Safesp e a indicação da arbitragem ao TJD/SP
Dúvida
cruel: Presidente do sindicato terá que decidir entre se auto indicar ou negociar
cargo com FPF
O
Presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo
(Safesp), Aurélio Sant’Anna Martins, terá que decidir em breve, um dilema que
sempre foi seu sonho, indicar o representante da arbitragem para compor como auditor o
Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol (TJD/SP). A
composição da nova turma, com mandato de quatro anos, deve ocorrer em julho
próximo, salvo mudanças devido a pandemia do coronavírus.
Segundo
o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) o Pleno dos TJD Estaduais deve
ser composto por nove auditores indicados por entidades, entre elas a
representante da arbitragem nos estados.
É do
conhecimento geral da categoria que Aurélio Sant'Anna tem a vaidade e o sonho
pessoal de compor a corte e ao que tudo indica, segundo informações de
bastidores, pensa em fazer a sua auto indicação, o que não é proibido, mas
seria imoral e até questionável no quesito de ter vínculo com a própria FPF
onde atua ou atuou até recentemente como árbitro de futebol.
Não
podemos esquecer e nem deixar de mencionar que, segundo informações, o atual
mandatário nutre ódio e desprezo profundo pelo ex-presidente Arthur Alves
Junior por supostamente este negar pedido do próprio Aurélio para indicá-lo ao órgão
julgador anos atrás.
Caso se
auto indique, poderá se manter nas duas funções ou até mesmo renunciar dando
posse a sua vice, Regildenia de Holanda Moura, que também tem o sonho e a
vaidade pessoal de presidir o sindicato paulista sendo a primeira mulher a
comandar a entidade.
Por
outro lado, a Federação Paulista deseja que a indicação do Safesp seja outra,
provavelmente mantendo se a indicação feita por Arthur Alves a época de Antonio
Assunção de Olim ou simplesmente Delegado Olim como é mais conhecido o atual
presidente do TJD Paulista.
Para
ter o direito de indicar o membro que, por lei, seria da arbitragem, a FPF
sinaliza uma aproximação com a entidade sindical através de algumas iniciativas
no sentido de reaproximação das duas casas, dando espaço ao sindicato fazendo
com que os associados pensem que o Safesp voltou a ter representatividade na
Federação, o que na verdade não ocorre.
Regildenia e o sonho de ser a primeira mulher no comando do sindicato paulista
Nesta
linha, a FPF permitiria a atuação do presidente do Safesp nos
assuntos como discussão da divisão do prêmio da arbitragem do Paulistão entre todos os árbitros do quadro para minimizar a crise nesta pandemia, no percentual da
receita dos patrocínios nos uniformes dos árbitros, na presença institucional
do sindicato nas pré-temporadas, nos congressos e em outras iniciativas da FPF que
envolver assuntos da categoria. Também haveria uma ajuda de custo mensal ao
sindicato disfarçada em forma de recursos para projetos, sem esquecer a possibilidade de indicação pelo sindicato de um membro do Departamento de Desenvolvimento
da Arbitragem ou Comissão de Arbitragem. Alias, isso não seria novidade, pois já aconteceu na administração Sérgio Corrêa.
Ao que
tudo indica, Aurélio Sant'Anna Martins enxerga, pela primeira vez, uma chance
de negociar e ser ouvido pela direção da Federação Paulista, que até o presente
momento tem negado toda e qualquer aproximação assim como pedidos do Sindicato
para a arbitragem como a recusa em aporte financeiro a categoria por conta da
pandemia.
Será
que Aurélio vai ter a coragem de se auto indicar ao TJD/SP ou vai se curvar se
ajoelhando à vontade da poderosa FPF repassando a ela o poder da indicação? Não
sei, só sei que em pouco tempo saberemos a resposta.
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