Discussão com Seneme gera paralisia facial em árbitro FIFA
A convivência entre o árbitro paranaense Heber Roberto Lopes, hoje atuando por Santa Catarina, e Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, que nunca foi boa, desde os tempos que ambos pertenciam ao quadro da FIFA, piorou com Seneme presidindo o comitê de arbitragem da Conmebol e azedou de vez quando este foi contratado pela CBF.
Segundo pessoas próximas aos dois, na época em que ambos eram árbitros do quadro FIFA, Seneme reclamava em off da preferência dada ao paranaense pelas comissões de arbitragem, o que muitos na época entendiam como ciúmes, tendo em vista que Heber, além de ter mais qualidades técnicas dentro de campo, era hábil politicamente e um gentleman quando precisava enquanto Seneme, além de ser acanhado, de difícil convivência, mal sabia falar com as pessoas.
Como já demonstrou em várias situações, Seneme é um homem rancoroso e vingativo e ao assumir a CA/CBF, vem aproveitando a oportunidade de uma macabra vingança contra seu algoz de outrora. A primeira alfinetada foi tirar Heber do apito, principalmente na Série A do Brasileiro onde é o recordista com 363 jogos, seis desses em 2021. A última partida de Heber na elite do brasileiro foi Cuiabá e Fortaleza, na 38ª rodada no dia 06/12/2021 com escala de Alicio Pena Júnior e a partir daí, com Seneme no comando, não atuou em mais nenhum jogo passando a ser escalado somente como VAR, o que gerou uma discussão acalorada como divulgado na época (veja).
A relação voltou a ficar tensa no final de maio, após a partida Sport e Botafogo/SP pela sétima rodada da Série B do brasileiro. Na ocasião, o árbitro carioca Bruno Mota Correia, foi orientado pelo VAR a revisar um lance de possível pênalti para o time paulista. Heber viu movimento antinatural do defensor em bola na mão na área, mas o árbitro manteve a decisão de campo e não marcou o pênalti (veja abaixo).
O lance é polêmico, eu marcaria, pois tem pênaltis sendo marcado nessa mesma situação em diversos jogos, mas Seneme entendeu como interferência desnecessária e disse que Heber queria apitar o jogo, que estava queimando o jovem que a comissão estava trabalhando, o que causou mais uma discussão acalorada entre os dois e o alto estresse do embate teria trazido problemas ao profissional do apito.
Segundo informações, logo depois Heber teria sofrido princípio de paralisia facial, se recuperando logo depois. Mas, desde a discussão, o carequinha bom de apito e de VAR não foi mais escalado por Seneme.
Um membro da CA/CBF reafirmou em off, que todos estão proibidos de falar com o Blog. Disse também que eles, que tem familiares que dependem deles, não concordam com certas atitudes de Seneme, mas tem medo das consequências se ao menos ousarem questionar qualquer decisão do ditador do apito. Segundo esse membro, em reuniões interna, Seneme em tom de deboche e sempre direcionando olhar para Péricles Bassols, a quem desconfia tramar pelas suas costas, diz saber da rejeição que causa no grupo, mas que se alguém quiser se habilitar a resolver, basta pagar o restante do contrato que ele tem com a CBF, que ele vai curtir sua aposentadoria tranquilamente.
É a política Seneme de “se não vai no amor, vai na dor” aterrorizando membros da comissão de arbitragem da CBF e a arbitragem brasileira 😉.
Não consegui contato com Heber Roberto Lopes. Seneme e nenhum outro membro da CA/CBF fala oficialmente com o Blog. O espaço esta aberto para quem foi citado e este post será atualizado caso isso ocorra.
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