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sábado, 14 de agosto de 2021

Reeleito na AAPR, Renato Canadinho lança candidatura ao Safesp e aciona atual diretoria no Ministério Público

Canadinho durante votação nesta sexta

Após ser reeleito por aclamação na noite desta sexta-feira (13) como presidente da Associação de Árbitros de Piracicaba e Região (AAPR) para seu segundo e último mandato, já que o estatuto só permite eleição e uma reeleição, Renato Aparecido Fazanaro Canadinho, em carta aberta destinada aos associados e demais interessados, fez um balanço da sua gestão, anunciou que irá trabalhar para ser eleito presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo (Safesp) na próxima eleição, e argumentou que é hora da categoria lutar por seus ideais. 

Canadinho ainda disse que com a ausência de líderes independentes, resolveu assumir esse posto e que buscará apoio de todos os árbitros de futebol do Estado, tanto os que atuam no futebol profissional como os que atuam no amador, não só para unir a categoria, mas tornar o sindicato de todos e para todos.

Em sua fala, já como reeleito com mais de 80% dos votos, Canadinho informou a todos que acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Safesp, seu presidente, Aurélio Sant'Anna Martins e a vice, Regildenia de Holanda Moura, pois em seu entendimento pessoal, os dois dirigentes não estão cumprindo o Estatuto Social e o Regimento Eleitoral, em vários aspectos, principalmente em relação ao artigo 5° que proíbe candidatar-se ou permanecer no cargo quem esteja com vínculo ou atuando no futebol profissional. 

Veja denuncia abaixo.

Sobre a denuncia, o presidente da AAPR e candidato ao Safesp disse:

“Todos precisam trabalhar, é direito constitucional e necessidade, mas eles precisam escolher, ou trabalhar pelo Safesp, para função que foram eleitos, ou para o futebol. Eles sabiam que ser líder classista é trabalhar pelo coletivo, cuidar de pessoas e infelizmente, estão deixando isso a desejar. A arbitragem paulista precisa recuperar sua autoestima, ter lugar de destaque e isso vem com dedicação, entrega e trabalho. Sou ciente das dificuldades financeiras do nosso Sindicato e isso não será justificativa para deixar de ter ações em prol dos associados. A pandemia atrapalhou, mas muitas entidades tiveram iniciativa para muitas frentes alternativas e nosso Safesp omitiu-se na criatividade do administrar crises, provando um eventual despreparo para o cargo que estão ou priorizando outros objetivos e metas. Quero a confiança de todos os árbitros do Estado, vou mostrar que sou digno desta oportunidade e que juntos deixaremos um legado para as gerações futuras" - disse Canadinho.

Com a fala na carta aberta (abaixo), o dirigente anunciou suas futuras pretensões de forma clara, direta e sem meias palavras.

OPINIÃO DO BLOG

Mesmo entendendo ser o melhor candidato na época da ultima eleição no SAFESP, este Blog foi contra a candidatura de Canadinho por este ter em sua chapa membros da diretoria do então presidente Arthur Alves Junior, pois entendia ser aquele o momento propicio para uma ampla renovação.

Ainda é cedo e pode ocorrer fatos ou aparecer outras alternativas que faça o Blog mudar de opinião, mas na atual conjectura, continua entendendo ser o piracicabano um ótimo candidato que reúne qualidades suficiente de um líder para unir a categoria e agregar apoio para que possa tirar a entidade do ostracismo e do fundo do poço onde se encontra atualmente. Digo isso baseado nas informações de bastidores e nos momentos presenciais em que estive junto com o Canadinho homem e com o dirigente pelos quais faço uma analise de seu caráter, da sua forma de pensar e qualidades para dirigir uma entidade, da qual ainda sou (segundo a lei) associado.

Sei que não é ilegal e que alguns entendem que é administrável, mas como já deixei claro em posts anteriores, baseado no histórico de vários sindicatos, sou contra uma entidade nesse nível ser administrada por um dirigente domiciliado em outro município que não seja o da sede ou de uma região metropolitana, como o caso de São Paulo. Além disso, defendo que o dirigente deva se dedicar integralmente ao sindicato sem dividir seu tempo profissional com qualquer outra atividade e quem não puder disponibilizar seu tempo, que não se candidate e deixe para outro que possa, administrar.

Lembro que, estatutariamente, o Safesp, quando tem recursos em caixa, paga pró-labore no valor de uma taxa FIFA mensal, atualmente próximo dos seis mil reais, ao seu presidente, o que deve ser o suficiente como remuneração pelo seu trabalho.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Safesp continua fechado! Mas diretoria segue trabalhando!😜

Seria motivador ler essa frase se ela fosse no sentido real das atribuições estatutárias para qual a atual diretoria do Safesp foi eleita e considerando o período da pandemia.

Mas o contexto é outro!

O Safesp continua fechado, em situação de claro abandono administrativo e físico e agora até sem site, que está fora do ar mais uma vez, esperando pela próxima eleição, pois está diretoria conseguiu seu objetivo: ser eleita com o voto de vingança contra Arthur Alves Junior, sua administração e seus comportamentos.

Antes que falem, não estou defendendo Arthur, pois como como manifestei na época das eleições em meus canais, nenhuma das chapas deveria ser eleita e pontuei os motivos, que estão à disposição para quem quiser conferir.

O trabalhando que me referi no título é que os diretores, todos árbitros, assistentes, observadores ou instrutores, continuam prestando serviços às entidades do desporto, ganhando suas justas e merecidas taxas pelos trabalhos realizados.

A grande notícia é que o Dr. Aurélio Sant'Anna Martins, o suposto presidente, volta a aparecer nas escalas da Federação Paulista de Futebol como Analista Estagiário (veja escala no print abaixo). Segundo fui informado por uma pessoa ligada a Comissão de Arbitragem da FPF, o estágio faz parte do curso em que ele está participando junto aquela entidade e cuja matéria sobre este curso estamos preparando para ser divulgada em breve.

Aurélio Sant'Anna irá analisar, em alguns momentos, associados do Safesp, assim como já faz sua vice Regildenia de Holanda, o que é incorrendo em minha opinião, principalmente pela falta de ética, pois como líderes sindicais é papel deles, defender o árbitro e não julgar.

Nada de pessoal ou contra o trabalho dos membros da diretoria, pelo contrário, sou ferrenho defensor, mas é preciso que escolham o lado do muro que queiram frequentar, pois não dá para ficar em cima, ora do lado do patrão, ora do lado do árbitro conforme suas conveniências ou subserviência.