Pesquisar este blog

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Safesp e a total omissão de dirigentes e associados

Seguindo o compromisso de levar aos leitores a série de matérias sobre o atual momento do sindicato paulista de arbitragem, hoje vou pontuar a total omissão dos dirigentes e associados!

Aurélio Sant´Anna Martins

Presidente licenciado e que até a presente data não mostrou a que veio, mal assumiu o cargo e abandonou o sindicato para concorrer às eleições municipais na cidade de Jacareí em uma vaga ao Legislativo, órgão que fiscaliza o Executivo e é o responsável por criar as leis municipais. Mas em seu exemplo pessoal não fez isso em nenhum momento, em ato ou decisão junto ao Safesp, pois não foi capaz de cumprir coisas simples como transparência prometida, auditoria nas contas da antiga administração, nomeações dos cargos e comissões entre outros. Aurélio é Maçom, instituição que prega a tolerância, a igualdade, o respeito a autoridade, a liberdade e fraternidade. Bem diferente da sua realidade.

Crédito: Instagram

Com esse comportar já começam a surgir comentários na categoria de que quando eleito o pensamento era: pior não pode ficar! Mas ficou!

O presidente licenciado precisa urgentemente falar com seus associados e mostrar a que realmente veio, inclusive explica a relação com seu suposto diretor de marketing, assessor pessoal e “aspone” Daniel Destro, que continua a “floriar” nas notícias divulgadas no site da entidade.

Se não tem o que esconder, sugiro publicar no site o Regimento Eleitoral que o elegeu, já que publicaram o Estatuto e até mesmo para que todos possam ler o artigo 5º do presente Regimento em que proíbe de concorrer e de permanecer no cargo pessoas com vínculo ao futebol profissional (presidente e vice).

Abaixo print do conteúdo extraído do Regimento Eleitoral de 2.004 e que conduziu o processo eleitoral.

Regildênia de Holanda Moura

Vice-presidente eleita, atual presidente em exercício e respondendo pelo expediente do Sindicato, assim como os demais da sua chapa, “sumiu” das redes sociais na luta por melhores condições dos árbitros paulistas no exercício de suas funções e está sendo mais uma, infelizmente, a usar do cargo para voos maiores.

Regildenia Moura com Emerson Augusto durante curso da Conmebol - Crédito: facebook

Não entrarei no mérito técnico ou merecedor das funções que Regildenia vem desempenhando junto à FPF como analista, junto à CBF como assessora e junto à Conmebol como instrutora técnica e analista, mas sim no aspecto da mesma ignorar totalmente o Regimento Eleitoral e o Estatuto Social da entidade onde ela hoje representa como presidente, mas entro no mérito da moralidade do caso.

Regildênia e muitos outros árbitros obtém boa parte da renda pessoal atuando no futebol profissional. Certamente ela sabia disso quando do processo eleitoral, fez sua escolha e agora é preciso arcar com suas consequências.

Com bom fluxo e trânsito junto às comissões de arbitragem, principalmente em São Paulo por sua proximidade com APO que a convidou para fazer parte da sua comissão, Regildenia vem se destacando e sendo a profissional mais escalada, inclusive batendo recordes no número de escalas em um curto espaço de tempo. Se considerarmos o tempo gasto para cumprir as escalas, os deslocamentos, as aulas e os cursos, onde está o tempo dedicado para a administração da entidade, nesses últimos trinta dias. Por isso não foi surpresa nenhuma ver o total abandono da sede do Safesp, que está literalmente habitada por traças, baratas e ratos de todas as espécies.

Abaixo print com as escalas da CBF nos últimos trinta dias, inclusive com partidas profissionais da Série A, B e C.

Abaixo print da última escala da profissional junto à FPF na Séria A2 do Campeonato Paulista.

Regildênia de Holanda Moura quando questionada por pessoas sobre a atuação dela, insiste em dizer que não possui vínculo e nem atua no futebol profissional, que a maioria de suas escalas são no futebol feminino e que este não é considerado “profissional” no Brasil. Essa argumentação eu nem vou levar em discussão, pois na minha opinião é apenas para desviar o foco.

Reservo-me ao direito de destacar um trecho da súmula oficial (disponibilizada no portal da Federação Paulista de Futebol) e veja o “Profissional” na categoria do jogo.

Seguindo linha de raciocínio logico, se Lucas Canetto Bellotte e Leandro Carvalho da Silva, árbitros envolvidos em polêmicas recentemente na Série A2 do Campeonato Paulista de Futebol Profissional, tivessem como analista de campo Regildênia de Holanda Moura, que certamente e merecidamente teria detonado trabalho deles nas partidas e precisassem do Safesp para representá-los junto à FPF, qual seria o comportamento da dirigente? Defenderia o árbitro que ela detonou na análise ou colocaria em duvidas seu trabalho como analista?

Quem se habilita a responder!

Associados omissos!

O Safesp está abandonado em sua administração, mas também por seus associados. O que já foi o mais importante sindicato do país, hoje está vazio. Um verdadeiro elefante branco encostado em um barranco, com caixa vazio, dividas enormes e administrado por um grupo de aventureiros mais perdidos que cachorro quando cai de caminhão de mudança.

Fotos mostram o abandono da sede do SAFESP

É do conhecimento de alguns que existe um movimento surgindo com alguns associados e outras antigas lideranças para buscar na Justiça um posicionamento oficial de Aurélio e Regildênia, fazendo os escolher entre administrar de fato e como se deve a entidade ou desempenhar suas outras funções. Torço para que isso realmente ocorra o mais rápido possível, pois algo precisa ser feito e por todos!

Também é do conhecimento que ex dirigentes da entidade se movimentam nos bastidores com intuito de angariar apoio entre associados para convocar assembleia, destituir a atual diretoria, empossar uma junta governativa com a missão de convocar novas eleições em conformidade com o estatuto e regimento eleitoral.

Sou contra qualquer tipo de golpe e entendo que se cumpra mandatos conquistados nas urnas, mas entendo também que esta diretoria é ilegítima e como os atuais dirigentes abriam mão de administrar o sindicato, não há outra alternativa a não ser usar a carta magna da entidade para encontrar uma saída para a atual crise e assim salvar esse gigante que está agonizando a espera da pílula milagrosa.

Finalizo afirmando que mais uma vez a entidade foi usada para benefícios próprios, objetivando voos maiores, o que não sou contra, desde que haja trabalho e se cumpra o mandato com ganhos e progressos para ambas as partes.

E informo que seguirei com as matérias, inclusive a do funcionário público, árbitro assistente e atual Diretor Financeiro da Entidade Fabrício Porfírio de Moura, destacando suas “ausências” do posto de trabalho para cumprimento de suas escalas. Viva o portal de transparência!

Nenhum comentário: