Catarinenses cobram
comissão de arbitragem da CBF que vive crise interna
Segundo informações vindas de uma fonte dentro da CBF, o
presidente da Federação Catarinense de Futebol, Rubens Angelotti e o presidente
do Departamento de Arbitragem, Kleber Lucio Gil, estiveram no Rio de Janeiro dias
atras, para reuniões com dirigentes da CBF onde cobraram explicações pela forma
com que os árbitros catarinenses vêm sendo tratados ultimamente pela entidade.
Segundo a fonte, os dirigentes do sul do país reclamaram que,
desde a morte de Marco Martins, que geria a arbitragem daquele estado, os
árbitros catarinenses foram relegados a um segundo plano e praticamente sumiram
das escalas. Um desses árbitros, o jovem Gustavo Bauermann, que apitou 16 jogos
da Série A em 2024 se destacando como revelação, nesta temporada atuou em apenas duas partidas. Segundo apurado,
Rodrigo Cintra, atual chefe dois árbitros da CBF teriam dito aos dirigentes catarinenses
que o motivo teria sido a atuação de Gustavo no estadual, que não tinha sido de boa avaliação e que isto teria influenciado nas suas escalas na CBF nesta temporada.
Já Ramon Abatti, considerado um dos melhores do país, está fora
das escalas da Série A do brasileiro desde a fatídica partida entre São Paulo e
Palmeiras, disputada no início de outubro.
O Blog apurou com a fonte que Gustavo Bauermann
perdeu espaço com a comissão de arbitragem da CBF por ser ativo nas redes
sociais e que suas postagens irritaram Rodrigo Cintra que visivelmente pegou
birra deste bom árbitro deixando o fora das escalas o que pode ocasionar o fim da carreira de um jovem talentoso e promissor.
O Blog também apurou com a mesma fonte que Rodrigo Martins Cintra
teria proibido os árbitros do quadro nacional de terem qualquer contato com Netto
Góes, vice-presidente da Federação Amapaense de Futebol (FAF), que é o
encarregado do grupo de trabalho (GT) da arbitragem, criado pela CBF para
apresentarem propostas de melhorias e profissionalização da arbitragem
brasileira. A intenção de Cintra seria dificultar que informações chegue a Góes para que este não tenha ciência de como anda a realidade da arbitragem brasileira.
Segundo ainda a fonte, até mesmo funcionários da CBF, próximo
ou ligados a comissão, como Alicio Pena Junior e Marcelo Van Gasse, também teriam
sido proibidos de repassarem qualquer informação a Neto Góes ou a qualquer outro
dirigente, incluindo os que pertencem ao estado de cada membro.
O Blog apurou com a fonte que a situação do chefe do VAR, Péricles
Bassols, está ficando cada vez mais insustentável e que ninguém estaria mais aceitando
sua arrogância e seu estrelismo. A fonte relatou que em um curso recente na granja
Comary, Wagner Reway, que atua de Var por Santa Catarina, teria tido uma
acalorada discussão com Bassols, resultando no aumento da sua pressão arterial
ao ponto de causar um principio de arritmia.
Com o fim do Brasileiro o medo de demissão aumenta o nervosismo e a pressão entre todos os membros da Comissão Nacional de Arbitragem que andam com cara de poucos amigos.

