O Secretário Geral da Anaf, José Pessi esteve recentemente em Goiânia para cuidar pessoalmente da junta eleitoral que ira comandar o processo eleitoral nas próximas eleições gerais da entidade.
Este blogueiro confia que a eleição está próxima, mais do que isto, espero e desejo que José Pessi consiga o pleito para o mais breve possível, que seja uma eleição democrática, aberta a imprensa e conseqüentemente a todos. Desejo que o próximo presidente coloque a entidade no seu rumo novamente, que para ele, os interesses dos árbitros sejam mais importantes do que os seus próprios interesses.
Tenho a informação que há um forte apelo por parte dos árbitros com direito a voto e de dirigentes da maioria dos sindicatos de árbitros do país para que José Pessi se candidate à presidência da Anaf.
Não é novidade para ninguém que José Pessi é de fato quem comanda a Anaf, pois o presidente eleito ao brigar com o patrão dos árbitros (CBF) e com seus devaneios se tornou um barco a deriva e sem porto para atracar.
Desde a sua eleição em Novembro de 2006, a entidade perdeu a credibilidade, perdeu a sede (ninguém consegue informar onde fica o endereço físico da Anaf), esta falida e implorando dinheiro dos sindicatos que com alguma exceção, também estão na mesma situação.
Em seu discurso de agradecimento publicado no site da Anaf no dia 27/11/2007, o presidente eleito Jorge Paulo disse: “Aqueles que optaram por escrever seus nomes nas páginas cinzentas e sorrateiras da história, o fizeram por opção. Não foi necessário fazer esta ou aquela acusação, elas próprias mostraram quem são. Caiu a máscara".
“Não dá pra prometer o que não se pode cumprir. Promessa só mesmo a de trabalhar imediatamente. Algumas certezas temos, tais como: - as unidades sindicais precisam ser fortalecidas para atender de pronto o árbitro no seu Estado”.
“Precisamos implantar medidas que visem melhorar a qualidade de trabalho num todo; neste aspecto temos muitas coisas a fazer, por exemplo: patrocínios, convênios, revisão do contrato com a Pênalti ou sua revogação; dentre outras”.
“Trabalho em harmonia com a Comissão de Árbitros da CBF. Pretendemos estreitar ou mesmo criar o contato quase que direto com o associado. Os balancetes mensais serão divulgados na nossa página”.
“Mais uma vez aproveitamos a oportunidade para agradecer a confiança depositada e, ciente de que não decepcionaremos, nos colocamos prontos para enfrentar mais este desafio. É só o começo. Juntos trabalharemos por uma Associação forte, destemida, transparente e profícua”.
E agora! caiu a máscara de Jorge Paulo?
Com a possível eleição, vários são os nomes que podem comandar a Anaf, entre eles podemos citar:
José de Assis Aragão de São Paulo, o ex-presidente esta sumido, foi tirado do poder no voto, na justiça e quase que na marra, até hoje não digeriu esta derrota, mais se engana quem acha que esta morto, é um hábil político e pode ressurgir das cinzas como fênix na mitologia Grega.
Obs. Contra Aragão pesa o fato de que suas contas não foram aprovadas pelo conselho fiscal da Anaf, fato que o torna inelegível e precisará de um coelho na cartola se pretender ser presidente novamente.
Antônio Pereira da Silva de Goiás, o Pereirão que foi vice de Aragão é bem aceito no meio da arbitragem, candidatando-se, é um forte nome.
Jorge Rabello do Rio de Janeiro, todos sabem que o grande sonho dele é a comissão de árbitros da CBF, como não consegue derrubar Sérgio Corrêa do posto, se contentaria com a Anaf. Sua ascensão na entidade traria grandes perdas para a arbitragem, para alimentar o seu sonho e o seu ego, usaria de todas as formas a entidade atacando Corrêa para atingir o seu objetivo.
Carlos Eugênio Simon do Rio Grande do Sul, três mundiais o qualifica para qualquer posto na arbitragem brasileira, se aposenta após a copa, pode escolher o cargo que quiser e aguardar o momento certo. Provavelmente não se submeterá aos desgastes do cargo de comando, como opção, já recebeu convites e será comentarista de arbitragem em algum veiculo de comunicação.
José Pessi do Rio Grande do Sul, atual secretário Geral da Anaf e candidato potencial a presidente. Presidiu com sucesso o Sindicato dos árbitros do Rio Grande do Sul de 2003 a 2006. É agregador, tem experiência e é um hábil político, tem transito livre na arbitragem e prestígio na CBF.
Fontes próximas a Pessi revelam que o Gaúcho aceitaria assumir o posto, com os nomes acima não mostrando interesse na disputa, Pessi deverá ser nome de consenso e finalmente teremos uma eleição tranqüila.
Salvo algum nome repentino de consenso, deve sair desses nomes o próximo presidente da Anaf, todos tem as suas qualidades que superam os seus defeitos e dentro dos critérios da eleição podem postular o cargo.
Este Blog estará atento aos próximos movimentos do tabuleiro da eleição e informara imediatamente os seus leitores do processo eleitoral da Anaf.
Frase: "Na política não há amigos, apenas conspiradores que se unem". (Victor Lasky)
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