Diretoria
da ANAF será reeleita segunda (30/06) para quadriênio 2014/2018
O pleito esta marcado para ocorrer das 17 às 21 horas da próxima segunda-feira em todo território nacional, ou seja, no próximo dia 30 de junho, os dirigentes de sindicatos e os árbitros com direito a voto, cerca de 250 no total, reelegerão o catarinense Marco Antonio Martins e o pernambucano Salmo Valentim para o próximo quadriênio (2014/2018) no comando da maior entidade de classe da arbitragem brasileira. A posse da diretoria para o novo mandato deverá ocorrer no próximo congresso que acontecera em novembro na Bahia.
Na ultima eleição ocorrida em 02/07/2010, também com chapa única (Nova
ANAF), dos 312 votos possíveis do colégio eleitoral, 208 foram depositados nas diversas
urnas espalhadas pelo país, destes, um foi em branco e os demais (207) foram
para a única chapa inscrita, ou seja,
66,34% dos votos possíveis.
Santa Catarina, estado do candidato à presidência (Marco Antonio Martins) foi o estado com o maior número de votos, 23 no total. Depois veio Pernambuco, estado do candidato a tesoureiro (Salmo Valentim) com 21 votos. Em contrapartida, os dois estados com maior colégio eleitoral, São Paulo e Rio de Janeiro, tiveram pífia participação no pleito. Enquanto a urna de São Paulo recebeu apenas cinco votos, a do Rio de Janeiro recebeu zero devido a orientação para os árbitros daquele estado boicotarem a eleição, ordem supostamente dada pelo presidente do sindicato local, Jorge Fernando Rabello, que até hoje faz oposição sistemática a diretoria da ANAF.
Santa Catarina, estado do candidato à presidência (Marco Antonio Martins) foi o estado com o maior número de votos, 23 no total. Depois veio Pernambuco, estado do candidato a tesoureiro (Salmo Valentim) com 21 votos. Em contrapartida, os dois estados com maior colégio eleitoral, São Paulo e Rio de Janeiro, tiveram pífia participação no pleito. Enquanto a urna de São Paulo recebeu apenas cinco votos, a do Rio de Janeiro recebeu zero devido a orientação para os árbitros daquele estado boicotarem a eleição, ordem supostamente dada pelo presidente do sindicato local, Jorge Fernando Rabello, que até hoje faz oposição sistemática a diretoria da ANAF.
Marco Martins: Mais quatro anos
Como em 2010, nesta segunda feira também não haverá uma segunda opção de escolha na cédula eleitoral, pois
a chapa “Profissionalização” foi à única inscrita no prazo regulamentar. Mas se não teremos disputa pela presidência, esta eleição traz uma novidade significativa, no próximo mandato acaba o cargo de
vice-presidente que era ocupado pelo gaúcho José Pessi e surgem os vices
regionais. No total serão cinco vices presidentes, um para cada região do país.
Destes, o brasiliense Jamir Carlos Garcez será o substituto
eventual em caso de vacância na presidência por ser o vice mais velho conforme
o Art. 39 paragrafo único do estatuto da entidade.
Neste novo mandato, teremos as substituições de alguns dirigentes por
outros que surgem no cenário nacional a titulo de adequação ou renovação. Alguns deles, apesar do longo tempo na arbitragem, estão
chegando agora e nem tem história pra contar, outros já estão no sistema a um
longo tempo. A troca mais significativa será a do paulista Arthur Alves Junior que vem
fazendo parte das diretorias da ANAF desde 2004 quando foi secretário geral da
gestão José de Assis Aragão e posteriormente deste mandato secretariando o atual
presidente. Arthur deixa o cargo que será ocupado pelo desconhecido a nível
nacional Almir Alves de Mello de São Paulo com passagens pelo sindicato e
cooperativa dos árbitros de São Paulo e pela comissão de arbitragem paulista. Vale
ressaltar que todos os cargos ocupados pelo carioca radicado em São Paulo foram
por indicação de Sérgio Corrêa, seu amigo desde os tempos de caserna na força aérea
brasileira. Se Almir tem qualidades para o cargo só o tempo dirá, pois até agora ele é visto apenas como mais um daqueles amigos que Sérgio carrega em sua “longa”
aba pra qualquer lugar que vai.
