Pesquisar este blog

domingo, 1 de dezembro de 2013

Quem sai e quem entra no quadro da FIFA em 2014

Hoje é o primeiro dia de dezembro de 2013 e como ocorre todos os anos, nessa época os bastidores do apito estão fervendo, todos correm atrás da preciosa informação dos nomes que serão promovidos para o quadro da FIFA no ano seguinte, nesse caso 2014.

No ano passado, a lista foi divulgada no dia 21 de dezembro e tomando essa data como base, dentro de alguns dias todos vocês saberão os nomes dos promovidos. Mas se acreditarem em mim, eu posso dizer que pelas minhas informações, que pelas analises que fiz e sondagens que realizei, afirmo hoje que só haverá mudanças no quadro de assistentes, assim como ocorreu em 2012.

Já não tenho mais tempo para ficar achando ou supondo, então para ser mais exato e sem medo de errar, afirmo que as mudanças serão quatro, duas delas no quadro de assistentes masculino – sai Altemir Hausmann e entre Bruno Boschilia e sai Rodrigo Figueiredo para entrada de Cleriston Rios e duas no quadro feminino – Sai Tatiana Jacques e entra Nadine Bastos e sai Lilian Bruno entrando Neusa Back. Me cobrem se eu estiver errado, mas me parabenizem se estiver certo. Curiosamente saem dois cariocas e dois gaúchos para a entrada de duas catarinenses, um paranaense e um sergipano.

Você deve estar perguntado porque e baseado em que afirmo com tamanha convicção que essas trocas serão realizadas e a resposta é simples: uma vez um ex-dirigente me disse “As escalas falam, basta você saber interpretar o que elas estão falando”.

Em posse desta preciosa dica e tomando como base o perfil do atual chefe do apito brasileiro – Antonio Pereira da Silva – que é conservador ao extremo desde o tempo em que atuava de forma burocrática nos campos de futebol, procurei interpretar os demais quesitos, principalmente a posição no ranking e números de jogos de cada candidato para chegar às substituições forçadas e promoções citadas acima.

Também levei em consideração um documento (e-mail abaixo) enviado pela CBF aos árbitros FIFA e aspirantes FIFA que me foi enviado por um anônimo onde a CBF por orientação da FIFA solicitou que os árbitros enviassem comprovantes afirmando a integridade de cada candidato. 

Em posse deste documento que deveria ser sigiloso segundo a CBF, comecei a fazer as analises dos quesitos citados acima. Como ele sinalizou quem era candidato, pois só alguns receberam um segundo documento por parte da FIFA, fiz algumas averiguações e contatos com árbitros e pessoas ligadas a arbitragem chegando ao concluído e relatado acima.

Quem sai

Duas substituições foram fáceis de analisar, a primeira já é do conhecimento de todos há muito tempo, ou seja, a saída do gaúcho Altemir Hausmann que completará 45 anos na próxima quinta feira (05) e será necessariamente jubilado devido ao regulamento da FIFA que não permite árbitros acima desta idade no seu quadro.

Altemir Hausmann                                                   Tatiana Jacques

A outra é à saída de Tatiana Jacques que por um infortúnio da vida sofreu um AVC – acidente vascular cerebral – no inicio deste ano. Na ocasião, a assistente ficou internada em estado grave por alguns dias em um hospital de Porto Alegre não tendo mais atuado desde então. Sua ultima partida foi no dia 2 de fevereiro de 2013 pelo campeonato brasileiro feminino, na partida Cruzeiro 0x5 Portuguesa. Em 2012 ela tinha trabalhado em 20 partidas pela CBF sendo a metade delas na série A. Como praticamente não atuou esse ano e sua recuperação é uma incógnita, a CA-CBF deverá preservá-la assim com fez tempos atrás com o árbitro Wilson Luiz Seneme e Hilton Rodrigues Moutinho. 

Tatiana Jacques quando em atividade é uma excelente assistente, se recuperar a forma e voltar a atuar como antes do AVC deverá retornar ao quadro internacional em breve. Qualidades para isso ela tem de sobra.

As outras duas foram mais difíceis para chegar a uma conclusão, pois não se trata de troca e sim de substituições, uma técnica e a outra para corrigir algo que foi muito mal explicado até o presente momento. Para quem é legalista como eu, entende que era absolutamente necessária a saída de Rodrigo Figueiredo do quadro internacional pela forma irregular como ele foi promovido no inicio deste ano e aqui nada pessoal contra ele que segundo informações e um breve contato é um menino de ouro ou contra o trabalho deste jovem carioca. Figueiredo é uma grata revelação, tem muitas qualidades como assistente, sairá agora para corrigir uma rota errada, mais com certeza retornará em breve e desta vez por merecimentos próprios, por suas atuações dentro de campo e respeitando os regulamentos.

Lilian Bruno                                                 Rodrigo Figueiredo

Outra troca iminente é à saída de Lilian Bruno por sua irregularidade durante o ano. A carioca foi muito instável tendo ficado afastada por algum tempo das escalas por ter sido reprovada em testes físicos. Como eu disse no inicio do post, a escala fala e como em 2012 ela trabalhou em 10 partidas da serie A e este ano em nenhuma...

