Quais foram os critérios para a escolha dos
Melhores do Ano👀
A escolha dos “melhores
do ano” da arbitragem pode até ter sido técnica, como afirma a comissão de arbitragem da CBF.
Mas… técnica baseada em que, se todos os regulamentos estão fora do ar no site
oficial há mais de quatro anos, desde os tempos gloriosos do Wilson “Arrogante”
Seneme.
A transparência, aquela
velha conhecida que nunca chegou de fato, parece ter mudado de nome e endereço.
É nítido que o critério qualidade técnica e meritocracia não foram levados em
conta e ficou nítido também que tentaram espalhar as escolhas pelo mapa do Brasil, pra
agradar todos como se diversidade geográfica fosse, por si só, sinônimo de
critério.
Mas será que a comissão
consegue explicar - com dados, números, médias e não apenas palavras - o porquê
de cada nome? Provavelmente não é o caso de agora, mas em um passado não muito
distante, nos bastidores corria comentário de rachadinha do prêmio – que na época
era em dinheiro - entre o premiado e quem o escolheu, pois o critério era não
ter critérios e muito menos transparencia.
Será que conseguem
apresentar o ranking prometido pelo amigo do Ednaldo Rodrigues, o agora
celebrizado Rodrigo Martins Cintra, o “coaching tupiniquim”?
Porque divulgado… não
foi.
A pergunta permanece
ecoando:
A escolha se sustenta
apenas olhando as escalas? Ou será que ganhou quem teve mais jogos, mesmo sem
ter sido o melhor? Ou, pior, nem o mais escalado foi escolhido?
Exemplo simples: Caio
Max.
Potiguar de origem, agora
em Goiás por questões pessoais. Foi o mais escalado para o VAR? Os números
mostram isso? Ou estamos diante de mais uma daquelas tradições silenciosas onde
alguns nomes simplesmente “acontecem”?
Lembremos também do histórico: Diego Pombo, da Bahia, virou FIFA com… o quê? Cinco jogos como VAR?
Não. Quase nenhum. Era AVAR na maioria.
E, coincidência ou não, a
Bahia nunca teve três árbitros no quadro internacional ao mesmo tempo - mas sob
a gestão do Edinaldo Rodrigues… viraram três de uma só vez. Um deles, o
assistente Luanderson Lima, chegou ao quadro internacional depois de três meses
na Série A do Brasileiro. Um meteoro, um fenomeno da arbitragem brasileira.
Como dizia minha avó: ‘filho,
tu vai ver coisas, tu vai ver coisas”!
Roraima, por sua vez,
nunca viu tantas escalas e justamente quando seu presidente ascende dentro da
CBF, aparece até assistente promissor na Série A.
Promissor, sim, mas…
sênior. Ou o talento chegou tarde ou o critério chegou cedo demais?
Até a Paraiba chegou na elite do apito brasileiro depois que a atraente e bem relacionada presidente virou vice da CBF.
Não tem culpa:
Os árbitros não têm
culpa, são esforçados, mas não se pode exigir algo de quem não tem. Eles trabalham, treinam, se dedicam. O problema está na incoerência de
quem escolhe.
É importante que a
comissão, formada por pessoas que se dizem técnicas, possa olhar para este
texto e refutar ponto por ponto - mas explicando, com a mesma convicção com que
assinam as listas, por que A e B foram melhores que aqueles que estiveram mais
presentes nas escalas mais importantes do país. Afinal, nomes como Daronco,
Claus, Arleu, Magalhães, os Sampaios e tantos outros, escalados a granel,
simplesmente… desapareceram. Sumiram. Não foram citados.
E os novatos?
Lacerda, Stefano,
Torezin, Bauermann entre outros?
Nenhuma menção como
revelação. Por quê? O Gustavo Bauermann já se sabe. Birra do ‘peruca’ (Rodrigo
Cintra) com o menino revelado por Marco Martins por conta das redes sociais,
pouco se importando com os 16 jogos que ele fez na Série A do Brasileiro na
temporada passada. Certamente Martins deve estar de bruços em seu leito de
morte, mas se vivo, certamente já teria chutado a mesa ocupada por Cintra,
coisa que os incapazes que ocupam a CEAF catarinense hoje têm coragem de fazer.
Quantos árbitros, afinal,
foram “lançados” em 2025? Quantos vingaram? Quantos serão rebaixados no tal
ranking secreto de 2026?
As perguntas ficam. As
respostas… continuam no vácuo.
Enquanto isso, a lista
dos “vencedores” saiu assim:
Nordeste: Melhor árbitro:
Rodrigo José P. de Lima (PE); Melhor árbitra: Deborah Cecília C. Correia (PE);
e Melhor árbitro de vídeo: Caio Max A. Vieira (RN e GO).
Norte: Ninguém, mas teve
assistente sênior atuando na A depois de décadas.
Centro: Oeste: Melhor
árbitra assistente 1: Leila Naiara M. da Cruz (DF).
Sudeste: Melhor árbitra
assistente de vídeo: Amanda Matias (SP); e, Melhor árbitro assistente de vídeo:
Hellen G. S. Araújo (MG).
Sul: Melhor árbitro
assistente 1: Bruno Boschilia (PR); Melhor árbitro assistente 2: Rafael da
Silva Alves (RS); Melhor árbitra assistente 2: Maíra M. Moreira (RS);e Melhor
árbitra de vídeo: Charley Derreti (SC).
E o Davi Lacerda (ES), o
mais escalado, com 30 jogos??? Rodrigo Pereira (PE), 28 jogos. Anderson Daronco
(RS), 24 jogos. Felipe Fernandes (MG), 22 jogos. Alex Gomes (RJ), 22 jogos. Raphael
Claus (SP), 22 jogos.
O mapa está lindo. Os nomes são grandes. Mas o critério… O critério continua invisível - como sempre e como as paginas em branco no site da CBF.
Obs final.: Regulamentos da Arbitragem? Apenas dois
divulgados?


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