O resultado do
"Grupo de Trabalho da Arbitragem" brasileira - GT da Arbitragem -,
pode e muito provavelmente não dará em nada, mas tem um grupo de árbitros que já
estão sendo beneficiados graças a iniciativa e finalmente vão receber as taxas de
arbitragem em dia. Os árbitros em questão são os do AMAPA, estado onde Netto
Goes é vice-presidente da Federação local, presidida pelo seu pai, o Deputado
Roberto Goés.
Após muitos anos a FAF –
Federação Amapaense de Futebol - anunciou (leia) o pagamento em dia das taxas de
arbitragem, inclusive as atrasadas, para tirar a fama de mal pagadora da
entidade e do vice Netto Góes que, segundo informações de bastidores, é quem
realmente comanda a FAF devido aos compromissos do pai político.
Como vice presidente, Góes
foi um dos responsáveis pelo não pagamento das taxas dos árbitros que atuam no
futebol amapaense conforme estatuto do torcedor estipula.
Mesmo com esse histórico de
desdém, má gestão e falta de comprometimento com os árbitros e por mais
incrível que poça parecer, a CBF nomeou Raimundo Góes Netto como chefe do grupo
de Trabalho que discute a profissionalização, formação e uso de tecnologia na
arbitragem brasileira.
Ou seja, a CBF demonstra total
falta de compromisso com a categoria nomeando uma pessoa com esse currículo para
chefiar os trabalhos. Como acreditar que o projeto é sério e dará frutos se, de
forma imaginaria e hipoteticamente falando e pelo histórico, colocaram uma raposa
para cuidar do galinheiro.
Talvez esse seja o motivo
pelo qual, segundo bastidores, o dirigente do Amapá esteja sendo boicotado no
grupo que lidera não recebendo todas informações necessárias. Além de liderar o
grupo de trabalho, Netto Góes, foi
indicado pela CBF e já tomou posse como membro do Comitê Permanente da
FIFA de Responsabilidade Social do Futebol, com salário de 250 mil dólares anual
e mandato até 2029.
Historicamente, a Federação
Amapaense de Futebol enfrentou problemas de atrasos no pagamento de árbitros em
temporadas passadas, como em 2015 e 2020. Vale frisar que o estado paga uma das
piores taxas de arbitragem do país, cerca de 500,00 reais para o árbitro que,
em muitas ocasiões, só recebiam a metade no ato e o restante muito tempo depois
como já foi divulgado em várias matérias jornalísticas.
Dando um google, é
possível ver o farto noticiário sobre as dívidas da FAF com os árbitros. Em
2021, notícia publicada no Diário do Amapá, relatam que a FAF destina R$20 mil
para pagamento da arbitragem amapaense.
“A Federação Amapaense de
Futebol (FAF) iniciou nesta terça-feira (27) uma série de pagamentos destinados
a 52 árbitros que compõem o quadro da instituição. Os valores são variados e
referentes a jogos apitados nos anos de 2019 e 2020” – diz um trecho da
reportagem (leia).



Nenhum comentário:
Postar um comentário