Quem entra

No lugar de Altemir Hausmann entrará o paranaense Bruno Boschilia para tampar um buraco criado esse ano quando o estado perdeu três escudos FIFAs de uma só vez, Roberto Braatz (jubilado), Evandro Roman (se afastou) e Heber Lopes (transferiu-se para Santa Catarina).

No lugar de Figueiredo entrara Cleriston Clay Barreto Rios, que finalmente será promovido após ter batido com a cara na porta varias vezes. O sergipano é o melhor assistente no ranking, fez até o momento 33 jogos nas diversas divisões dos campeonatos da CBF.

         Bruno Boschilia                                                           Cleriston Clay            

No feminino, uma das promovidas e com justiça será a catarinense Nadine Schramm Câmara Bastos que ocupara a vaga da carioca Lilian Bruno. “Dine” como é carinhosamente chamada pelos amigos próximos conquista o escudo com absoluta justiça, pois sem duvidas é a mais competente assistente feminina do futebol brasileiro. Como podemos ver, a bela catarinense chegou ao topo da carreira por suas qualidades dentro das quatro linhas e não através da ajuda do seu horroroso ex-namorado.

A ultima vaga aberta, o escudo de Tatiana Freitas, surpreendentemente vai para outra catarinense, Neusa Inês Back e aqui a CA-CBF usou novamente o ranking, pois a bela morena de Maravilha – cidade catarinense - fez ao todo 26 partidas pela CBF este ano, 14 delas na série A.

Nadine Bastos                                                             Neusa Back

Santa Catarina terá a partir de janeiro de 2014 quatro escudo FIFA, como é um estado que tem um futebol insignificante comparando os títulos a nível nacional, a CA-CBF sinaliza que as promoções são no campo técnico e não no politico como algumas insinuações, inclusive de minha parte. Caso esse fosse o critério utilizado, pelo menos duas dessas vagas teriam sido destinadas a árbitros diferentes.

Alguns poderão argumentar ao contrario dizendo que foram retirados dois escudos da federação gaúcha e dois da carioca, entidades que fazem parte das chamadas federações “rebeldes” que fazem oposição na CBF. O argumento não se sustenta, pois um dos promovidos pertence à federação paranaense que também faz parte da oposição.

Currículos dos promovidos

Bruno Boschillia
Paranaense de Curitiba, nasceu no dia 13 de abril de 1983, é funcionário publico municipal - professor de educação física – formou-se árbitro em 2003, chegou a CBF em 2007 e em 2011 foi promovido à aspirante FIFA.

Bruno começou na arbitragem por influência do pai, Luiz, que também era árbitro e primo do ex-árbitro Dulcídio Wanderley Boschillia falecido em 1998. 

Já atuou este ano em 30 partidas pela CBF sendo 19 delas na serie A.

Clériston Clay Barretos Rios
De Aracaju, nasceu no dia 03/07/1979, educador físico, formou-se arbitro em 2000, entrou na CBF em 2004. 

Atuou este ano em 33 partidas pela CBF sendo 18 delas pela série A.

Neusa Inês Back
Nasceu no dia 11/08/1984 em Saudade/SC e mora atualmente em Maravilha extremo-oeste catarinense. Professora de educação física, ingressou em 2006 na Federação Catarinense de Futebol e em 2009 fez sua estreia na Série A do brasileiro no estádio Olímpico em Porto Alegre, partida entre Grêmio x Grêmio de Barueri.

Em 2012 foi promovida a aspirante FIFA. É irmã de André Luiz Back, também árbitro da Federação Catarinense de Futebol.

Este ano atuou em 26 partidas pela CBF sendo 14 na série A.

Nadine Schram Câmara Bastos
Nasceu no dia 13/11/1982, cirurgiã dentista formada em 2004 com especialização em periodontia pela Universidade do vale do Itajaí (UNIVALI), sua cidade natal. Formou-se árbitra em 2007 e foi promovida a aspirante FIFA em 2012. 

Este ano fez 22 partidas pela CBF sendo 13 pela série A.

Caros leitores, este provavelmente é o ultimo post do ano, então aproveito para desejar um Feliz Natal e um prospero ano novo para todos, principalmente para o pessoal da arbitragem.

Quero agradecer a audiência que tem sido ótima, a confiança de vocês no meu trabalho e convidá-los para continuarem me prestigiando também em 2014.


Um feliz final de 2013 e que venha um ótimo 2014.

Frase: A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro. (John Kennedy). 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Brigas internas e renuncia do tesoureiro marcaram 33º Congresso da ANAF

Só mudança de nome não impedirá subserviência da arbitragem brasileira. Blá blá blá e falta de atitude impediu avanços e manteve entidade no cabresto da CBF.

Foto gentilmente cedida por Arthur Alves Junior

Prezado leitores, no ultimo final de semana tivemos o 33º Congresso da ANAF, agora FEBRAF, em solo paraense. Eu, mesmo não sendo jornalista, estive lá a convite da ANAF representando o site www.apitonacional.com.br e o Blog do Marçal para cobrir o evento e faço abaixo um breve resumo do que aconteceu ou deixou de acontecer.

Primeiramente gostaria de esclarecer a alguns críticos que não viajei 2900 quilômetros de São Paulo até Belém do Pará para me ater aos acontecimentos e deixar de noticiar o que presenciei repassando aos meus leitores informações fidedigna que colhi. 

Fiz o meu papel da melhor maneira possível, se algumas pessoas acharam que desagreguei a arbitragem como chegaram a me acusar, quero lembrar a eles que não conspirei nos bastidores para tomar o poder como fez um dirigente da própria entidade chegando inclusive a levar um presidente de sindicatos ao seu estado com todas as despesas custeadas por dinheiro supostamente proveniente das contribuições dos seus associados para fechar aliança e tentar fundar e ocupar a presidência da FEBRAF. Também quero lembrar a eles que em momento algum debati com algum dirigente pedindo que esse se calasse na presença dos demais. Então se tem alguém que desagregue a arbitragem esse alguém certamente não sou eu.

Fui apelidado por alguns dos presentes no congresso de “homem bomba” por publicar a discussão entre Salmo Valentim defendendo a arbitragem e Arthur Alves Junior defendendo seu patrão Marco Polo Del Nero e desagregador por outros como já relatei, mas um dia se houver justiça a historia mostrara que agindo assim, já fiz mais pela arbitragem em geral do que a grande maioria dos que estavam no encontro. Sem contar que o mundo é uma roda gigante, onde um dia você esta em cima e no outro pode estar embaixo, que os bastidores do apito ferve mais que dia de camburão e um dia quem sabe toda sujeira seja publicada pelo homem bomba.


Durante a reunião foi pedido aos presentes que essa discussão no fosse divulgada para a imprensa, fato desnecessário sendo que toda discussão pode ser ouvida do lado de fora da sala. Se a ANAF quer proibir alguma coisa ou controlar as informações que serão publicadas, que escolha melhor os veículos de imprensa que leva para estas reuniões, pois este que voz escreve não aceita cabresto, não usara vendas e nem tão pouco se venderá por uma passagem aérea com estadias em hotéis de luxo e visitas a pontos turísticos.

Como a maior entidade do apito pode cobrar alguma coisa se é a CBF que banca seus eventos como relatou a mim Arthur Alves Junior em alto e bom som para todos ouvirem. Por sua vez a entidade banca a ida da imprensa especializada na tentativa desesperada de visibilidade e controle do que será noticiado.

Parafraseando Abraham Lincoln: "Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo".

Vamos aos pontos bons e aos pontos ruins deste congresso.

Pontos positivos:

> A recepção em Belém do Pará foi a melhor possível. O presidente do sindicato local Fernando Castro recebeu pessoalmente com extrema simpatia e cavalheirismo 90% dos dirigentes. Fernando e sua equipe de apoio fromada por Olivaldo Moraes, Márcio Gleidson, Luís Diego e pelos motorista da van Salccy Tavares e Marcelo Ramos, estiveram sempre a disposição para resolver qualquer problema apresentado por quem quer que fosse.

> As acomodações do hotel superaram as expectativas, duas torres arranha céus com quartos aconchegantes deram conforto aos visitantes. Também eram ótimas as condições da sala de reunião e do auditório que ofereceu acústica favorável, só não sendo capaz de abafar o discurso inflamado do tesoureiro da ANAF no épico embate com Arthur Alves Junior.

> Os coffee break foram satisfatórios com grandes opções a disposição de todos.

> Nas discussões do evento a mudança de nome da entidade, à transformação da ANAF em FEBRAF foi o ponto forte. Essa discussão foi importante, mas tem seu lado negativo que será relatado abaixo.

> De bom o surgimento nesse congresso de novos lideres e a afirmação de outros. Alguns deles já tinham dado o ar de sua graça nos dois últimos congressos como Fernando Castro e Charles Hebert, mas é bem vinda o surgimento de outros como Arilson Bispo, Ivaney Alves de Lima e principalmente Emerson Sobral, o discípulo de Salmo Valentim foi sem duvidas o destaque dos debates.  Se Salmo esta de saída,  Sobral chegou de vez para ocupar seu espaço. Outros dirigentes já com histórico de lutas em prol da arbitragem também tiveram participação ativa, o principal deles foi Genildo Januário, o Paraíba foi combativo defendendo sua palavra e suas ideias com a língua afiada e peixeira nas mãos.

Pontos negativos

Embora seja um hotel de ótimas qualidades, mostrou não estar preparado para grande acumulo de pessoas, pois junto com os dirigentes do apito o hotel hospedou três delegações que participaram dos jogos Escolares da Juventude, que reuniu cerca de 4 mil jovens de vários estados do pais com idades entre 15 e 17 anos em Belém. O acumulo de pessoas tornou impossível trafegar fazendo uso dos elevadores fora o péssimo sistema de internet que foi falho com a conexão lenta e caindo seguidamente o que dificultou  o trabalho da imprensa e o acesso à internet pelos hospedes e participantes do congressos.

Mais uma vez, como já tinha ocorrido em São Paulo, à organização do evento falhou na parte da alimentação, o restaurante do hotel não ofereceu muitas opções tanto nas refeições como no café da manhã obrigando alguns procurar alimentação em outros lugares.

A organização também não ofereceu as três refeições diárias que se faz necessário para quem fica enclausurado tomando decisões em reuniões como essa. Foi falha a comunicação não avisando claramente que cada um arcaria com suas despesas nas vezes em que saíram em grupos a convite da organização para jantares e passeios. Não foi raro ver um pedindo dinheiro emprestado a outro por ter sido pego de surpresa. Também foi grande o trafego de motoboys entregando pizzas no hotel para forrar o estomago vazio dos dirigentes que na maioria das vezes lancharam sem se alimentar direito.

Ouvi de um dirigente que a alimentação não era problema da entidade e que cada um deveria arcar com suas despesas para não encarecer os valores do evento. A impressão que da é que a ANAF esta preocupada em fazer economias com o dinheiro da CBF, o mesmo que ela faz pagando taxas irrisórias nas series C e D e na migalha como diárias enquanto seus dirigentes recebem salários astronômicos e mimos em todos os lugares que vão. 

Principal ponto negativo foi a proibição da cobertura de algumas reuniões, eu que sempre parabenizei a transparência fui pego de surpresa com a atitude no minimo suspeita e retrograda. Lamentavelmente tentaram esconder o que já era obvio e do conhecimento de todos há algum tempo, o racha e as tentativas de golpes na entidade. A ANAF neste ano regrediu proibindo mais do que em outras ocasiões, está se tornando uma entidade sem transparência onde tudo é resolvido em salas fechadas e na calada da noite.

A reativação da FEBRAF que transformou em meia-boca a transformação da associação em federação se mostrou que mesmo com boa vontade é grande a incompetência dos nossos dirigentes do apito, pois a profissionalização saiu há quase dois meses e eles ainda não tinham em mãos o processo que atestasse aos dirigentes a real situação da federação que reativaram no escuro para representar a arbitragem.

Fora isso, nada mais foi definido e jogaram tudo para o próximo congresso que será realizado no ano que vem em Aracaju. Tentaram mais uma vez reativar a escola, o mesmo que foi feito ano passado e mantiveram a liberação para os dirigentes trabalharem para as federações, ou seja, todos continuarão mamando nas tetas do poder aqui representado pelas federações locais e pela CBF.

A participação no evento de Sérgio Corrêa demonstra mais uma vez a subserviência da ANAF-FEBRAF com os patrões (CBF), pois em um evento onde foi selado o futuro da arbitragem, o patrão, quem estava pagando a conta, teve assento e voz assegurada.

A renuncia de Salmo Valentim, a segunda do ano, pois antes já tinha pedido demissão da comissão de arbitragem de Pernambuco e depois convencido a voltar atrás foi o grande momento do evento, onde dirigentes que o criticaram nos bastidores por sua atitude um dia antes no embate com Arthur derramaram lagrimas pedindo que o pernambucano permanecesse no cargo mostrando dependência da sua liderança e isenção para falar o que eles querem e não tem coragem de falar e dos seus inflamados discursos cobrando atitudes de todos. 

Eu fiquei sabendo na noite anterior sobre a renuncia de Salmo Valentim, ele mesmo leu para mim o texto da sua renuncia no corredor em frente ao quarto que estava hospedado e me afirmou varias vezes que não voltaria atrás e disse a mim que: "um homem que da um passo a frente, não da outro atrás não amigão" - palavras de Salmo Valentim. Acredito nele, mas torço que repense sua decisão, pois ele é muito importante para a arbitragem e só a arbitragem perderá com sua renuncia. Mas pelo lado pratico, caso não mantenha o que disse, ficará marcado como um dirigente de grandes discursos, mas de pouca palavras. Aliás, estará dando razão a um dirigente que diz que ele "vive de discursos”.

Quero registrar e parabenizar a presenças do árbitro catarinense Ronan Marques da Rosa e do assistente Luciano Benevides de Brasília que foram acompanhar o evento bancando suas despesas. Se Ronan entrou calado e saiu mudo não participando dos debates, Benevides mostrou posição inclusive questionando com propriedade Sérgio Corrêa quando teve oportunidade. Isso deve servir de exemplo para os demais para que participem, que cobrem dos dirigentes, que lutem por seus direitos e questionem nessas ocasiões o que esta sendo feito em seu nome. Só assim se farão respeitados.

Quero agradecer a todos a minha participação, o respeito e a forma acolhedora que fui recebido. Valeu pela parte turística, por rever os amigos e pelas novas amizades. Provavelmente esta foi a ultima vez que participei de um congresso de arbitragem, pois me recusarei a participar de qualquer evento onde as reuniões sejam as portas fechadas e seja proibido dar informações e opiniões isentas sem ter que ouvir palavrões e ser taxado de desagregador.

Para saber dos bastidores eu não preciso estar presente e para saber das decisões é só seguir o perfil dos dirigentes do apito traçado ao longo dos anos com a total subserviência aos dirigentes da CBF, quem verdadeiramente manda na arbitragem brasileira. Como disse em um post anterior, mudou o nome, mas as atitudes e a dependência continua as mesmas.

Frase:  “Não existem fórmulas perfeitas. Existem pessoas de atitude” (Larisse Ribeiro).

Abaixo assista um vídeo que conta a historia de Belém do Pará.


Conheça abaixo Mister Bacalhau, ele vende CDs e da show de graça no Mercado Ver-o-Peso em Belém do Pará.



Abaixo algumas fotos do evento.


Reunião da diretoria antes do Congresso.

Os irmãos Bozzano: Raphael e Giulliano.

Conselho Fiscal analisando as contas.

Visita ilustre direto de Portugal - Alberto Helder.

A simpática, competente e séria Érica Klauss - Secretária da ANAF.

Genildo Januário e Eli Carlos - Paraíba.

