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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Denúncias de uniformes falsificados e outras irregularidades agitam arbitragem baiana

Jailson Macedo Freitas - Crédito: CBF

A arbitragem baiana passa por um momento delicado e espelhada em seus dirigentes, surgem denúncias de todos os lados que vão de assédio moral, sexual e até mesmo falsificação de material esportivo. 

Segundo informações de fontes e, confirmada por Jailson Macedo Freitas, chefe da arbitragem baiana, os árbitros estariam utilizando uniformes falsificados pelos quais cada um paga a quantia de 60 reais. Segundo a informação, a Federação Bahiana de Futebol, há pelo menos três anos não estaria fornecendo uniformes da Topper, empresa com quem mantem contrato, aos árbitros do quadro estadual. 

Como para trabalhar nas competições oficiais da FBF é preciso usar uniformes da Topper, os árbitros tem que se virarem nos 30 pedindo emprestado, adquirir através de rifas ou comprar diretamente das mãos de Jailson Macedo Freitas, como provam os prints deste post onde Macedo negocia a venda aos árbitros, não só para federados, mas também para amadores e, segundo ele, desde que era árbitro de futebol.

“Eu tenho uma loja virtual. Não divulgo muito, mas vendo uniforme a muito tempo, desde quando apitava e ante de ser presidente da comissão. Eu consegui um fornecedor aqui e o material é como qualquer outro falsie encontrado em qualquer camelódromo do país" – admitiu Jailson ao Blog.

Árbitros em competição oficial com uniformes da Topper supostamente pirateados

Questionado se tinha conhecimento que praticava pirataria e falsidade ideológica, crimes puníveis com até cinco anos de detenção, Jailson respondeu que:

“A Federação trabalha com a Topper, mas deixou de entregar esses uniformes aos árbitros. Esses profissionais estavam fazendo uma miscelânea muito grande indo atuar com varias marcas e até mesmo com uniformes com outras propagandas que não as oficiais. Ai eu comecei a vender o uniforme para eles com a marca Topper para não destoar e eu sou honesto em admitir que não é original.” – admitiu o dirigente.

Segundo informações, na última pré-temporada, o árbitro CBF Marielson Alves Silva pediu a palavra e falou sobre os problemas que vinham ocorrendo por conta dos árbitros não estarem recebendo os uniformes desde 2020. Depois de se posicionar, Marielson teve uma forte decaída nas escalas, tanto a nível estadual, como nacional e todos o apontam como a bola da vez a ser escanteado (deixado de lado) na FBF.

Segundo ainda as informações, a venda do material pirateado e as demais denúncias seriam de conhecimento de Ricardo Lima, Presidente da Federação Bahiana de Futebol, concunhado, braço direito e principal apoiador de Ednaldo Rodrigues na CBF. A fonte não descarta a possibilidade de o lucro estar, possivelmente, sendo repartido entre os dirigentes da arbitragem e da FBF.

Jailson Macedo Freitas assumiu a comissão de arbitragem da FBF em fevereiro de 2019. Cinco anos se passaram e nenhum árbitro foi revelado a nível nacional. A exceção é o assistente Luanderson Lima que foi uma imposição de Ednaldo Rodrigues para herdar escudo de Alessandro Matos, se tornando escandalosamente, sem entrar no quesito técnico e sim pela meritocracia, árbitro CBF e FIFA no mesmo ano.

Outras denuncias

Segundo ainda as informações, pairam sobre Jailson também a suspeita que o mesmo estaria mantendo relações intimas com uma assistente recém formada e promovida precocemente ao quadro nacional por conta desta suposta relação que seria de conhecimento de toda arbitragem baiana. Segundo ainda essas informações de bastidores, fato semelhante já teria ocorrido pouco tempo atrás com uma outra assistente CBF que teria deixado a arbitragem e indo literalmente se esconder no interior, por conta do suposto e insistente assédio que não cessava, mesmo com a assistente em outra relação.

O Blog falou com Jailson Freitas que, com exceção da venda do uniforme pirateado, negou todas as demais acusações dizendo ser de pessoas que, por algum motivo foram retirados do quadro, fazem denúncias sem qualquer fundamento.

O Blog tentou entrar em contato com a Topper, mas não obteve sucesso até o fechamento deste post. O Blog não conseguiu contatar Ricardo Lima, Presidente da FBF. 

O espaço esta aberto para os citados na matéria e este post será atualizado caso alguém se manifeste.

O Blog tem relatos de árbitros confirmando as denúncias.


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