Prezados leitores, nunca foi minha pretensão e nem sou qualificado para isso, mas a partir de hoje darei aqui neste espaço, opiniões sobre as arbitragens das partidas em que assistir pela “TV”. Faço questão de frisar que é pela TV porque confesso não ter mais a mínima vontade de me deslocar até um campo de futebol para assistir uma partida de futebol, então terei o replay para as analises, coisa que os apitadores não tem, mas isso não vai servir de defesa, se eles estão lá, é porque assim quiseram, são todos 99% profissionais, ganham muito bem e tem que aceitar a regra do jogo.
Procurarei mostrar nas minhas analises, um pouco da técnica que bem ou mal adquiri durante treze anos de trabalho prestados a arbitragem paulista, um pouco de torcedor, mais principalmente aquilo que vejo e não o que falam os pseudo-s comentaristas de arbitragens das emissoras de TV que analisam comercialmente e com interesses escusos. Eu, como já disse varias vezes, não tenho rabo preso com ninguém, não preciso bajular nenhum árbitro e nem tão pouco atacar qualquer um deles, se não for exclusivamente pelo que ele faz em campo sob minha visão, é claro!
Sendo assim, peço desculpas se cometer algum erro, a tribuna é livre e aceitarei qualquer opinião em contrario.
Hoje assisti a partida São Paulo e Vasco da Gama, a partida foi muito fácil para a arbitragem, como diz o tio Nei “foi mamão com açúcar”. Tio Nei para que não conhece, foi um árbitro do futebol paulista no inicio dos anos 90. Peço desculpa por não fazer uma analise mais detalhada, lance a lance, mais no único lance mais difícil da partida, o árbitro interpretou equivocadamente. Que Dagoberto é um jogador chato, cai cai eu nem discuto e concordo plenamente, agora quando ele sofrer falta, tem que ser marcada, o árbitro está lá para isso e Dagoberto sofreu pênalti visivelmente, o árbitro estava em cima do lance, não deu porque não quis. Na TV ficou claro que o zagueiro pegou só o jogador e o árbitro no único lance em que precisou dele, errou e interferiu no resultado final da partida.
Paulo Henrique de Godoy Bezerra (foto) tem 41 anos, é administrador de empresa, mora em Florianópolis, Santa Catarina, ele nunca foi considerado um árbitro de primeira linha no futebol Brasileiro. As atuações irregulares constantes nos seus jogos onde ignora lances como o penal e logo depois marca falta em qualquer esbarrão contribuíram decisivamente para que sua carreira não deslanchasse. Sua carreira esta num decrescente, resta agora só cumprir as escalas, cometer um erro aqui e outro ali e no final da partida pegar o gordo cachê para incrementar o orçamento familiar.
Após a partida, Adilson Batista, técnico do São Paulo considerou que a história do jogo poderia ter sido diferente em função do pênalti não assinalado. Aliás, o técnico definiu o lance, ocorrido no fim do primeiro tempo, quando o placar era de 0 a 0 como fácil de ser interpretado pelo árbitro. "Esse pênalti foi claro e mudaria a história do jogo", lastimou o treinador.
Protagonista do lance, o atacante Dagoberto assegura que não pôde seguir na ação em virtude de um toque do zagueiro Anderson Martins. "Vocês (jornalistas) são os mais indicados a dizer o que ocorreu. Na hora da jogada, eu falei ao árbitro que tinha sido tocado, mas são situações que acontecem no futebol", minimizou o atleta.
Resumo: O árbitro fez aquilo que dele se espera, nada de extraordinário, um acerto aqui, um erro ali e mais uma partida sem brilho onde sai com interferência no resultado final.
Expectativa: Confesso que nenhuma, é um árbitro em fim de carreira, sem nenhum objetivo a não ser as taxas que são proporcionadas pelas escalas que lhe são dadas por pura falta de opções.
Frase: “Os homens envelhecem mas nem sempre amadurecem”. (A Daudet)
4 comentários:
Excelente ideia sua Marçal, de fazer o comentário dos jogos que assiste. E já começou muito bem, pois concordo com tudo que disse. Esse é o típico árbitro que apita a pedidos da FCF, existem muitos outros assim.
Parabéns
Pelo comentário, na sua passagem pela arbitragem(pois carreira tem quem vence)nunca errasse nenhum lance né seu Marçal!!!Parabéns..
Prezado André,
De passagem estamos todos nós e mesmo aqueles que tem carreira como você diz, um dia é esquecido. Quantos árbitros de 30 anos atrás você seria capaz de reconhecer no meio da multidão?
Errei sim! Errei até mais do que eu queria, mas esses erros fogem do nosso domínio. Parei cinco anos antes de completar idade para ser jubilado, parei por vontade minha, não fiquei na aba da arbitragem e nem roendo o osso, vi que não teria mais nada para oferecer a arbitragem e nem a arbitragem para mim.
Preferi abrir caminho para a nova geração, não me arrependo e nem tenho saudades, apenas orgulho de que fiz tudo o que estava ao meu alcance, se não foi o suficiente, foi o que eu poderia oferecer.
Se não fiz carreira (não venci como você diz) talvez tenha sido por falta de oportunidades e provavelmente por falta de capacidade mesmo, mas mesmo assim, pode ter certeza, foi lindo. Jamais esquecerei as viagens maravilhosas onde aprendi muito com o Mizael, com o senhor Ivo, com o Tavares, com o falecido Meira, Milton Caetano, com o Marcelo Rogério, Pádua Sales, Wilson Honorato, Silvia Regina (naquele tempo ela era humilde), você conhece alguns deles? Se conhecer sabe do que estou falando.
Obrigado pela sua participação.
Abraços,
Marçal
Olha Marçal, não sei se estamos falando da mesma pessoa. Cachê gordo de árbitro? de onde você tirou isso?
Sabia que o árbitro no brasil tem outra profissão? Você acha que um árbitro que, nas horas em que não está apitando e sim realizando outra atividade profissional que nada tem a ver com a arbitragem tem condições de ser exigido 70, 80, 90 ou 100%???
São trabalhadores, merecem respeito.
Paulo Henrique de Godoy Bezerra é um dos melhores árbitros na atualidade, mesmo ha um ano de se aposentar deixa muito árbitro novinho no chinelo, isso que ele trabalha 8h por dia em uma empresa de energia e lá também é um funcionário exemplar.
Portanto, olhe proseu umbigo antes de fuçar com o umbigo dos outros.
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