A derrocada de Ednaldo, seu mentor e seus aspones
Quase dois anos após
assumir a presidência da CBF - Confederação Brasileira de Futebol - traindo
apoiadores e aliados, Ednaldo Rodrigues, foi meticulosamente apeado do poder e
mesmo sentado em cima de um bilhão de reais nos cofres da entidade, faltou
estratégia, apoio político e influencia no mundo jurídico para se manter no
cargo.
Mas não é só Ednaldo que
perde o cargo, muitos outros, lista que vai de aliados a aspones, também
deverão ter portas fechadas na CBF. Um deles é o paulista Reinaldo Carneiro
Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol e, para muitos, mentor de
Ednaldo e chefe-mor na CBF.
Outro que deverá sair e,
literalmente com um pontapé na bunda, é o também paulista Wilson Luiz Seneme,
chefe dos árbitros, e seus aspones, pois como a decisão judicial anulou todos
os atos da CBF desde 2018, o contrato de quatro anos onde ganhava 80 mil reais
mês, também se tornou nulo. Pelo que se sabe, no desespero de perder a
boquinha, Seneme andou contatando presidentes de federações e de clubes pedindo
apoio para manter Ednaldo na presidência da CBF.
Já se tem até o nome para
o lugar de Seneme, mas é mantido a sete chaves para não queimar o sucessor. Mas
posso adiantar que trata-se de um ex árbitro aspirante FIFA, longe do foco
atual, que recentemente teve uma segunda chance na vida e se confirmada sua
indicação, será uma surpresa geral para todos.
Para mim também foi.
Outro grande perdedor e
com prazo de validade prestes a vencer é a ABRAFUT - recém criada associação de
árbitros a mando da CBF, com articulação de Seneme e os subservientes árbitros
FIFAs. Pelo que se sabe e como proíbe o estatuto da FIFA, sendo respeitado em
todos países filiados a maior entidade esportiva do mundo, árbitro atuante não
pode ser dirigente sindical e todos nessas condições, terão que renunciar ao
cargo caso queiram seguir na arbitragem.
Pelo perfil já se sabe
como todos se portarão, pois todos eles têm escudo FIFA, mas não tem capacidade
e nem caráter para defender uma posição, haja visto que até o presente momento
a ABRAFUT covardemente não emitiu nenhum comunicado defendendo seu criador e
agora ex-presidente da CBF, negando sua lealdade a Ednaldo como Pedro negou a
Jesus.
A pergunta que fica é: qual será o caminho a ser seguido pelos cerca de seiscentos árbitros afiliados a entidade sindical quando os novos dirigentes, da CBF e da Comissão de Arbitragem, assumirem seus postos?
Você tem duvidas? Eu não!😂😂😂
Por fim, segundo
informações de bastidores, se mantido cenário atual, a eleição deverá ocorrer
no fim de janeiro, mais tardar até meados de fevereiro com três candidatos,
Ednaldo Rodrigues, Gustavo Feijó e Luís Zveiter do STJD.
Não está descartado a
união entre Feijó e Felipe onde o acordo tornará o jovem Zveiter no novo
presidente da CBF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário