A arbitragem brasileira é dominada por vários tipos de dirigentes, uns fazem a história, outros vivem contando história.
No grupo que fazem a história, podemos incluir o Paulista Cel. Marinho que mesmo com o peso econômico da Federação Paulista, não vive esperando as coisas acontecerem. Os membros de sua comissão juntamente com seus instrutores estão sempre em contato com os árbitros em busca da excelência da arbitragem Paulista.
Neste seleto grupo podemos incluir o carioca Jorge Rabello que anunciou recentemente a importação de 54 rádios do sistema de comunicação para árbitros VOK-REF-05, utilizados na última Copa do Mundo e pela UEFA. São Kits com nove maletas contendo seis rádios, seis auriculares universal, sistema sem fios, comunicação full duplex com áudio conferência entre os seis árbitros. “O investimento na compra, impostos e encargos de importação e contrato anual de manutenção será em torno de 80 mil euros. Estamos importando o que há de melhor no mundo em matéria de comunicadores para árbitros, sistema 100% mãos livres, filtro digital para ruídos, sistema encriptado, confidencialidade de comunicação, aparelhos leves, compactos e robustos. Em Janeiro do próximo ano, estaremos repassando informações e ministrando treinamento para os árbitros em nossa pré-temporada no CT do Vôlei em Saquarema”. – disse Rabello.
Não posso deixar de mencionar a Cef do Rio Grande do Sul, formadora de árbitros ganhadores de prêmios a nível nacional como Carlos Simon, Leonardo Gaciba e futuramente Leandro Vuaden. A Ceaf alagoana também merece registro, comandada pelo ex-árbitro Hércules Martins, um batalhador que futuramente será recompensado a nível nacional com os bons valores que estão sendo por ele lapidado.
No grupo dos que vivem da história, a lista é grande, porém, um supera a todos, Afonso Vitor de Oliveira. O Jurássico ex-árbitro paranaense que comanda o destino dos apitadores locais desde Novembro 2005 quando foi nomeados pelo ex-presidente Onaireves Moura. Para piorar Afonso Vitor se tornou presidente da Associação de árbitros, hipoteticamente tem que se reunir com ele mesmo para tratar dos interesses da categoria seria como se ele de um lado da mesa falasse e do outro lado ouvisse suas próprias reivindicações. Árbitros Paranaenses representados por Afonso Vitor, a situação é hilária, sorriam para não chorar!
Em entrevista para a equipe de esportes da Radio Difusora Curitiba, comandada por Sidnei Campos, Afonso disse que a Federação Paranaense de Futebol não quis participar dos testes propostos pela FIFA, por entender que onera os clubes e os árbitros não tem poder de decisão nos jogos. Na contra mão da historia, o dirigente disse ser contrário a uma das inovações que é considerada revolucionária mundialmente. A FIFA vem fazendo estudos minuciosos relativamente à fixação de dois árbitros adicionais atrás dos gols, para que não passe lances que fujam do campo visual do árbitro central na área de pênalti.
Ao afirmar que o experimento vai onerar os clubes afirmando que os árbitros extras não terão nenhuma autoridade naquilo que observarem de errado no campo de jogo que fuja do campo visual do árbitro principal, demonstra que não leu a decisão do Board, mesmo que as associações e federações do Brasil tenham confirmado para 2011, a presença do árbitro atrás do gol não poderia ser ignorada pela Federação Paranaense de Futebol, que mais uma vez deixa o bonde passar.
Vale lembrar que a Federação Paranaense mencionou que usaria os árbitros atrás do gol, mas por incompetência de sua comissão de árbitros e desmascarados por uma reportagem mostrando que a FPF não havia solicitado autorização da FIFA via CBF perdendo assim o prazo e estariam proibidos de usarem da experiência em 2011.
Para maquiar esta desatenção que vai causar perdas irreparáveis para os apitadores locais que ficarão em desvantagem quando as competições a nível nacional começarem, o dirigente fala que não usará, quando o mais correto seria falar que esta proibido de fazer uso da experiência por incompetência sua e de seus subordinados.
O Blog do Marçal correu atrás das informações e descobriu que somente as federações de São Paulo e do Rio de Janeiro poderão fazer os testes com os árbitros atrás dos gols autorizadas pela FIFA. As demais não podem, pois não estão autorizadas e qualquer dirigente como o boquirroto Afonso Vitor de Oliveira que diga ao contrario a não ser que consiga uma autorização especial o que duvido, pois a FIFA é rigorosíssima nos seus cronogramas, estará usando do artifício de desviar o foco com factóides.
Frase: “A mentira roda meio mundo antes da verdade ter tido tempo de colocar as calças”. (Winston Leonard Spencer-Churchill)
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