CBF
volta atrás e adia árbitro de vídeo
Uma verdadeira zona, e daquelas bem fuleira, se
transformou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) com seus comunicados e
desmentidos sobre a utilização do árbitro de vídeo já na próxima rodada da
Série A do Campeonato Brasileiro.
Primeiramente o principal dirigente do apito brasileiro,
Marcos Cabral Marinho, disse na segunda-feira (18) pela manhã que a entidade
não poderia usar os AVs por motivos técnicos, falta de treinamentos e pelo alto
valor da experiência. A afirmação foi em resposta aos questionamentos da
imprensa após gol de mão anotado pelo corintiano Jô contra a equipe do Vasco da
Gama no dia anterior.
Logo depois, na parte da tarde, Marco Polo Del Nero,
presidente da CBF, que não aguenta pressão, sucumbiu às recebidas de Eurico
Miranda (presidente do Vasco) e determinou a imediata implantação do sistema
árbitro de vídeo para acalmar Eurico sem sequer analisar as informações contrarias de seu
subordinado que teve que aceitar a ordem com o rabo entre as pernas.
Desde a ordem impensada e impossível de ser colocada em
pratica, reuniões e mais reuniões se sucederam entre os dirigentes do apito sem
que chegassem a uma conclusão satisfatória e a entidade decidiu agora que só adotará o
recurso árbitro de vídeo quando tiver condições de implementá-lo em todos os
dez jogos de cada rodada, o que posso supor, não será neste campeonato.
Com os disse e desdisse, a entidade jogou a credibilidade
do seu principal campeonato e da arbitragem na lata do lixo, mas o que esperar
quando as decisões são tomadas por amadores. Fossem os dirigentes da arbitragem
(Cel. Marinho e Sérgio Corrêa) dotados de inteligência e personalidade, teriam
demovido de imediato Marco Polo de tomar essa decisão esdruxula preservando a
entidade, a arbitragem e a competição mais importante de nosso país. Mas como são subservientes ao extremo,
acatam sem contestar qualquer ordem de superiores mesmo que em contrario a tudo
que defendem nas palestras, mas são incapazes de dizer algo que contrarie o ‘capo’ da CBF.
Segundo informações vindas do RJ, a ideia inicial de que
algumas partidas poderiam ficar sem o árbitro de vídeo por questões técnicas
repercutiu mal nos corredores e entre clubes que bateram o pé fazendo que a
ideia logo fosse abortada pelo amedrontado Marco Polo Del Nero.
OBS. Após o fiasco da experiencia com AV em Pernambuco, a CBF abandonou o projeto por entender que o alto valor necessário para implantar o sistema e por não concordar com os protocolos da FIFA tendo em vista que as experiencias em Pernambuco mostrou a ineficácia na forma como estava sendo executada.
A entidade sinalizou em varias entrevistas do responsável pelo AV, Sergio Corrêa, que aguardaria os resultados das outras experiencias que está sendo realizadas em outros países para decidir se e quando adotaria o uso dos AVs. Mas a ordem de Marco Polo Del Nero atropelou os planos dos dirigentes da arbitragem que foram pegos de calças curtas e agora como baratas tontas, não sabem como resolver a situação.
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