo nas camisas dos árbitros do Campeonato Espanhol, na Premier League, o campeonato inglês, a propriedade é do grupo Tune, nesta e nas próximas duas temporadas.

O que ganhará o árbitro com a mudança?

O que ganhará os árbitros com essa mudança de patrocínio? Como anteriormente, nada, pelo menos oficialmente. Procurado pelo Blog do Marçal, o Presidente da Anaf, Marco Martins não quis entrar em detalhe, porém deixou claro que não foi informado da mudança do patrocinador e nem dos valores envolvidos. Esse é um vespeiro que Martins pretende não botar a mão, por entrar em rota de colisão com a CA/CBF, o antigo presidente da Anaf caiu em desgraça, atirou para todos os lados, foi abandonado pelos árbitros e saiu literalmente pelas portas do fundo da arbitragem sendo classificado como o pior presidente da curta história da Anaf.

Os patrocinios firmados pelos dirigentes não reverter nada para os principais interessados, os árbitros, não é nenhuma novidade, isso é assim nas federações estaduais, nos sindicatos e até mesmo na própria Anaf e o pior é que quase sempre, os valores e onde são usados esses recursos são guardados a sete chaves e qunado se esconde algo é porque coisas erradas tem! Se não tem, porque então os dirigentes vivem se degradiando para ter o poder nessas entidades?

Segundo o presidente da Comissão de árbitros da CBF, Sérgio Corrêa, até a gestão de Armando Marques, era o chefe da arbitragem quem negociava patrocínios e fornecedores dos materiais para arbitragem. Com a saída de Armando, essas negociações ficaram a cargo do Marketing e do financeiro da CBF. Hoje, a CA/CBF não define nem mesmo os modelos de escudos sem passar pelo crivo da área de marketing.

Sendo assim, os árbitros que carregam as marcas estampadas nas mangas e no peito das camisas servindo de totens publicitários nada recebem, se calam e não indagam os valore e nem onde são aplicados. Cada um só pensa em si, estando escalados é o que basta e não adianta esperar um enfrentamento por parte da Associação dos Árbitros, ela está engessada por ter um dirigente que ainda está em atividade de árbitro e pelas migalhas que recebe da CBF.

Frase: "Primeiro comer, a moral, depois." (Bertold Brecht)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Assistentes premiados pelo Clube dos Treze no final do Campeonato Brasileiro de 2010 ainda não viram a cor do dinheiro

No final de 2010 o candango Sandro Meira Ricci surpreendeu e foi eleito melhor árbitro do Campeonato Brasileiro daquele ano. Ricci não era apontado como o principal favorito na época e o motivo ainda esta fresco na memória de todos os amantes do futebol, ele foi o protagonista principal da 35ª rodada ao marcar pênalti duvidoso do cruzeirense Gil em cima do centroavante corintiano Ronaldo. O lance ocorreu aos 41 minutos do segundo tempo da partida que foi disputada no estádio do Pacaembu e foi vencida pelos paulistas por 1x0.

Por conta deste lance polêmico que foi bastante discutido, Sandro Ricci foi escondido pela CA/CBF em partidas sem importância nas rodadas finais do campeonato, enquanto Carlos Simon que foi segundo melhor árbitro fazia as principais partidas, Ricci foi escalado em partidas que é desnecessário dizer que só eram para cumprir tabela.

Na segunda feira seguinte da final do campeonato, a CBF realizou a festa de premiação para os melhores do campeonato e a arbitragem também foi contemplada com Sandro Ricci, Carlos Simon e Paulo César, respectivamente, primeiro, segundo e terceiro melhor árbitro do campeonato. Na ocasião, atendendo a um pedido do presidente da Anaf Marco Martins, o Clube do 13 destinou uma verba para serem entregue aos três melhores árbitros e aos três melhores assistentes do campeonato.

Para os árbitros ficou fácil a divisão, foi só usar a classificação na premiação da CBF para dividir o montante. Números extras oficiais dão conta que foram 15 mil para Sandro Ricci, 7.500 para Carlos Simon e 3.500 para Paulo César Oliveira.

Difícil foi decidir quais assistentes deveriam receber a premiação em dinheiro pois para a CBF só os árbitros participam das partidas com os assistentes sendo literalmente ignorados, talvez venha daí a maldita frase do quase gagá e boquirroto Arnaldo César Coelho “se bandeirinha fosse bom, seria árbitro”.

O assunto foi discutido em assembléia da entidade e ficou decidido que se usaria o ranking da CBF para a divisão da premiação. Assim receberiam em ordem, Altemir Hausmann (seu Lunga como é chamado carinhosamente pelos companheiros da arbitragem), Ednilson Corona e Roberto Braatz. Receberia eu disse, porém, Ednilson Corona por não estar em dia com as contribuições sindicais em seu estado, foi impedido de receber os valores, recebendo então o montante o quarto colocado, ou seja, Alessandro Rocha de Matos.

A premiação foi no dia 06/12/2010 e até hoje os assistentes não receberam a premiação em dinheiro, a demora por parte dos árbitros em decidir quem receberia e a implosão do Clube dos Treze foram os motivos principais. Resta saber agora é se receberão, pois o Clube dos Treze esta prestes a fechar as portas de vez devido à batalha que trava com a CBF, os clubes e as redes de televisão por conta do contrato de transmissão das partidas.

Em tempo: A Anaf solicitou ao Clube dos treze que repassasse a ela o dinheiro da premiação dos assistentes e ela repassaria a eles após decidir quem tinha direito. A solicitação foi rechaçada pelo Clube dos Treze que faz questão de depositar diretamente nas contas dos assistentes, talvez temendo pelo destino final do dinheiro.

O atual mandatário da Anaf, Marco Martins que vem recolocando aos poucos a entidade nos trilhos novamente, esta pagando pelos desmandos dos dirigentes anteriores, inclusive com o surgimento inesperado de funcionários fantasmas e contas de telefone de R$ 1.400,00 reais mensais. Pena que as contas e as atas das assembléias da entidade não são divulgadas no site oficial, a transparência mostraria quem depredou o patrimônio da entidade e desmascararia muitos que se dizem santinho e posa de bom samaritano.

Frase: "Chega de homenagens. Eu quero o dinheiro". (Adoniran Barbosa)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Advogado torcedor do Palmeiras entra na justiça pedindo a quebra do sigilo bancário de Paulo César de Oliveira e do Major Marinho

O advogado e torcedor palmeirense Laércio Benko Lopes propôs medida cautelar inominada no ultimo dia 12 de maio contra o presidente da comissão de arbitragem de São Paulo, Marcos Cabral Marinho e o árbitro Paulo César de Oliveira.