Jantar na noite do primeiro dia do congresso: Airton Nardeli (PR), Ciro Camargo (RS), Charles Hebert (AL), Castrinho (RS), Paulo Lira (AL), Salmo Valentim (PE), Marçal (SP) e Eli Carlos (PB).

A simpática e meiga Aldeilma Lima (RN).

Salmo Valentim, Ciro Camargo, Ivaney Lima e Genildo Januário.

Ciro Camargo (RS).

Cláudio Freitas (Delegado Especial CBF).

Ronan Marques da Rosa (SC).

Hélio Prado (SC).

Giulliano Bozzano (Diretor Jurídico FEBRAF).

Jamir Garcez (Presidente Sindicato DF).

Maria Antônia Silva (RO).

Carlos Castro (Presidente eleito Sindicato RS).

Dr. Gilberto (Advogado Sindicato Pernambuco).

Ailton Farias da Silva(SE).

Luciano Benevides (DF).

Fernando Castro e árbitros do quadro paraense.

Arilson Bispo e Rildo Góis (BA).

Ivaney Alves de Lima (SE).

Rildo Góis da DBAF homenageando presidente da ANAF-FEBRAF Marco Martins.

Salmo Valentim assinando carta de renuncia.

Sérgio Corrêa representou a CBF (Patrões).

Dirigentes emocionados batem palma após renuncia de Salmo Valentim.

Marçal e Ivaney - felizes após briga nos tribunais.

Kalil Valentim, futuro árbitro como o pai quer ou futuro doutor do coração como ele quer!

Hotel Tulip Inn.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Debate explosivo entre dirigentes marca segundo dia do Congresso da ANAF

Nesta sexta feira (8) teve inicio de fato os trabalhos dos dirigentes da arbitragem no 33º Congresso da ANAF. A parte da manhã foi marcada por uma decisão equivocada dos dirigentes que proibiram a presença da imprensa na plenária dos presidentes que foi feita a portas fechadas e trancada a sete chaves. Se a intenção era esconder os debates mais acirrados já esperados por todos devido aos últimos movimentos nos bastidores, principalmente em um encontro fechado em São Paulo entre o dirigente do sindicato paulista e o presidente do sindicato dos árbitros do Paraná que não é reconhecido pela ANAF, à estratégia não deu certo, pois berros e socos na mesa foram ouvidos por todos que estavam próximo do local da reunião inclusive a imprensa que esperava o fim da reunião.


UFC

A discussão explosiva teve inicio quando Salmo Valentim, defendendo a arbitragem do Norte-Nordeste disse ser por imposição do presidente da FPF Marco Polo Del Nero por supostamente este não gostar de nordestinos e que o dirigente não era o mais indicado para impor alguma coisa por ter um passado duvidoso como o indiciamento no caso Madona e as recentes investigações da Policia Federal.  Prontamente Arthur Alves Junior, funcionário da FPF, tentou defender seu patrão o que acabou em um acalorado debate onde Salmo aos berros pediu para que Arthur se calasse, pois ele deveria estar ali para defender os árbitros e não Del Nero. Salmo chegou a perguntar se Arthur era advogado do presidente da FPF, com a recusa de Arthur, Salmo pediu então que se calasse, pois não lhe daria a palavra, pedido acatado de forma humilhante pelo dirigente paulista.

Arrogância

Após a tensa reunião, houve uma pausa para o almoço onde foi registrada a chegada ao recinto do Congresso do poderoso chefão do apito brasileiro Sérgio Corrêa. Repetindo seu comportamento dos últimos anos, sua chegada foi cercada de mistério e arrogância que foi notada quando juntamente com Nilson Monção que o acompanhava se isolou em um local fechado para fazer sua refeição sem ligar a mínima para os presentes. Mesmo comportamento que teve quando adentrou a sala de reunião, cumprimentou de forma fria duas ou três pessoas e ignorou os mais presentes saindo em seguida para uma estratégica reunião com árbitros paraenses.

Profissionalização na Europa

O Português Alberto Hélder, convidado do evento, falou sobre profissionalização da arbitragem em Portugal e fez um balanço da arbitragem europeia.

Reeleição Martins
Marco Martins, mais quatro a frente da ANAF-FEBRAF

Em mais um discurso brilhante onde foi aplaudido de pé, Salmo Valentim abordou vários aspectos, o mais importante foi o lançamento da candidatura de Marco Martins a reeleição em 2014.

FEBRAF

Na deliberação mais aguardada do encontro, o presidente da agora extinta ANAF, Marco Martins, abriu o debate sobre a criação da Federação Brasileira de Árbitros de Futebol e por unanimidade, foi criada a FEBRAF-Federação Brasileira de Árbitros de Futebol (na verdade já existe), ela será reativada para substituir a ANAF em curto espaço de tempo.  O dirigente fez questão de frisar que não foi um golpe e que as eleições da FEBRAF deverão ocorrer em abril de 2014.

Por ultimo, registro que o presidente do sindicato dos árbitros do Paraná Airton Nardelli esteve presente na quinta feira e como não foi permitida sua participação no evento, retornou na manha desta sext feira ao seu estado. Também registro e parabenizo a presença do árbitro catarinense Ronan Marques da Rosa que veio especialmente prestigiar a abertura do evento devendo retornar ao seu estado e neste sábado onde no domingo tem jogo marcado pela Copa Santa Catarina.

