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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Guilherme Cereta é o único que se salva no jogo dos desesperados no Olímpico!

Grêmio e Atlético Mineiro se enfrentaram nesta quarta feira em Porto Alegre. Ambas as equipes precisavam vencer. Mas ninguém conseguiu. A partida, válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi disputada no Estádio Olímpico. Leandro e Fábio Rochemback, de pênalti, marcaram para o Grêmio; André e Leonardo Silva fizeram para o galo – todos os gols foram no segundo tempo.

O árbitro da partida foi o votorantinense Guilherme Cereta de Lima de 29 anos, um menino com um ego gigante no apito. Tive um breve contato com ele há alguns anos atrás, analisando por este breve contato e pelas informações que chegam a todo momento posso dizer que tem pessoas que pensam que é Deus...
Cereta tem certeza disso!

Bem, mas não estou aqui para escrever sobre o ego das pessoas, e sim do trabalho por elas executadas em uma partida de futebol, o que faço abaixo.

1º tempo:

Apesar de ser uma partida de risco devido à péssima campanha das duas equipes no campeonato e na tabua de classificação, até que o jogo foi bem disputado, mesmo tendo 181 passes errados e 40 faltas cometidas pelas duas equipes (21x19). O Grêmio tinha mais posse de bola e buscava o gol a todo momento, mas quem estava mais perto de abrir o placar foi o galo. Na melhor oportunidade da primeira etapa, o atleticano Eron lançou Patric, o atacante driblou o goleiro Victor e mandou para o gol, mas Rafael Marques tirou de cabeça em cima da linha.

Aos 19’ da etapa inicial, a torcida percebeu que tinha um árbitro em campo, devido ao mau posicionamento, Cereta foi carimbado com uma bolada na cabeça. Não deveria, mas acontece, segue o jogo.

Aos 20’ talvez ainda zonzo pela bolada, marcou equivocadamente tiro de meta quando na verdade seria escanteio para o galo, houve um leve toque do goleiro Vitor.

Aos 25’ já restabelecido, puniu acertadamente o atleticano Serginho com cartão amarelo.

Aos 27’ o jogador gremista Fábio Rochemback deu uma entrada mais forte no atleticano Magno Alves, deveria ser advertido com cartão amarelo, Cereta administrou, cartão para jogadores do time da casa tem um peso maior.

Aos 28’ o colorado Wilson e o atleticano Eron trocaram tapas, Cereta administrou, as vezes a manobra da certo, mas em na maioria das vezes o árbitro perde as rédeas de uma partida agindo assim.

Aos 40’ Fábio Rochemback fez a sua 4ª falta, a 3ª de forma dura onde poderia ser advertido com o amarelo, mas foi novamente ignorado pelo árbitro, o jogador atuou boa parte da partida com livre conduto.

Encerrou o primeiro tempo aos 47 minutos e assim foi à primeira etapa da partida sob minha visão.

2º tempo:

No segundo tempo, vieram os gols, aos 5min. Leandro que acabara de entrar, abriu o placar para o Grêmio, os jogadores comemoraram muito, comemoram tanto que esqueceram de marcar o atacando André que aos 6minutos, no lance seguinte, empatou a partida para o galo. Foram dois bonitos gols que deram mais emoção a partida.

Aos 20’ em disputa de bola na área atleticana, o jogador gremista Leandro acertou de forma involuntária o rosto do atleticano Eron. A contusão que o árbitro e o assistente Anderson José de Moraes Coelho interpretaram acertadamente como lance de jogo, pois se o jogador Leandro tivesse a intenção de quebrar o nariz do atleticano, ele não teria sido tão preciso. Eron deixou o gramado de ambulância, com hemorragia. Segundo a assessoria de imprensa do Atlético, devido à grande quantidade de sangue que saía do nariz do lateral, ele acabou se engasgando e ficando tonto. Pouco depois, entretanto, já estava bem. Hoje, após exames mais detalhado em BH, foi constatado a fratura no nariz do atleta.

Aos 30’ finalmente Cereta revogou o salvo conduto e puniu o jogador gremista Rochemback com cartão amarelo, para isso, sinalizou que o mesmo havia feito seguidas faltas, mas se o cartão foi por esse critério, ele deveria ter sido mostrado ainda no primeiro tempo.