A ação se baseia no fato do Jornal da Tarde ter noticiado antecipadamente no dia 27 de abril pela manhã um acordo feito dois dias antes do sorteio dos árbitros da semifinal do campeonato paulista entre as equipes do Palmeiras e do Corinthians para a escolha do árbitro Paulo César de Oliveira, o que foi confirmado no próprio dia 27 à tarde em sorteio na sede da FPF.

O texto da ação indaga como o jornal sabia um dia antes que Paulo César seria o arbitro apontado no sorteio, fato que suscita a fraude e a violação do estatuto do torcedor. Também cita os erros do árbitro no clássico e relaciona 26 jogos com histórico nos quais Pulo César teria prejudicado o Palmeiras.

A medida cautelar proposta pede a quebra do sigilo bancário do dirigente e do árbitro. A entrega em juízo do vídeo do sorteio e depoimentos de pessoas presente no sorteio.

Abaixo a medida cautelar na íntegra:

ação

De: mmoraismoreira [mailto:***a@uol.com.br]

Enviada em: segunda-feira, 23 de maio de 2011 17:06

Assunto: Laércio Benko X Presidente da Comissão de Arbitragem de SP

Torcedor do Palmeiras entra com ação pedindo a quebra de sigilo bancário do Presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de São Paulo e arbitro. Dr. Laércio Benko se Coloca a dispossição para maiores esclarecimentos. advbenkolopes@uol.com.br.

atenciosamente

Maria Morais
Obs. Clique na imagem para ampliá-la



Extraido do site terceiro tempo.


Frase: "Aos ricos, o favor da lei, aos pobres, o rigor da lei". (José Rainha Jr)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Procuradoria do TJD/RJ a serviço da Ferj

O árbitro carioca André Luis Paes Ramos protocolou petição no TJD/RJ no último dia 25 de abril, pedindo que o procurador geral do tribunal Dr. André Luiz G. Valentim oferecesse denuncias contra o presidente da Comissão Estadual de Arbitragem da Ferj, Jorge Fernando Rabello (Leia no post do dia 1 de Maio logo abaixo).

No inicio de Maio, o assistente Marçal Rodrigues Mendes também ingressou na procuradoria com petição que estranhamente teve o mesmo destino da anterior, a gaveta do procurador André Valentim que estaria fazendo o papel de serviçal da FERJ ao não investigar e não oferecer denuncias contra os desmandos dos dirigentes. Agindo dessa forma submissa, Valentim estaria encobrindo os dirigentes que agem como tratores passando por cima de tudo e de todos como se eles fossem a lei e, acreditem, eles no momento são, e com a possível conivência do procurador Valentim que é quem deveria fiscalizá-los.

Nas petições, o árbitro e o assistente denunciam Jorge Fernando Rabello e o Presidente da FERJ Sr. Rubens Lopes da Costa Filho à procuradoria sobre as seguintes irregularidades:

1) Obrigação de fazer o Ranking.

Consta no RGA (regulamento geral de arbitragem) que o Presidente da COAF-RJ tem a obrigação de implantar o Ranking dos árbitros. Até agora não o fez, sendo que a promoção e o rebaixamento, fica com critérios obscuros, não sendo do conhecimento de ninguém.

2) A lista de árbitros da RENAF (relação nacional de árbitros de futebol)

Não está sendo respeitados os critérios da CBF, tendo o indicado que atuar 2 anos no campeonato da série A do estadual e todos tendo nível escolar superior.

3) Sorteio das semifinais e final da Taça Rio.

O sorteio das semifinais da Taça Rio não foi realizado em conformidade ao Estatuto do Torcedor. No site da www.coafrj.com.br informava que o sorteio seria dia 19 na sede COAF-RJ, sendo que o sorteio das finais só foi realixado no dia seguinte na Praça do maracanã, mas não foi divulgado o local do sorteio, contrariando o Estatuto do torcedor art.32. Tudo isso aconteceu motivado pela denuncia no site http://www.apitonacional.com.br/ de que no sorteio daria coluna 1, justificando a denuncia e tudo foi como havia sido antcipado dando a coluna 1. A irregularidade foi tão absurda que puseram um policial militar lotado no 14 batalhão que faz bico como segurança na Própria FERJ se passando como torcedor. Ratificando assim que não houve seriedade no sorteio.

4) Suspensão imposta pelo o TJD

Mesmo suspenso pelo TJD, Jorge Rabello continuou exercendo suas funções dentro da COAF, como consta no próprio site onde o mesmo participou do sorteio. Se fosse como torcedor deveria informar seu time de coração, mas veja que a ata segue o mesmo padrão quando representantes da COAF estão presentes à mesma não informa os seus devidos cargos e quando são torcedores são informados os seus times.

5) Cancelamento das inscrições dos árbitros

O Presidente da FERJ Dr. Rubens Lopes agindo como um ditador e de forma absurda sem dar o direito de defesa, cancelou as inscrições de Marçal Rodrigues Mendes e Vinicius da Vitória, conseqüentemente suas exclusões dos quadros da FERJ e CBF. No art. 239 ABUSO DE PODER, que dá no mínimo 120 dias de suspensão.

Rubens Lopes também é denunciado na petição pela elaboração de um formulário (documento ao lado) de taxas não pagas, para enganar o TJD e assim configurando CRIME de acordo com a Lei Federal 10.671 art.30 onde diz que o árbitro tem que ser previamente remunerado. Ele gastou tempo e energia para organizar este crime que só traz benefício a ele próprio.

A petição denuncia no ART 4 do RGA que mais uma vez contraria o Lei Federal 10.671, Estatuto de Defesa do Torcedor, Art.30 parágrafo único, onde o RGA delega a responsabilidade dos clubes a pagarem as taxas de arbitragem (ao lado), sendo que a Lei Obriga quem organiza os campeonatos, ou seja a FERJ. Neste caso foi pedido a alteração deste art. 4 para ficar em conformidade com a LEI.

As perguntas que ficam são:

Estaria a procuradoria do TJD/RJ a trabalho da FERJ?

Do que teria medo o procurador?

A procuradoria não teria coragem e isenção para denunciar aqueles que dão o espaço físico e paga as despesas do tribunal?

Abaixo a petição protocolada por Marçal Rodrigues Mendes e que deve estar mofando na gaveta do subalterno da Ferj e que alguns chamam de procuradoria.

Petição 1: Remuneração dos árbitros.

Petição:

Excelentíssimo Sr. Dr. Auditor Presidente do egrégio Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado do Rio de Janeiro

Att: Procuradoria da Justiça Desportiva

Marçal Rodrigues Mendes, RG.**********, árbitro de futebol, devidamente registrado na FFERJ e na CBF, vem à presença de V.Exª, requerer, nos termos do art. 81 do CBJD, acrescentar fatos ao já protocolado inquérito desportivo em face do Sr. Rubens Lopes da Costa Filho presidente, da FFERJ, pelos seguintes motivos que passa expor.

Dos fatos:

- De acordo com o Regulamento Geral de Arbitragem (RGA) do Rio de Janeiro; Art. 4º - Os Árbitros e Árbitros assistentes exercem sua atividade em conformidade com o disposto no parágrafo único da Lei 9.615/98, ou seja, não possuindo vínculo empregatício com as entidades desportivas diretivas onde atuarem, e sua remuneração, quando houver, como autônomos, será paga diretamente pelas associações partícipes da partida à Cooperativa dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio de Janeiro – COOPAFERJ, prestadora de serviços a qual todos os árbitros estão diretamente vinculados, a quem compete repassar os valores correspondentes a cada árbitro, de per si, exonerando a FERJ de quaisquer responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias.

Marçal Rodrigues Mendes
Este artigo entra em desacordo com a Lei Federal n 10.671, que dispões sobre o Estatuto de defesa do Torcedor Capítulo VIII em seu Art. 30, Parágrafo único. A remuneração do árbitro e de seus auxiliares será de responsabilidade da entidade de administração do desporto ou da liga organizadora do evento esportivo.

- Ainda em desacordo com a Lei Federal 10.671 Capítulo VIII Art. 30 Art. 30. É direito do torcedor que a arbitragem das competições desportivas seja independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões. A FERJ elaborou um formulário de taxas não pagas, visualizado no site da COAFRJ ( www.coafrj.com.br ), comprovando ser prática comum o não recebimento prévio das taxas pelos árbitros. Este procedimento também pode ser vislumbrado através de documentos exibidos no site do Sindicato dos Árbitros Profissionais do Rio de Janeiro ( http://www.saperjarbitros.com.br/), no link COOPAFERJ, em que ocorre agendamento para pagamento de taxas atrasadas, sendo freqüente a quitação do débito ocorrer vários meses após a realização das partidas. ( Provas em anexo ).

Conclusão:

Termos em que pede deferimento;

Rio de Janeiro,06 de maio de 2011.

REQUERENTE


Petição 2 - Taxa de recadastramento:

Petição:

Excelentíssimo Sr. Dr. Auditor Presidente do egrégio Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado do Rio de Janeiro

At.: Procuradoria da Justiça Desportiva

Marçal Rodrigues Mendes, RG.*********, árbitro de futebol, devidamente registrado na FFERJ e na CBF, vem à presença de V. Exª, requerer, nos termos do art. 81 do CBJD, acrescentar fatos ao já protocolado inquérito desportivo em face do Sr. Rubens Lopes da Costa Filho presidente, da FFERJ, pelos seguintes motivos que passa expor.

Dos fatos:

- De acordo com o Regulamento Geral de Arbitragem (RGA) do Rio de Janeiro; capitulo II do cadastramento e da revalidação do cadastro. Art.13 IV Comprovar taxa de Recadastramento e Art.12º VI - Comprovar o pagamento da taxa de cadastramento. Como a categoria dos árbitros exerce a atividade não possuindo vínculo empregatício com a FERJ, entidades desportivas diretivas onde atuam, a remuneração, quando houver, através dos serviços prestados como autônomos, deverá ser paga diretamente pelas associações partícipes da partida à Cooperativa dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio de Janeiro – COOPAFERJ, prestadora de serviços a qual todos os árbitros estão diretamente vinculados, e a quem compete repassar os valores correspondentes a cada árbitro, de per si, exonerando a FERJ de quaisquer responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias.

- Por ter o entendimento de ter exercer a sua função como autônomo e cooperado, solicita o requerente a nulidade desta cobrança individual e Totalmente Abusiva Ferindo também Ética Profissional para todos os árbitros cadastrados em 2011 e demais anos, visto que em no RGA não consta nenhum valor fixado, apesar de haver a cobrança R$ 100,00 todos os anos pela a FERJ, lembrando que o serviço é prestado através de uma pessoa Jurídica, a COOPAFERJ, portanto não cabendo de forma alguma cobrança individual para os árbitros. Seria como se uma contratasse um escritório de advocacia e, ao invés dos advogados simplesmente receberem os honorários pelos serviços prestados, tivessem que pagar uma taxa a esta empresa para fazerem jus ao recebimento. Caracterizando assim total Abuso de poder contra a classe de árbitros de futebol. (provas em anexo).

- Vem requerer também a devolução de todas as taxas de Cadastramento e Recadastramento dos árbitros da FERJ 2011, 2010, 2009, 2008, 2007, pois como consta no próprio site da http://www.coafrj.com.br/ todos os comprovantes do pagamento da taxa anual dos árbitros será recolhido em nome da FERJ do Banco Bradesco AG: 2819-3 CC- 13333-7 e com depósito identificado com o número de CPF de cada árbitro. (Provas em anexo)

- Finalmente, requer também a exibição do contrato de prestação de serviços da FERJ com a prestadora de serviços, COOPAFERJ, no site da entidade contratante (http://www.fferj.com.br/), para que seja garantida a devida transparência do contrato, com a devida divulgação à imprensa, torcedores, árbitros e ao público em geral.

Termos em que pede deferimento;

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2011

REQUERENTE


Tribunal de araque trabalha novamente em favor da CBF

Já que estou falando das injustiças dos Tribunais de Justiça Desportiva, não poderia deixar de citar o STJD, esse, disparado o pior de todos

Pela lei, o STJD deveria tratar todos que o procuram e que julga de forma igual. Eu disse, deveria! Mas nunca foi o que aconteceu.

