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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Atualizado ás 18:02hs

Ele nasceu em Poços de Caldas-MG, de família influente, seria parente de um ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, mudou-se para Brasília onde se tornou servidor público federal, fazendo carreira de analista de comércio exterior no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 

Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, o cargo, classe S padrão I, é um dos mais bem pagos do país com salário base no mês de junho de R$ 19.094,07, mas com as remunerações eventuais e efetuando os descontos, o servidor recebe livre R$ 22.773,48 para uma jornada de 40 horas semanais. 

Segundo a ficha de servidor de Sandro Meira Ricci, disponível ao publico em geral no portal da transparência (clique aqui), com data de abril de 2003, não houve nenhuma ocorrência de afastamento ou licença.

Você deve estar perguntando: qual é o problema de ser servidor público federal? Não haveria problema algum, não fosse o fato do servidor, no caso Sandro Ricci, ter que se ausentar de Brasília para apitar jogos em dias de semana em cidades bem distantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Rio Grande do Sul, Belo Horizonte, Fortaleza e até mesmo fora do país. Sandro passa cerca de metade da semana ausente do Ministério em que trabalha para apitar jogos. Isso significa que além das taxas que ele recebe para apitar as partidas, eu, você e todos os demais que pagam impostos nesse país, e não é pouco, estamos pagando para ele trabalhar sem mesmo comparecer ao local onde trabalha, pois duvido que as ausências sejam descontadas do seu salário como seria de um simples trabalhador.

Carreira meteórica

Mas não é só nos gabinetes de Brasília que o tucano mineiro é influente, mesmo não sendo unanimidade recebendo criticas de todos os lados, sua carreira na arbitragem até aqui foi meteórica, pois se formou árbitro em 2003 pela federação do Distrito Federal, ingressou na CBF em 2006 e em 2007 já atuava na Série A do campeonato brasileiro.

Como todo mineiro tem a fama de comer pelas beiradas, com ele não foi diferente, só que em prol da carreira, segundo algumas informações, teria comido tudo, literalmente tudo que veio pela frente. Entrou na CBF quando a ordem era para as federações não promover e sim diminuir o numero de árbitros no quadro da RENAF.  

Na foto, José Renê Costa Galdino, Sandro Ricci e o "padrinho" Edson Resende Oliveira

Devido a essas, digamos comilanças, para conseguir a vaga, teria usado de sua influencia com Edson Resende de Oliveira, seu descobridor, padrinho e chefe do apito brasileiro na época. Muitos dizem que seu padrinho tem um estranho amor pela forma de arbitrar de Sandro Ricci, pois este estaria sempre com o "apito" pronto para entrar em ação.

Maior erro

Numa partida envolvendo as equipes de Brasiliense x Formosa, Ricci conseguiu a proeza de dar dois cartões amarelos para o mesmo jogador sem expulsá-lo, no que talvez tenha sido seu maior erro na carreira, admitido até mesmo pelo próprio em entrevistas.

Veja abaixo vídeo com o erro absurdo de um árbitro mundialista.


Politica

É disparado o maior político da arbitragem brasileira, foi promovido aspirante à FIFA em 2009 mesmo não sendo o melhor aspirante e em 2010 ao quadro internacional  herdando a vaga do gaúcho Carlos Eugênio Simon. Estranhamente foi eleito melhor árbitro da temporada 2010 por vontade da TV que detém os direitos de transmissão e com votos suspeitos da então comissão de arbitragem da CBF. Participou e apitou a final do Mundial de Clubes mesmo tendo uma equipe do país no torneio e foi convocado para a Copa do Mundo sendo a terceira opção, pois na ocasião tinham pelo menos dois melhores qualificados do que ele (Heber Roberto Lopes e Paulo Cesar Oliveira). 

Na Copa do Mundo fez três partidas, todas elas sem expressão - jogos entre grandes e pequenos - pois o Comitê de arbitragem da FIFA o considerava sem experiência para os grandes jogos. Para a FIFA, Meira Ricci carregava no currículo alguns jogos importantes como a final da Copa do Brasil 2012, alguns confrontos da Libertadores e Eliminatórias da Copa, mas pouco para um árbitro de Copa do Mundo.

Papo furado

Seu forte bastidor durante a Copa lhe rendeu o apelido dado pelos outros árbitros que atuaram na competição de "Jive Talkin" (Papo furado), por estar sempre ao lado dos dirigentes da FIFA para supostamente tirar vantagem e apitar a grande final do torneio.

Veja abaixo o vídeo com a musica traduzida do grupo Bee Gees e entenda o porque do apelido dado pelos gringos. 

 


Pilares

Muitos acreditavam e ele mesmo admitiu em entrevista que poderia encerrar a carreira a após a Copa do Mundo, outros conhecendo sua vaidade afirmam que ele só faria isso se tivesse apitado a final, pois sairia por cima e seria endeusado pelos puxa saco de plantão pelo resto da vida.