Aos 33’ em lance dificílimo, o jogador atleticano Giovanni Augusto desloca o ala Mario Fernandes no momento do chute e Cereta acertadamente assinala o pênalti que foi convertido por Fábio Rochemback colocando o Grêmio novamente na frente no placar. No lance penal, o atleticano foi advertido com o cartão amarelo, exagero, não esta escrito que em todo pênalti o infrator tem que ser advertido com cartão amarelo. Provavelmente não leu o Oficio Circular n° 005/CA-CBF/11 (As sanções devem ser proporcionais à gravidade das faltas).

Aos 38’ o atleticano Toró deu carrinho forte e foi advertido com cartão amarelo acertadamente.

Aos 41’ o ala Mario Fernandes chegou forte e corretamente também foi amarelado.

Aos 43’ o zagueiro Leonardo Silva de cabeça empatou para o galo dando números finais ao marcador.

Nos acréscimos, o atleticano Caio fez falta mais forte, Cereta deu vantagem na jogada e na primeira paralisação, acertadamente puniu o jogador com cartão amarelo.

No minuto seguinte, com quatro minutos de acréscimo Cereta encerrou a partidas. Na verdade não houve acréscimo, pois só no atendimento do atleticano Eron, a partida ficou paralisada por cinco minutos.

Precisa melhorar: Posicionamento - Se posiciona muito na frente nas cobranças de faltas pela defesa, fica posicionado na intermediaria contraria tentando adivinhar a jogada. Se algo der errado e houver um contra ataque não conseguira se aproximar do lance.

Ponto forte: Da bastante vantagem nas jogadas e volta atrás quando esta vantagem não é concretizada. Não marca qualquer esbarrão como falta dando dinâmica ao jogo.

Conclusão: Tem potencial. Não é tão bom quanto ele acha e nem tão ruim quanto dizem.

Ficha técnica

Grêmio 2x2 Atlético-MG

Local - Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS).

Grêmio - Victor; Mário Fernandes, Vilson, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Adilson (Leandro), Fábio Rochemback e Escudero (Marquinhos); André Lima (Diego Clementino) e Miralles. Técnico: Julinho Camargo.

Atlético-MG - Giovanni; Werley, Lima e Leonardo Silva; Patric, Serginho (Toró), Richarlyson, Caio e Eron (Giovanni Augusto); Magno Alves (Neto Berola) e André. Técnico: Dorival Júnior.

Gols - Leandro, aos 5, André, aos 6, Fábio Rochemback (pênalti), aos 34, e Leonardo Silva, aos 43 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Fábio Rochemback (Grêmio); Toró, Caio e Giovanni Augusto (Atlético-MG).

Árbitro - Guilherme Cereta de Lima (SP).

Assistentes – Carlos Augusto Nogueira Junior e Anderson Jose Coelho (SP).

Renda e Público

R$133.236,00 / 9.022 pagantes

Frase: “Não se vanglorie por suas mil qualidades, pois podem ser abolidas por um só defeito, a SOBERBA!” (Leyla Alves)

4 comentários:

Bola disse...

Ora,

O jogador do Atlético-MG toma um soco no rosto, fratura o nariz (veja notícia no globoesporte.com) e nem falta este árbitro marcou.

Falar que ele foi bem, que ele se salvou ?

Com todo repeito, tanto ele, quanto seu assistente foram omissos.

Um erro crucial que interferiu significativamente no andamento da partida.

Inclusive, o Márcio Resende, em seu comentário no Globo Esporte disse "agressão covarde, expulsão direta."

Se pra você ele se "salvou", nem marcando falta em um lance em que um atleta agride seu adversário com um soco, fraturando o nariz, imagina se ele tivesse ido mal.

Lamentável

Blog do Marçal disse...

Prezado Bola,

Respeito sua opinião, mas no futebol existe o contato físico e lances casuais como esse acontece todo jogo. Continuo achando que foi lance involuntário e acertou o árbitro e o assistente nas suas interpretações.

Respeito a sua opinião e de outros torcedores porque sei que são feitas com o coração, agora com todo respeito à do Marcio Rezende eu não respeito. Assim como os demais comentaristas de arbitragem, ele faz media para o estado com time local na disputa. São comentários parciais e direcionado a um publico especifico. Marcio Rezende tem telhado de vidro, quando apitava aprontava das suas, é só perguntar para alguns torcedores do Santos.

Na minha opinião, nos lances principais, ele acertou, então foi bem melhor do que alguns jogadores que perderam gols sem goleiro e goleiros que tomaram gols de bola defensáveis.

Obrigado pela sua participação.

Marçal

Anônimo disse...