Lembram do Luiz Zveiter que era o chefão do STJD em 2005 quando aconteceu o famoso caso da Máfia do Apito? Quando o Edílson foi preso, Dr.  Zveiter veio a público e disse que nenhum jogo iria ser cancelado e repetido porque não havia identificado qualquer anormalidade nas partidas, mas dias depois, Zveiter estranhamente mudou de opinião cancelando onze partidas fazendo com que elas fossem jogadas novamente, esta decisão, mudou a historia do campeonato Brasileiro de 2005.

Pois bem, este tribunal de araque tomou mais uma dessas estranhas decisões.

No dia 20 de abril jogaram Avaí e Botafogo no Ressacada, após o apito final, o atacante uruguaio Loco Abreu, do time carioca, trocou agressões e foi ao chão com o meia Marquinhos, do Avaí. Os demais jogadores se envolveram na confusão. O atacante Rafael Coelho, do time de Florianópolis, chegou a dar uma voadora nas costas do atacante Herrera. Dias depois, o tribunal de injustiças julgou e puniu Loco Abreu com quatro partidas e Marquinhos com cinco.

O jurídico do Avaí pediu e conseguiu um efeito suspensivo para o meia Marquinhos horas antes do confronto com o São Paulo. Com a decisão o atleta pode atuar na partida de ontem na Ressacada.

Por outro lado o jurídico do Botafogo que também pediu que fosse concedido efeito suspensivo o atleta Louco Abreu, para que fosse liberado para atuar até que o caso fosse julgado novamente pelo Pleno, instância máxima do tribunal, mas o auditor relator do processo, Alexandre Quadros, indeferiu o pedido de liberação do botafoguense. Usou o auditor estranhamente duas decisões diferentes para o mesmo caso, Marquinhos e Loco Abreu foram punidos pela mesma infração.

Como acreditar em um tribunal que age dessa maneira? Quais foram os critérios usados pelo auditor? Que interesses estaria defendendo? É ou não é um tribunal de araque!

Detalhe: O Avaí só conseguiu a liberação do seu atleta porque enfrentou na noite de ontem a equipe do São Paulo, inimiga numero um da CBF. Como o STJD defende os interesses da CBF, nada mais justo do que reforçar os adversários do adversário da CBF. O STJD é um Tribunal de araque que julga conforme interesses pessoais, de acordo com os clubes envolvidos, com as cores da camisa e até mesmo cor de trancinha de cabelo de jogador. Não podemos esquecer que o representante da arbitragem que faz parte do corpo de auditores, nunca apitatou uma partida de futebol, sendo indicado por ser apadrinhado de Nicola Leoz, o jurássico presidente da Conmebol. É um jogo de interesse ou não é?

Frase: "Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de Caráter". (Oscar Wilde)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Com a arbitragem local em estado terminal, Hércules Martins importa árbitro para apitar a final do Campeonato Alagoano

A Comissão de Árbitros de Alagoas fez na ultima quarta feira (04) o último sorteio da arbitragem para o Campeonato Alagoano de 2011, e como vem fazendo nos últimos sorteios, a melhor comissão de árbitros do Brasil apontada por um site de fofocas, pediu e esperou pacientemente que o chefão da arbitragem Brasileira Sérgio Corrêa indicasse dois árbitros para que um fosse sorteado para apitar a final deste ano.

Após receber o tão esperado fax oriundo da rua Victor Civita 66 no Rio de Janeiro de Corrêa, o presidente da CEAF/AL (?) Hércules Martins teve o grande trabalho de colocar as duas bolinhas no globo e após muito suor e longos minutos de dedicação à arbitragem alagoana, eis que surge o nome. Como deu a coluna impar o sorteado foi o ótimo árbitro paranaense Héber Roberto Lopes, se desse à coluna par, o sorteado seria o jovem árbitro Wilton Pereira Sampaio do Distrito Federal.

Pelo resultado elástico da primeira partida (ASA 6x1 Coruripe), Héber Roberto Lopes será a atração principal da final, Héber, o colina Brasileiro é um árbitro renomado, de grande capacidade técnica e intelectual, foi eleito em 2009 pela CBF como o melhor arbitro do Brasil, tem vários jogos internacionais no currículo e está pré-selecionado para a Copa de 2014.

Pré-temporada Big Brother:
No final de 2010 (13 a 18 de dezembro) , o Estado de Alagoas deu inicio as pré-temporadas dos árbitros pelo país, como era a primeira, tinham que caprichar, tinha que ser apoteótica e teria que causar grande impacto.

Tudo foi previamente estudado, com treinamentos práticos em gramados que eram verdadeiros tapetes verdes. Com a parte teórica em salas de conferencias impecáveis, com os uniformes dos árbitros para esta ocasião cheirando a naftalina.

Os árbitros demonstravam confiança e tinham esperanças em um ano bom para a arbitragem. “Buscar o aprimoramento é a meta principal de todos”, afirmou Chicão. “Isso é fruto do trabalho sério da nossa Comissão. Estamos apenas plantando o esforço hoje, e que estaremos colhendo os bons resultados amanhã”, disse Charles Hebert, que é presidente do Sindicato dos Árbitros de Alagoas.

O único momento mais tenso e que foi esquecido rapidamente foi à participação de um palestrante pernambucano que ousou fazer trocadilhos com a arbitragem em geral.

Instrutores CBF:
Para referendar e dar notoriedade foram convidados os instrutores que são verdadeiros deuses do olimpo, se não são pelo menos acham que são, pois mandam e desmandam, nem a lei eles respeitam e não dão qualquer tipo de esclarecimentos a não ser ao Deus maior, Sérgio Corrêa, que seria o Zeus do olimpo.

Os instrutores (deuses) convidados foram o sisudo Dionísio Domingos, o compenetrado Aristeu Tavares e o arredio Milton Otaviano. Eles deram um ar de comprometimento entre árbitros, CEAF e CBF. “A arbitragem alagoana está de parabéns”. Esta foi à frase utilizada pelos Instrutores, logo depois dos testes físicos realizados na terça-feira dia 14/12 com os árbitros e assistentes dos quadros Nacional e Estadual. Os testes foram realizados na pista atlética do 59° Batalhão de Infantaria Motorizado, pela manhã e à tarde. Esta pista é perfeita para doar e adestrar cavalos mas não serve para realizar treinamentos e muito menos para realizar testes físicos de qualquer modalidade.

Apoio da mídia:

Na foto abaixo, Hércules Martins é entrevistado por o sem papas na língua, o radialista do bem, Paulo Lira. Uma figuraça!
Tudo isso precisava ser visto pelos demais estados pois Martins sonhava alto e tinha planos de subir degraus na hierarquia da arbitragem, o dirigente visionário e lendário sonhava com a CBF.

