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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Evandro Roman assina CPI da Petrobras
A criação de uma nova CPI da Petrobras recebeu o apoio de dezessete partidos na Câmara dos Deputados, entre eles oito da base governista


O requerimento para a criação da CPI da Petrobras apresentado na ultima terça-feira (3) pela oposição ficou com 182 assinaturas, nove a mais que o mínimo necessário e quatro a menos do que o divulgado pela oposição. Do total, 52 aliados de Dilma Rousseff apoiaram a criação da comissão. O PSD, partido do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, deu aval à comissão com 12 assinaturas, uma delas de Evandro Rogério Roman, representante da arbitragem Brasileira na câmara Federal.


Como esperado, o PT voltou a se recusar a apoiar a instalação de uma comissão específica para apurar o megaesquema de corrupção e pagamento de propina com recursos da estatal.

Entre os governistas – pelo menos no papel – além do Deputado Roman, estão os deputados Tiririca (PR-SP), novatos como Sérgio Reis (PRB-SP) e Clarissa Garotinho (PR-RJ) e já conhecidos adversários de Dilma Rousseff, como Jair Bolsonaro (PP-RJ).

O requerimento pede para que sejam investigadas denúncias de superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a constituição e a operação irregulares de empresas subsidiárias e sociedades de propósito específico com o fim de praticar atos ilícitos; o superfaturamento e a gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; as irregularidades na operação da Sete Brasil e as irregularidades na venda de ativos da Petrobras na África.

Para uma CPI ser criada, são necessárias ao menos 171 assinaturas – número equivalente a 20% do total de deputados – e fato determinado.


Frase: Ladrão julgando ladrão, 500 anos de corrupção(Renato Araújo).