A Abertura do evento com dirigentes e convidados encerrará logo mais as atividades do dia.

Frase: Na discussão, o vencido obtém maior proveito, pois aprende aquilo que ainda não sabia. (Epícuro).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ANAF realiza 33º Congresso pregando mudanças para continuar a mesma

Neste final de semana, dias 08, 09 e 10, teremos em Belém do Pará o 33º e ultimo Congresso da ANAF-Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, isso porque após o evento a entidade deverá ganhar um Up-Grade que se faz necessário após a criação da profissão do arbitro de futebol.

Após 16 anos de vida, a ANAF ganhara sua esperada maioridade, deixará de ser uma mocinha adolescente cheia de sonhos e descaminhos para se transformar em uma dama da sociedade. Juridicamente a Associação que foi fundada por pessoas com interesses comuns em prol da arbitragem se transformará em uma Federação (FENAF-Federação Nacional dos Árbitros de Futebol), com status e poder de negociação  infinitamente superior. Agora ela não terá mais que pedir para participar e sim ser ouvida necessariamente antes de qualquer decisão relacionada a categoria.

Os tempos mudaram, a mocinha e a arbitragem cresceram e nesse caminho deve seguir os árbitros e seus dirigentes que devem se adequar a realidade sob pena de serem engolidos pelo sistema. Não há mais espaço no meio para amadores, o futebol é altamente profissional, a arbitragem pelo menos no papel agora é, mas tem que ser também nas atitudes e o que esta faltando é uma união maior dos árbitros e a profissionalização dos dirigentes. Não é mais admissível que se aceite migalhas como cala boca enquanto outros segmentos fique com os lucros do apito, assim como não é mais admissível que se aceite escalas por critérios pessoais e nem tão pouco baseada em logística e custos.



Neste 33º Congresso os dirigentes devem deixar o turismo de lado não só para levar à mesa de discussões suas reivindicações, mas acima de tudo para cobrar que as deliberações sejam cumpridas ao pé da letra, o que infelizmente não ocorreu até hoje com as deliberações do 30º em Santa Catarina como a união dos sindicatos e as associações nos estados e a carta de São Paulo discutida no 31° Congresso. Esses assuntos caíram no esquecimento e sequer voltaram a pauta em qualquer reunião.

Itens da Carta de São Paulo: 

2) Paralelamente à profissionalização, devemos organizar os Sindicatos, com vistas à fundação da Federação Brasileira de Árbitros de Futebol (Febaf). Foi criada neste Congresso uma comissão para legalizar o maior número possível de sindicatos, que sob a coordenação da Anaf, encaminhará a questão da Febaf.

Comentário: Caiu no esquecimento.

3) Defendemos a criação da Escola de Arbitragem para formação e recrutamento de árbitros de futebol, sendo que tal atribuição deve ser das entidades de classe, conforme o art. 88 da Lei Pelé.

Comentário: Sérgio Corrêa deu um golpe na ANAF e criou pela CBF a ENAF-Escola Nacional de Arbitragem de Futebol. Também conhecida como "cabidão" (cabide) de emprego para onde a CBF manda como cala boca os dirigentes destituídos do poder.


Os dirigentes do apito também devem aproveitar a oportunidade para neste congresso decidirem de vez o que cada um quer. É hora de separar o joio do trigo, não há mais espaço para dirigente duplo, aquele que serve a Deus e ao diabo ao mesmo tempo. Ou ele serve aos árbitros ou serve as federações e a CBF. Não há necessidade e nem cobro confronto com os empregadores e sim que tenham posições e que lutem por elas, mas dirigente sindical sem exceção que presta serviços remunerados as federações não tem isenção para reivindicar e nem sentar para cobrar melhorias para a categoria, principalmente aqueles que são remunerados chegando ao absurdo de terem carteiras assinadas por federações.

A oportunidade está aí, o momento é esse! Ou mudam este cenário agora cortando na própria carne tendo em vista que a maioria esmagadora dos dirigentes que estarão no evento incluindo os três principais dirigentes da ANAF tem algum tipo de relacionamento com as federações e CBF, ou ficarão estagnado no tempo fazendo jornada dupla e vivendo nas abas sob as ordens das federações sendo vistos com desprezo pela imprensa, pelos árbitros e pelos demais dirigentes.

Desde que a atual diretoria assumiu a ANAF, ela tem priorizado o trabalho da imprensa e de forma transparente vem sempre que possível apoiando e colaborando para ampla cobertura dos eventos. Eu, mesmo não sendo jornalista formado, mas como representante de um veiculo de comunicação voltado a arbitragem, tenho acompanhado passo a passo tudo de bom e de ruim que aconteceu na arbitragem nos últimos vinte anos. Estive em 2011 cobrindo o 30º Congresso em solo catarinense, no 31º em São Paulo ocorrido em 2012, não estive no 32º em Recife, mas estarei neste 33º que será realizado em Belém do Pará.

Érico Veríssimo disse certa vez que quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento. Espero que os dirigentes do apito fortifique o seu moinho (ANAF-FENAF) para impedir que alguém levante barreiras capaz de retardar o processo que na minha visão é inevitável.

Durante os dias 8, 9 e 10 estrei abastecendo o site www.apitonacional.com.br com fotos e informações on-line sobre os debates e decisões dos dirigentes no congresso. Espero sua visita.