O destino deu o ar de sua graça, juntou a vontade de ser visto com a precisão de mostrar, tudo combinado com alguns dias de férias com tudo pago, incluindo parentes nas paradisíacas praias de Maceió.

E assim, a mídia foi garantida. Precariamente mais foi, pois a equipe familiar estava de férias e destinava só alguns minutos diários para cumprir o compromisso assumido de cobrir o evento, enquanto isso, a imprensa local davam as minguadas noticias da pré primeiro do que o veiculo oficial. O compromisso incluía novas matérias durante o desenrolar do campeonato, isso era vital para reforçar o nome de Hércules como foi planejado, mas por um infortúnio do destino toda a equipe viajou para o exterior, foram para o país de Don Corleone e da Máfia Napolitana, porém, deixou de pagar as contas de registro e de provedor e o veiculo de comunicação ficou longos meses fora do ar, conseqüentemente sem promover o presidente como combinado anteriormente.

O Príncipe virou sapo:
Tudo terminou na primeira rodada do campeonato quando um árbitros foi escalado por sugestão de um dirigente de uma equipe local, o príncipe desceu do pedestal, perdeu a credibildade e instalou uma crise sem fim com os apitadores!

Alguns árbitros colaboraram cometendo erros absurdos e instalou se então a era do medo na arbitragem Alagoana. Árbitros foram perseguidos e afastados por tempo indeterminado sem um motivo aparente, outros foram mandados diretos para a geladeira que segundo previsões de Martins disponível do Youtube, deveria ficar bem cheia durante o campeonato.

A perseguição ficou explicita com o veto sobre o melhor árbitro alagoano, Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, não permitindo que o mesmo apitasse uma decisão de turno no campeonato cearense entre Ceará e Fortaleza. Segundo veiculou a mídia cearense o veto teria partido de dentro da Ceaf alagoana e teria sido por conta de Chicão ter se rebelado e não estar mais seguindo sem questionamentos as recomendações do chefe alagoano.

A pá de cal:
A crise teve seu auge neste fim de campeonato, admitindo o fracasso em gerenciar, treinar e escalar os árbitros, a CEAF/AL tomou uma decisão devastadora para ela e para toda a arbitragem alagoana, decidiu pela importação de árbitros de outros estados.

Por lá já estiveram apitando árbitros dos quatro quantos do país que eu relaciono abaixo:

Sergipe: Cláudio Francisco Lima e Silva, Claudionor dos Santos Junior e Rogério Lima da Rocha. - Sergipe tem muita historia pra contar, há vinte e cinco anos o coronelismo toma conta da arbitragem local, tudo com a conivência da associação dos árbitros que troca apoio por escalas e permanência na relação nacional dos árbitros da CBF. Ai de quem ousar falar contra essas beneficies, será literalmente jogado pra escanteio e pode dar adeus a arbitragem. (Não é verdade Ivaney?).

Pernambuco: Cláudio Mercante Junior. - Pernambuco é outro caso a parte. Lá o capo é Carlos Alberto de Oliveira (Fred), ele manda e Francisco Domingos da Silva, seu pau mandado aceita sem discutir. Semana que vem, provavelmente teremos um árbitro estrangeiro apitando a final do pernambucano. Fred está órfão desde que o árbitro Wilson Mendonça abandonou a carreira. A propósito, em Pernambuco tem Sindicato de Árbitros de Futebol? Não parece!

Paraíba: João Bosco Sátiro da Nóbrega. - Não tenho nada a comentar sobre a arbitragem Paraibana, mas se tiver algo e chegar, eu falo. Prometo!

Minas Gerais: Ricardo Marques Ribeiro (esse vetado em Minas - a arbitragem das finais foi paulista – Cleber Abade e Paulo César). - Em Minas Gerais a arbitragem é comandada por Zezé Perrella e Alexandre Kalil, o dirigente cruzeirense e o dirigente atleticano vetam os árbitros locais antes mesmo de começar o estadual. Detalhe: os árbitros que lá vão apitar, é os mesmos dos quais eles também reclamam quando estes apitam partidas de suas equipes pelo Campeonato Brasileiro. Vai entender!

Paraná: Evandro Rogério Roman (esse - o Doutor Roman - de forma irregular - não passou em teste físico da CBF) e Héber Roberto Lopes. - No Paraná só um detalhe: até pouco tempo atrás, o presidente da Ceaf, Afonso Vitor de Oliveira, era o também presidente da associação dos árbitros, situação que eu sou contra. Mas para falar da arbitragem paranaense, temos um especialista, Valdir Bicudo, ele vive o dia a dia dos apitadores paranaenses e pode falar melhor do que eu. Clique aqui

Escala completa:
Como já disse, a escala completa do quarteto de arbitragem que irá comandar a decisão do Campeonato Alagoano 2011 só foi definida depois de serem divulgados os nomes dos árbitros do quadro da Fifa, para sorteio, pela Confederação Brasileira de Futebol (FAF).

Héber Roberto Lopes (o careca aí do lado) terá como assistentes o também paranaense Bruno Boschila e Marrubson Freitas do Distrito Federal, ambos aspirantes ao quadro da Fifa. O quarto árbitro será o alagoano George Alves Feitoza que deve ganhar o troféu de melhor árbitro do campeonato alagoano. Os de fora não concorrem! ainda bem, né!

A partida:

As equipes do ASA e do Coruripe vão se enfrentar as 15h30hs do próximo sábado (7) no Estádio Gérson Amaral, em Coruripe. Na primeira partida, o ASA ganhou por 6x2, em Arapiraca. Por causa desse placar elástico, poderá perder por diferença de três gols. O Coruripe, para ser campeão, precisa vencer por cinco gols de diferença. Se vencer por diferença de quatro gols, o campeão alagoano será conhecido por meio de cobrança de penalidades.

Alagoanos, até 2012:
Bem, assim encerro minha participação com a arbitragem alagoana e com a comissão de árbitros. Como acabou o campeonato, acabou minha missão de fiscalizar, a partir de agora seria pessoal e eu não tenho nada de pessoal contra quem quer que seja. Ano que vem eu volto ou assim que pintar algo que seja realmente do interesse da arbitragem. Somente da arbitragem!

Aos perseguidos e injustiçados deixo a seguinte frase: “O choro pode durar a noite toda, mas a alegria vem logo pela manhã”.

Até mais!


Frase: Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme...

Em tempo:

Após publicar o post recebi alguns e-mails me cobrando outros episódios que não relatei e pedindo que continuasse na batalha contra o Hércules.

Não mencionei os assuntos reclamados porque no momento que escrevi o post passaram desapercebidos. Eram tantos que alguns passaram batidos. Mais vou postar abaixo, é como se fosse um anexo de arbitragem.

Quanto a não abandonar a batalha contra o Hércules, mas uma vez eu afirmo, não tenho nada de pessoal contra o senhor Hércules Martins, mas também não tenho nada favorável e se chegar às informações e for pertinente, é meu dever colocar para o conhecimento de todos.

1 - O episódio com a árbitra assistente Ludmila Cavalcanti.
Ludmila Cavalcanti mandou um e-mail em tempo hábil para a comissão avisando que não poderia comparecer na partida em que estava escalada pois tinha uma viagem importante para fazer. Só que como a comunicação foi feita via Internet e o Hércules não chegou a acessar sua página na web, manteve assim a escala inicial para a partida. Como conseqüência, a árbitra achando que tinha deixado tudo claro em relação a sua ausência, não compareceu ao local de trabalho. A partida foi realizada apenas com o árbitro central e a assistente número 2. Como no Sub-20 em partidas realizadas no interior não são mandados 4º árbitros, o jogou iniciou e finalizou só com os árbitros citados acima.

Como foi relatada em sumula pelo árbitro central o Sr. Gleiton Lins Vieira a ausência da colega de trabalho, o departamento técnico da federação encaminhou para o TJD-AL a situação ocorrida na partida e pelo ocorrido, Hércules Martins foi denunciado pelo Procurador Victor Nascimento Machado no artigo 239 do CBJD. O julgamento foi no dia 22 de março de 2011, Hércules foi parar no banco dos réus no TJD-AL, mais foi absolvido por unanimidade.

2 - O falso entendimento com o Sindafal.

Após as discussões por causa das taxas pagas pelos árbitros para fazerem a problemática pré temporada, onde os árbitros se sacrificaram monetariamente pagando uma conta que deveria ser coberta pela FAF e Hércules Martins apareceu para todo o Brasil as custas dos árbitros, ele permitiu a vinda de Mario Sérgio da Silva Bancilon da Federação Sergipana, fato que gerou grande descontentamento entre os membros do quadro da CEAF/AL.

3 – Aproveitamento dos alagoanos no teste da CBF.

E por fim, a reclamação que até agora foram feitos testes da CBF em quase 12 estados, e Alagoas é o pior aproveitamento entre todos até o momento. Também, com uma pista daquelas, não poderia ser diferente.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Primeira Partida da Final Paulista Será a última de Cleber Abade na Série A1 do Campeonato Paulista

O árbitro paulista Cleber Wellington Abade (foto) foi sorteado para comandar a primeira partida da final do Campeonato Paulista de 2011, a partida será no próximo domingo (08) as 16hs entre Corinthians e Santos no estádio do Pacaembu em São Paulo.

O sorteio público foi realizado nesta quinta-feira, na sede da Federação Paulista de Futebol, na Zona Oeste de São Paulo. Concorreram com Abade os árbitros Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, Wilson Luiz Seneme e Luiz Flávio de Oliveira.

Abade será auxiliado por Rogério Pablos Zanardo e Fausto Augusto – no Campeonato Paulista os trios de arbitragem são fixos. Como trabalhará no primeiro jogo da decisão, Abade não participará do sorteio para o segundo jogo, que será dia 15 de maio, na Vila Belmiro. Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, Wilson Seneme e Luiz Flávio de Oliveira vão concorrer no sorteio para ver quem apita a partida final.

Esta será a oitava partida de Abade neste campeonato e a ultima partida na primeira divisão do futebol paulista, ele completou 45 anos no dia 18 de fevereiro e após 14 anos de arbitragem, encerrará no final deste ano uma carreira vitoriosa e com poucos erros.

Cleber Abade é de São José do Rio Pardo, cidade do interior paulista que faz divisa com o Estado de Minas Gerais e fica a 264 Km da capital paulista. Em 2001 ele foi escolhido como o melhor árbitro paulista da temporada pelo Sindicato dos Treinadores Profissionais do Estado de São Paulo. Em 2003 apitou decisões como a final do Campeonato Paulista, Série A3, entre Araçatuba e Taubaté e o jogo de ida da decisão do Paulistão de 2003 entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi (nas duas finais seus assistentes foram Geraldo José Vollet Pinheiro e Ewerson Luiz Luquesi Soares).

Abade é administrador de empresas formado pela UNAERP, casado, pai de duas filhas e Trabalha no setor de inteligência de um banco governamental.

Abade fez mais de 100 jogos na Série A do Campeonato Brasileiro, fez sua estréia no dia 12 de outubro de 2000 no jogo entre Guarani e Corinthians (3x2 para os campineiros). Na sua partida de estréia os assistentes foram Marinaldo Silvério de Jundiaí e Hilton Francisco de Melo da capital. O 4º árbitro foi Luciano Calabieto Quilichini também da capital, tanto Marinaldo como Hilton e Quilichini também já encerraram a carreira.

100 jogos de Série A do Brasileiro
No dia 1º de setembro de 2010, Cleber Wellington Abade, completou seu 100º jogo na série A do Campeonato Brasileiro. O jogo ocorreu no Estádio Barradão em Salvador entre Vitória e Internacional e terminou empatado em 0x0.

O quarteto de arbitragem foi completado pelos assistentes de São Paulo João Bourgalber Nobre Chaves e Herman Brumel Vani e pelo 4º árbitro baiano Gleidson Santos Oliveira.

Tributos a um vencedor:

Cleber Wellington Abade (o turco) esta se despedindo da carreira de árbitro. Neste domingo apitará a primeira partida da final entre Corinthians e Santos, assim encerra de forma gloriosa sua carreira na Série A1 do Paulista e, até o final do ano nos dará a graça de sua presença atuando nas divisões menores de São Paulo e no Campeonato Brasileiro onde o manda chuva da arbitragem Sérgio Corrêa deverá proporcionar a ele um final de carreira esplendorosa, basta usar o mesmo critério que usou com Carlos Simon no ano passado, guardadas as devidas proporções, é claro!

