No dia 02 de Abril, no post intitulado “Vem aí à eleição geral na Anaf!”, deixei de propósito de mencionar o catarinense Marco Antônio Martins como candidato a presidente da Anaf pelo simples fato de que no meu entendimento são incompatíveis os cargos de árbitro em atividade e o cargo de direção em associação ou sindicato da categoria. Para mim, também é incompatível o cargo de presidente de Sindicato e de comissão de arbitragem estadual como vem se tornando bastante comum em alguns estados do país.
Recentemente, recebi informação de fonte próxima a Marco Antônio Martins que ele é candidatíssimo a presidente da Anaf no próximo pleito e mais, que o gaúcho José Pessi comporá com ele uma chapa vencedora, que tudo indica deverá ser chapa única. Segundo esta fonte, a dupla vem forte para recolocar a entidade no rumo certo e trazer de volta a dignidade de nossos apitadores.
Este blogueiro teve o prazer e a honra de trabalhar com estas duas personagens, posso afirmar que durante o convívio com ambos em diferentes situações, foram de absoluta confiança, nunca jogaram pelas costas e sempre cumpriram com o que foram anteriormente combinados, diferentemente de Jorge Paulo, o atual presidente que se alinhou a pessoas de caráter duvidosos, abandonou os amigos, os colaboradores, tendo assim um mandato catastrófico com perdas irrecuperáveis e nenhuma conquista para a categoria. Jorge Paulo está preste a terminar o seu mandato de forma melancólica e sem cumprir com suas promessas, só para citar uma, quem é mesmo o ganhador do carro zero quilômetro edição 2009?
Bem, mas este post não é para falar das promessas não cumpridas e os devaneios de Jorge Paulo, se assim fosse, este espaço teria que ser enorme, tamanha foi à façanha do Presidente Promessa que consegui piorar o que já era ruim!
Quando em Maio de 2007, o Juiz de direito da 10ª vara civil da cidade do Rio de Janeiro interveio na eleição da Anaf e decidiu no processo nº 2007.001.018551-6 que deveria ser criada a junta Governativa na Anaf até que uma nova eleição ocorresse, surgiu então a pessoa de Marco Antônio Martins, jovem árbitro então presidente do Sindicato dos Árbitros de Santa Catarina.
Marco Martins se tornou presidente da Junta Governativa, conduziu com grande sabedoria a nova eleição e a transição pacifica na entidade. Enfrentou a fúria do Presidente derrotado, teve perdas na carreira de árbitro pelo envolvimento nesta que se tornou a mais vergonhosa das eleições da Anaf. Mesmo sob forte pressão se portou dignamente mostrando qualidades para agora se tornar presidente de forma eleita e de direito.
José Pessi, o atual secretario é quem de fato mantém o que restou da Anaf. Coube a ele manter de pé a massa falida e sucateada pelo atual presidente, que deixará ao seu sucessor uma entidade sem sede, sem endereço fixo e sem caixa para manter os mais simples dos compromissos diários. Sem a forte presença de Pessi, provavelmente a Anaf já teria fechado as portas definitivamente. Qualquer cargo que Pessi venha a ocupar na entidade na próxima diretoria, será por absoluta competência e merecimento, qualidades que não lhe faltam para desempenhar as suas funções.
No topo deste post, eu disse que sou contra árbitro em atividade ser dirigente de entidade, no caso de Marco Martins, tem alguns fatores que temos que levar em consideração. Este é o último ano de Martins na arbitragem, até que haja a eleição e até que ele assuma se eleito for, já terá se passado á metade do ano, a outra metade do ano ele levara só para recolocar a casa em ordem, então porque esperar a próxima eleição se a oportunidade é agora. Porque esperar se ele pode dar mais á arbitragem do que receber da arbitragem em seu último ano da carreira. Sendo assim, se confirmada as informações...Viva Martins...Viva Pessi, sejam bem vindos, que vocês consigam fazer o renascimento da Anaf.
Este Blog estará apoiando todas as decisões que vocês tomarem em favor da arbitragem e cobrando quando decisões contrarias forem tomadas.
Frase: "A personalidade pode abrir portas, mas somente o caráter consegue mantê-las abertas". (Elmer G. Letterman)
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