Desejo boa sorte a todos, principalmente a arbitragem e que Deus ilumine a cabeça dos participantes deste evento que promete ser um divisor de águas para o futuro da arbitragem.

Frase: No mundo de hoje, não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. (Charles Darwin)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O bem amado!

Peço desculpas ao pessoal da FERJ por plagiar parte do titulo deste post. Quem ler a matéria até o seu final, saberá o porque.


Por mais que ele seja bom de gabinete (politica) jamais terá o mesmo sucesso dentro das quatro linhas de um campo de futebol e por um simples motivo, ele apita as partidas nas quais é escalado como se estivesse negociando alguma coisa ou simplificando, como se estivesse fazendo politica. Tem uma frase na arbitragem que diz que o padrinho só vai até a “beirada do campo”. Essa frase define com exatidão a carreira do representante da arbitragem brasileira na próxima Copa do Mundo que será disputada em nosso país. O leitor mais atento já sabe desde a primeira frase que estou falando do árbitro candango Sandro Meira Ricci, pois tem padrinhos de sobra e poucas qualidades. Claro que as criticas são direcionada ao árbitro, nunca ao cidadão.

Alguns poderão estar indagando agora como ele não faz sucesso se é um árbitro FIFA e eu respondo: Quem sabe dos bastidores da carreira e da promoção deste árbitro sabe muito bem do que estou falando. Não posso relatar aqui o que gostaria, mas posso afirmar que qualidades como apitador foi o que menos importou na sua carreira.

Procuro evitar assistir jogos onde ele atua como árbitro central, pois seus trejeitos arrogantes dos engomadinhos de gabinetes acostumados a tratarem as pessoas com desdém, metidos em ternos caríssimos e engomados com gel como se estivessem embalsamados prontos para um velório, acrescento a forma caseira de apitar, me causa revolta. 

Como nesse domingo não teve jeito, pois foi o árbitro da partida que envolvia meu time de coração (São Paulo) – não sou um jornalista, mas se fosse seria um torcedor travestido de torcedor como ele gosta de chamar quem o critica – fui obrigado a acompanhar sua atuação na partida entre Bahia x São Paulo e como esperado, mais uma vez fui testemunha de outra atuação polêmica, arrogante e descabida desse pavão da arbitragem brasileira.

Não deu nem tempo de me acomodar no safa e ele já tinha cometido o seu primeiro e mais grave erro na partida. Aos 7 minutos, depois do cruzamento de Maicon, Marcelo Lomba rebateu a bola e Paulo Miranda com a sola do pé e sem cometer falta, balançou a rede. Gol legal não fosse o árbitro ver pelo em ovo anulando o lance.

Aos 33 mostrou cartão vermelho direto ao volante Denílson do São Paulo após este fazer falta com a sola do pé em William Barbeio, do Bahia. A falta foi dura, mas a expulsão foi exagerada, bem ao estilo caseiro do arbitro apitar e se fosse cometida por um jogador do Bahia, a cor do cartão com certeza seria outra.

Maicon foi para o chuveiro aos 32 minutos da etapa final, após bater palmas irônicas para o árbitro por ter recebido um cartão amarelo. Acertou o árbitro na expulsão, mas discordo dos critérios, pois não foi usado com Fernando, do Bahia, "time da casa", que deu cabeçada no peito de Paulo Miranda, peitou Ricci e levou apenas um cartão amarelo por reclamação. A sensação de quem assistia à partida de forma mais atenta era que os jogadores do Bahia estavam brindados contra os cartões e a eles era permitido dar cotoveladas agarrar pelo pescoço e peitar o árbitro, enquanto ao adversário, "time visitante", até aplausos era motivo de cartão vermelho.

Veja os lances da partida abaixo.



Outras polêmicas

Polêmicas é o que não falta na carreira do candango Sandro Meira Ricci e sempre como bom "caseiro", as decisões polêmicas são  favoráveis aos times mandantes.

Dois cartões amarelos - 2010
Em 2010 e recém-promovido ao quadro da FIFA, se envolveu em uma polêmica na partida entre Brasiliense e Formosa, na Boca do Jacaré, pelo quadrangular semifinal do Campeonato Brasiliense daquele ano. Ricci aplicou dois cartões amarelos para o mesmo jogador do Formosa, ainda no primeiro tempo e não expulsou o jogador de campo.

O jogador Kássio do Formosa recebeu a primeira advertência ao cometer o pênalti que originou o gol de empate do Brasiliense, marcado por Iranildo (o Formosa já havia aberto o placar com Rodrigo Ayres). O segundo cartão veio após Kássio ter cometido falta em Ruy Cabeção, no setor esquerdo do ataque do time da casa.

A partida terminou empatada em 1 a 1. Após o jogo, ainda no gramado, o árbitro alegou que o primeiro cartão amarelo foi dado para o zagueiro Luan. Porém, na volta do intervalo, o próprio jogador do Formosa afirmou que não sabia que tinha sido advertido. Imagens desmentiram o juiz.

Ao ser indagado pela rádio do Brasiliense, que transmitiu a partida, o juiz disse que o cartão dado na hora do pênalti foi para o zagueiro Luan. Mas as imagens mostram que quem fez o pênalti e levou o amarelo foi o jogador Kássio. Tempos depois, em entrevista a um Blog pernambucano, admitiu o erro e o classificou como o pior da sua carreia. Baseado na sumula e na entrevista, não pensa duas vezes em mentir para se safar das lambanças.