Tive o prazer de conhecer pessoalmente e trabalhar com Abade, como árbitro posso dizer que ele foi muito regular durante toda sua carreira, nunca foi de primeira linha é verdade, tanto a nível nacional quanto estadual, mas sempre que solicitado, deu conta do recado com tranqüilidade e muita competência em campo. Em jogos do "Turco" dificilmente haviam polêmicas.

Vou citar uma passagem: Certa vez, eu estava escalado com o Abade em uma partida do Bragantino em Bragança Paulista, naquela época, o Bragantino estava mal financeiramente e não estava pagando a arbitragem após os jogos como era de costume até pouco tempo atrás, ou então davam cheques que depois voltavam sem fundos.

O Saudoso Nabi Abi Chedid era o presidente da equipe da terra da lingüiça e após a partida foi pessoalmente no vestiário fazer o pagamento da equipe de arbitragem, só o pobre do motorista não recebeu. Detalhe: O Bragantino teve um jogador expulso e perdeu a partida.

Após o senhor Nabi se retirar, perguntei ao Cleber que milagre era aquele sendo que todos que foram lá antes de nós não receberam e ele com aquela calma e elegância se virou pra mim e disse: “ele conhece o turco aqui e sabe que não é aconselhável ficar em divida com um turco”.

Como pessoa digo que é sempre um prazer dialogar e conviver com o Abade, uma pessoa calma, educada e sempre solicíto para com os demais. Por isso, estou feliz com essa final, ele é merecedor!

Parabéns Abade e domingo mostre para todos do que o turco é capaz!

* Veni, vidi, vici (em português: "Vim, vi, venci") é uma famosa frase latina supostamente proferida pelo general e cônsul romano Júlio César em 47 a.C..

César utilizou a frase numa mensagem ao Senado Romano descrevendo sua recente vitória sobre Farnaces II do Ponto na Batalha de Zela. A frase serviu tanto para proclamar seu feito, como também alertar aos senadores de seu poder militar (Roma passava por uma guerra civil).

Frase: "A vitória cabe ao que mais persevera". (Napoleão Bonaparte )

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Federação Pernambucana usa árbitros adicionais sem permissão da FIFA

No ultimo sábado (30/04), às 16h, nos Aflitos, jogaram Santa Cruz e Porto, partida valida pela semifinal campeonato Pernambucano de 2011. Emerson Sobral foi o árbitro, Ubirajara Ferraz o assistente 1, Alcides Lira o 2 e Sebastião Rufino Filho o quarto árbitro. Neilson Santos e Eduardo Alcântara atuaram como árbitros adicionais.

No domingo (01/05) foi a vez de Náutico e Sport se enfrentarem, o Paulista Sálvio Spinola Fagundes Filho apitou a partida, Erich Bartolomeu Bandeira e Jossemmar Diniz foram os assistentes com Gleydson Leite de quarto árbitro. Ricardo Tavares e Gilberto Castro Júnior foram os árbitros adicionais.

ÁRBITROS ADICIONAIS

A Federação Pernambucana colocou em campo, pela primeira vez, mais dois árbitros: os chamados árbitros assistentes adicionais.

Eles ficaram atrás de cada gol para ajudar o árbitro principal em lances polêmicos na área e diminuir os erros. A novidade foi adotada no ano passado pelo futebol carioca e repetida neste ano, além de ser utilizada no Campeonato Paulista.

No Pernambucano 2011, os árbitros assistentes adicionais estão sendo utilizados nos jogos mais importantes do campeonato, sobretudo nos clássicos. Esta decisão é equivocada e pode gerar medidas judiciais contestando a validade do campeonato.

SAIBA PORQUE

O Campeonato Pernambucano pode ser anulado se alguma equipe buscar o Tribunal de Justiça Desportiva e, depois o STJD por um motivo simples: o experimento do Árbitro Assistente Adicional não foi autorizado para o estado de Pernambuco. Escrevi um post alertando sobre isso lá atrás.

O documento da Fifa determinava que o teste deveriam ser em todas as partidas do campeonato, porém, o "Coronel" de plantão há vários anos na Federação Pernambucana Carlos Alberto de Oliveira, determinou e o "Soldado" Francisco Domingos da Silva, que é o presidente de araque da Comissão de Árbitros de Pernambuco obedeceu e está sendo utilizado os adicionais de forma irregular apenas nos jogos finais do campeonato.

Como diz o boquirroto Arnaldo Cezar Coelho, “A Regra é Clara”, a Federação Pernambucana não pode utilizar recursos não previstos ou autorizados pela Fifa.

ÁRBITROS ESTRANGEIROS PODEM APITAR NOS ESTADUAIS

Outro fato relevante é que a Federação Pernambucana de Futebol está prometendo convidar árbitros de fora do Brasil para atuar na última partida do campeonato entre Santa Cruz e Sport, isto, é claro, se o Náutico não buscar a anulação dos jogos no TJD-PE dentro do prazo previsto pelo CBJD.

Quero ver qual será a atitude de Marco Martins, presidente da Anaf quando árbitros estrangeiros e desta vez vindos de outros países começarem a aterrizar em solo brasileiro para apitar partidas dos campeonatos estaduais, além de Pernambuco, Alagoas do Cel. Gustavo Feijó e do cacique Hércules Martins também já cogitou essa possibilidade. Até agora, a Anaf se finge de morta para não confrontar os interesses de seus membros aliados, enquanto uns aliados são invadidos por forasteriros de outros estados, os invasores também são aliados e não querem ser incomodados. Então... arriba Castrilli, que venham os Argentinos!

Com a palavra o Clube Náutico Capibaribe.

Frase: "Nunca seja arrogante com os humildes. Nunca seja humilde com os arrogantes". (Jefferson Davis)

domingo, 1 de maio de 2011

Árbitro carioca entra na justiça contra desmandos de Rabello

Este Blog recebeu cópia da petição entregue pelo árbitro carioca André Luis Paes Ramos (foto) no TJD/RJ no ultimo dia 25 de abril.

Na petição, o árbitro pede a denuncia por parte da Procuradoria de Justiça Desportiva do Estado do Rio de Janeiro do presidente da Comissão Estadual de Arbitragem da Ferj, Jorge Fernando Rabello.

Em sua argumentação, ele cita o fato de ter sido excluído do quadro de árbitros da Ferj sem seu prévio conhecimento o que fere o RGA (Regulamento Geral de Arbitragem do Rio de Janeiro). Também cita o fato de três árbitros terem sido promovidos sendo que não possuem um dos pré-requisitos exigidos para o ingresso nesta Instituição, que exige a atuação em no mínimo dois anos como árbitro principal na 1ª divisão do campeonato estadual.

