Del Nero articula
chapa para provável eleição antecipada
Marco Polo Del Nero (foto), já
articula a chapa da sua candidatura para a reeleição da entidade que preside. Com mandato até abril de 2019 e sem adversário, o atual mandatário da CBF deve antecipar o pleito em um ano marcando a eleição para abril do
próximo ano. Desta vez, o dirigente vai ampliar o número de vices para aumentar
sua base de aliados. Antes eram cinco e agora serão oito.
Segundo se comenta nos
bastidores, uma das vagas de vice já foi preenchida. Será ocupado por Rogério Caboclo,
seu fiel escudeiro desde os tempos de Federação Paulista de Futebol (FPF), sendo transformado no principal executivo da entidade e o escolhido para suceder Del
Nero em qualquer eventualidade como renuncia ou algo mais grave.
Para isso, Marco Polo
mexeu até no estatuto da CBF. Antes da mudança do regulamento, o vice mais
velho assumia o cargo. Com a alteração, em
caso de vacância do poder, os oito vices se reúnem para escolher o substituto
do futuro presidente da CBF no próximo mandato.
Diretor Executivo de
Gestão da CBF, Caboclo atua com habilidade pelos bastidores do futebol. Em
fevereiro ele foi homenageado pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de
Futebol) em "reconhecimento a sua trajetória e trabalho em prol do futebol
do continente". A cerimônia fez parte das comemorações pelos 100 anos da
entidade.
Outro dirigente com o
cargo de vice já garantido é o empresário Fernando José Macieira Sarney, mais
conhecido como Fernando Sarney, filho do ex-presidente da Republica José
Sarney. Sarney Filho já ocupa o cargo neste mandato como vice pela região norte
e se tornou representante brasileiro na FIFA com a renúncia de Marco Polo ao cargo.
Marco Polo Del Nero e Rogério Caboclo (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Outros cinco vices
serão ocupados por presidentes de federações, como acontece atualmente.
Oitavo vice
Nesta reta final para o pleito, o dirigente ainda vai escolher o oitavo vice da sua chapa. Um ex-jogador poderá ganhar a cadeira. O nome é mantido em segredo pelo presidente da confederação, mas ex-jogadores da Seleção Brasileira como Mauro Silva, Leonardo e Rai, são nomes comentados.
FBI
Desde 2015, Del Nero
não deixa o país. Ele evita viagens após ser acusado pelo FBI de fazer parte de
um esquema de recebimento de propina na venda de competições no Brasil e no
exterior. Teme ser preso fora do país, como aconteceu com seu antecessor, José
Maria Marin.
Mesmo com as acusações
da CBF, Del Nero consegue controlar com mão de ferro os bastidores do futebol.
Ele desarticulou todos os rivais na disputa pela sua sucessão.
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