Que a arbitragem de hoje atrai varias mulheres mais interessadas no sucesso fora das quatro linhas como ensaios fotográficos ou trabalhos de modelo não é novidade. Esse movimento teve inicio em São Paulo principalmente com as "bonitinhas" sendo escaladas nos grandes jogos e as não tão bonitinhas sendo escondidas em jogos de terceira divisão e de preferência bem longe da capital paulista.
O maior exemplo de todos é a famosa bandeirinha Ana Paula Oliveira que usou da fama conseguida nos vários clássicos para segundo informações da mídia paulista faturar mais de R$ 300 mil reais com o ensaio para a revista Playboy em Julho de 2007. Outra presença garantida nos clássicos é a loirinha estonteante Maria Eliza, essa ainda não se curvou aos apelos da revista para se mostrar como veio ao mundo, resiste bravamente para infelicidade dos marmanjos. O maior incentivador das meninas é nada mais que o presidente da FPF, Marco Polo bancou no inicio deste ano que a ex-bandeirinha Ana Paula fosse colocada na pré temporada mesmo contra vontade de toda cúpula da arbitragem paulista. Só o teste físico muito acompanhado pela mídia conseguiu detê-la. Enquanto isso, as não tão bonitinhas, as que passam no teste físico ficam escondidas nos longínquos estádios do interior paulista.
Esse movimento sofreu um duro golpe com a implantação dos testes padrão Fifa pela CBF como requisito para uma mulher trabalhar em jogos masculino, como são frágeis, doces, com corpos parecendo esculturas mas que padecem de uma base física para suportar as exigências assustadoras do teste até mesmo para os homens. Não podemos esquecer que recentemente um árbitro Fifa, dono de academia, abandonou a carreira por ser seguidamente reprovado nesse mesmo teste, e assim a beleza feminina foi sendo trocada abruptamente pela rigidez masculina.
Para surpresa de alguns, surge agora no futebol paulista um misto de Ana Paula de Calças (talvez futuramente sem elas, o céu é o limite), o árbitro Guilherme Cereta de Lima, a mina de ouro dos olhos do Sérgio Corrêa da Conaf, talvez cansado de esperar pelo sucesso com o apito busca lucrar com a pouca fama alcançada até aqui, o sucesso nas passarelas. Este misto de Ana Paula de calças sabe se promover, blogs, twitter e sites de relacionamento são usados freqüentemente nesta promoção, é um árbitro multiuso, pronto pra qualquer trabalho.
Nesta terça foi publicada uma matéria da jornalista Joanna de Assis no portal globo.com promovendo este árbitro Fashion Week, segundo a matéria ele é um dos árbitros mais acionados do futebol paulista. Já apitou jogos importantes, clássicos... Mas, como a maioria dos homens do apito no Brasil, ele tem uma segunda atividade. Até aí, tudo normal. A diferença é que, nas horas vagas, Ceretta atua em um emprego incomum para sua classe: modelo. Bancando o galã, o árbitro revelou que já fez vários trabalhos nessa função e quer ser conhecido não só pela competência no apito, mas também pelo que faz fora dos campos.
- Eu já fiz alguns trabalhos que já deram publicidade, algumas pessoas viram, e hoje, até no meio da arbitragem, quando a gente vai comentar, brincam: "ah, esse aí é o modelinho, é o modelinho". Melhor que ser o feinho, né? - divertiu-se Ceretta.
O talento de Ceretta como modelo foi descoberto logo cedo, aos 16 anos, e por acaso. Ele foi abordado por um caça-talentos e começou a fazer seus primeiros ensaios fotográficos. Mais tarde, já como árbitro, foi um dos que mais se empolgou com uma moda imposta pela Federação Paulista de Futebol: os uniformes coloridos, que já não são mais utilizados. Entre várias opções de cores, Guilherme Ceretta preferia o rosa por um motivo inusitado.
- Quando a Federação utilizou o rosa eu usei bastante, até porque os torcedores só pensavam na parte feminina da cor e esqueciam se você marcou penalti ou não. Era uma técnica inteligente. Inclusive, faço um apelo para o voltar o rosa! - pediu o árbitro.
Apesar da vaidade, ele crê que o fato de ser árbitro não agrada muito às mulheres.
- Você falar que é árbitro não atrai mulher nenhuma (risos) - brincou Ceretta.
Guilherme Ceretta de Lima pretende seguir carreira depois que pendurar o apito. Mas antes, ele ainda tem um sonho. Considerando-se um jogador de futebol frustrado, ele sonha em fazer um gol - seguindo os passos de José de Assis de Aragão, que, em 1983, fez um gol (sem querer) para o Palmeiras contra o Santos.
- O mais gostoso da arbitragem é que não tem ninguém me marcando, fico sempre livre. Eu sempre lembro do Aragão, que já fez o gol, deve ter sido gostoso - lembrou o modelo Guilherme Ceretta.
Após esta matéria, fica difícil saber realmente a sua intenção na arbitragem, se ele veio para servir ou para se servir. Se for a segunda opção, o plano esta dentro do scripts, mas para causar impacto uma matéria em site importante, blogs e twitter não são mais importante do que fazer um gol em rede nacional, basta escolher o clássico e colocar seu nome para sempre na historia.
Frase: "Os verdadeiros caráteres da ignorância são a vaidade, o orgulho e a arrogância". (Anônimo)
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