Eu apoio
Eu apoio
Salmo e Martins, a dupla perfeita sempre agindo pelo instinto, razão e emoção
Convoco todos os dirigentes e árbitros com direito a voto que mesmo sem
ter oposição que compareçam nos locais de votação para demonstrar união da categoria. Que depositem seus votos nas
urnas como forma de apoio e demonstração que confiam na diretoria a ser eleita para
levar adiante os projetos da entidade. Eu não voto, mas particularmente apoio e torço pela
reeleição por conhecer as dificuldades enfrentadas e o grande trabalho que foi até aqui realizado
e acho imprescindível para a entidade que a dupla Martins-Salmo permaneça no
poder por pelo menos mais uma gestão e explico porque a seguir:
Marco Martins e Salmo Valentim tem um histórico de lutas e
conquistas frente à ANAF. Enfrentaram a tirania de José de Assis Aragão e a arrogância
de Jorge Paulo de quem receberam a entidade sucateada, endividada como prova documentos que se tornados publico pode desmascarar alguns dirigentes que posam
de bons samaritanos. Eu sei que esses documentos existem, mas são igual língua
de pernilongo, difícil é ver!
Após a dupla assumir a ANAF traçaram um plano de pelo menos três etapas que
foi a reestruturação da entidade, a aprovação da profissão e posteriormente a
implantação do sistema para que os árbitros um dia se tornem realmente “profissionais”.
As duas primeiras etapas foram conseguidas com êxito, pois de forma austera e
com apoio da CBF resgataram a autonomia da entidade montando uma sede e equilibrando as finanças da associação que com reservas
em caixa pode dar apoio aos árbitros em cursos, testes físicos e práticos e apoio
jurídico. Pode também descentralizar as decisões levando as discussões da categoria para perto dos árbitros com os congressos e as assembleias de trabalho anuais nas diversas regiões do Brasil que, se não teve a participação maciça dos homens de preto foi por opção deles e não por falta de oportunidades.
A dupla conseguiu o que muitos dirigentes tentaram por anos sem
sucesso, a profissionalização da arbitragem. Ainda não saiu do papel é verdade e
por esse motivo é importante que continuem pelo menos por mais um mandato no
poder, pois estão a par do processo, tem apoio politico e transito livre na CBF
para a implantação definitivamente da profissão. Esta etapa, a terceira, é a mais
difícil na minha visão, mas deverá prioritariamente ser realizada sob qualquer
argumentos e dificuldades. Caso isso ocorra será um desfecho de ouro para esses
dois dirigentes que estão doando boa parte das suas vidas para retribuir para a
classe um pouco do que ela lhes deu sem nada ganhar em troca. O ato seguinte
será preparar os sucessores para dar sequencia no trabalho tendo em vista que a
dupla da mostra de já terem dados suas contribuições e que ambos tem muito
afazeres na vida particular, pois devido à competência que Deus deu a cada um, ocupam
cargos de grande relevância em grandes empresas nos seus estados.
Abaixo a composição completa da Chapa
“Profissionalização”.
O Blog do Marçal entrou em contato com as principais lideranças da ANAF para que eles falassem sobre a gestão que esta terminando, sobre a eleição e sobre os planos para o futuro. Marco Martins e Salmo Valentim responderam que não falariam neste momento em respeito ao processo eleitoral, pois tudo que pudessem dizer agora poderia ser interpretado como eleitoreiro.
O vice-presidente José Pessi, único desta gestão que não foi foi indicado na chapa de reeleição também foi contatado. Num primeiro momento disse que responderia, mas até o fechamento deste post não tinha retornado o contato.
Arthur Alves Junior que foi relegado a um segundo plano com um cargo secundário na nova gestão, foi o único que falou e recorreu ao politicamente correto.
“Estou na vice presidência Sudeste, uma função de muita relevância. Pelo que conheço do estatuto é uma função de muita responsabilidade. Minha visão é que somos um grupo e devemos compor para agregar sempre em beneficio da categoria e não satisfação apenas pessoal" - disse Arthur.
* Por ordem sucessória.
O Blog do Marçal entrou em contato com as principais lideranças da ANAF para que eles falassem sobre a gestão que esta terminando, sobre a eleição e sobre os planos para o futuro. Marco Martins e Salmo Valentim responderam que não falariam neste momento em respeito ao processo eleitoral, pois tudo que pudessem dizer agora poderia ser interpretado como eleitoreiro.
O vice-presidente José Pessi, único desta gestão que não foi foi indicado na chapa de reeleição também foi contatado. Num primeiro momento disse que responderia, mas até o fechamento deste post não tinha retornado o contato.
Arthur Alves Junior que foi relegado a um segundo plano com um cargo secundário na nova gestão, foi o único que falou e recorreu ao politicamente correto.
“Estou na vice presidência Sudeste, uma função de muita relevância. Pelo que conheço do estatuto é uma função de muita responsabilidade. Minha visão é que somos um grupo e devemos compor para agregar sempre em beneficio da categoria e não satisfação apenas pessoal" - disse Arthur.
* Por ordem sucessória.
Frase: “Um
político pensa na próxima eleição; um estadista, na próxima geração”. (James Clarke).