Presidente da Anaf é o Pinóquio da arbitragem Brasileira

Conta a história que Pinóquio era um boneco de madeira, criado por Gepeto, um carpinteiro que vivia sozinho e sonhava em ter um filho. No dia de sua criação, Pinóquio recebeu a visita de sua fada madrinha que disse: “Vou te dar vida, boneco. Mas, deves ser sempre bom, honesto e nunca mentir”!

Mentir, sonegar informações e passar se de vitima são as principais características do atual presidente da Anaf, por isso esta sendo comparado ao personagem da historia. É uma pena que seu nariz não cresça como na história do boneco a cada mentira ou a cada promessa não cumprida, só assim, todos saberiam que por trás daquela empáfia toda o que há na verdade é apenas um Pinóquio de carne e osso e sem nenhum tipo de lealdade para com seus criadores.

Mas uma vez afirmo que não tenho nada de pessoal contra a pessoa Jorge Paulo, a quem não conheço e nem gostaria de conhecer pessoalmente. Tenho sim contra o dirigente sindical Jorge Paulo e contra a sua administração nefasta frente a Anaf, entidade que sucateou e afastou dos seus associados e de seus princípios. Neste post, tocarei em assuntos que eu não queria tocar mais, queria sim, que nesta data, eles já estivessem sidos resolvidos, que o dirigente como ele disse reiteradas vezes, cumprisse com sua palavra, ou que sua fada madrinha o castigasse por mais uma mentira contada!

Como os assuntos abordados são de uma pessoa que não cumpriu mais uma vez a sua palavra dada e escrita, tornando o dito e o escrito em uma mentira, essa pessoa se torna o Pinóquio da arbitragem brasileira. Diferentemente da história, não existe nenhuma fada madrinha, seu nariz não crescerá, porém, seu apego ao poder continuará crescendo adiando assim a renúncia anunciada.

Vou relembrar brevemente alguns fatos que comprovam o que estou escrevendo e cobrando há bastante tempo. Quando surgiu como consenso para assumir o comando da Anaf, Jorge Paulo tinha grandes sonhos e só! Aproveitou-se do vácuo deixado pelo ex-presidente Aragão para se tornar presidente de direito e após longa batalha tornar se presidente de fato da entidade.

Mudança de sede:

Em uma decisão descabida mudou a sede da Anaf para Brasília (provavelmente para uma sala ou quarto de sua casa) desativando a sede no Rio de Janeiro que ficava próximo a CBF onde os árbitros precisam de apoio e uma representação junto a CBF quando por ela é convocado. Também desativou a sede de São Paulo, esta decisão foi apoiada por este Blog, com a mudança de presidente, tornou desnecessário a Sub-Sede de São Paulo.

Patrocínio com a Glaxo:

Tempos depois, o contrato foi registrado no dia 31 de julho de 2008, fontes juram que juntamente com uma pessoa misteriosa e que até hoje ninguém sabe quem é, alinhavou um patrocínio com o laboratório Glaxo no valor de 325.320,00 reais, dos quais 198.000,00, ficaram para a Anaf. Os outros 127.320,00 reais ficaram para impostos e para a pessoa misteriosa em forma de comissão. Sobre isso, pairam duvidas e até hoje nenhuma palavra oficial sobre o assunto, vejam que esse tipo de gente é a mesma que cobra a administração passada mais não da qualquer informação ou reponde duvidas sobre a sua administração. Tanto a administração passada como a atual devem de imediato publicar em seu site oficial todo tipo de informação contábil aos seus associados.

Sorteio do carro zero quilômetros:

Pelo acordo com o laboratório, um carro zero quilômetros seria sorteado por ano para os árbitros do quadro nacional, após longas e árduas cobranças deste Blog, sorteou-se um veiculo referente ao ano de 2008, carro ganho pelo árbitro Goiano Elmo Resende Cunha, na época do sorteio foi prometido que o carro referente a 2009 seria sorteado em Dezembro próximo passado. Esta promessa como este Blog já esperava, não foi cumprida e se tornou mais uma mentira, o Pinóquio esta enganando os associados da Anaf mais uma vez, a promessa esta publicada no site da anaf, é só acessar e conferir. Caso seja retirado eu postarei aqui.

Renúncia:

leia o que Jorge Paulo postou no dia 14/09/2009 no site http://www.apitonacional.com.br/:

“Quanto à minha saída que parece ter incomodado tanto aos que ficam, é bom esclarecer que não é anunciada apenas, é revestida de responsabilidade e caráter. Bem diferente do ultimo Presidente que saiu pelas portas dos fundos, não prestou contas e deixou essas viúvas chorando por ele. Tenho como opção sair. Como dever, passar toda a documentação. Deixar as coisas claras para que não tenha vergonha de andar nas ruas e olhar nos olhos de quem encontrar”.

O anuncio de renúncia também foi uma farsa ou uma mentira, tentou com essa manobra ganhar força e persuadir os árbitros a trilhar de suas idéias, tentou vender a imagem que ele era a única solução e voltar nos braços dos árbitros. Enganou-se redondamente, rei morto, rei posto*. O anuncio da renúncia foi um tiro no seu próprio pé, hoje faz manobras para continuar no poder, porém se ficar, será um presidente fraco e conseqüentemente a Anaf não terá nenhuma representatividade na arbitragem Brasileira.

* A lenda diz que Teseu matou o Minotauro e se tornou rei de Creta.

A situação atual aponta para uma única saída mesmo que não seja honrosa, os homens passam, a entidade fica, é hora de um gesto de grandeza, com a renúncia ainda que tardia de Jorge Paulo e com a entrada de novos dirigentes, com novas idéias, novos projetos e tratativas com os dirigentes, poderá ser a saída para agregar novamente a arbitragem nacional.

Como este Blog havia adiantado, estamos em 2010 e a renúncia não foi concretizada. Incrível como o poder muda as pessoas, lembro que no primeiro ano de mandato, Aragão também ameaçou renunciar e isto esta registrado em ata, depois, só conseguiram tirar ele por meio judicial.

Provavelmente isto acontecerá com Jorge Paulo se ele continuar agarrado ao poder na Anaf, ou como ele mesmo disse e usando suas palavras, quem sabe em um ato administrativo de Deus, com um infarto ou em um infortúnio qualquer, esta renúncia seja abreviada e ele saia de sena como entrou, sem ser percebido!

Feliz 2010 a todos e que nossos dirigentes pensem mais no coltivo do que no individual!

Frase: "A ingratidão descobre o vilão". (Marquês de Maricá)