Veja o vídeo abaixo



Corinthians 1x0 Cruzeiro – 2010
O jogo se encaminhava para um 0x0 quando Sandro Meira Ricci decidiu a favor do Corinthians. Aos 40 min, a bola foi lançada na área, Gil e Ronaldo trombaram e o atacante caiu. O árbitro anotou pênalti em choque normal de jogo e revoltou todo o time celeste. No lance, Gil foi expulso, Fabrício deu uma cabeçada no arbitro só recebendo amarelo, já Henrique que além de uma cabeçada também deu uma peitada não foi advertido. Gilberto levou amarelo e Cuca foi expulso.

O gol do Timão feito por Ronaldo causou revolta nos cruzeirenses, pois eles também reclamam de dois pênaltis sobre Thiago Ribeiro não marcados, um em cada tempo, e de pelo menos três impedimentos mal assinalados do ataque do Cruzeiro naquela partida.

Foram cinco minutos de acréscimo. O árbitro teve que ser protegido por policiais após o apito final, tamanha a revolta cruzeirense que aplaudiram ironicamente sendo que ninguém foi expulso pelos aplausos naquela ocasião.

Veja vídeo abaixo



O bem amado – FERJ – 2010
Não foram sós os clubes que reclamaram das atuações do topetudo do serrado, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro usou expressão o bem amado da “Conaf” para se referir ao árbitro que virou alvo da entidade após atuação no duelo entre Vasco e Corinthians, em São Januário, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores. 

O site da Ferj vem se referiu ao árbitro como o “bem mandado”, em alusão ao fato de ele ser, segundo a visão da entidade, um dos preferidos da Conaf (Comissão Nacional de Arbitragem da CBF).

Atlético Mineiro 1x0 São Paulo - 2012
Em 2012, na 24ª rodada da campeonato brasileiro jogaram Atlético-MG e São Paulo no Estádio Independência em Belo Horizonte. Aos 24 minutos do primeiro tempo, o ala Douglas do São Paulo derrubou Leandro Donizete após escorregar, imediatamente foi expulso pelo árbitro o que causou revolta nos jogadores são-paulinos sendo que Ronaldinho Gaúcho tinha feito falta similar em Casemiro minutos antes e nem sequer foi advertido com cartão amarelo. 

Veja o vídeo abaixo.



Carreira


Sandro Meira Ricci nasceu em Poços de Caldas-MG no dia 19/11/1974 (39 anos). Formou-se árbitro pela Federação Brasiliense de Futebol em 2003, ingressou na CBF em 2006, contando supostamente com a ajuda de seu “padrinho” Edson Rezende Oliveira, ex-chefe seu no DF e então presidente da CA-CBF. A força nos bastidores foi tão grande que Ricci ingressou na RENAF mesmo com a ordem para as federações reduzirem o quadro nacional.  

Em 2007 já atuava na Série A do campeonato brasileiro, tendo uma ascensão meteórica na arbitragem sendo promovido a aspirante FIFA em 2009. 


Em 2010 tornou-se aspirante FIFA sendo no ano seguinte promovido ao quadro internacional mesmo não merecendo, pois naquele ano o melhor aspirante era Wilton Pereira Sampaio, mas as qualidades de Sampaio dentro de campo não foram páreo para as qualidades fora de campo de Sandro Ricci que o atropelou o baixinho e ficou com o escudo.

No inicio de 2012, após se envolver em uma polêmica na arbitragem brasiliense onde foi acusado de manipular os árbitros levando os a realizar uma greve contra a Federação, perdeu espaço e para continuar apitando recorreu a ajuda de amigos que o levou para o estado de Pernambuco. Porém, continua morando em Brasília onde trabalho no Governo Federal como analista de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também Trabalhou na Fundação Getúlio Vargas, no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e no Itamaraty. 

Desde então foram 10 anos alternando partidas normais com outras totalmente polêmicas e muito... muito bastidor atrás de promoções. 

Foi contra a profissionalização da arbitragem por medo de algum dia ser impedido de apitar por ser funcionário publico tendo uma participação pífia se "escondendo" dos dirigentes do apito quando estes estiveram em Brasília em busca de apoio para o projeto mesmo tendo transito livre no Congresso Nacional.

Recai sobre ele a suspeita de conspirar para a criação de uma nova Associação para árbitros FIFA que substituiria a ANAF em um curso promovido pela CBF na Granja Comary.

No inicio do ano foi eleito o pior árbitro do brasileiro em pesquisa do UOL Esporte. Na pesquisa, sob anonimato dos jogadores, Ricci teve 19% dos votos de atletas de São Paulo, Corinthians, Santos, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético-MG, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Internacional, Figueirense, Goiás e Vitória.

Não tem surtido efeito a manobra da CA-CBF em brinda-lo deixando fora dos grandes jogos, pois ele é um para raio e sua presença em uma partida é sinônimo de grandes confusões. 

Mesmo com o currículo acima, será o representante da arbitragem brasileira na próxima Copa do Mundo, mesmo tendo em seus quadros verdadeiros árbitros e mais capacitados como Heber Roberto Lopes, Paulo Cesar Oliveira e Marcelo de Lima Henrique.

Frase: Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte. (Max Weber).