Evandro Roman assina CPI da Petrobras
A criação de uma nova
CPI da Petrobras recebeu o apoio de dezessete partidos na Câmara dos Deputados,
entre eles oito da base governista
O requerimento para a criação da CPI da Petrobras apresentado na ultima terça-feira (3) pela oposição ficou com 182 assinaturas,
nove a mais que o mínimo necessário e quatro a menos do que o divulgado pela
oposição. Do total, 52 aliados de Dilma Rousseff apoiaram a criação da
comissão. O PSD, partido do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, deu aval à
comissão com 12 assinaturas, uma delas de Evandro Rogério Roman, representante
da arbitragem Brasileira na câmara Federal.
Como esperado, o PT
voltou a se recusar a apoiar a instalação de uma comissão específica para
apurar o megaesquema de corrupção e pagamento de propina com recursos da
estatal.
Entre os governistas –
pelo menos no papel – além do Deputado Roman, estão os deputados Tiririca (PR-SP), novatos como Sérgio
Reis (PRB-SP) e Clarissa Garotinho (PR-RJ) e já conhecidos adversários de Dilma
Rousseff, como Jair Bolsonaro (PP-RJ).
O requerimento pede para
que sejam investigadas denúncias de superfaturamento e gestão temerária na
construção de refinarias no Brasil, como o Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj) e a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a constituição e a
operação irregulares de empresas subsidiárias e sociedades de propósito
específico com o fim de praticar atos ilícitos; o superfaturamento e a gestão
temerária na construção e afretamento de navios de transporte,
navios-plataforma e navios-sonda; as irregularidades na operação da Sete Brasil
e as irregularidades na venda de ativos da Petrobras na África.
Para uma CPI ser criada,
são necessárias ao menos 171 assinaturas – número equivalente a 20% do total de
deputados – e fato determinado.
Frase:
“Ladrão julgando ladrão, 500 anos de corrupção” (Renato Araújo).
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