Boa noite Marçal... acho que está na hora de sites relacionados a arbitragem mudarem essa postura de falar bem de quem é amigo ou meter o pau de quem é tido como inimigo. Você postou duas matérias seguidas, do Reway e Paulo Bezerra, de forma negativa e logo seguida defendendo a arbitragem razoalvel do paulista Seretta. Cadê a ética que se cobra tanto na arbitragem!!! Vc quer cobrar algo que não faz. Não estou aqui para atacar ninguem... mas dizer que o seretta esta vindo de 3 campeonatos paulistas péssimos, apenas esse ultimo que foi melhor, mas a arbitragem paulista inteira foi bem nesse ultimo campeonato.
Quanto ao Marcio Rezende, realmente errou muito sim, mas tambem meu amigo, apitava jogo de segunda a segunda... isso faz parte da profissão. Agora o que não pode é árbitro atuante ficar aparecendo e criticando outros como faz esse que vc defende na 105, então vamos começar a falar de que tem ética e atua bem dentro das quatro linha, senão você jamais terá credibilidade, até pq isso vc precisa e muito pois nunca foi bom árbitro. Abraços, Reginaldo Camargo

Blog do Marçal disse...

Prezado Reginaldo Camargo.

Primeiramente, obrigado pela sua participação, é muito importante que se tenha uma posição contrária e postada de forma inteligente como a sua para enriquecer o debate.

Como eu disse na primeira analise, eu vou analisar e escrever sobre a partida que eu assistir, o que o árbitro fez no passado, para mim não importa, não é a carreira que estou analisando e sim uma partida especifica.

Se você acompanha o Blog (se não, acompanhe nas postagens mais antiga), verá que eu não morro de amores pela arbitragem do Cereta, para mim ele é um árbitro fraco, que apita bem menos do que ele acha que apita. Ele já era para ser aspirante Fifa há pelo menos dois anos, mais ele mesmo através de suas atitudes tem colaborado para que isso não ocorra.

O que analisei foi à partida Grêmio e Atlético Mineiro e na minha visão e para minha surpresa, é bem importante que isso fique bem claro, ele foi muito bem, então porque deveria escrever ao contrario.

Já o Reway é ao contrário, o acho um bom árbitro, ele tem uma qualidade que admiro muito nos apitadores, não é caseiro e não se deixa influenciar por pressões vindas de dentro e de fora do campo. No ano passado, ele alternou partidas excelentes na Série A e fez varias horríveis na Série B. No lance em que analisei a sua arbitragem, e foi só um lance, na minha visão ele foi muito mal e deixou se enganar pelo jogador marcando a penalidade equivocadamente. Veja o vídeo de forma isenta e me diga se estou errado.

O Paulo Henrique Godoy Bezerra eu não tenho maiores informações, pois assisti somente esta partida que analisei. Escrevi o que vi, no lance em cima do Dagoberto, ele só não deu porque não quis. Você achou que não foi pênalti?

Aqui neste Blog, falarei bem do árbitro quando na minha visão ele for bem e falarei mal quando achar que ele foi mal. Eu não tenho compromisso com ninguém, seja quem for, de que estado for e qual escudo ele tenha no peito. Não preciso fazer média e nem ficar enchendo ou murchando a bola de ninguém, quem faz isso, são eles mesmos com suas atuações nas partidas.

Outra coisa, não sou profundo conhecedor de regras e tenho raiva dos pseudos teóricos, nunca vi um que prestasse. O que separa a teoria da pratica é a linha do gramado e lá, não se pode levar o livro. Também não sou cego e não preciso de opinião de terceiros para definir aquilo que vi. O que escrevo é minha opinião e não opinião baseada no que os outros acham.

Bem, eu não defendi nenhum árbitro como você disse, apenas analisei a atuação em uma partida, agora se algum árbitro em atividade ficar falando de outro e principalmente em uma rádio, ele esta sendo antiético e desonesto, se você tiver como provar é só me enviar que posto aqui neste espaço.

Prezado Reginaldo, como já disse, analiso o árbitro e suas decisões dentro da partida, o cidadão, a ética deste cidadão fora de campo, quem tem que analisar é a Comissão de Arbitragem.

Agora quanto eu não ter sido um bom, árbitro, concordo com você, eu era horrível, mas era. Mas isso ficou lá atrás, há pelo menos sete anos, mas não se esqueça que tivemos árbitros horríveis que em até Copa do Mundo apitaram, Porque será?

Hoje eu escrevo, e se minhas informações ou analises não estiver corretas, ai sim eu aceito o debate e me penitenciarei se errado estiver.

Obrigado pela participação,

Marçal