Em outro ponto da petição, lembra para o fato de que Jorge Rabello retardou em um dia o sorteio para as semifinais e finais da Taça Rio após denuncia no site apitonacional dizendo antecipadamente os ganhadores do sorteio e mesmo estando suspenso, Rabello desrespeitou a decisão ao realizar o sorteio dos árbitros da série B do campeonato estadual, na sede da Coaf/Ferj.

Também relatou que o dirigente não efetuou substituição em tempo hábil de um árbitro em uma partida da qual o mesmo não poderia comparecer, sendo que este árbitro pediu a sua dispensa antecipadamente. André usou o site www.apitonacional.com.br e os jornais Lance e Meia Hora com sendo os veículos de comunicação onde foram publicadas as matéria sobre os assuntos abordados em sua petição.

Leia abaixo na íntegra, a petição do árbitro André Luis Paes Ramos:

Excelentíssimo Sr. Dr. Auditor Presidente do egrégio Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado do Rio de Janeiro


Att: Procuradoria da Justiça Desportiva


André Luis Paes Ramos, R.G. *********, árbitro de futebol, devidamente registrado na Fferj e na Cbf, vem à presença de V.Exª, requerer, nos termos do art. 81 do CBJD, inquérito desportivo em face do Sr. Jorge Fernando Rabello, presidente da Coafrj, pelos seguintes motivos que passa expor.

Dos fatos:

- De acordo com o Regulamento Geral de Arbitragem ( RGA ) do Rio de Janeiro; Art. 28, item b.b; é de competência do presidente da Coaf/ferj , elaborar a relação de árbitros e assistentes a serem indicados para os testes físicos da CBF. Ocorre que o requerido, na listagem enviada à CBF no corrente ano, excluiu o nome do requerente, que fazia parte do quadro nacional desde 2005, sem qualquer justificativa, nem ao menos foi feita uma comunicação sobre o ato por ele realizado. Com isso, o requerente, que estava relacionado em uma lista divulgada pela CBF em 11/03/11 para realização de teste físico em 25/03/11, preparou-se física e psicologicamente até o dia 24/03/11, quando nova relação foi divulgada sem a inclusão de seu nome. O requerente encontrava-se na posição nº 32 do ranking CBF-2, à frente de vários outros árbitros do mesmo estado que se mantiveram no quadro. Ainda de acordo com o RGA; Art. 28, item e.e; é função do presidente da Coafrj definir critérios para elaboração de um ranking estadual, porém, apesar de estar na função desde 2007, o requerido não procedeu à elaboração deste ranking. Ao ser questionado, via e-mail, pelo requerente, sobre os critérios utilizados para retirada da listagem nacional, o mesmo não enviou resposta.

- Na listagem enviada à CBF pelo requerido no corrente ano, com a relação dos novos integrantes do quadro nacional, constam os nomes de três árbitros que não possuem um dos pré-requisitos exigidos para o ingresso nesta Instituição, que exige a atuação em no mínimo dois anos como árbitro principal na 1ª divisão do campeonato estadual. Esta determinação encontra-se no Ofício Circular 08/CA-CBF/11, enviado em 11/03/11 pelo presidente da CA-CBF aos presidentes das CEAFs. Os árbitros André Rodrigo Rocha, Phillip George Bennet e Daniel de Souza Macedo exerceram tal função somente no ano de 2011, o que pode ser verificado nas escalas exibidas pelo site da Coafrj (http://www.coafrj.com.br/).

- Na ocasião da realização do sorteio dos árbitros para as semifinais e finais da Taça Rio, o requerido divulgou no site da Coafrj , em 15/04/11, que as escalas seriam divulgadas no dia 19/04/11. Ocorre que um site de grande circulação no meio da arbitragem, chamado “Apito Nacional“, divulgou , anteriormente ao sorteio, o resultado dos escolhidos como árbitros principais nas três partidas mencionadas, cuja previsão mostrou-se posteriormente acertada. Devido a este fato, o requerido não efetuou o sorteio na data prevista, e, em clara infração ao Estatuto do Torcedor; Art. 32, parágrafos 1 e 2; que determinam a divulgação antecipada de data e local do sorteio, realizou o mesmo no dia seguinte, em uma praça pública, sem o procedimento exigido.

- De acordo com o Art. 25, item III; e Art.28, item g ; do RGA, é função do requerido promover a substituição de árbitros que estejam impossibilitados de atuarem nas partidas designadas. Ocorre que o requerente havia solicitado dispensa das escalas, dentro do prazo legal, e mesmo assim foi escalado para a partida entre Bangu e Volta Redonda, pela 1ª divisão do campeonato estadual, em 27/03/11, a qual não compareceu. O requerido não efetuou a devida substituição, fazendo com a partida fosse complementada com um árbitro da categoria juniores, o que poderia ter causado prejuízo para o andamento da mesma. O requerente acabou sendo indiciado pelo TJD pela 1ª vez em onze anos de carreira na arbitragem, sendo justamente absolvido por unanimidade por este douto Tribunal.

- O requerido foi recentemente julgado por este douto Tribunal, através do processo nº 245/11, sendo condenado inicialmente por 30 dias de suspensão e obtendo redução de pena para 15 dias. Ocorre que mesmo após divulgação de decisão do pleno em 15/04/11, o requerido, estando suspenso, desrespeitou a decisão deste Tribunal e realizou o sorteio dos árbitros da série B do campeonato estadual, na sede da Coafrj, em 18/04/11. Tal procedimento também pode ser verificado no site da entidade.

Conclusão:

Diante de tais fatos, que vem tomando grande repercussão na mídia desportiva, com matérias publicadas nos meios “Site Apito Nacional“, “Jornal O Lance“, “Jornal Meia Hora”, entre outros, os quais envio, juntamente com outros documentos comprobatórios; e denegrindo a imagem da arbitragem e por conseqüência do futebol de nosso estado; requer o requerente à conclusão do inquérito e ao final o oferecimento da denúncia pela douta Procuradoria de Justiça Desportiva desse egrégio Tribunal e confia que haverá desses doutos julgadores uma apreciação favorável à condenação do Sr. Jorge Fernando Rabello, por infração, entre outros, ao Art. 239 do CBJD, nos termos da norma desportiva vigente.

Termos em que pede deferimento;

Rio de Janeiro, 25 de abril de 2011.

Frase: "Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado". (Platão)