Os dirigentes adoram dizer que a arbitragem é feita de pilares, Sandro só conhece dois, o politico e o de bastidores. O politico, principal pilar de sua carreira, é de amplo conhecimento de todos, pois através dele chegou a uma Copa do Mundo em curto espaço de tempo, mesmo sendo a pior das opções.

No segundo pilar, bastidores, seu veneno é mortal, sua maior maldade na arbitragem teria sido tirar o assistente baiano, Alessandro Rocha Mattos, da Copa do Mundo. Não que Alessandro, outro endeusado, não merecesse, mas essa suposta traíragem, se provada, mostraria bem o que ele seria capaz de fazer com quem julgue ameaçar seus planos.

Segundo informações enviadas ao Blog do Marçal, supostamente vem tramando há tempos o seu futuro na arbitragem. Alguns dizem que estaria tentando minar Sergio Corrêa, atual comandante da arbitragem brasileira, para ocupar seu lugar. 

Teria tentado o mesmo em Brasília quando atuava naquela federação, queria comandar o sindicato e a comissão de arbitragem, mas foi desmascarado por farta documentação. Expulso, encontrou guarida em Pernambuco, uma federação que apesar da alta soma gasta com a arbitragem, não consegue encontrar um digno representante do apito a nível nacional. 

Sua contratação a peso de ouro de nada adiantou, pois em pouco tempo se tornou "persona non grata" entre todos os times do estado e a FPF e os dirigentes do apito local tiveram que colocar o rabo entre as pernas e admitir incompetência importando árbitro de fora para as finais do último estadual.


Se antes se julgava o melhor dentro das quatro linhas e capaz de manipular a todos nos bastidores, retornou da Copa do Mundo pior ainda, seu caldeirão das bruxarias tem soltado raios de maldades em varias direções. Dentro de campo não consegue fazer três partidas seguidas sem polemicas, fora dele supostamente continua com o plano de tomar o poder da arbitragem a qualquer custo.

Pós Copa

Dentro das quatro linhas continua o de sempre, polêmicas e mais polêmicas! Apitou três partidas e cometeu erro em pelo menos duas. Na ultima partida, Vitória 2x1 Grêmio disputada na Bahia, exagerou no direito de errar o que rendeu muitas reclamações das duas equipes. Sem novidades, pois as reclamações fazem parte do cotidiano da sua carreira.

No primeiro gol do Grêmio, o atacante Barcos recebe a bola sozinho dentro da área, domina no peito com o auxilio do braço esquerdo e finaliza para as redes. Sandro Meira Ricci que tinha visão limpa da jogada, validou o gol.

Outro lance gerou muita reclamação por parte da equipe do Vitória, o jogador Alemão recebeu um lançamento dentro da área e após o domínio de bola recebeu um contato do pé do jogador do Grêmio, Geromel. Pênalti não marcado por Ricci.

No gol de empate do Vitória, o jogador Caio se apóia com as duas mãos nas costas do defensor do Grêmio, Pedro Geromel, para impulsionar-se e marcar. O lance fica nítido que o atacante da equipe baiana chegou à bola pelo beneficio desta jogada irregular.

E para fechar com chave de ouro as polêmicas desta partida, um pênalti assinalada ao melhor estilo Sandro Ricci, relou é falta.

O jogador Edinho do Grêmio corre ao lado do jogador Dinei do Vitória, disputando espaço dentro da área. Quando Dinei sente a proximidade de seu marcador, se joga na área e Ricci marca a infração. Não houve puxão, empurrão, abraço ou algo parecido. Houve contato normal, mas não suficiente para marcar a penalidade (veja os lances abaixo).


Como na arbitragem a parte técnica é a que menos conta, foi premiado com a indicação para apitar a partida final da Copa Libertadores e certamente será prestigiado por Sérgio Corrêa nas futuras escalas. Sergio Corrêa, amigo do "amigo" de estranha relação com Ricci, futuramente estará provando do veneno que esta ajudando a criar.

Depois não diga que não avisei!

Frase: "Os espinhos que vão me ferir estão sendo produzidos pelos arbustos que plantei" (Comentário de "Lord Byron" adaptado para o momento atual).

4 comentários:

Anônimo disse...

Demorou alguém ter o relatório desse árbitro. Q pena Política e Futebol caminham juntos.

Anônimo disse...

A sua ausência no futebol, vai ser um grande alívio.
Triste vai ficar os seus padrinhos:
Edson Resende e José René

Demorou

Anônimo disse...

infelizmente arbitragem é assim..aqui no rio de janeiro tb esta a mesma situação..só filho de diretores apadrinhados que sobem..varios árbitros competentes foram perdidos pela idade pois ficaram em módulos inferiores e não deram oportunidade a eles e agora q estão mais velhos quase não apitam, pois só botam os peixinhos

Anônimo disse...

Que inveja hêim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!