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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Que futuro é esse! 


Prezados internautas, confesso que fiquei assustado com o baixo nível técnico tanto dos jogadores quanto da arbitragem ao assistir CRB e São Paulo pela Copa do Brasil, principalmente após ter assistido poucas horas antes Real Madri e Bayern de Munique pela Liga dos Campeões. A sensação que ficou é que o futebol praticado no Brasil é amador, é como se fosse vários operários jogando sua peladinha após o almoço. Na arbitragem não foi diferente, se na partida decisiva da Liga com varias jogadas de interpretação, tivemos 17 faltas e apenas um cartão amarelo, já no jogo sonolento pela Copa do Brasil foram quase 40 faltas e cinco cartões, quatro amarelo e um vermelho. Um absurdo!

Quero aproveitar a oportunidade e falar do árbitro da partida, o potiguar Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (foto acima). Há muito tempo acompanho a carreira desse menino e já ouvi alguns dirigentes do apito dizer que ele é o futuro, que é a esperança da arbitragem. Também já ouvi outros dizerem que o professor de educação física é um mala sem alça, que acha que apita mais do que realmente apita, como não o conheço pessoalmente não posso confirmar se a afirmação é verdadeira. Sobre a partida, tomara e torço para que tenha tido apenas uma noite ruim e seu trabalho seja totalmente diferente do que o apresentado, porque se o que ele apita é isso ai mesmo, então posso afirmar que a arbitragem brasileira não tem nenhum futuro.  

Digo isso por que ele representa a atualidade da arbitragem brasileira, com raríssimas exceções, árbitros robotizados, engessados pelos ensinamentos equivocados vindos da CBF que são baseados apenas em marcar as infrações ignorando as simulações e o numero exagerado de faltas inexistentes. São até bons fisicamente, mas não sabem correr em campo, não sabem fazer a leitura do jogo se antecipando  as jogadas, consequentemente ficam esperando os jogadores chutarem a bola para depois correrem atrás dos lançamentos. Haja folego para fazer isso durante os noventa minutos da partida.

A CA-CBF vem apostando suas fichas e concentrando as escalas em três árbitros do nordeste, que para os dirigentes tem grande futuro que são Gilberto Castro de Pernambuco e Renan Roberto da Paraíba além de Pablo Ramon. Esses árbitros citados salvo uma melhora da agua para o vinho em curto prazo, não tem qualidades para despontarem como grandes árbitros. São robotizados, marcam faltas em qualquer esbarrões, se escondem atrás dos cartões e se perdem na hora da leitura do jogo e nas tomadas de decisões. 


Abaixo a analise da arbitragem da partida CRB 2x1 São Paulo.

1º tempo:

1’ - Na primeira vez que levou o apito na boca para marcar uma falta, Pablo Ramon já demonstrou que teríamos grandes emoções no resto da partida. Logo no primeiro minuto puniu com cartão amarelo o zagueiro são paulino Rodrigo Caio por ter cometido falta em Diego Rosa. Quem prestou atenção no detalhe do lance, notou que o árbitro vibrou pela oportunidade de aparecer. Para os padrões da arbitragem brasileira o lance até cabia o cartão, mais foi mais plástica aumentada pelo malabarismo do atacante do que choque faltoso e fosse um árbitro mais experiente teria advertido o zagueiro verbalmente e teria ficado de bom tamanho.  

4’ – Marcou uma falta após esperar uma eternidade para que uma vantagem se concretizasse. Aliás, a arbitragem brasileira esta inventando uma nova regra, alguns árbitros esperam muito tempo e quando o time perde a posse da bola eles voltam atrás e marcam a falta.

11’ – Iniciou o jogo correndo mais do que a bola, tanto que criou um contra ataque para o CRB quando a bola bateu em seu corpo, só não saindo o gol por que o assistente Victor Oliveira Cruz marcou impedimento de forma equivocada.

16’ – O Volante tricolor Souza deu carrinho temoroso no lateral Gleidson que deveria ser advertido com cartão amarelo, mas a jogada foi ignorada pelo árbitro.

27’ – Aplicou cartão amarelo em Marcos Vinicius, sem necessidade, mas uma vez exagerou.

31’ – Impedimento mal assinalado por Daniel Vidal Pimentel.

32’ – Penalti bem marcado para o CRB, mas exagerou no cartão amarelo. 

43’ – Impedimento não assinalado pelo assistente Daniel Vidal Pimentel.

2º tempo:

8’ – Marcou um tranco legal como falta do volante Souza do São Paulo e por cima ainda mostrou cartão amarelo para o jogador.  No primeiro tempo quando mereceu, o jogador não recebeu, desta vez que nem falta fez, foi punido injustamente.

12’ – Marcou uma falta do atacante Pabon do São Paulo de forma exagerada. Contato físico foi totalmente proibido nesta partida.

13’ - Maior erro da partida – Rodrigo Caio que tinha sido advertido de forma exagerada no primeiro tempo com o amarelo, voltou a sentir a falta de qualidade do árbitro. Desta vez foi expulso em jogada com o atacante Diego Rosa. Detalhe: O zagueiro nem relou no atacante como mostra o vídeo abaixo.


18’ – Marcou novamente falta de Pabon de forma equivocada.

23’ – Impedimento bem marcado do ataque do CRB. Das quatro marcações de impedimento, essa foi a única que os sergipanos acertaram. Conseguiram ser piores do que o árbitro.

Resumo:

Foi uma partida fácil de se apitar, a equipe do São Paulo parecendo que tinha comido uma feijoada antes da partida e sonolenta não queria nada com nada além do apito final. Mas um árbitro afoito pois tudo a perder. Eu diria que foi uma partida pra se esquecer, tanto pelo futebol apresentado quanto pela lamentável atuação da equipe de arbitragem. Na verdade uma tragédia se levarmos em conta que o árbitro representa a nova safra de apitadores do futebol brasileiro. Não temos talentos e tão pouco bons formadores. 

Inexperiência não pode ser usada como desculpa, pois apesar da pouca idade (27 anos), o árbitro apita desde 2008, já fez dois jogos na série A em 2013 e cinco jogos da Copa do Brasil

Frase:  “A inexperiência ou incapacidade não se deve a pouca idade, e sim ao mau uso do cérebro”. (Sandro Kretus)

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